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O foco inicial será a oferta e o consumo de energia por fonte no Brasil e no mundo.
Mais adiante são discutidas as opções energéticas e os impactos delas nas mudanças
climáticas e no aquecimento global, provocados pela queima de combustíveis fósseis.
Por fim, é examinada a importância para o planeta das chamadas fontes alternativas e
renováveis de energia.
Objetivos
- Identificar e analisar a composição da matriz energética mundial e brasileira e sua
associação com a produção e o consumo de energia.
- Promover ações na escola e na comunidade que contribuam para economizar energia e
evitar usos inadequados e predatórios dos recursos disponíveis.
Conteúdos específicos
Energia: matriz energética; fontes de energia; consumo de energia.
Áreas do conhecimento
Geografia, Ciências e História
Anos
6º ao 9º ano
Tempo estimado
Três aulas
Após o exame, divida os alunos em grupos e peça que prepararem pequenos relatórios
com os resultados. Aqui, você pode destacar alguns pontos: é possível observar que, no
mundo como um todo, há forte predominância das fontes fósseis (petróleo, carvão
mineral e gás natural) – que, juntas, constituem mais de 80% da oferta de energia. O
petróleo é o combustível que mais se destaca e, embora seu uso venha declinando,
estima-se que deverá permanecer nesse patamar por mais algumas décadas, até que
fontes de alto teor e eficiência energética possam substitui-lo. Destaque que os países do
Oriente Médio são os principais produtores de petróleo, entre eles Arábia Saudita, Irã e
Iraque. A Rússia também possui grandes reservas (não só de petróleo, mas também de
gás natural), o que permite ao país transformar esses recursos em arma geopolítica,
como nos contenciosos com a União Europeia, que consome o gás russo, e com a
Ucrânia, território de passagem dos dutos.
Segunda aula
Retome o debate com as turmas, agora enfatizando a questão do consumo de energia.
Proponha que os estudantes analisem o gráfico e o mapa a seguir.
Robles/Pingado
Robles/Pingado
Eles vão constatar que está ocorrendo um aumento consistente no consumo de energia
de todas as fontes no mundo. Os gráficos mostram uma preponderância do consumo das
fontes de origem fóssil – em especial o petróleo –, tanto no período atual como nas
projeções para as próximas décadas. Mas vale ressaltar que há também crescimento do
consumo de fontes ditas renováveis.
Peça aos alunos que reúnam as informações e resultados das conversas e debates e
preparem uma dissertação individual sobre as perspectivas da geração e do consumo de
energia no Brasil e no mundo. Os resultados podem ser objeto de seminários e
apresentações na escola.
Avaliação
É essencial avaliar o domínio progressivo de conceitos, noções e processos. Entre eles,
os de matriz e fonte energética, recurso renovável e não-renovável, e consumo de
energia por fonte. Avalie o conjunto das produções de texto e a participação de cada um
nas tarefas individuais e coletivas. Nas dissertações, examine com atenção a
compreensão dos conceitos e processos relativos à geografia da energia. Não se esqueça
de reservar um tempo para que as turmas avaliem a experiência e o tema estudado.
Biodisel e Etanol
Introdução
Este é o segundo de uma série de quatro planos de aula sobre a questão da energia no
Brasil e no mundo. No plano anterior (Energia no mundo), foram examinados a oferta e
o consumo de energia por fonte em diferentes países e foi ressaltada a grande
dependência em relação aos combustíveis fósseis. Foram mostradas, também, situações
como a do Brasil, que conta hoje com uma matriz energética mais equilibrada e
diversificada. Neste e nos próximos planos, serão examinadas em detalhes as fontes de
energia alternativas ou complementares e seu potencial para substituir fontes
convencionais de elevado teor energético, mas poluentes e não-renováveis, como o
petróleo.
Na aula anterior, foi analisado o papel da energia hidrelétrica, em especial para o caso
brasileiro. Neste plano, vamos examinar a produção de etanol e de biodiesel no Brasil e
no mundo e seus usos e finalidades, fazendo uma comparação com as fontes fósseis. Se
necessário, retome com os estudantes dados e conceitos discutidos nas aulas anteriores.
Objetivos
Conteúdos específicos
Energia: fontes de energia alternativas ou complementares; etanol.
Anos
6º ao 9º
Tempo estimado
Três aulas
Primeira aula
Como vem se configurando a produção de etanol e biodiesel no Brasil e no mundo?
Quais seus usos e finalidades e também suas repercussões? Em que medida tais opções
energéticas podem ser uma alternativa frente ao uso de combustíveis fósseis? Como
ficará a situação do Brasil, que acaba de descobrir imensas reservas de petróleo nas
profundezas do oceano? São questões que chamam a atenção e podem mobilizar os
estudantes para estudos e pesquisas, projetos de trabalho e sequências didáticas na
escola.
Área plantada com milho para o etanol e outras lavouras (Estados Unidos)
Fonte: Revista Veja, ed. 2058, ano 41, n.17, p. 60-61; Planeta Sustentável
Energia Solar
Introdução
Este plano de aula é o terceiro de uma série de quatro propostas sobre a questão da
energia no Brasil e no mundo. Nos planos anteriores (Energia no mundo e Biodiesel e
etanol), foram examinados a oferta e o consumo de energia por fonte em diferentes
países, a matriz energética nacional, o papel dos combustíveis fósseis e as perspectivas e
impasses de fontes que vêm se consolidando nos últimos anos, como o etanol e o
biodiesel. Esse último campo é fundamental para se avaliar em que medida e em qual
prazo é possível criar alternativas viáveis e sustentáveis, capazes de transformar o
quadro de dependência em relação às fontes de origem fóssil e atenuar impactos sociais
e ambientais.
Neste plano, vamos examinar o papel da energia solar, suas formas de obtenção,
tecnologias e eventuais benefícios, em comparação com as demais fontes. Se necessário,
retome com a turma dados e conceitos apresentados nas aulas anteriores.
Objetivos
Identificar e analisar processos produtivos, o papel e a importância da produção de
energia a partir do aproveitamento da energia solar.
Promover ações na escola e na comunidade que contribuam para economizar energia e
evitar usos inadequados e predatórios dos recursos naturais e sociais disponíveis.
Conteúdos
Energia: fontes de energia alternativas ou complementares; energia solar
Áreas do conhecimento
Geografia, Ciências e História
Ano
6º ao 9º ano
Tempo estimado
Três aulas
Fonte: Dossiê Terra. Revista National Geographic Brasil. São Paulo: Abril, 2007, p. 69.
Leve em conta também que uma das restrições ao aproveitamento da energia solar é a
menor eficiência dos sistemas de conversão de energia, o que implica o uso de grandes
áreas para instalação dos sistemas de painéis e células solares – mas em menor extensão
do que, por exemplo, a geração a partir de usinas hidrelétricas. Promova uma discussão
coletiva dos resultados e encomende dissertações individuais sobre o tema.
Energia Eólica
Introdução
Este é o último plano de aula de uma série de quatro propostas sobre energia no Brasil e
no mundo. Nos planos anteriores (Energia no mundo, Biodiesel e etanol, O uso da
energia solar), foram examinados a oferta e o consumo de energia por fonte em
diferentes países, a matriz energética brasileira, o papel dos combustíveis fósseis e as
fontes que vêm se consolidando nos últimos anos, como o etanol, o biodiesel e a energia
solar.
Neste plano, vamos examinar o papel da energia eólica, suas formas de obtenção,
tecnologias, benefícios e a capacidade instalada em diferentes países e regiões do
planeta para produzi-la. Se necessário, retome com os estudantes dados e conceitos
apresentados nas aulas anteriores.
Objetivos
Identificar e analisar os processos produtivos e a importância da energia eólica no Brasil
e no mundo
- Promover ações na escola e na comunidade que contribuam para economizar energia e
evitar usos inadequados e predatórios dos recursos naturais disponíveis
Conteúdos específicos
Fontes de energia alternativas ou complementares; energia eólica
Ano
6º ao 9º ano
Tempo estimado
Três aulas
Pergunte aos alunos o que sabem a respeito da energia eólica. Explique a eles que o
vento é uma das mais antigas fontes renováveis utilizadas pelo homem. A energia eólica
provém daenergia cinética contida nas massas de ar em movimento, que geram energia
de rotação capaz de movimentar turbinas eólicas ou aerogeradores. Tradicionalmente,
os moinhos de vento também utilizam essa energia para trabalhos mecânicos, caso do
bombeamento de água e da moagem de grãos.
Com base nos dados, os estudantes vão perceber que, em países como Alemanha,
Espanha, Estados Unidos e Dinamarca, a energia eólica vai de vento em popa. Juntos,
os quatro respondem por cerca de 80% da capacidade instalada no mundo. Somadas
outras fontes alternativas, a Alemanha gerava, em 2007, 12,5% de sua eletricidade por
meio de fontes renováveis (para outros dados, consulte a reportagem A Arábia Saudita
do Vento, no Planeta Sustentável).
Há outras regiões do planeta que também têm potencial a ser aproveitado por apresentar
as condições naturais básicas necessárias: ventos constantes até 50 metros de altitude,
com velocidade de 7 a 8 metros por segundo. Entre elas estão o Brasil e o continente
africano. Peça que a moçada registre os resultados e pesquise para a próxima aula o que
vem sendo feito em nosso país em relação à produção de energia eólica.
Discuta com a moçada a geração de energia eólica e pontue que é uma fonte limpa e
renovável, mas traz algumas desvantagens: o risco para aves migratórias; certo nível de
ruído ou interferência em transmissões de TV; e a dependência de condições climáticas
favoráveis, como um regime de ventos constantes com intensidade regular.
Para terminar, peça aos alunos uma dissertação individual sobre a matriz energética
brasileira, usando como base as quatro aulas de fontes de energia deste site.
No ano passado, 45,8% da energia usada pelos brasileiros veio de fontes renováveis,
como a água corrente e a cana-de-açúcar, e o restante, de fontes não renováveis,
principalmente petróleo e gás natural. É a matriz mais equilibrada entre as nações mais
populosas ou ricas do planeta. A média mundial de uso de energias renováveis é de
12,7%; essa média cai para 6,2% entre os 30 países-membros da Organização para a
Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), que inclui os Estados Unidos e
as mais ricas nações do globo.
Outro componente invejável de nossa matriz é que o país, recentemente, equilibrou sua
produção e seus gastos de petróleo e continua avançando nessa autonomia. Neste
momento, também consegue ampliar de forma significativa o uso de fontes renováveis
de energia. Em 2007, pela primeira vez, a cana-de-açúcar ocupou a segunda posição
como material mais utilizado para produzir energia (etanol) em nossa matriz,
suplantando a água – ou seja, a energia hidrelétrica, gerada pela força dos rios e das
águas represadas.
DESAFIO CRESCENTE
Quando se observa o histórico de energia no Brasil, é de destacar que, não por acaso, o
país foi batizado a partir do nome do famoso pau-brasil e que, como numa premonição
histórica, esse nome deriva da palavra brasa (alusão à coloração avermelhada da
madeira). Somos ricos em recursos renováveis de energia, e, por isso mesmo, a queima
de lenha, a opção de energia mais simples e acessível ao ser humano, foi a que mais
persistiu no tempo. Ainda recentemente a queima de madeira era um recurso energético
importante na matriz brasileira.
Para ter uma idéia dos desafios à frente: o Brasil possui a quarta maior população
mundial, mas o consumo energético em 2007 foi de apenas 1,29 tep por habitante ao
ano, enquanto a média mundial é de 1,7 tep/hab. ao ano, e a média dos países ricos é de
4,7 tep/hab. Ainda temos de ampliar muito a nossa oferta de energia.
Segundo previsão oficial deste ano, nossa população poderá chegar a 2030 sendo cerca
de 40% a mais do que no Censo de 2000. É preciso, portanto, gerar energia para esse
crescimento de uso, além de buscar cobrir a defasagem de consumo médio por habitante
que nos separa do mundo desenvolvido. No cenário mais provável para o estudo acima,
o consumo brasileiro per capita deve subir para 2,33 tep/hab em 2030.
Veja este histórico destacado pelo Ministério de Minas e Energia: “Entre 1940 e 1950,
para uma população de cerca de 41 milhões de habitantes, dos quais 69% se
oncentravam no meio rural, o consumo brasileiro de energia primária era de apenas 15
milhões de tep. Trinta anos depois, em 1970, para uma população de mais de 93
milhões de habitantes, o consumo de energia primária já se aproximava de 70 milhões
de tep, valor 4,7 vezes maior. Mais 30 anos, em 2000, a população era quase o dobro,
ultrapassando 170 milhões de habitantes, e o consumo de energia se elevava a cerca de
190 milhões de tep, ou seja, um crescimento de quase três vezes.”
A EVOLUÇÃO DA MATRIZ
A primeira usina termelétrica para iluminação pública foi inaugurada em 1883, por dom
Pedro II. Mas a antiga matriz de energia do Brasil é marcada principalmente pela
queima de lenha, que até o início da década de 1940 gerava nada menos que 80% da
energia nacional. Nessa época, o país começou a desenvolver sua estrutura para a
indústria de base, com a inauguração, em 1942, da Companhia Vale do Rio Doce (para
extrair minério de ferro e também o carvão mineral), e, após uma crise de abastecimento
elétrico, a criação do sistema Eletrobrás e das primeiras represas hidrelétricas de grande
porte, como a Companhia Hidro Elétrica do São Francisco, no Nordeste, em 1945. Na
década de 1950 é fundada a Petrobras.
A crise do “apagão” serviu para que o governo federal acordasse para a necessidade de
maior segurança no sistema e montasse o Programa Prioritário de Termeletricidade. Ele
defi niu e iniciou a construção de cerca de 50 usinas termelétricas, movidas a óleo cru,
diesel e gás natural, principalmente ao redor das grandes metrópoles. Essas usinas são
acionadas, sobretudo, no início da noite, quando há picos de consumo de eletricidade.
Neste início de século, o Brasil está diversificando mais suas fontes de energia, para
utilizar biomassa na geração de eletricidade e de biodiesel, bem como energia eólica e
solar.
PLANEJAMENTO É ESSENCIAL
Em relação à energia, é preciso sempre planejar com muita antecedência para não
comprometer o futuro. Um dos fatores importantes é equilibrar as fontes de energia
disponíveis com seu uso crescente, e quanto a isso o Brasil tem dois buracos históricos:
o consumo de óleo diesel e o do gás liquefeito de petróleo (GLP), vendido em botijão.
Isso ocorre porque o consumo desses dois combustíveis é maior do que o petróleo que
extraímos é capaz de produzir, mesmo o país tendo atingido em 2006 a auto-suficiência
em petróleo.
Para entender isso, é importante saber que o processo de refino, também conhecido
como craqueamento, consiste em aquecer o óleo bruto para produzir seus derivados.
Conforme a qualidade do petróleo extraído, mais grosso ou mais fino, e a temperatura
escolhida em cada etapa, é possível obter um ou mais produtos. Não dá para transformar
um barril de petróleo inteiro em óleo diesel ou gasolina, por exemplo. E, quando você
prioriza certo derivado, e produz uma quantidade maior dele, isso afeta a quantidade dos
outros derivados extraídos do refino.
Como mais de 50% de todo o combustível de transporte usado no país é o oleo diesel,
principalmente em caminhões e ônibus, a Petrobras prioriza sua produção. Essa
estratégia resulta, também, numa produção excedente de gasolina, que a empresa
exporta, gerando um saldo que ajuda a pagar as importações. Para cobrir o buraco de
GLP, além de importações feitas pela Petrobras, o governo decidiu aumentar a oferta de
gás natural, uma estratégia adotada internacionalmente.
AUTO-SUFICIÊNCIA
Como você já deve ter observado, cada nação necessita de determinada quantidade de
petróleo diariamente, e, quando consegue produzi-la, diz-se que o país se tornou auto-
suficiente em petróleo. O Brasil anunciou oficialmente sua auto-suficiência na produção
de petróleo em 21 de abril de 2006, em cerimônia no Rio de Janeiro.
Isso não significa que não importamos mais petróleo ou derivados, pois, como já foi
dito, a produção é complexa e envolve vários fatores. Um é que as necessidades de
quantidade de cada derivado mudam conforme os segmentos que os usam. E a Petrobras
produz e comercializa 80 produtos de petróleo. Se há um crescimento intenso do setor
de aviação, será preciso mais querosene para os aviões; mas, se o crescimento for no
setor de tecidos ou de petroquímicos, a demanda será por mais nafta, e assim por diante.
Se o volume produzido internamente de cada combustível não for suficiente, a Petrobras
o importa. O resultado é que a auto-suficiência é medida basicamente pelo aspecto
contábil, que aparece na balança comercial do país: se o Brasil importar petróleo, suas
exportações na área terão de ser maiores, para não haver déficit.
Outro fator importante é a capacidade de refino, pois, quando o país não tem o número
de refinarias necessário para processar o petróleo que extrai, também é preciso exportar
e importar. A Petrobras concentra 98% do refi no brasileiro e possui 11 refinarias dentro
do país e mais cinco no exterior. O governo planeja construir outras três até 2030, das
quais estão defi nidas uma no Nordeste e outra no Rio de Janeiro. Além disso, haverá
investimento para ampliar a capacidade de refino das usinas já existentes.
Em junho passado, o petróleo chegou a ser negociado a 147 dólares o barril. Nesse
cenário grave, repercutiu mundialmente o anúncio da descoberta de grandes jazidas de
petróleo e gás na bacia de Santos. Em 2003, a Petrobras havia confirmado a jazida
gigante de gás natural em Santos, batizada de Mexilhão. Em 2007 revelou a megajazida
de Tupi, que pode conter cerca de 8 bilhões de barris de petróleo, ou até bem mais.
A jazida de Tupi está localizada em rochas permeáveis abaixo de uma camada de sal de
até 2 quilômetros de espessura, sob o leito do oceano Atlântico, numa profundidade
total de até 7 mil metros. Se o volume for confirmado e explorável, vai se somar ao total
de reservas atuais, que é de 12 bilhões de barris. Até junho, a Petrobras informava ter
perfurado 16 poços nessa jazida, dos quais nove foram testados e revelaram óleo leve e
de boa qualidade.
RESUMO: ENERGIA
Definição
Toda energia provém do Sol e é armazenada na natureza. Nosso corpo sobrevive por
extrair a energia dos alimentos. Da mesma forma, a sociedade não funciona sem fontes
de energia.
FORMAS DE ENERGIA
Energias limpas são as que poluem menos e fazem menos mal ao clima e à saúde
humana.
Energias renováveis são as de fontes naturais, como o sol e os ventos, e que a natureza
repõe, como a água e a lenha. Energias sustentáveis são aquelas que garantem sua
reposição no decorrer do tempo.
Matriz energética
É o conjunto dos recursos de energia de uma sociedade, de uma região ou do mundo,
incluindo as formas como eles são usados. Ela abrange as fontes de energia primárias
(petróleo, água, carvão mineral, lenha, cana-de-açúcar e seu bagaço etc.), secundárias
(gasolina, querosene, óleo diesel, álcool etc.), as tecnologias de geração (mecânica,
térmica, nuclear, eólica etc.) e as formas e setores de consumo: eletricidade,
combustíveis para transporte, indústria, comércio e residências.
Matriz brasileira
Até 1940, a queima de lenha fornecia 80% da energia. Os recursos priorizados depois
foram o carvão mineral e a hidreletricidade (a partir da década de 1940), o petróleo
(anos 1950), grandes hidrelétricas e energia nuclear (1960), álcool (anos 1970 e 1980) e
gás natural (anos 1990).
Desequilíbrio
Mantido o ritmo econômico atual, o consumo mundial de energia poderá crescer 50%
até 2030, com destaque para o de Índia e China. Há o risco de um desequilíbrio entre a
oferta e a procura e até desabastecimento, principalmente de petróleo.
Alternativas
É preciso ampliar o uso de energias renováveis, como a da água, a dos ventos e a solar.
Nos transportes, podem-se usar álcool e biodiesel, que poluem menos do que o petróleo
e são renováveis. No setor elétrico, é possível substituir as usinas térmicas pelas
nucleares.
Willian Taciro
Irmo Celso
Divulgação
DIVERSIFICAÇÃO
Múltiplas formas da energia no Brasil: carvoeiros produzem carvão vegetal em Minas;
plataforma de petróleo em Campos (RJ); e, em 1980, os Fuscas movidos a álcool
combustível.