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Os filósofos gregos ponderaram bastante sobre a pergunta: A matéria pode ser infinitamente
dividida em parcelas cada vez menores ou há um ponto além do qual ela não é mais divisível? A maioria
dos filósofos, entre os quais Platão e Aristóteles, acreditavam que a matéria era infinitamente divisível. Um
dos que não concordavam com esta opinião era Demócrito (460-370 a.C.). Afirmava, ao contrário, que não
se dividiam, a que denominava átomo, significando, exatamente, “indivisível”.
Embora a proposta de Demócrito fosse conhecida, prevaleceu até o início do século XIX a idéia
equivocada de a matéria ser infinitamente divisível.
Finalmente, entre 1803 e 1807 foi publicada pelo inglês John Dalton ma teoria atômica coerente.
Dalton imaginou sua teoria para explicar diversas observações experimentais. Suas concepções eram tão
fundamentais que sua proposta permaneceu intacta, na essência, até os dias de hoje.
Os seguintes postulados resumem a essência da teoria atômica de Dalton:
A partir de 1850 acumularam-se informações que sugeriam que os átomos eram constituídos por
partículas pequeníssimas, as partículas subatômicas.
Com o acúmulo de provas experimentais de que o átomo era constituído por partículas muito
pequenas, focalizou-se a atenção sobre a forma de organização dessas partículas. No início do século XX,
J. J. Thomson sugeriu que, uma vez que os elétrons correspondiam a fração muito pequena da massa de
um átomo, provavelmente eram responsáveis por fração igualmente pequena do volume do átomo. Sugeriu
que o átomo fosse constituído por uma esfera positiva uniforme de matéria na qual os elétrons ficariam
dispersos. Este modelo, conhecido como o modelo do “pudim de passas” como mostra a figura abaixo, teve
vida curta.
Elétron negativo
1
A maior parte
das partículas
não é desviada
Partículas espalhadas
Folha de
Feixe de
Ouro
partícula
Tela circular
fluorescente
Fonte de
partículas alfa
Em 1911, Rutherford conseguiu explicar as observações. Admitiu que a maior parte da massa do
átomo, e a totalidade da carga positiva, estivessem concentradas numa região muito pequena e
extremamente densa, a que denominou núcleo. A maior parte do volume do átomo é espaço vazio no qual
se deslocam os elétrons em torno do núcleo. Na experiência do espalhamento das partículas alfas, a
maioria das partículas passa sem desvio apreciável através da folha de ouro porque não encontra os
diminutos núcleos; as partículas alfas simplesmente atravessam o espaço vazio dos átomos. Uma ou outra,
porém, chega nas vizinhanças de um núcleo de ouro. A repulsão entre o núcleo, com carga muito grande, e
a partícula alfa é suficientemente forte para provocar o desvio da partícula.
Investigações experimentais posteriores levaram à descoberta de partículas positivas (prótons) e de
partículas neutras (nêutrons) no núcleo. Os prótons foram descobertos por Rutherford em 1919. Os
nêutrons foram descobertos em 1932 pelo cientista britânico James Chadwick (1891 – 1972).
A partir de novas pesquisas, o cientista Niels Bohr divulga em 1913 um modelo atômico mais
avançado. Segundo esse modelo, os elétrons se movem em órbitas fixas ao redor do núcleo. Essas órbitas
são denominadas órbitas estacionárias, nas quais os elétrons se movem sem irradiar energia. Dizemos que
os elétrons nessas órbitas se encontram no estado estacionário ou estado fundamental. Com
aquecimento ou descargas elétricas, os elétrons absorvem energia, passando a outras órbitas, mais
afastadas do núcleo. Os novos estados energéticos são os estados ativos ou excitados. No entanto,
após curto tempo, os elétrons retornam aos seus estados iniciais. Nesse retorno, os elétrons emitem
energia armazenada durante o processo de excitação.
A transição de elétrons de E1 para E2 (energia absorvida) equivale ao trabalho de deslocamento
para se afastar do núcleo e, consequentemente, quanto mais longe o elétron está em relação ao núcleo,
mais facilmente muda de órbita.
2
E 2
E 1 E 1
N ú c le o N ú c le o N ú c le o
E l é t r o n n o e F s ot a r dn eo c i m e n t oE m i s s ã o d e
f u n d a m e n t da el e n e r g i a e n e r g ia
Á t o m o n o e Á s tt oa md o o e x c Ái t a t o d mo o n o e s t a d o
e s t a c i o n á r i ( o e n e2 r g i a E )e s t a c i o n á r i o
( e n 1e r g i a E ) ( e n 1e r g i a E )
A transição de um estado de energia E2 até o nível E1, mais baixo, libera uma certa quantidade de
energia correspondente à variação:
∆ E = E2 - E1
Z=P
Onde P é o nº de prótons.
Obs: O átomo é eletricamente neutro,ou seja, o número de prótons deve ser o mesmo do nº de elétrons.
Z=P=é
Número Massa ( A )
É a soma de prótons e nêutrons.
A = P +n
Representação Química. Os números de massa (A ) e atômico ( Z ) são colocados a esquerda.
Vejamos exemplo:
23 =A A = p+n
Na 12 = n 23=11+n
11 = Z n = 12
Semelhanças Atômicas
1. Isótopos:
São os átomos com o mesmo número atômico (Z) com nº de massa (A) e
número de nêutrons (n) diferentes.
1 2 3
Ex: H H H
1 1 1
2. Isóbaros:
São átomos com mesma massa ( A ) e nº atômico ( Z ) e nº de nêutrons diferentes.
Ex: 40 40
3
Ca n = 22 Ca n = 20
18 20
3. Isótonos:
São átomos que apresentam o mesmo número de nêutrons ( n ), mas diferentes números ( Z ) e de
massa ( A )
14 7p 13 6p
Ex: N 7n C 7n
7 7e 6 7e
Resumo:
Nº Atômico ( Z ) Nº Massa ( A ) Nº Nêutrons ( n )
Isótopos = # #
Isóbaros # = #
Isótonos # # =
Números Quânticos
A cada nível de energia, ou seja, a cada órbita ou camada onde se encontram os elétrons, associa-
se um número inteiro, denominado Número Quântico Principal. Este é representado pela letra n.
São conhecidos sete níveis energéticos. A energia dos elétrons é crescente nesses níveis
energéticos, desde o nível 1 (n = 1) até o nível 7 (n = 7). Fisicamente, interpreta-se o número quântico
principal como sendo a distância de elétron ao núcleo.
Nível Energético K L M N O P Q
Número Quântico Principal (n) 1 2 3 4 5 6 7
São conhecidas, portanto, sete camadas (desde K até Q), onde se encontram distribuídos os
elétrons. O número da camada denomina-se número quântico principal, e assume valores de 1 até
7.
Numa camada há no máximo 2n2 elétrons. Essa fórmula vale até a quarta camada.
Notou-se que elétrons pertencentes à mesma órbita (ou camada) apresentam pequenas diferenças
nas quantidades de energia emitidas.
A explicação física inicial foi proposta por Sommerfeld: as órbitas seriam elípticas em vez de
circulares e as pequenas diferenças seriam devidas às formas das órbitas.
Em cada camada há no máximo quatro subcamadas ou subníveis, cada uma com uma forma
diferente, em elipses mais ou menos acentuadas.
4
São conhecidos hoje apenas quatro subníveis: s, p, d, f. O Número Quântico Secundário ou
Azimutal é simbolizado pela letra l. Esse número define os subníveis de energia, ou subcamadas. Os
valores que l pode assumir vão de zero até n - 1.
Subnível Energético s p d f
Número Quântico Azimutal (l) 0 1 2 3
O quadro anterior pode ser disposto de acordo com o diagrama a seguir, onde estão representados
os subníveis conhecidos.
Assim, a representação do subnível leva o número da camada (número quântico principal) e a letra
corresponde ao tipo de subnível.
Exemplos:
-l ≤ m ≤ +l
Os valores de orbitais por subníveis podem ser encontrados pela fórmula 2l +1, onde l é o número
quântico secundário ou azimutal.
5
• Número Quântico de Spin
S = + 1/2 e S = - 1/2
Estes valores representam a rotação dos elétrons sobre si mesmos. Lembre que, pelo atual modelo
atômico, o elétron está em algum lugar na "nuvem de probabilidades", ou seja, no orbital. Se fosse
considerado como uma esfera, teria dois sentidos contrários de rotação sobre si mesmo. Na realidade, os
dois valores representam dois campos magnéticos opostos.
Convencionaremos que o primeiro elétron a se localizar num orbital terá número quântico de spin S
= - 1/2 e será esquematizado . Um segundo elétron no mesmo orbital terá número quântico de spin S = +
1/2 e será esquematizado .
Diz-se que os elétrons estão em paralelo quando têm o mesmo número quântico de spin (S) e, em
antiparalelo, quando tem S contrário.
Como vimos até agora, os elétrons de um átomo encontram-se em diferentes situações energéticas.
A situação energética de cada elétron é definida por quatro estados energéticos. São os quatro números
quânticos. A cada estado corresponde um número. Portanto, há quatro números quânticos para cada
elétron de um átomo.
O princípio de exclusão, de Wolfgang Pauli, estabelece que, em um mesmo átomo, não pode haver
dois elétrons com os quatro números quânticos iguais. Como consequência desse princípio, pode existir,
num mesmo orbital, no máximo dois elétrons, que têm spins contrários:
O número máximo de elétrons por subnível será, portanto, dado pela fórmula 4l + 2, o dobro da
fórmula 2l + 1, a qual, como vimos anteriormente, nos dá o número de orbitais por subnível.
Regra de Hund
A regra de Hund, chamada regra da máxima multiplicidade, rege o preenchimento eletrônico nos
subníveis.
6
Exemplos:
. No subnível s:
. No subnível p:
Distribuição Eletrônica
1s, 2s, 2p, 3s, 3p, 4s, 3d, 4p, 5s, 4d, 5p, 6s, 4f, 5d, 6p, 7s, 5f, 6d.
O subnível de menor energia é 1s. O subnível de maior energia é 6d. Note que a ordem crescente de
energia para os subníveis não segue a ordem de camadas.
O cientista americano Linus Pauling montou um diagrama prático para a distribuição eletrônica nos
subníveis. As setas indicam a ordem crescente de energia dos subníveis.
7
N í v e i s
K 1 s K = 2
L 2 s 2 p
L = 8
M 3 s 3 p 3 d M = 1 8
N 4 s 4 p 4 d 4 f N = 3 2
O 5 s 5 p 5 d 5 f O = 3 2
P 6 s 6 p 6 d P = 1 8
Q 7 s Q = 2
S u b n í: v se i =s 2 ; p = 6 ; d N = ú m1 0 e ; r o f d= e 1 4
e l é t r o n s
Exemplo:
Para fazer a distribuição eletrônica do átomo de enxofre (Z =16), basta acompanhar as setas no
diagrama de Pauling, em ordem crescente de energia dos subníveis. Começamos por 1s, com 2 elétrons,
notado 1s2, e assim por diante.
1s2 2s2 2p6 3s2 3p4
K = 2 L=8 M=6
Observação:
Alguns elementos apresentam irregularidades na distribuição eletrônica; é o caso de Cr, Cu, Nb,
Mo, Tc, Ru, Rh, Pd, Ag, Pt, Au. A razão é que as configurações d5, d10, f7 e f14 são muito estáveis. por
exemplo, o cromo (Z = 24), em vez de 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d4, apresenta como distribuição correta 1s2
2s2 2p6 3s2 3p6 4s1 3d5, que é mais estável. O cobre (Z = 29), em vez de 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d9,
apresenta como distribuição correta 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s1 3d10, que é mais estável.
2.1 – Introdução
Elementos de propriedades semelhantes são colocados na mesma coluna vertical. Verificou-se que
muitas propriedades físicas e químicas dos elementos são funções periódicas de seus números atômicos.
Assim, as propriedades dos elementos dependem da carga nuclear e, portanto, da estrutura das camadas
eletrônicas do átomo neutro.
8
Dizer que uma propriedade é periódica em função do número atômico significa que ela alcança
valores máximos e mínimos com o aumento do número atômico.
Volume atômico;
Energia de ionização;
Coeficiente de dilatação;
Energia de formação de compostos;
Densidade;
Ponto de fusão;
Ponto de ebulição.
Dizemos que uma propriedade é aperiódica quando os valores que ela assume são sempre
crescentes ou decrescentes à medida que aumenta o número atômico.
Massa atômica;
Calor específico.
N ú m e r o A t ô m ic o
N ú m e r o d e E l é t r o n s
n a s C a m a d a s :
Z c a m a d a K
N o m e d o E le m e n to
K
L c a m a d a L
M c a m a d a M
E N
O
P
.
.
.
Q
S í m b o l Mo a d s so a A t ô m ic a
E l e m e n t o
M é d ia d a s M a s s a s A t ô m ic a s d o s
I s ó t o p o s d o E le m e n t o o u ( ) =
N ú m e r o d e M a s s a d o I s ó t o p o
M a is e s t á v e l
Na tabela periódica moderna, os elementos químicos estão dispostos segundo a ordem crescente
de seus números atômicos, em linhas horizontais chamadas PERÍODOS e colunas vertical chamadas
GRUPOS. Os grupos eram divididos em SUBGRUPOS A e B. Em 1990, a IUPAC publicou a
recomendação final para um novo sistema que não usa letras e os grupos passaram a sr enumerados com
algarismos arábicos de 1 a 18 (da esquerda para direita).
São conhecidos hoje 112 elementos químicos. Os últimos ainda não tiveram oficializados seus
nomes e símbolos.
Os elementos de número atômico maior que 92 são chamados transurânicos (que vêm depois do
urânio) e são todos artificiais, criados em laboratórios por meio de rações nucleares. Há um total de 89
elementos naturais, pois, além, dos transurânicos, são também artificiais os elementos Tc, Pm e At. Esses
três elementos são chamados cisurânicos.
9
112 Elementos Químicos
89 Elementos Naturais 23 Elementos Artificiais
3 Elementos Cisurânicos 20 Elementos Transurânicos
OBS.: Há notícias de que mais elementos foram recentemente criados, o que eleva o total para 118
elementos, porém ainda existem poucas informações a respeito destes elementos.
2.4 – Os Períodos
A tabela apresenta sete períodos, cada um corresponde a uma das camadas eletrônicas da
eletrosfera. Os elementos de um mesmo período têm o mesmo número de camadas eletrônicas, que é
igual ao número do período. Cada período inicia uma nova camada eletrônica.
Observando a tabela periódica, nota-se que há dezoito colunas verticais, onde se agrupam
elementos de comportamento químico semelhante. Esse comportamento químico comum se deve à
semelhança que existe na camada externa (ou camada de valência) dos átomos dos elementos situados em
uma mesma coluna.
Fe Co Ni
Ru Rh Pd
Os Ir Pt
c) O grupo 18 ou 0 (zero) é formado pelos gases nobres, que também se chamam gases raros. São eles:
hélio (He), neônio (Ne), argônio (Ar), kriptônio (Kr), xenônio (Xe), radônio (Rn). Até há pouco tempo,
esses elementos eram chamados de “gases inertes”, pois ainda não se conhecia nenhum composto de
gás nobre. Sua reatividade química era considerada nula, devido ao fato de apresentarem os subníveis
da última camada ns2 np6 totalmente preenchidos:
↑↓ ↑↓ ↑↓ ↑↓
s2 p6
d) O elemento químico hidrogênio é único, e não se enquadra na família dos alcalinos (ou em nenhuma
outra), sendo aí localizado apenas por ter número atômico igual a 1. Alguns autores o localizam acima
do flúor, ao lado do hélio, ou então totalmente separado, fora do corpo da tabela.
10
f) adicionados com o número zero devido à sua suposta reatividade nula. Conservaremos essa
denominação apenas por motivos históricos.
g) Os elementos das séries dos lantanídeos e actinídeos compõem os chamados elementos de transição
interna. Os outros elementos das colunas B são os chamados de transição simples.
Resumo:
De acordo com seu comportamento químico e físico, um elemento pode ser classificado em:
representativo, de transição simples e transição interna.
Representativos
Representativos
Transição Simples
Transição Interna
38 Sr [Kr] 5s2
Nos elementos que vão desde o subgrupo 3A até os gases nobres, o elétron de diferenciação
(último elétron distribuído) entra no subnível p da última camada, preenchendo assim, sucessivamente, os
orbitais disponíveis.
Elétron de Diferenciação
Nota-se que a configuração eletrônica da última camada (camada externa ou camada de valência) é
função periódica do número atômico. O número de elétrons da última camada coincide com o número do
grupo.
1 18
1s2
2 13 14 15 16 17
s1 s2 s2p1
3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
s2p2
s2p3
s2p4
s2p5
s2p6
Esses elementos possuem um ou dois elétrons na última camada. Por outro lado, a distribuição de
seus elétrons envolve o subnível d da penúltima camada. O elétron de diferenciação, com algumas
exceções, aloja-se nesse subnível d.
Exemplos:
12
- Número de camadas = 4 ⇒ 40 período da tabela periódica ⇒ n = 4;
- Subnível de maior energia = 3d ⇒ elemento de transição simples;
- Somando o número de elétrons no subnível de maior energia (3d) com o número de elétrons no
subnível mais afastado (4s), obtemos cinco, o que localiza o vanádio no subgrupo 5B.
3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
ns1 (n – 1)d5ns2 (n – 1)d4 ou
ns2 (n – 1)d1
ns2 (n – 1)d2
ns2 (n – 1)d3
ns2 (n – 1)d5
ns1 (n – 1)d10
ns2 (n – 1)d10
*
Observação:
Muitos autores não consideram elementos de transição aqueles que estão em 1B e 2B. Eles
definem como elementos de transição aquele que apresenta o subnível d incompleto, o que não ocorre em
1B e 2B. Nos elementos 1B (Cu, Ag e Au), em vez de ns2 (n – 1)d9, temos a configuração ns1 (n – 1)d10.
Assim, nos elementos de 2B (Zn, Cd e Hg) e elétron de diferenciação em ns2.
Exemplo:
1 18
2 13 14 15 16 17
13
3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
(n) s (n – 1) d (n) p
4f
5f
(n –2) f
Exemplo:
d = distância internuclear
Cl2
r = d/2 = raio atômico do cloro
d
Há duas forças simultâneas influenciando o raio atômico do elemento: a repulsão entre elétrons e a
atração núcleo-elétrons.
Num subgrupo ⇒ Quando aumenta o número atômico, aumenta o número de camada e aumenta o raio
atômico.
Num período ⇒ Nesse caso, prevalece a atração núcleo-elétrons, logo o átomo será menor, quanto maior
for o número atômico.
É a energia necessária para retirar um elétron da camada mais externa do átomo de um elemento
químico no estado gasoso.
Essa propriedade periódica esta intimamente relacionada com o raio atômico. Quanto mais perto se
localiza o elétron periférico do núcleo, mais difícil se torna retirá-lo do átomo.
Quanto menor é o raio atômico de um elemento químico, maior a sua energia de ionização.
Existe a primeira, a segunda, a terceira etc, energia de ionização do átomo à medida que se retira o
primeiro, o segundo, o terceiro etc. elétron. À medida que cada elétron é retirado, aumenta a atração do
núcleo sobre os elétrons remanescentes. É necessária uma quantidade de energia maior para se retirar um
segundo elétron. A segunda energia de ionização é maior que a primeira, e assim por diante.
Exemplo:
14
Primeira Energia de Ionização
1A 3A 5A 0
20 período Li (5,39) B (8,29) N (14,53) He (24,58)
30 período Na (5,14) Al (5,98) P (10,48) Ne (21,56)
Exemplo:
5,14 eV+ Na → Na+ + e-
a
1 energia de Átomo Cátion Elétron
ionização do Na Neutro de Na sódio
2.10 – Eletroafinidade
Essa propriedade periódica, também chamada afinidade eletrônica, é medida pela quantidade de
energia liberada por um átomo no estado gasoso ao receber um elétron na sua camada mais externa. Essa
energia mostra a força com que o núcleo do átomo atraí o elétron recebido.
Exemplo:
Cl + e- → Cl- + 3,81 eV
Átomo Elétron Ânion eletroafinidade
Neutro de Cl
Genericamente, podemos representar o processo assim:
X + 1e- → X- + energia
Átomo Elétron Ânion eletroafinidade
Neutro
Tanto os ânions como os cátions são chamados de íons, que quer dizer “partículas eletrizadas”.
Nos grupos a eletroafinidade aumenta para cima. Nos períodos, ela aumenta da esquerda para
direita.
2.11 – Eletronegatividade
Exemplo: Cloro
cloro tem:
- energia de ionização grande ⇒ grande quantidade de energia para retirar um elétron;
- eletroafinidade grande ⇒ maior tendência à atração núcleo-elétron livre
Assim concluímos que o cloro forma um ânion mais facilmente do que um cátion.
15
⇒ Tendência Não-metálica
A eletronegatividade é chamada caráter não-metálico porque é na região da tabela onde ela é maior
que se encontram os não-metais.
Exemplo: Sódio
O sódio tem:
- energia de ionização pequena ⇒ pequena quantidade de energia para retirar um elétron;
- eletroafinidade pequena ⇒ menor atração núcleo-elétron livre.
Assim concluímos que o sódio forma um cátion mais facilmente do que um ânion.
⇒ Tendência Metálica
Em contraposição ao caráter não-metálico (eletronegatividade) está o caráter metálico. Sua
variação é inversa à da eletronegatividade (eletropositividade). O frâncio (Fr) é o elemento de maior caráter
metálico.
densidade = massa/volume
d = m/V
As medidas das densidades dos elementos químicos, comparadas nas mesmas condições (estado
sólido a 200C), indicam uma variação periódica em função de sues números atômicos.
Os elementos mais densos de todos da tabela periódica são os ósmio (Os), o irídio (Ir) e a platina
(Pt).
Nos períodos, os elementos mais densos estão no centro da tabela. Nos grupos, a densidade
aumenta de cima para baixo.
É o volume ocupado por um conjunto de átomos no estado sólido, mais exatamente por 6,02x1023
átomos do elemento. Perceba que o volume atômico não é o volume de um único átomo.
Num período, o volume atômico aumenta do centro para as extremidades. É fácil compreender que,
quanto maior densidade, menor será o volume ocupado por uma quantidade fixa de átomos.
Exemplo:
Numa família, o volume atômico aumenta à medida que o número atômico cresce.
- Líquidos: O bromo (Br) formando a subst6ancia simples Br2 (com ponto de fusão = -70C), e o mercúrio
(Hg), cujo ponto de fusão é –390C;
- Gases: O fluor (F), o cloro (Cl), o oxigênio (O), o nitrogênio (N) e o hidrogênio (H), todos formando
substâncias simples diatômicas (F2, Cl2, O2, N2 e H2), ao lado dos gases nobres, que são monoatômicos;
- Sólidos: Todos os demais elementos, que constituem a maioria dos elementos químicos conhecidos.
2.14.2 – Metais
Dos 107 elementos químicos conhecidos, 81 são metais. Suas propriedades físicas são:
16
- Boa condutividade térmica;
- Boa condutividade elétrica;
- Têm brilho metálico acinzentado (Au e Cu são de brilho amarelado);
- São maleáveis (maleabilidade: capacidade de formar chapas);
- São dúcteis (ductilidade: capacidade de formar fios);
- São todos sólidos, com exceção do mercúrio (Hg).
2.14.3 – Não-metais
São eles:
C N O F no 20 período
P S Cl no 30 período
Se Br no 40 período
I no 50 período
At no 60 período
Esses elementos não são bom condutores de eletricidade (com exceção do carbono-grafite e do
selênio). Não têm brilho como os metais (com exceção do carbono-grafite, do carbono diamante e do iodo).
São eletronegativos, com tendência a converter em ânions.
17
NÚMERO DE OXIDAÇÃO
O nox de um elemento sob forma de um íon monoatômico é igual à carga desse íon, portanto é igual à
eletrovalência do elemento nesse íon. O nox de um elemento numa molécula e num íon composto é a carga
que teria o átomo desse elemento supondo que os elétrons das ligações covalentes e dativas se
transferissem totalmente do átomo menos eletronegativo para o mais eletronegativo, como se fosse uma
ligação iônica.
alumínio (+3)
prata (+1)
zinco (+2)
Halogênios (-1)
Oxigênio (-2)
O oxigênio é o mais eletronegativo de todos os elementos, exceto o flúor. O oxigênio tem nox
negativo em todos os seus compostos, exceto quando ligado ao flúor. Na grande maioria de seus
compostos, o oxigênio tem nox = -2. Nos peróxidos (grupo -O-O-) o oxigênio tem nox = -1 e nos superóxidos
tem nox= -0,5.
O hidrogênio é menos eletronegativo que todos os não-metais e semimetais; por isso, quando
ligado a esses elementos, tem nox positivo e sempre igual a +1. O hidrogênio é mais eletronegativo que os
metais; por isso, quando ligado a esses elementos, tem nox negativo e sempre igual a -1.
18
• Uma molécula é igual a zero.
O nox de qualquer elemento sob forma de substância simples é igual a zero. O nox máximo de um
elemento é igual ao número do grupo onde está o elemento na Tabela Periódica, com exceção dos
O nox mínimo é igual a (número do grupo - 8),no caso de o elemento ser um não-metal ou um
semimetal.
Nox e valência - O nox de um elemento na forma de um íon monoatômico é igual à sua eletrovalência. O
nox de um elemento na forma de molécula ou de íon composto não é obrigatoriamente igual à sua valência.
A valência, nesses casos, é dada pelo número de ligações covalentes e dativas. Cada ligação covalente
conta como uma unidade de valência, e cada ligação dativa, como duas unidades de valência.
1. Quais são os números atômicos, de massas (ou massa atômica), de prótons, de nêutrons e de
elétrons de um átomo dos elementos a seguir em seu estado normal?
• X é isóbaro de Y e isótono de Z.
• Y tem número atômico 56, número de massa 137 e é isótopo de Z.
• O número de massa de Z é 138.
Responda:
a) Fe (Z = 26)
b) S (Z = 16)
c) Cu (Z = 29)
d) As (Z = 33)
a) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p3. c) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2. e) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p6.
b) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p5. d) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d2.
2)Um elemento cujo átomo possui 20 nêutrons apresenta distribuição eletrônica no estado
fundamental 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s1, tem:
a) Número atômico 20 e número de massa 39. d) Número atômico 19 e número de massa 39.
b) Número atômico 39 e número de massa 20. e) Número atômico 39 e número de massa 19.
c) Número atômico 19 e número de massa 20.
3) O cloreto de sódio (NaCl) representa papel importante na fisiologia da pessoa, pois atua como
gerador do ácido clorídrico no estômago. Com relação ao elemento químico cloro (Z = 17), o
número de elétrons no subnível “p” é:
a) 2, 8, 9, 2. b) 2, 8, 8, 3. c) 2, 8, 10, 1. d) 2, 18, 1. e) 2, 8, 7, 4.
6) O íon monoatômico A2– apresenta configuração eletrônica 3s23p6 para o nível mais externo. O
número atômico do A é igual a:
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a) 1, 0, 0, – 1/2. c) 1, 0, 0, +1/2. e) 2, 1, – 1, +1/2.
b) 1, 1, +1, +1/2. d) 2, 1, – 1, – 1/2.
a) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2. c) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p5. e) 1s2 2s2 2p6.
b) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6. d) 1s2 2s2 2p6 3s2.
9) A pedra imã natural é a magnetita (Fe3O4). O metal ferro pode ser representado por 26Fe56 e seu
átomo apresenta a seguinte distribuição eletrônica por níveis:
10) A corrosão de materiais de ferro envolve a transformação de átomos do metal em íons (ferroso ou
férrico). Quantos elétrons há no terceiro nível energético do átomo neutro de ferro?
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