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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ

Débora Abrantes Leal

Nivaldo Assis Silva

Rafaela Maria Ribeiro de Souza

Thaís Amanda Dias Oliveira

Ensaio de Tração e Ensaio de Impacto de Charpy

Relatório referente a experimento prático

Realizado no dia 3/05/2011.

Itabira
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ

INTRODUÇÃO

Ensaio de Tração

O ensaio de tração consiste na aplicação de carga de tração uniaxial crescente


em um corpo de prova especifico até a ruptura. Como vantagem inclui a de
fornecer dados quantitativos das características mecânicas dos materiais, quais
os limites de tração que suportam e a partir de que momento se rompe.
Através do ensaio de tração pode-se afirmar que praticamente as deformações
promovidas no material são uniformemente distribuídas em todo o seu corpo,
pelo menos até ser atingida uma carga máxima próxima do final do ensaio e,
como é possível fazer com que a carga cresça numa velocidade razoavelmente
lenta durante todo o teste, o ensaio de tração permite medir satisfatoriamente a
resistência do material.

O ensaio de tração consiste, basicamente, em se tracionar um corpo de prova


(figura 1) até a sua ruptura. Diversos parâmetros podem ser medidos.

Figura 1 – Exemplo de Corpo de Prova

Durante os ensaios, a deformação fica confinada à região central, mais estreita,


do corpo de prova. O corpo de prova é preso pelas extremidades nas garras de
fixação do dispositivo de testes. A máquina de ensaio de tração utilizada para
este ensaio (figura 2) é projetada para alongar o corpo de prova a uma taxa
constante, além de medir contínua e simultaneamente a carga instantânea
aplicada e os alongamentos resultantes, isso com o auxilio de extensômetros.
Quando um corpo de prova é submetido a um ensaio de tração, a máquina de
ensaio fornece um gráfico que mostra as relações entre a força aplicada e as
deformações ocorridas durante o ciclo.
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Figura 2 – Maquina para Ensaio de Tração

Mas o que interessa para determinação das propriedades do material ensaiado


é a relação entre a tensão e a deformação.
A tensão corresponde à força dividida pela área da seção sobre a qual a força
é aplicada.

(Equação 1)

Onde:

→ tensão
→ Força

→ Área da seção

De acordo com a equação 1, pode – se encontrar os valores da tensão e


obter o gráfico de tensão por deformação.

Ensaio de Impacto de Charpy

O ensaio de impacto se caracteriza por submeter o corpo ensaiado a uma força


brusca e repentina, que deve rompê-lo. Este ensaio é usado para medir a
tendência de um metal de se comportar de maneira frágil. O choque ou impacto
representa um esforço de natureza dinâmica, porque a carga é aplicada
repentina e bruscamente. No impacto, não é só a força aplicada que conta.
Outro fator é a velocidade de aplicação da força. Força associada com
velocidade traduz-se em energia.
O ensaio de impacto consiste em medir a quantidade de energia absorvida por
uma amostra do material, quando submetida à ação de um esforço de choque
de valor conhecido. O método mais comum para ensaiar metais é o do golpe,
desferido por um peso em oscilação. A máquina correspondente é o martelo
pendular. O pêndulo é levado a uma certa posição, onde adquire uma energia
inicial. ( Figura 3)
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Ao cair, ele encontra no seu percurso o corpo de prova, que se rompe. A sua
trajetória continua até certa altura, que corresponde à posição final, onde o
pêndulo apresenta uma energia final. [2]

Figura 3 – Maquina de Ensaio de Charpy

O corpo de prova utilizado no experimento foi de tipo A, do ensaio de charpy,


em de madeira (Figura 4)

Figura 4- Corpo de prova utilizado no ensaio e Charpy

Em um ensaio de Tração e um ensaio de Impacto, existem aspectos que


devem ser avaliados. Entre eles devem ser analisados;

Alongamento: Que é a deformação de um corpo de prova (aumento do seu


comprimento com diminuição da área da seção transversal) devido a aplicação
de uma força axial. Alongamento plástico define a ductibilidade do material.
Quanto maior for o alongamento plástico, maior a facilidade de deformar o
material.
E o percentual desse alongamento pode ser obtido através da equação 2

* 100% (Equação 2)

Onde:

A= Percentual de alongamento do corpo de prova


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Lf = comprimento final do corpo de prova

Lo= comprimento inicial do corpo de prova

Estricção: Que é a redução percentual da área da seção transversal do corpo


de prova na região onde se localiza a ruptura. A estricção determina a
ductibilidade do material. Quanto maior for a estricção, mais dúctil será o
material.
E pode ser obtida através da equação 3

*100% (Equação 3)
Onde:

Z= Percentual de alongamento do corpo de prova

Sf = Área final da seção transversal

So= = Área inicial da seção transversal

O Módulo de Elasticidade: Que é a relação constante entre a tensão e a


deformação na fase elástica do material. O Módulo de Elasticidade é a medida
da rigidez do material. Quanto maior for o módulo, menor será a deformação
elástica e mais rígida será o material.

Escoamento: Fenômeno que ocorre entre o fim da fase elástica e o começo da


fase plástica. Caracteriza-se por uma deformação permanente do material sem
que haja aumento de carga, mas com aumento da velocidade de deformação.

Limite de Resistência: Após o escoamento ocorre o encruamento, que é um


endurecimento causado pela quebra dos grãos que compõem o material,
quando deformado a frio. O material resiste cada vez mais à tração externa,
exigindo uma tensão cada vez maior para se deformar. O valor máximo que a
tensão atinge é chamado de Limite de Resistência.

Limite de Ruptura: É definido como sendo a tensão correspondente à ruptura


do material. O Limite de Ruptura é menor que o Limite de Resistência devido a
diminuição da área que ocorre no corpo de prova depois que atinge a carga.

Resiliência: Representa a habilidade de um material em absorver energia sem


qualquer dano permanente.

Tenacidade: Está relacionada à capacidade do material em absorver sobre-


cargas acidentais. Materiais com alta tenacidade sofrem grandes deformações
devido a uma sobre-carga. Materiais com baixa tenacidade podem romper
subitamente sem dar sinais de um rompimento eminente.[1]
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OBJETIVOS

Na realização dos ensaios de tração e impacto de Charpy, buscou obter as


curvas tensão-deformação de um aço baixo carbono e de uma liga de alumínio,
comparando-as. Identificar as tensões de escoamento e tensão de resistência
máxima. Determinar as percentagens de alongamento e estricção, o módulo
de elasticidade dos materiais ensaiados e as características das fraturas se
dúctil ou frágil.
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PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Ensaio de Tração
Na realização da pratica foram usados dois corpos de prova um de aço de
baixo carbono e também um de alumínio. Primeiramente ambos foram
analisados e anotados suas características.

Tabela 1-Aço 1020

Diâmetro inicial 12,70 mm


Comprimento inicial 45 mm

Tabela 2-Alumínio

Diâmetro inicial 12,70 mm


Comprimento inicial 45 mm

Logo após, o corpo de prova do aço de baixo carbono foi introduzido na


maquina Universal de Tração ( Figura2), sendo o corpo de prova ensaiado a
uma velocidade de 5mm/min.

Após o ensaio com o corpo de prova do aço de baixo carbono foram anotados
o diâmetro da fenda e o comprimento final em que o mesmo alcançou.

Tabela 3- Aço1020 (Após o ensaio)

Diâmetro da fenda 8,9 mm


Comprimento final 53,1 mm

Em seguida os valores fornecidos pelo software em da maquina, no ensaio


com o corpo de prova de aço 1020 foram relacionados na tabela abaixo.

Tabela 4-Valores fornecidos pela Máquina de ensaio de tração.

Carga atual Zera ao romper


Carga Máxima 61,74 kN
Deformação 3,220 mm
Deslocamento da mesa 3,220 mm
Tempo de teste 154,5 s

Desse modo, foi introduzido a maquina o corpo de prova de alumínio com a


mesma velocidade aplicada ao primeiro corpo de prova, a partir disso foram
anotados os valores de deformação linear e deformação transversal para o
corpo de prova do alumínio. Ambos estão relacionados na tabela abaixo
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Tabela 5- Alumínio (Após o ensaio)

Diâmetro da fenda 8,4 mm


Comprimento final 53,3 mm

A partir disso foram anotados os valores fornecidos pelo software da Maquina


relacionados ao comportamento do corpo de prova alumínio.

Tabela 6- Valores fornecidos pela Máquina de ensaio de tração

Carga atual Zera ao romper


Carga Máxima 34,6 kN
Deformação 3,230 mm
Deslocamento da mesa 3,230 mm
Tempo de teste 153,5 s

Ensaio de Impacto de Charpy

Na segunda parte do experimento, o corpo de prova foi posicionado na


bigorna da máquina de ensaio de impacto, conhecida também como maquina
de ensaio de Charpy.( Figura 3)

A partir disso foi colocado o disco de indicação de energia de impacto


posicionado na posição de energia de 15J onde essa energia seria compatível
com o ângulo de 0°, liberou-se a queda do martelo e a energia absorvida foi
anotada, levando em consideração a escala de 50J. Sendo em seguida a
fratura do palito analisada. Tal procedimento foi realizado 10 vezes, usando 10
palitos de picolé. Por fim, foram feitas as medias dos 10 ensaios realizados e
também o desvio padrão da energia absorvida.

Tabela 6: Energia absorvida em cada ensaio

Corpo de prova Energia absorvida (J)

Palito 1 0,45
Palito 2 1,35
Palito 3 1,05
Palito 4 0,9
Palito 5 0,9
Palito 6 0,45
Palito 7 0,3
Palito 8 0,3
Palito 9 0,75
Palito 10 0,45
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RESULTADOS E DISCUSSÕES

A partir dos dados aferidos através dos ensaios de Tração e Impacto de


Charpy, foram obtidas as curvas de tensão x deformação de um corpo de prova
aço baixo carbono e de um corpo de prova de alumínio. Além disso, através
dessas curvas podem-se obter as tensões de escoamento e resistência
máxima, as percentagens de alongamento e estricção, o modulo de
elasticidade dos materiais ensaiados além de suas respectivas características,
como ductibilidade e fragilidade.

Com o auxilio do programa “Origin” obteve-se a curva de tensão x deformação


do aço, representada pela figura 5, e a curva tensão x deformação do Aluminio
representada pela figura 6.

Figura 5 – Curva tensão x Deformação de um Aço baixo carbono


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Figura 6- Curva tensão x deformação do Alumínio

Observando os dois gráficos e comparando-se a região elástica deles foi


possível identificar qual dos materiais é mais dúctil. Assim, pelo método da
regressão linear obtemos o modulo da elasticidade de cada um.

Para o aço a equação da reta encontrada foi;

O coeficiente angular da reta é aproximadamente igual ao modulo da


elasticidade. Então o modulo de elasticidade do aço é 4,26 GPa.

Para o alumínio a equação da reta encontrada, foi:

Portanto o módulo de elasticidade do Alumínio é 3,24 GPa.

“O Módulo de Elasticidade é a medida da rigidez do material. Quanto maior for


o módulo, menor será a deformação elástica e mais rígido será o material.” [1]

Assim sendo, conclui-se o Alumínio é mais dúctil que o Aço baixo carbono.

Foi encontrada a tensão de escoamento, do Aço baixo carbono e do Alumínio,


que pode ser identificada através dos gráficos (Figura 5- 6). Devido ao fato do
aço ser mais frágil, não foi possível identificar tão claramente a tensão de
escoamento, pois essa não estava visivelmente definida. Já para o alumínio
que é mais dúctil, a tensão de escoamento esta aproximadamente em 2500
kN/mm².
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A tensão de resistência máxima e a tensão de ruptura também podem ser
encontradas através dos gráficos. Para o aço a tensão de resistência máxima é
de aproximadamente 4900 kN/mm², e a tensão de ruptura é de 3500 kN/mm².
Já para o alumínio a tensão de resistência máxima é aproximadamente 2700
kN/mm² e a tensão de ruptura é de 1750 kN/mm².

Outros fatores importantes no estudo de resistência dos materiais são a


tenacidade e a resiliência que para o aço baixo carbono é 3,22 x 106 kN/mm² e
a tenacidade é de 9,20 x 106 kN/mm². E o aluminio tem resiliência de 2,37 x 106
kN/mm² e tenacidade de 4,97 x 106 kN/mm².

A percentagem de estricção é calculada pela equação 3.

A área inicial da seção transversal do corpo de prova do aço era de 126,68


mm² e a área final de 62,21 mm².

Então:

Ou seja, a área da seção transversal do corpo de prova do aço diminuiu mais


que 50%.

No caso do alumínio a área inicial da seção transversal do corpo de prova era


de 126,68 mm² e a área final calculada foi de 55,54 mm².

Portanto:

Ou seja, a área da seção transversal do corpo de prova do alumínio diminuiu


56 %.

As percentagens de alongamento do aço e do alumínio calculadas pela


equação 2. E são respectivamente de 18% e 18,4%
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ENSAIO DE CHARPY

A energia média absorvida pelos 10 corpos de prova de palito de madeira foi


de (0,69 +/- 0,35) J.
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CONCLUSÃO

A partir dos experimentos, concluiu que os Ensaios de Tração e Impacto de


Charpy do alumínio e do aço, podem-se identificar as tensões de escoamento e
resistência máxima, as percentagens de alongamento e estricção e o módulo
de elasticidade dos materiais ensaiados além de suas respectivas
características, como ductibilidade e fragilidade, através também da
observação dos gráficos tensão x deformação dos materiais utilizados nos
experimentos. Concluiu que quanto maior for o módulo, menor será a
deformação elástica e mais rígido será o matéria.Que materiais com baixa
tenacidade podem romper subitamente sem dar sinais de um rompimento
eminente. E o limite de Ruptura é menor que o Limite de Resistência devido a
diminuição da área que ocorre no corpo de prova depois que atinge a carga
máxima. O material resiste cada vez mais à tração externa, exigindo uma
tensão cada vez maior para se deformar.
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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[1] Prof. Dr. Nelson Luis Cappelli

[2] http://www.guiametal.com.br/uploads/pdf/ensaio-de-impacto-charpy.pdf
(Acessado em 17/05/2011)

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