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HISTÓRIA

A CIÊNCIA
MINISTRADO PELO
PROFº DIOVANI FURTADO DA SILVA
Graduação em Licenciatura
plena e específica em
História pela Universidade
Estadual Vale do Acaraú
(2010). Tem experiência na
área de História.Com ênfase
em História Geral e do
Amapá. É Pós-Graduando em
História do Amapá e em
Ensino de História e Cultura
Afro-Brasileira e Africana
OBJETIVOS:
v
INDENTIFICAR O CONCEITO DE
CIÊNCIA.

v
ANALISAR OS ELEMENTOS QUE
COMPÕE A CIÊNCIA.

v
COMPREENDER A HISTÓRIA COMO
CIÊNCIA.
conceito:
Entende-se por
conhecimento científico
aquele produzido dentro de
critérios metodológicos
diversos, sob determinado
enquadramento teórico e
submetido à crítica da
comunidade científica de
Segundo Barros e Lehfeld (2000, p.3) “a ciência é
uma forma especial de conhecimento da
realidade empírica. É um conhecimento
racional, metódico e sistemático, capaz de ser
submetido à verificação. Busca o
conhecimento sistemático do universo.”

Ou ainda, conforme, Teixeira (2001, p. 81) ciência


“é um conjunto de conhecimentos que se
obtém através da utilização adequada de
métodos sistematizados ou científicos capazes
de apreender, controlar, interpretar e
relacionar fenômenos, fatos ou situações,
envolvendo a realidade empírica ou
investigada.”
Características:
Isolamento do objeto: especificidade.

Objetividade: através do esforço no sentido de


alcançar uma pertinência entre aquilo que se diz do
real e aquilo que, dentro de determinados
parâmetros, o real é.

Enquadramento teórico: é uma forma encontrada


por aqueles que produzem conhecimento científico
para resguardar-se dos desvios que uma
investigação sem parâmetros poderia levar,
garantindo a objetividade.
Sistemático: forma um corpo de
conhecimentos organizados e
sistematizados de forma que as suas
conclusões possam ter validade
universal.

Linguagem rigorosa: o conhecimento


científico é expresso, ou comunicado,
através de uma linguagem que tem por
base conceitos muito bem determinados.

Verificável: o conhecimento é
confirmado através da verificação das
Falível: o conhecimento científico
sempre procura explicar os fenômenos.
Essa explicação não pretende ser a
última, mas pretende ser a mais
confiável possível. O conhecimento
científico é sempre um saber falível,
pois está sempre em construção. As
verdades alcançadas por essa forma de
conhecimento são verdades parciais,
relativas.
Elementos que
constituem a ciência:

A teoria é uma construção científica, que ao mesmo


tempo em que é construída, vai oferecendo uma
nova visão dos fatos. Os fatos científicos só são
percebidos por aqueles que possuem os
instrumentos teóricos. A teoria funciona como um
verdadeiro prisma orientando a visão e a
explicação dos fatos.
Nessa constante relação entre fato e
teoria, o que o cientista procura é a
regularidade dos fenômenos. Quando
um determinado fenômeno se comporta
sempre da mesma forma, pode-se
afirmar que se está diante de uma lei
científica. A lei científica, portanto, é
a expressão da regularidade de um
fenômeno.
Fato, lei e teoria científica constituem
os elementos que formam a ciência. A
relação entre eles permite uma eterna
dinâmica, onde dialeticamente, um
contribui para a modificação do outro.
Unidade e dualidade da ciência:
O positivismo desenvolveu um modelo de
racionalidade cunhado nas ciências naturais,
que foi utilizado para as ciências sociais.
Desta corrente emergiram duas vertentes:
a primeira pretendeu estender o modelo
positivista das ciências as ciências
sociais;
a segunda forjou uma alternativa às
ciências sociais, já que o objeto das
ciências sociais tem uma especificidade e
não deve ser estudado exatamente como
as ciências naturais. Deve ser superada a
Fatores apresentados
por Lincon de Abreu
Pena para que alguns pensadores
não considerassem o conhecimento
histórico como científico:

a) O caráter subjetivo do discurso


histórico
QUESTIONAMENTO: A objetividade
em qualquer ciência, constitui
apenas um ideal a se atingir. Mas em
todas a uma certa impregnação de
b) Há autores que definem a ciência como
o conhecimento do geral, do universal, que
permite a preditibilidade dos eventos
através da formulação de leis científicas.
Dessa forma, a história jamais seria
ciência. Pois a história, por definição é o
conhecimento do individual, do que não se
repete. A predição estaria fora dos limites
da história.

QUESTIONAMENTO: Sob certos aspectos


nenhum fato científico é repetido. As
repetições obtidas no domínio das ciências
naturais nunca se referem ao fato
científico em sua unicidade, mas ao fato
em sua tipicidade. Repete-se o tipo, a
c) a impossibilidade de uma observação
direta do fato histórico a se investigar:

QUESTIONAMENTO: Os fatos históricos


não podem ser observados diretamente,
pois já se passaram. Mas nas demais
ciências os fatos pesquisáveis também não
são observados diretamente. Todo o fato
científico é indiretamente considerado. A
pesquisa indireta é feita na história
através do recurso aos documentos, que
podem ser manipulados diretamente pelo
historiador
d) a impossibilidade da história fornecer
explicação: pois a explicação está sujeita
a subordinação a uma lei.

QUESTIONAMENTO: Mas se pode falar em


explicação por analogia, pois quando se
fala em explicação histórica estaria-se
falando na colocação dos fatos em
seqüência.
Qual é o propósito
da história?

Ao contrário do conhecimento produzido


pelas ciências naturais, que tem muitas
vezes implicações práticas imediatas, nas
ciências sociais, e particularmente na
história, esse sentido pragmático não se
captou tão facilmente.
Sendo assim, Goldman, segundo Abreu
Penna, encontra um propósito para o
estudo da história, ou seja, que a mesma
possibilita um melhor conhecimento do
próprio homem, sendo esse o seu propósito
real. Segundo Goldman: “O que procuramos
no conhecimento do passado é a mesma
coisa que procuramos no conhecimento
dos homens contemporâneos.”

E ainda: “Se o conhecimento da história nos


apresenta uma importância prática, é
porque nela aprendemos a conhecer os
homens que, em condições diferentes e
com, meios diferentes, nos mais das vezes
inaplicáveis à nossa época, lutaram por

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