Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
Técnicas Cirúrgicas de
Implante Zigomático
São Paulo
2009
Karina Lika Hoshino
Técnicas Cirúrgicas de
Implante Zigomático
São Paulo
2009
DEDICATÓRIA
Ao meu irmão, Giohji, por sua alegria, amizade e carinho. Você foi
disposta a ajudar.
carinho, e me recebeu como sendo mais uma filha. Obrigada por tudo!
AGRADECIMENTOS
Você será uma pessoa que sempre admirarei pelo seu esforço, caráter e
responsabilidade.
durante todo o curso. Sem vocês o curso não seria o mesmo! Eu aprendi
muito com vocês! Tanto cirurgia, como sabedorias para a minha vida.
durante o curso.
EPÍGRAFE
Charles Chaplin
RESUMO
1. Introdução 10
2. Proposição 13
3. Revisão de Literatura 14
4. Discussão 39
5. Conclusão 44
6. Referências 45
LISTA DE TABELAS E FIGURAS
1. INTRODUÇÃO
são apenas uma esperança para a vasta maioria dos cirurgiões, pois estão
(IGNÁCIO et al., 1996); além do que a eficiência dos enxertos ósseos alógenos
componente de risco, uma vez que, além de demandar uma técnica cirúrgica
apurada, ele requer uma boa qualidade de tecido mole da região receptora e
2004).
paciente com uma cirurgia única terá seu trabalho concluído muito mais
al., 2001).
qualidade óssea dos prováveis sítios de implante, e com isso determinar qual
2. PROPOSIÇÃO
3. REVISÃO DE LITERATURA
nos quais foram realizados enxertos onlay do tipo autógeno com simultânea
mínimo 2 anos, sendo que alguns tiveram acompanhamento por até 15 anos.
apenas 77%.
que foram acompanhados por dez anos, obtendo um índice de sucesso de 97%
em função satisfatória.
verificou-se que 80% dos pacientes estavam satisfeitos com a prótese e 60%
da região lateral da maxila; agora se a inclinação for igual ou maior do que 50,6º
com essa pesquisa, aqueles de maior estatura deverão ter seus implantes
fixados com uma angulação menor, e aqueles de baixa estatura terão seus
que esse osso é bastante trabeculado, não sendo favorável para a instalação de
utilizando osso zigomático de cadáveres edêntulos, nos quais ele constatou que
foi uma alternativa lógica para solucionar esse caso de maxila atrófica, já que a
maxila, na qual a parede entre o seio maxilar e a cavidade nasal é muito fina e o
osso zigomático, sendo então distribuído por toda a maxila. Já no caso em que
stress é suportado principalmente pelo osso zigomático, que transfere essa força
das forças.
Fig. 1. Simulação da distribuição das forças mastigatórias quando o Implante Zigomático está
associado a implantes convencionais (UJIGAWA et al., 2007)
21
Tabela 1. Comparação das áreas de stress com a força vertical (UJIGAWA et al. (2007).
A coluna Azul representa o modelo de implante zigomático associado com implantes
convencionais.
A coluna vermelha representa o modelo que contém apenas implante zigomático
22
Tabela 2: Comparação da área de stress com a força lateral (UJIGAWA et al., 2007).
A coluna Azul representa o modelo de implante zigomático associado com implantes
convencionais.
A coluna vermelha representa o modelo que contém apenas implante zigomático
seio maxilar ou fossa nasal. Segundo o autor, nenhum caso apresentava sinais
23
contrair uma infecção no trato respiratório, que pode obstruir os óstios maxilares,
causando uma sinusite. Esta por sua vez, pode se tornar crônica, sendo então,
um índice de sucesso de 97% (GIL et al., 2007). Para descrever esta técnica,
usou-se como referência o artigo de BRANEMARK et al. (2004), por este ser
está planejado para a região anterior, a incisão deve ser extendida mais para
vestibular, próximo aos lábios para que haja um tecido mucoperiostal mais
seja possível uma melhor exposição da crista alveolar, assim como do palato
Fig 3 - Incisão na vestibular, similar a uma incisão para Le Fort I, na região dos primeiros
ser cortadas, para que seja possível a exposição da parte anterior do arco
pode-se colocar no seu interior uma gaze embebida com adrenalina por alguns
al., 2004).
com a broca.
alargar o alvéolo confeccionado. Para evitar que a broca piloto desvie da direção
com soro.
instalado.
implante.
Fig 7. O lado esquerdo mostra o descolamento realizado pela técnica de Stella, enquanto
que o lado direito caracteriza o descolamento realizado pela técnica de Branemark (STELLA &
WARNER, 2000).
da fenda, uma pequena marcação é realizada com uma broca esférica na região
da crista do rebordo, a qual indicará o ponto por onde as brocas irão iniciar a
primeiro molar.
A perfuração é iniciada com a broca 2.9mm, que por sua vez deverá ter a
entanto, passar pela região do seio maxilar, como proposto pela técnica de
qual deve penetrar pela vertente palatina do rebordo, emergindo por vestibular,
MIGLIORANÇA (2008)
protético possível.
fazer um nicho ou um leito sobre a crista do rebordo. Sobre este nicho repousará
seqüenciais: Twist 2,9 mm, Piloto 3,5 mm, Twist 3,5 mm sempre tomando o
com o auxílio de uma fresa maxi-cut, para que a fixação seja melhor assentada.
Fig.22. Posicionamento da
plataforma protética.
(MIGLIORANÇA, 2008)
4. DISCUSSÃO
de uma janela na parede anterior da maxila para que seja possível uma melhor
maxila atrófica, muitas vezes, uma janela óssea pode comprometer ainda mais o
alveolar. Com isso, a prótese acaba tendo que ser confeccionada com um
questionados.
maior depósito de placas (AL-NAWAS et al., 2004, NAKAI et al., 2003, HIRSCH
et al., 2004).
40
osso-implante.
afirmando que ela não permite uma visualização direta do ponto de acesso do
que assim haja uma menor morbidade ao paciente, mas ao mesmo tempo uma
zigomáticos com a inclinação da cabeça em 55º, para que assim seja reduzido
apresentando uma angulação mais vertical com relação ao plano coronal, com
tendo que, portanto, deslocá-lo para uma região mais palatinizada; como acabou
traçar uma linha imaginária do ponto de inserção eleito no rebordo até o ponto de
implante, que estaria totalmente interna no seio maxilar se fosse usada a técnica
Migliorança.
afirmam que o implante zigomático deve ter toda a sua porção cervical rodeada
por osso, para que assim, a sua longevidade seja maior. Pondo assim, em
implante.
transversal, a técnica de Stella sempre deve ser empregada, pois caso contrário,
zigoma.
et al., 2003).
óssea maxilar, a abertura bucal e o arco antagonista; pois uma das maiores
5. CONCLUSÃO
arco antagonista.
45
REFERÊNCIAS
6. BOYNE PJ. Induction of bone repair by various bone grafting materials. Hard
tissue growth, repair and remineralization. Ciba Found Symp., v.11, p.121, 1973.
11. DUPOIRIEUX, L.; COSTES, V.; JAMMET, P.; SOUYRIS, F. Experimental study
on demineralized bone matrix (DBM) and coral as bone graft substitutes in
maxillofacial surgery. Int J Oral Maxillofac Surg., Philadelphia, v.23, n.6, pt.2,
p.395-398, Dec.,1994.
13. GIL SG, DIAGO MP, MARTINEZ JB, BOWEN EM. Rehabilitation of severely
resorbed maxillae with zygomatic implants: an update. Med Oral Patol Cir Bucal
2007; 12:E216-20.
21. MIGLIORANÇA R, ILG JP, SERRANO AS, SOUZA RP, ZAMPERLINI MS.
Exteriorização de fixações zigomáticas em relação ao seio maxilar: uma nova
abordagem cirúrgica. Implant News. 2006; v 3 (1): 30-5.
24. NARY HF, PADOVAN LEM. Fixação Zigomática uma alternativa para
reabilitação de maxilas atróficas. Ed Santos 2008.
29. PETRUSON B. Sinuscopy in patients with titanium implants in the nose and
sinuses. Scand J Plast Reconstr Surg Hand Surg. 2004; 38:86-93.
32. STELLA JP, WARNER MR. Sinus Slot Technique for Simplification and Improved
Orientation of Zygomaticus Dental Implants: A Technical Note. Int J Oral
Maxillofac Implants. 2000; 15: 889-93.
35. URGELL PI, GUTIÉRREZ VR, ESCODA CG. Rehabilitation of atrophic maxilla: a
review of 101 zygomatic implants. Med Oral Patol Oral Cir Bucal. 2008; Jun 1;
13(6):E:363-70.
37. YAMAMOTO, T.T.; KAWAKAMI, M.; SAKUDA, M. Defects of the rat premaxilla
as a model of alveolar clefs for testing bone-inductive agents. J Oral Maxillofac
Surg., Philadelphia, v.51, n.8, p.887-891, Aug., 1993.