Sei sulla pagina 1di 112

FEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO ESTADO DE SÃO PAULO

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL


Administração Regional do Estado de São Paulo

Mutirões de Cidadania no Campo - Canas

Ciranda de Esporte e Lazer Rural - Itu

Manual Institucional e
Legislação Previdenciária Rural
Agosto/2010
FEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO ESTADO DE SÃO PAULO
Quadriênio 2008-2012

DIRETORIA EXECUTIVA SUPLENTES DIRETORES (continuação)


EFETIVOS
Tirso de Salles Meirelles (licenciado) José Luiz de Amoedo Campos
Fábio de Salles Meirelles Pedro Luiz Olivieri Lucchesi Sussumu Hondo
Presidente Geraldo Cintra Diniz Pedro Aparecido Tonetti
Amauri Elias Xavier Armando Prato Neto João Paulo de Camargo Victório
Vice-Presidente Fernando Carvalho de Souza Sérgio Renato Giacomini
Eduardo de Mesquita Saladino Simões de Almeida Filho José Manoel Soares Sobrinho
Vice-Presidente Eduardo Luiz Bicudo Ferraro Gustavo Moreto
Márcio Antonio Vassoler Lourival de Castro Andrioli
José Candêo
Eneida Ramalho Paschoal Daniel Ferreira da Costa
Vice-Presidente
Ivo Boton José Silvestre Ettruri
Maurício Lima Verde Guimarães
Lourival Koji Kawasima Assis Aparecido Farinasse
Vice-Presidente
José Carlos Rodrigues de Almeida
Leny Pereira Sant´Anna DIRETORES
Diretor 1º Secretário CONSELHO FISCAL
José Eduardo Coscrato Lelis Adaulto Luiz Lopes EFETIVOS
Diretor 2º Secretário Nicolau de Souza Freitas Carlos Emerenciano Tiago
Argemiro Leite Filho Yoshimi Shintaku Onofre Machado de Oliveira
Diretor 3º Secretário Manoel Carlos Gonçalves Jr. Manoel Arthur B. de Mendonça
Luiz Sutti Sebastião Riboldi Guerreiro (in memorian)
Diretor 1º Tesoureiro João Antonio Ferreira da Motta SUPLENTES
Irineu de Andrade Monteiro Affonso Bettini Jorge Rubez
Diretor 2º Tesoureiro Clovis Faria Barbosa José Tadeu França Guimarães
Angelo Munhoz Benko Luis Francis de Menezes Yasuhiko Yamanaka
Diretor 3º Tesoureiro Antonio Valentin Del´Arco

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL


ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

CONSELHO ADMINISTRATIVO SUPLENTES SUPLENTES


EFETIVOS José Candêo Adaulto Luiz Lopes
Vice-Presidente da FAESP Representante da FAESP
Fábio de Salles Meirelles Irineu de Andrade Monteiro Oscar Dias Lino
Presidente Representante da Administração Central Representante da Administração Central
Waldomiro Cordeiro Elias David de Souza
Daniel Klüppel Carrara Tesoureiro Geral da FETAESP Representante da FETAESP
Representante da Administração Central José Octávio Costa Auler
Representante do Segmento CONSELHO CONSULTIVO
Braz Agostinho Albertini das Classes Produtoras Fábio de Salles Meirelles
Presidente da FETAESP Eunizio Malagutti Arnaldo Prieto
Representante do Segmento Carlos Gomes dos Santos Cortês
Eduardo de Mesquita das Classes Produtoras José Carlos Cosenzo
Representante do Segmento Sérgio Roxo da Fonseca
das Classes Produtoras CONSELHO FISCAL REGIONAL Nelson Santini Júnior
titulares João Carlos de Souza Meirelles
Amauri Elias Xavier Marcelo Gomes Aranha de Lima Ney Prado
Representante do Segmento Representante da FAESP Carlos Eduardo Moreira Ferreira
das Classes Produtoras João Campos Granado Hilton Araújo
Representante da Administração Central Roberto Rodrigues
Sonia Maria Sampaio José Schimidt Pinto
Representante da FETAESP Luiz Flávio Borges D’Urso

Mário Antonio de Moraes Biral Sérgio Perrone Ribeiro


Superintendente Coordenador Geral Administrativo e Técnico
Índice
mensagem DO PRESIDENTE................................................................................. 05

INFORMAÇÕES INSTITUCIONAIS............................................................................ 07

FORMAÇÃO PROFISSIONAL RURAL...................................................................... 13

PROMOÇÃO SOCIAl RURAL................................................................................... 19

DIREITOS PREVIDENCIÁRIOS RURAIS . ................................................................ 27

CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVIDENCIÁRIAS


DEVIDAS À RECEITA FEDERAL DO BRASIL - RFB E SENAR.............................. 39

Informação e orientação da(s) Contribuição(es) Social e


Previdenciária devida(s) sobre a comercialização da produção
rural destinada à exportação.................................................................... 77

Orientações sobre a comercialização da produção rural e o


cadastro sincronizado NACIONAL do cnpj do produtor rural
pessoa física em relação à empresa-adquirente................................. 83

TABELAS DE APLICAÇÃO SOBRE AS CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS


PREVIDENCIÁRIAS DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL - RFB
(inclusa a IN RFB nº 1.027/10)................................................................................... 87

 Sistema FAESP-SENAR-AR/SP | 
mensagem

A expressiva marca alcançada de 2.105.416 de participantes em 75.794 ações


e atividades finalísticas de Formação Profissional Rural (FFR) e Promoção
Social (PS), considerada desde a criação do SENAR em São Paulo, não
obstante o forte período de crise que assolou o mundo contemporâneo e o
Brasil, demonstra, sem sombra de dúvida, que o desenvolvimento econômico
e social de qualquer atividade econômica sempre passará pelo contínuo
aperfeiçoamento da mão-de-obra. Torna-se nítido que a busca constante de
tecnologia, conhecimento, qualificação, incremento de renda, inclusão social e melhoria da qualidade de vida
não são temas teóricos, mas a própria sobrevivência econômica e social do setor, notadamente a da agricultura
e pecuária. Mão-de-obra qualificada resulta em maior rentabilidade, agrega valor, melhoria no processo produtivo
e é diferencial para obtenção de emprego, cujos efeitos podem ser notados pelos índices de produtividade
alcançados pela agropecuária paulista. A demanda aos Cursos e atividades promovidos pelo SENAR/SP,
conforme gráficos abaixo, comprova que, mesmo em situações adversas, a evolução no conhecimento técnico
é condição imprescindível para o desenvolvimento do produtor e trabalhador rural e sua família, sem o qual
ele é alijado da concorrência de mercado extremamente competitiva e complexa.

Atenta à necessidade da sua clientela, cabe a Instituição também se desenvolver, investir, aprimorar e ampliar
seus Programas e sua grade de Cursos e atividades de capacitação profissional, possibilitando ao seu público
alvo evoluir em seus métodos de produção e preparando-o para o enfrentamento de um mundo mais populoso,
carente de alimentos e de fontes de energias renováveis. Nessa esteira, introduzimos no rol dos Cursos, dentre
outros, a “Colheita da Laranja” e “Cultivo do Tomate Orgânico” - desenvolvido em 47 municípios de São Paulo
- em atendimento aos produtores que têm nessas culturas o seu sustento econômico. Outros investimentos
foram realizados pela Entidade no ajuste da sua operação administrativa e ampliação física da sua capacidade,
o que contribui para ela enfrentar os desafios futuros com estrutura, eficiência e solidez.

Todo esse avanço e conquistas, naturalmente, são sustentadas, principalmente, pela contribuição social
compulsória destinada ao SENAR sobre a produção rural de 0,2% do produtor pessoa física e de 0,25% do
produtor pessoa jurídica ou agroindústria, que possibilita a eles o retorno por meio de Cursos e atividades de
FPR e PS inteiramente GRATUITAS e sujeitas à respectiva Certificação, e que é objeto do escopo do Programa
de Sensibilização e Conscientização Rural, concebido (1999) e estimulado por esta Presidência, em parceria
com os Órgãos Governamentais e Entidades correlatas, como uma das ferramentas de orientação, informação
e atualização da complicada legislação sobre a previdência rural.

Os agradecimentos pelo apoio recebido da Diretoria, Conselhos e Superintendência, dos Presidentes e


Coordenadores dos Sindicatos Rurais e de todos os funcionários do Sistema FAESP-SENAR/SP, por meio do
qual conseguimos obter esse significativo resultado voltado para o crescimento econômico e social do setor
agrícola.

Boa leitura!

Fábio de Salles Meirelles


Presidente

 Sistema FAESP-SENAR-AR/SP | 
Informações
Institucionais

 Sistema FAESP-SENAR-AR/SP | 
O SENAR NACIONAL
O SENAR - Serviço Nacional de Aprendizagem Rural é uma entidade de direito privado, sem fins lucrativos,
administrada pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil - CNA, com Administrações Regionais
em todos os Estados da Federação, às quais cabe, por legado constitucional, implantar, organizar, administrar
e executar, em todo território nacional, a Formação Profissional Rural e a Promoção Social, para produtores,
trabalhadores rurais e seus familiares.

Por determinação da Constituição Federal (art. 62, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias), a
criação do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural - SENAR foi estabelecida pela Lei n.º 8.315, de 23 de
dezembro de 1991, tendo sua regulamentação aprovada pelo Decreto Regulamentar n.º 566, de 10 de junho
de 1992, com uma administração própria de natureza tripartite (governo, empregadores e trabalhadores).

Criado nos moldes do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI - e do Serviço Nacional de
Aprendizagem Comercial - SENAC, sem prejuízo das atribuições dos órgãos públicos que atuam na área da
qualificação profissional e da promoção social, o SENAR em São Paulo, com sede própria, foi implantado em
21 de maio de 1993, funcionando em regime de cooperação com a Federação da Agricultura e Pecuária do
Estado de São Paulo – FAESP, mediante o Sistema FAESP/SENAR-AR/SP.

Sistema Sindical Rural PAULISTA

Federação senar-ar/sp senar-ar/sp


da Agricultura e Pecuária do
Conselho Administrativo Mário Antônio
Estado de São PAulo
Fábio de Salles Meirelles de Moraes Biral
FAESP Presidente Superintendente

Sindicatos Parceiros naturais nas ações


e atividades de Formação Profissional
rurais Rural e Promoção Social

Agrishow 2009

No âmbito nacional, a administração do SENAR fica a cargo do Conselho Deliberativo e, com base no parágrafo
único, art. 2º, da Lei n.º 8.315/1991, a presidência é exercida pelo presidente da Confederação da Agricultura
e Pecuária do Brasil - CNA, sendo dirigido por um colegiado composto por um representante do Ministério do
Trabalho, um do Ministério da Educação, um do Ministério da Agricultura e Abastecimento, um da Organização
das Cooperativas Brasileiras - OCB, um das Agroindústrias, cinco da Confederação da Agricultura e Pecuária
do Brasil - CNA, e cinco da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura - CONTAG.

  | Manual Institucional e Legislação Previdenciária Rural


O SENAR DO ESTADO
DE SÃO PAULO
Na esfera estadual, o Conselho Administrativo do SENAR-AR/SP é o seu órgão superior de decisão, conforme
preceitua o art. 4º do Regimento Interno, e o mandato dos conselheiros tem duração igual ao mandato da
Diretoria da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo, que é de 4 (quatro) anos, por força
do parágrafo primeiro, art. 73, do Estatuto da FAESP.

Nos termos do art. 5º, alínea “a”, do Regimento Interno do SENAR-AR/SP, o Conselho Administrativo é presidido
pelo Presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo - FAESP, Dr. Fábio de Salles

{
Meirelles, sendo composto ainda pelo Presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado
de São Paulo – FETAESP, por um representante do SENAR - Administração Central e dois representantes
do segmento das classes produtoras.

PRESIDENTE DA FAESP

REPRESENTANTE DO SENAR
ADMINISTRAÇÃO CENTRAL

ADMINISTRATIVO PRESIDENTE DA FEDERAÇÃO DOS


TRABALHADORES NA AGRICULTURA

REPRESENTANTE DO SEGMENTO DAS


CLASSES PRODUTORAS (2)

{
REPRESENTANTE DA FAESP

REPRESENTANTE DO SENAR
FISCAL REGIONAL Administração Central

REPRESENTANTE DA FETAESP

CONSULTIVO
{ PERSONALIDADES
DE NOTÓRIO SABER

O SENAR/Administração Regional do Estado de São Paulo tem por objetivo:

a) implantar, organizar, administrar e executar, no território do Estado de São Paulo, o ensino da Formação
Profissional Rural e a Promoção Social dos trabalhadores rurais e dos trabalhadores das agroindústrias,
que atuam exclusivamente na produção primária de origem animal e vegetal, e do pequeno produtor;

b) assistir às entidades empregadoras na elaboração e execução de Programas de treinamento e na realização


de aprendizagem metódica ministrada no próprio emprego;

c) com base nos princípios da livre iniciativa e da economia de mercado, estabelecer e difundir a metodologia
à Formação Profissional e Promoção Social do trabalhador rural e do pequeno produtor

d) exercer, em conjunto com o SENAR/Administração Central, a coordenação, supervisão e fiscalização da


execução dos Programas e Projetos de Formação Profissional Rural, Promoção Social, e o Programa
“Promovendo a Saúde no Campo”, que atenda e promova o trabalhador rural e sua família;

e) prestar assessoria a entidades governamentais e privadas relacionadas com a Formação Profissional Rural
e atividades assemelhadas.

Entre suas atribuições regimentais, destacam-se:

a) promover a implementação operativa dos seus objetivos diretamente ou mediante delegação de


atribuições;

 Sistema FAESP-SENAR-AR/SP | 
b) conceder apoio financeiro, técnico e administrativo às ações de Formação Profissional Rural e atividades
de Promoção Social;

c) articular-se com entidades do setor rural e agroindustrial para execução dos trabalhos de Formação
Profissional Rural e Promoção Social;

d) estabelecer convênios que venham ao encontro dos interesses de produtores, trabalhadores rurais e seus
familiares;

e) estabelecer, permanentemente, convênios a serem realizados com as Entidades do setor Público e


Privado;

f) promover e apoiar a formação e o aperfeiçoamento de pessoal especializado nas atividades integrantes


do seu objetivo, bem como realizar o treinamento sistemático de seu pessoal técnico, administrativo e de
apoio;

g) formular planos e programas anuais e plurianuais de trabalho;

h) estabelecer sistema de permanente acompanhamento e avaliação da execução dos Programas e Projetos,


em seus diversos níveis, a fim de ser verificado o respectivo cumprimento, a correta aplicação dos recursos
e a eficácia dos processos e métodos adotados;

i) estabelecer política de atuação que contemple tanto a manutenção de ações permanentes de treinamentos
em estabelecimentos próprios como a realização de atividades de curta e média duração, de natureza
transitória;

j) fixar critérios a serem observados pelo SENAR e pelos convenentes para assegurar que a seleção dos
trabalhadores rurais, que serão incluídos nos Programas de Formação Profissional Rural e de Promoção
Social, seja feita com base no princípio da igualdade e sem distinção de sexo, crença religiosa ou convicção
filosófica ou política.

Com esses objetivos, a Formação


Profissional Rural e a Promoção Social, por
meio de processos educativos vinculados à
realidade do meio rural, visam propiciar ao
Homem do Campo o seu desenvolvimento
integral, como cidadão e como trabalhador,
dando-lhe uma perspectiva de crescimento
e bem-estar social e sua integração na
sociedade.

É à luz desses princípios e diretrizes


que o SENAR-AR/SP desenvolve suas
ações amparando-se na forte estrutura da
FAESP, que conta com 237 (duzentos e
trinta e sete) sindicatos filiados, estendendo
suas bases a 321 (trezentos e vinte um)
municípios, alcançando assim 558 dos 645
municípios paulistas, em suma, atendendo
de forma harmoniosa e eficiente o Homem
do Campo no próprio ambiente de trabalho, e dessa mesma forma aprimora-se o Sistema, consolidando seu
desenvolvimento estrutural e constante aperfeiçoamento técnico, constituindo-se amplamente no Sistema
FAESP - SENAR-AR/SP - Sindicatos Rurais.

Devemos salientar que a FETAESP - Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de São Paulo,
neste mesmo processo, tem obtido de forma consistente uma integração, por meio desse Sistema, que comunga
de igual estrutura básica.

Notadamente, no exercício de 2009, deu-se continuidade à ampliação na atuação das áreas inorganizadas,
ou seja, naqueles 88 (oitenta e oito) municípios onde não há atuação sindical rural, por meio do apoio direto
do Sistema FAESP - SENAR-AR/SP para o desenvolvimento de ações nessas localidades, em parcerias com
as Prefeituras Municipais ou com Instituições juridicamente constituídas.

10  | Manual Institucional e Legislação Previdenciária Rural


CONSIDERAÇÕES GERAIS

De acordo com o regramento interno de funcionamento e operação, o SENAR-SP desenvolve as principais


linhas de ação finalísticas, que norteiam as atividades do seu corpo profissional técnico:

FORMAÇÃO PROFISSIONAL RURAL (FPR)

• Agricultura • Aquicultura • Silvicultura • Atividades de Apoio Agro-Silvo Pastoris


• Pecuária • Extrativismo • Agroindústria • Atividades relativas à Prestação de Serviços

PROMOÇÃO SOCIAL (PS)

• Saúde • Educação • Alimentação e Nutrição • Esporte e Lazer


• Artesanato • Cultura • Organização Comunitária • Apoio às Comunidades Rurais

Na contabilização geral das ações de FPR e PS verifica-se a evolução das nossas atividades no período de
1993 a 2009:

FORMAÇÃO PROFISSIONAL
PROMOÇÃO SOCIAL
RURAL
EXERCÍCIO
N.º de N.º de
N.º de Ações N.º de Atividades
Participantes Participantes
1993 57 1.458 5 110
1994 497 11.114 434 26.072
1995 2.167 42.694 1.249 30.387
1996 2.789 54.693 406 20.537
1997 2.443 49.159 431 10.211
1998 2.079 38.884 499 16.638
1999 2.057 38.528 717 24.759
2000 1.584 30.516 606 14.626
2001 1.629 31.625 653 14.769
2002 1.658 31.894 821 17.673
2003 1.429 28.177 758 17.128
2004 3.006 69.054 1.215 25.161
2005 4.972 118.626 1.892 61.242
2006 5.832 131.245 2.326 112.306
2007 7.582 167.142 3.147 171.628
2008 8.676 194.302 2.670 189.546
2009 7.198 162.716 2.310 150.796
Total 55.655 1.201.827 20.139 903.589
TOTAL GERAL DE AÇÕES / ATIVIDADES: 75.794
TOTAL GERAL DE PARTICIPANTES: 2.105.416

 Sistema FAESP-SENAR-AR/SP | 11
A seguir, destacamos a evolução das realizações de 2009 ante as metas do Plano Anual de Trabalho (PAT), as
quais representaram em desafio a todos os colaboradores do Sistema FAESP-SENAR-SP-Sindicatos Rurais,
mesmo considerando a atipicidade do período econômico que assolou a economia mundial:
QUADRO COMPARATIVO: ESTIMATIVAS E REALIZAÇÕES EM 2009
Item Estimativa (PAT) Realizações Variação Percentual
Atividades de Promoção Social 2.970 2.310 - 22,22 %
Ações de Formação Profissional Rural 7.000 7.198 2,83 %
Total Geral de Ações/Atividades 9.970 9.508 - 4,63 %
Participantes de Promoção Social 172.735 150.796 - 12,70 %
Participantes de Formação Profissional Rural 158.262 162.716 2,81 %
Total Geral de Participantes 330.997 313.512 - 5,28 %

Pelo quadro acima e relativamente à estimativa constante do PAT verifica-se os decréscimos percentuais nas
ações/atividades e no quantitativo total de participantes.
Esse resultado é justificado pelo critério conservador em que as metas foram estabelecidas, a partir de um
prognóstico da arrecadação, levando-se em consideração o histórico entre 2007 e 2008, comprometendo o
alcance dos objetivos dos exercícios.

Inserido dentro das suas atividades finalísticas e considerando a extraordinária capilaridade


do Sistema Sindical Paulista, além de disponibilizar serviço gratuito de orientação sobre a
legislação previdenciária rural através de agentes orientadores identificados, o SENAR/SP
desenvolve ainda o Programa de Sensibilização e Conscientização Rural, concebido nos
idos de 1999 pelo Presidente do Sistema FAESP-SENAR/SP, como forma de esclarecer a
legislação, mediante parceria com os setores públicos federais responsáveis pela aplicação
dos regramentos previstos em lei e dentro dos escopos do Programa Nacional de Educação
Fiscal (PNEF), coordenado pela Superintendência e Delegacias da 8ª. Região Fiscal
da Receita Federal do Brasil (RFB) e do Programa de Educação Previdenciária (PEP),
administrado pela Superintendência e Gerências Executivas de São Paulo do INSS.
A carência de informações técnicas sobre o tema é comprovada pela elevada presença
do público alvo, como se observa pelos dados a seguir:

EVENTOS ACUMULADOS EVENTOS EM 2009


Ano Atividades Público Sindicato Rural/Município Público
1999 2 180 S.J.dos Campos 137
2000 7 857 Sorocaba 116
2001 4 523 Bebedouro 117
2002 8 1.058 Jaú 107
2003 7 762 Batatais 119
2004 8 897 S.J.do Rio Preto 115
2005 7 914 Araraquara 105
2006 8 669 Araras 131
2007 8 870 TOTAL 947
2008 10 1.132
2009 8 947
Total 77 8.809

12  | Manual Institucional e Legislação Previdenciária Rural


FORMAÇÃO
PROFISSIONAL rural

 Sistema FAESP-SENAR-AR/SP | 13
Em respeito aos Princípios e Diretrizes Institucionais, alinhado
às particularidades e necessidades das diversas localidades do
Estado de São Paulo, realizamos nossas ações, no exercício
de 2009, em 209 Sindicatos Rurais Patronais do total de 237
existentes no Estado de São Paulo.
Atuaram, também, com o SENAR-/SP, a FETAESP - Federação
dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de São Paulo, a
Associação Comercial e Industrial e Rural de Vista Alegre do Alto
e as Prefeituras Municipais de Barra do Chapéu, Bom Jesus Dos
Perdões, Cabreúva, Caçapava, Eldorado, Estância de Atibaia,
Estrela do Norte, Gavião Peixoto, Guapiara, Ilha Comprida,
Itaóca, Itapirapuã Paulista, Juquitiba, Lourdes, Nazaré Paulista,
Nova Campina, Planalto, Quadra, Ribeira, Ribeirão Grande, Sete
Barras, Taguaí, União Paulista e Zacarias.
Para o SENAR, a profissionalização do homem do campo é um
processo educativo, não-formal, participativo e sistematizado,
conduzida por um processo contínuo e dinâmico, realizado por
meio de treinamentos, cursos e seminários que permitam o
desenvolvimento de competências de uma dada ocupação de forma correta, segura e eficaz.
Capacitamos pequenos produtores e trabalhadores rurais em seis diferentes linhas de ação do SENAR, nas
atividades preponderantes e / ou potenciais do Estado de São Paulo, e, obedecendo aos princípios norteadores
da Instituição.
Além da realização das ações de caráter pontual, o homem do campo foi atendido por meio dos programas
de Formação Profissional Rural.
A linha de ação de Agricultura possui alta relevância de atuação junto ao nosso público na produção de
alimentos para o consumo humano e animal, fibras e matéria-prima para biocombustível. Estas são voltadas
ao cultivo de olerícolas, laranja, café, fruticultura e com destaque os Programas “Cana Limpa” e “Olericultura
Orgânica”, demonstrando a diversificação de culturas e ocupações em nosso Estado.
Na linha de ação de Pecuária houve a maior preponderância das ações. A Pecuária agrega a bovinocultura
de leite e corte, apicultura, suinocultura entre outras ocupações notadamente ligadas à produção de alimentos
e a equideocultura para auxiliar nas tarefas do campo. Houve, também, a demanda de treinamento na área
da ovinocultura em função do Programa de capacitação neste setor.
A agricultura e a pecuária são atividades de grande importância para o Estado de São Paulo em razão da
geração de empregos e renda e pela sua utilização em propriedades em regime de economia familiar.
Essa procura pela constante melhoria da qualidade é resultado das exigências da legislação e do mercado
consumidor, para tanto ressaltamos a realização de treinamentos que contribuem para a manutenção e melhoria
da sanidade da agropecuária paulista, como as ações de combate e erradicação da febre aftosa, pragueiro,
as corretas práticas de manejo vegetal e animal, entre outras.
Na linha de ação Atividades de Apoio Agro-Silvo-Pastoris os treinamentos foram voltados à
mecanização agrícola, administração rural e irrigação e drenagem, destacando-se as ações do Programa
“Empresário Rural”, operação e manutenção de tratores agrícolas e aplicação de agrotóxicos.
As ocupações desta linha são direcionadas para a capacitação da correta utilização de máquinas e equipamentos,
no planejamento e gestão da propriedade rural, bem como no uso racional dos recursos, proporcionando a
melhoria das condições de vida dos pequenos produtores e trabalhadores rurais.
Especificamente nos treinamentos de aplicação de agrotóxicos é preconizado o uso correto e seguro a fim de
resguardar a saúde do trabalhador, a preservação do meio ambiente, respeitando-se a legislação vigente e
disponibilizando alimentos de qualidade à população.
Na linha de ação Atividades Relativas à Prestação de Serviços, entre as ações desenvolvidas,
destacam-se: o Programa “Turismo Rural” e os treinamentos de eletricista, pedreiro, hidráulica, seleiro,
tratamento de madeiras, sangrador de seringueira, cerqueiro. A procura por essas ações é justificada pelas
múltiplas atividades diárias que o pequeno produtor e o trabalhador rural têm que exercer.
A Aquicultura manteve-se destinada para o cultivo de peixes de água doce destinados ao mercado
consumidor.
Na área da Silvicultura acompanhando a tendência de consolidação e expansão desse segmento

14  | Manual Institucional e Legislação Previdenciária Rural


econômico realizamos capacitações para os trabalhadores rurais.
Os treinamentos desenvolvidos para pequenos produtores e trabalhadores rurais contribuíram para melhorar seu
desempenho, tornando-os mais eficientes e eficazes, aumentando a produção e a produtividade, capacitando-
os para a administração dos seus recursos, sejam eles financeiros, físicos, humanos, ambientais e sociais,
possibilitando o enfrentamento dos diversos desafios da competitividade e da abertura de novos mercados.
Ao todo, ao longo do ano foram realizadas 7.198 ações de Formação Profissional Rural, estratificadas por
linhas de ação abaixo descritas:

Linha Ações
Agricultura 1.912
Pecuária 1.999
Aquicultura 37
Silvicultura 41
Atividades de apoio agro-silvo-pastoris 1.757
Atividades relativas à prestação de serviços 1.386
Aprendizagem rural 66

Com este resultado a Formação Profissional Rural atendeu de forma direta 162.716 pequenos produtores e
trabalhadores rurais no Estado de São Paulo, registrando uma carga horária total de 205.092 horas.

ELABORAÇÃO DE RECURSOS INSTRUCIONAIS E INSTITUCIONAIS

Cartilhas
Para atendermos às exigências de nosso público-alvo e os procedimentos metodológicos o SENAR-AR/SP
elaborou e publicou 76 cartilhas de ações pontuais e de programas de FPR.
Os demais 35 textos básicos das ações de Formação Profissional Rural foram atualizados e outros temas
foram desenvolvidos para atender ao público beneficiário dos Programas, como é o caso do cultivo do tomate
orgânico.

Certificação e Projetos Técnicos


Visando colaborar na elaboração das Propostas de Projetos e atender a demanda, foram disponibilizados
aos convenentes 130 Projetos Técnicos das ações pontuais e outros que correspondem aos Programas
desenvolvidos no período, adequados à realidade e necessidades locais.

Treinamento de Instrutores
O SENAR-AR/SP deu continuidade a atuação junto aos instrutores cadastrados na FPR, com a finalidade de
uniformizarmos as técnicas e procedimentos, para tanto realizamos ações específicas por tema, a saber:
- Equideocultura - casqueamento e ferrageamento: encontro, de 24 horas, para atualização dos treinamentos
aos instrutores que atuam nessa ação, com a participação de 14 profissionais.

 Sistema FAESP-SENAR-AR/SP | 15
- Administração rural - noções básicas: encontro, de 16 horas, para atualização dos treinamentos aos
instrutores que atuam nessa ação, com a participação de 26 profissionais.
- Laranja - colheita: encontro, de 8 horas, para atualização dos treinamentos aos instrutores que atuam nessa
ação, com a participação de 11 profissionais.
- Tomate - cultivo em sistema orgânico: capacitação técnica, realizada em cinco, co carga horária total de
104 horas, para 30 instrutores que irão promover esse treinamento a partir de 2010.

PROGRAMAS, PROJETOS ESPECIAIS E CONVÊNIOS

Programa “Cana Limpa”


O Programa visa atender as necessidades deste segmento
com um sistema de produção de reduzido volume de
impurezas, trabalho limpo, bem-feito, aperfeiçoado, de
baixos riscos, realizado sem agressão ao meio ambiente
e executado de forma digna e profissional.
Atendemos com o treinamento de Cana-de-açúcar - corte
manual com a realização de treinamentos para 699
turmas, entre a integração e o treinamento propriamente
dito, que beneficiaram 33.151 participantes, totalizando
a carga horária de 5.592 horas.

Programa “Turismo Rural”


Este Programa tem por objetivo ampliar o olhar sobre a propriedade rural, fornecendo ferramentas para identificar
e implantar negócios de turismo, de acordo com os recursos encontrados no meio, aliados às habilidades e
vocações do produtor rural e sua família.
O Programa de Turismo Rural do SENAR-AR/SP é constituído por 10 módulos de treinamentos, com a carga
horária total de 224 horas, que permite às propriedades rurais desenvolverem com segurança essa atividade
econômica.
Foram ministrados 607 treinamentos, atendendo 14.628 participantes, totalizando a carga horária de 13.664
horas.

Programa “Empresário Rural”


O Programa “Empresário Rural” prepara o homem do campo para desenvolvimento das competências
empresariais com a utilização de instrumentos gerenciais para planejar, organizar, dirigir e controlar sua empresa
rural, no sentido de torná-la competitiva para as adversidades do agronegócio e das cadeias produtivas.
O Programa “Empresário Rural” tem carga horária total de 144 horas e está dividido em doze módulos, que
são realizados em aulas quinzenais de oito horas e encontros para acompanhamento dos participantes em 4
horas e realizamos 415 treinamentos em 4.732 horas, atendendo 9.985 participantes.

Programa de “Capacitação em Ovinocultura”


O Programa de “Capacitação na Ovinocultura” é constituído
por 14 treinamentos, com carga horária total de 248 horas,
possibilita as propriedades rurais o desenvolvimento
sustentável dessa atividade.
Treinamos 2.838 participantes em 138 ações nos diversos
módulos existentes e com a carga horária de 2.376 horas.

16  | Manual Institucional e Legislação Previdenciária Rural


Programa “Olericultura Orgânica”
O Programa “Olericultura Orgânica” tem como objetivo
atender às necessidades de capacitação de mão-de-obra
por meio da realização de nove módulos, com a carga
horária total de 128 horas, que capacitam o participante
desde o preparo do solo até a comercialização, e
assim fornecer um produto diferenciado ao mercado
consumidor.
No exercício de 2009 realizamos o total de 662 ações
deste Programa, nos diferentes módulos, que somaram
9.016 horas de treinamentos e 15.887 participantes.

Programa “Pecuária Leiteira - PróLeite”


O ProLeite tem como objetivo capacitar o pequeno produtor de leite com tecnologias adequadas ao sistema
produtivo, tendo como finalidade aumentar significativamente sua renda.
O Programa de Pecuária Leiteira tem carga horária total de 454 horas e está dividido em dezesseis módulos,
atendemos 940 treinamentos em 23.120 horas, com 20.311 participantes.

Programa “Jovem Aprendiz Rural”


O Programa de Aprendizagem Rural do SENAR-AR/SP foi
elaborado para atender à legislação vigente e tem como
objetivo proporcionar ao jovem a educação profissional, básica
e genérica, necessária para o mundo do trabalho e em todas
as atividades produtivas do meio rural, complementado com o
desenvolvimento das competências de empreendedorismo.
O Programa “Jovem Aprendiz Rural” contou com 66 turmas,
2.590 participantes e carga horária total de 44.400 horas.
No decorrer do exercício foram realizados quatro treinamentos
para a capacitação dos novos instrutores que atuam no
Programa, com carga horária total de 126 horas, assim como
um encontro de 8 horas para 13 Coordenadores de Sindicatos
Rurais com novas turmas do Jovem Aprendiz Rural.

Programa “Capacitação na Apicultura”


O Programa é constituído por cinco treinamentos, no
qual permitirá que as propriedades desenvolvam com
segurança todas as atividades relativas a esta ocupação
no sentido de melhorar a oferta dos diversos produtos
de qualidade que atendam às exigências do mercado
consumidor.
Treinamos 4.652 participantes em 261 ações nos
diversos módulos existentes e com a carga horária total
de 6.528 horas.

 Sistema FAESP-SENAR-AR/SP | 17
PROMOÇÃO
SOCIAL RURAL

 Sistema FAESP-SENAR-AR/SP | 19
As atividades de Promoção Social são voltadas, prioritariamente, para o pequeno produtor, para o trabalhador
rural e sua família, com objetivo de desenvolver as aptidões pessoais e sociais, numa perspectiva de estimular
uma mudança de comportamento, ensejando o despertar de uma consciência crítica e uma maior participação
na vida comunitária.
Considerando que a mudança de comportamento, com quebra de paradigmas, só é possível ser alcançada
de forma gradual, por meio de um trabalho contínuo e participativo, o desenvolvimento nessa área é feito a
partir de linhas de ação que abrangem diversas áreas, possibilitando, assim, um leque maior de atuação que
envolva, de forma objetiva e realista, os inúmeros temas que devem ser abordados e trabalhados para a maior
participação do indivíduo como cidadão consciente e participativo, contribuindo para o crescimento social do
indivíduo e da comunidade.
Foram desenvolvidas 2.310 atividades de Promoção Social distribuídas da seguinte forma nas linhas de ação,
a saber:
Linha Atividades
Alimentação e nutrição 920
Artesanato 442
Cultura, esporte e lazer 275
Educação 322
Organização comunitária 23
Saúde 298
Apoio às comunidades rurais 30

Registraram-se significativos resultados, atendendo um total de 150.796 participantes em todo o Estado de


São Paulo.

Alimentação e nutrição
As atividades desenvolvidas na Linha de Ação Alimentação
e Nutrição são voltadas para o consumo familiar e têm o
caráter educativo, preventivo e de complementaridade às
ações de Formação Profissional Rural.
Permitem a melhoria da qualidade de vida das famílias rurais
e contribuem para que tenham ganhos econômicos indiretos,
à medida que possibilita a redução de despesas familiares
com alimentação.
A família rural é orientada sobre como utilizar todas as partes
nutritivas dos alimentos com técnicas adequadas, aproveitando as potencialidades e as tradições regionais.
Os temas desta Linha de Ação também complementam as ações do Programa Turismo Rural que valorizam
os costumes e recursos locais.

Artesanato
A Linha de Ação Artesanato do SENAR-AR/SP visa difundir técnicas variadas
para a produção do artesanato tipicamente rural, valendo-se da matéria-
prima local que é proveniente de subprodutos, da agricultura e da pecuária,
devidamente aproveitados. Procura aprimorar a qualidade da produção
artesanal local, conservando as características e expressões culturais. As
atividades são desenvolvidas de forma sustentável, com vistas à preservação
ambiental, permitem a difusão cultural e proporcionam renda extra no
orçamento familiar do homem do campo.
O artesanato rural do SENAR-AR/SP enfatizou os aspectos relativos à
geração de renda, e sua produção ecologicamente sustentável e culturalmente
relevante.

20  | Manual Institucional e Legislação Previdenciária Rural


A partir da observação e iniciativa de uma instrutora, de Pindamonhangaba, que não se conformou em apenas
ministrar os cursos de artesanato, teve início à articulação de diversas pessoas e parcerias no sentido de
formarem grupos de produção, fortes e unidos.
Grandes grupos comerciais, preocupados com a questão ambiental, procuraram os artesãos egressos de nossas
atividades para que produzissem sacolas em fibras vegetais – as famosas “ecobags”. Porém, não havia uma
organização capaz de produzir em grande quantidade e com qualidade para atender a essa demanda. A partir
dessa necessidade, a instrutora juntamente com os Sindicatos Rurais deu início à “Organização Comunitária”,
agrupando pessoas com mesmo interesse, iniciativa e perfil de liderança, além de articular outras instituições
que pudessem auxiliar nas questões legais relativas à formação de associações, distribuição de produtos,
propaganda, financiamento etc.
Desta forma, ficou claro aos participantes que a organização e a competitividade são fundamentais para
conhecer e atender ao mercado consumidor, cada vez mais exigente. O artesanato nem sempre é visto como
uma forma eficaz de obter renda. A maioria dos participantes dos cursos de artesanato o fazia para ocupar
um tempo livre, confeccionando peças para amigos e familiares. Quando começam a receberem pedidos,
sua preocupação restringia-se à produção, deixando de lado os aspectos relativos à pesquisa de preços da
matéria-prima, embalagem, tempo gasto para confeccionar a peça, enfim, todos os aspectos que fazem parte
da formação do preço do produto.
A partir da organização dos grupos e instituições, todos voltados para um objetivo comum, os artesãos
começaram a vislumbrar novas oportunidades de maneira positiva. Um dos grupos, formado no município de
Natividade da Serra, enviou uma carta de agradecimento na qual informava a abertura de sua loja, chamada
“Bambuíra”.
Uma das participantes também nos relatou que, com a renda obtida do artesanato, conseguiu oferecer uma
educação melhor aos seus filhos.
O artesanato, organizado desta maneira, tem se transformado numa esperança para os mais jovens, pois
acreditam que podem ter uma vida mais confortável com os ganhos obtidos.
A princípio, esse projeto está em andamento em algumas cidades do Vale do Paraíba, porém, seu modelo
deverá ser seguido em todo o Estado, futuramente.
Hoje o industrial ficou comum e perdeu a qualidade, o artesanal está voltando a ser bem visto por ser um produto
exclusivo e trazer uma história legal. Investir no artesanato para alguns municípios é mais que primordial, é
questão de sobrevivência. Despertar em pessoas esquecidas a criatividade, organização; qualificá-las e fazer
com que elas se transformem em profissionais talentosos e ainda consigam um resultado comercial com sua
arte.

Cultura, esporte e lazer


Em cultura, salienta-se o que está ocorrendo em relação
à atividade Noções de Viola Caipira, onde o interesse
pela história e os aspectos culturais transformaram-se
em elemento motivador para a valorização da cultura
local/regional. O desenvolvimento desta atividade gerou
grande sucesso, pois não só o aspecto da cultura é
prestigiado, mas também, o repassa aos amigos e
familiares sobre a importância de conhecer e apreciar
suas raízes.
Realizaram-se 26 cursos em diversos municípios do
Estado de São Paulo e para o ano de 2010 soma-se
33 pedidos desta atividade que a cada ano ganha mais
popularidade demonstrando que a cultura regional está
cada vez mais presente em nosso cotidiano.
Na área de esporte e lazer, destacou-se a Cavalgada Rural, atendendo 21.780 participantes, distribuídos em
77 ações.
O Programa Cirande de Esporte e Lazer Rural que está inserido nesta linha de ação destacou-se no
desenvolvimento do tema alimentação saudável, além dos eixos saúde, meio ambiente, cultura da paz e não
violência e inclusão/integração social.

 Sistema FAESP-SENAR-AR/SP | 21
Educação
Na área da Educação, ressaltam-se as de Liderança de Equipes e
Motivação de Equipes. Ambas atividades foram e estão sendo muito
solicitadas principalmente pelas usinas de álcool e açúcar espalhadas
por todo o Estado de São Paulo. Estas usinas estão contatando os
Sindicatos Rurais e Prefeituras conveniados com o SENAR-AR/SP na
busca de programas e projetos que possam colaborar no desempenho
das atividades profissionais dos cortadores de cana e dos chefes de
equipes.
Pode-se dizer que estas atividades estão possibilitando aos trabalhadores
uma melhoria na qualidade de vida, no que diz respeito à valorização
de seu trabalho, bem como, a geração de renda devido ao melhor
desempenho de suas tarefas profissionais diárias.
Foram realizados 27 cursos de Liderança de Equipes e 26 de Motivação
de equipes.
Estes temas buscam colaborar no desempenho das atividades profissionais dos cortadores de cana-de-açucar
e dos chefes de equipes. Pode-se dizer que estas atividades complementam o Programa Cana Limpa da
Formação Profissional Rural onde prioriza a capacitação da mão-de-obra deste setor em todas as suas etapas,
além do desenvolvimento de ordem social destes trabalhadores e de suas famílias.
O Programa de Alfabetização para Trabalhadores Rurais sem Escolaridade integra esta linha de ação. Visa
desenvolver habilidades culturais e sociais para que os educandos alcancem melhoria na qualidade de vida,
com vistas à sua aplicabilidade na profissionalização e na inclusão social.

Organização Comunitária
O SENAR-AR/SP, por meio da Linha de Ação
Organização Comunitária, visa contribuir para
a melhoria da qualidade de vida do homem do
campo, permitindo, ao indivíduo e ao grupo, a
aquisição de conhecimentos práticos de como se
organizar para a resolução de seus problemas
e desenvolver a prática em comunidade, para o
alcance de objetivos comuns.
As atividades são desenvolvidas de forma
participativa. São atos preparatórios para a
Formação Profissional Rural do SENAR-AR/SP à medida que estimulam e orientam grupos de: trabalho,
produção, comercialização e outros que reflitam a realidade comunitária.
Destacamos que algumas ações na linha de ação Organização Comunitária procuraram atender ao público
participante dos Programas Olericultura Orgânica, Turismo Rural, e projetos de Artesanato, desta forma,
propiciou um complemento ao refletir sobre a necessidade e as vantagens que poderiam alcançar agindo de
maneira organizada para o alcance dos objetivos comuns.
Resultado dessa organização comunitária na área de artesanato são alguns relatos que obtivemos sobre a
formação de Associações de Artesãos, Grupos de Produção e de Venda, Mostra Cultural de Artesanato entre
outros.

Saúde
Nesta linha de ação, foram desenvolvidas 298 ações dentre os 29 temas
ministrados nos municípios, com carga horária de 04 (quatro) horas cada.
Contemplaram-se as ações do Programa Promovendo a Saúde no Campo
nesta linha de ação.

22  | Manual Institucional e Legislação Previdenciária Rural


PROGRAMAS, PROJETOS ESPECIAIS E CONVÊNIOS

Programa Ciranda de Esporte e Lazer Rural


Foram desenvolvidas 82 ações nos municípios do Estado de São Paulo, atendendo
36.603 pessoas oriundas do meio rural, envolvendo produtores e trabalhadores rurais,
assim como seus familiares.
As comunidades rurais tiveram a oportunidade de se integrarem, por meio de diversas
atividades que incentivaram o exercício de práticas saudáveis, o auxílio mútuo, a
aquisição de novos conhecimentos, bem como as oportunidades de integração das
pessoas e destas com suas comunidades.
Foram 434 atividades entre Caminhada Campestre (40), Cantinho da Cultura (34), Cavalgada Rural (34),
Gincana Recreativa, Esportiva e Cultural (87), Jogos de Equipe (56), Resgate das Tradições Culturais do Meio
Rural (14), Oficina Pedagógica (35), Passeio Ciclístico (28), Danças Folclóricas e Regionais (06), Formação
de Coral (1), Torneios de Bocha (21), de Futebol (55), de Malha (12) e de Pesca (11).
Os municípios continuaram, assim como no ano anterior, com o desenvolvimento de atividades extras como
desfile no comércio, torneio de galinhada, atletismo, peteca, roda de viola, confraternização dos tropeiros,
apresentações de grupos de terceira idade, de crianças e diversos, da banda municipal infantil, de capoeira e
outras atividades que retratam a cultura e os costumes locais e regionais.
As instituições parceiras tiveram papel fundamental para o sucesso
dos trabalhos, colaborando das mais diversas formas, desde local,
convites, segurança, transporte, cozinha piloto, profissionais,
divulgação, material esportivo e instrucional, equipamentos, cessão
de mudas de plantas, brindes, ambulância e organização em geral.
O Programa Ciranda de Esporte e Lazer Rural proporcionou a grupos
de pessoas do meio rural praticar atividades físicas de forma prazerosa.
Cada município desenvolveu conforme a vocação local, os recursos
disponíveis e o desejo do público rural.
Os eixos norteadores do Programa - saúde, meio ambiente, cultura da
paz e não violência e integração/inclusão social, foram abordados de
maneiras mais variadas, utilizando os meios disponíveis e baseando-
se na necessidade e realidade local.
Na área da saúde, o tema foi abordado por meio de palestras,
fôlderes, trabalhos em grupos, aferição de pressão arterial e da massa
corpórea, avaliação física e orientação alimentar, controle do diabetes
e hipertensão, leituras e outros.
No que tange ao meio ambiente desenvolveu-se a observação e
discussão no percurso das atividades, informando sobre as leis
ambientais para cada atividade, ocorreram palestras e orientação
sobre coleta seletiva de lixo, peças teatrais, foram fornecidas mudas de
plantas e saquinhos de lixo para as atividades, exposição de cartazes
e trabalhos em grupo.
A cada ação anual do Programa tem-se adotado um tema específico
a ser trabalhado em todas as atividades conforme necessidades
detectadas. Em 2009, tratou-se o tema Alimentação Saudável em
função do aumento da obesidade e das deficiências nutricionais
percebidas no estado.

Programa de Alfabetização para Trabalhadores Rurais Sem Escolaridade


Durante os 09 anos de atuação do Programa, destacam-se questões importantes a respeito da metodologia,
do compromisso dos educadores, educandos, parceiros diretos e indiretos, que são avaliados ao no decorrer
do Programa.

 Sistema FAESP-SENAR-AR/SP | 23
Foram implantadas 140 turmas de alfabetização, em 110 municípios do
Estado de São Paulo, contando-se com a parceria de 87 Sindicatos Rurais
Patronais e da FETAESP Capital, a qual viabilizou a implantação de 18
turmas em 9 Sindicatos filiados, como mostra o quadro abaixo.
Inscreveram-se no Programa de Alfabetização 2.890 pessoas, sendo que
574 não concluíram o curso, representando 20% de evasão, média dos
anos anteriores.

Os treinamentos foram de suma importância para o êxito do Programa,


subsidiando os Coordenadores dos Sindicatos Rurais/Instituições nas
questões administrativas, operacionais e financeiras. Os educadores
também são contemplados com Capacitações e Encontros anuais,
ampliando os conhecimentos educacionais.
No mês de março ocorreu uma Capacitação Pedagógica para os novos
educadores do Programa de Alfabetização, contando com a participação
de 18 (dezoito) profissionais de diversas regiões do Estado de São Paulo,
a maioria ligados à área de educação.
Participaram dos Encontros Pedagógicos, 127 educadores, divididos em
7 turmas e distribuídos em 4 regiões do Estado de São Paulo. Cada um
teve a duração de 16 horas, totalizando 112 horas.
Instrumentalizar para às ações e atividades do SENAR-AR/SP, é um
dos objetivos do Programa de Alfabetização, assim, os Sindicatos rurais/
instituições puderam incluir na sua programação, um curso pontual.
Os mais solicitados foram os da área de Saúde com 34%, Alimentação
e Nutição com 23% e Educação, também com 23%, acrescentando
conhecimentos e mudanças significativas na vida pessoal, profissional, social, econômica e comunitária dos
trabalhadores e trabalhadoras rurais.

Programa “Promovendo a Saúde no Campo”


As Ações do Programa foram realizadas de forma descentralizada Em fevereiro de
2009, foi apresentado pelo Presidente do Conselho Administrativo do SENAR-AR/SP,
Dr. Fábio de Salles Meirelles, o novo coordenador do Programa Promovendo a Saúde
no Campo, Dr. Roberto de Almeida Duarte, médico pneumologista.
Foi desenvolvida e apresentada a proposta de trabalho pela equipe e coordenação
do Programa que contemplou o objetivo, as diretrizes, parcerias e formas de
operacionalização do Programa.
Os trabalhos foram iniciados com a realização de uma pesquisa de campo junto ao
público alvo dos programas em desenvolvimento do SENAR-AR/SP para delinear o perfil Nutricional, de
Saneamento Básico, de Higiene e de Saúde Bucal com vistas às futuras ações de medicina preventiva do
Programa.
A elaboração do questionário focou os temas de Nutrição, Saneamento Básico, Higiene Pessoal, Habitação
e Saúde Bucal.
Entre os meses de abril e maio, o Estado de São Paulo foi dividido em 9 regiões, e destas, foram convidados
a participar da pesquisa por amostragem 147 sindicatos rurais, distribuídos uniformemente de acordo com os
programas do SENAR-AR/SP em andamento, definindo-se o número de pessoas a serem entrevistadas por
meio de um questionário.

24  | Manual Institucional e Legislação Previdenciária Rural


Foram mapeados três municípios com suas
respectivas usinas de açúcar e álcool e três da área
da citricultura para o desenvolvimento da pesquisa,
a saber:
A Pesquisa foi finalizada com um total de 3.038
entrevistados, das 9 regiões propostas, de acordo
com a apresentação dos resultados por região:
- Alta Araraquarrense: 584 entrevistas;
- Alta Mogiana: 538 entrevistas;
- Central: 210 entrevistas;
- Grande São Paulo: 361 entrevistas;
- Mogiana: 182 entrevistas;
- Pontal do Paranapanema: 284 entrevistas;
- Vale do Paraíba: 278 entrevistas;
- Vale do Paranapanema: 328 entrevistas;
- Vale do Ribeira: 273 entrevistas.
Foram realizadas as ações de Sensibilização do Programa nos municípios de Registro, Nova Granada e Cunha,
extensão de base do Sindicato Rural de Guaratinguetá. As ações foram acompanhadas pelos técnicos da
equipe do Programa e ocorreram no sentido de explanar sobre as diretrizes e formas de operacionalização, bem
como de sensibilizar sobre a importância e benefícios das ações ao público rural e até mesmo às instituições
parceiras.
Concluíram-se as cartilhas Saúde Bucal e Alimentação Saudável pelos técnicos da equipe do Programa para
utilização nas ações que levam os mesmos títulos. Também foram concluídas as apresentações a serem
utilizadas nas ações pelos instrutores.
Foi desenvolvida proposta de ações pela equipe do Programa e apresentada ao Centro Universitário “Barão
de Mauá” em reunião própria com aquela instituição de ensino, juntamente com as demais áreas do SENAR-
AR/SP.
Foram elaboradas e/ou revisadas 17 cartilhas do Programa pelos profissionais do Centro Universitário “Barão
de Mauá” a serem utilizadas nas ações do Programa.

Mutirões de Cidadania no Campo


O ano de 2009 revelou, mais uma vez, a ótima capacidade dos Sindicatos Rurais
de mobilizar parceiros ao realizarem os “Mutirões de Cidadania no Campo”. Essa
capacidade se traduziu em um conjunto de ações coordenadas envolvendo inúmeros
voluntários, instituições e empresas numa rede de relações sociais, culturais e
econômicas.
Essa Ação Especial permitiu abrir diversas portas que conduzem uma pessoa
excluída dos bens e serviços básicos até a rede de relações que a tornam cidadã.
Desde a emissão de seu primeiro documento, um exame médico,
um encaminhamento ao órgão oficial, a aquisição de informações
fundamentais para sua saúde e bem-estar, até a mudança de qualidade
em suas relações familiares e com a comunidade.
É de nosso conhecimento que grande número de pessoas ligadas à área
rural não possuem acesso a diversos serviços básicos.
Os Mutirões de Cidadania no Campo pretendem, por meio da informação
e da mobilização social, promover a inclusão social e a construção da
cidadania.
Este ano foram beneficiados cerca de 40.000 pessoas em 30 municípios
localizados em todo o Estado de São Paulo. Sua principal característica
é a concentração, em um só dia, de um grande número de serviços para
a população rural.

 Sistema FAESP-SENAR-AR/SP | 25
Foram realizados mais de 42.000 atendimentos, mobilizados
3.000 voluntários, e 200 instituições (empresas, universidades,
organizações governamentais e não-governamentais)
favorecendo o exercício da responsabilidade social nas
dimensões individual e coletiva.
A soma de esforços dos envolvidos proporcionou, além de uma
excelente infra estrutura operacional, a formação de redes de
solidariedade, ligando instituições e cidadãos informados e mais
conscientes de seus direitos e deveres.
Os Mutirões de Cidadania no Campo já desenvolveram
atividades nas áreas de educação, saúde, esporte, lazer, cultura
e responsabilidade social que modificaram a vida de milhares de pessoas. Os serviços mais procurados são
os relacionados à emissão de documentos e à Saúde.
Ações simples que fazem a diferença para alguém, como nos relatou o mobilizador de São Manuel, onde um
trabalhador rural, de 57 anos, que não possuía nenhum documento foi ao Mutirão e saiu com seu RG, CPF e
Carteira de Trabalho. Ou em Presidente Epitácio, onde a mãe levou o filho para fazer documentos e aproveitou
para cuidar da saúde.

F E I R A S, E V E N T O S E S E M I N Á R I O S

As ações nesta área foram pautadas pelas necessidades sentidas pelos Sindicatos Rurais/Instituições
com objetivos que variam desde a divulgação institucional, como assuntos de ordem econômica e técnica
relacionadas às atividades agro-silvo-pastoris, perpassando por temas relacionados ao meio ambiente, à
cultura e à exposição e comercialização de produtos locais.
Foram desenvolvidas 310 ações, atendendo cerca de 10.750.000 participantes em todo o Estado de São
Paulo.
No ano de 2009, destacou-se o desenvolvimento de quatro Workshops da Seringueira, atendendo 652
participantes, em parceria com a APABOR (Associação dos Produtores e Beneficiadores de Borracha) e com
os Sindicatos Rurais de Macaubal (232 participantes), Mirante do Paranapanema (65 participantes), Vale do
Rio Grande (171 participantes) e Tabapuã (184 participantes).

ATIVIDADES CONJUNTAS E COMUNS À


FORMAÇÃO PROFISSIONAL RURAL E PROMOÇÃO SOCIAL

Treinamentos de Instrutores
O SENAR-AR/SP deu continuidade ao treinamento de Instrutores na Metodologia de Formação Profissional
Rural e Promoção Social, com o objetivo de padronizar a forma de atuação desses profissionais junto ao
público-alvo, notadamente quanto aos aspectos pedagógicos do processo ensino e aprendizagem.
Esses treinamentos são fundamentais para o alcance da missão institucional, pois os instrutores irão basear
suas ações nas normas e diretrizes institucionais.

26  | Manual Institucional e Legislação Previdenciária Rural


Direitos
Previdenciários
Rurais

 Sistema FAESP-SENAR-AR/SP | 27
agradecimento: O Sistema FAESP-SENAR-AR/SP-Sindicatos Rurais, no âmbito do seu Programa de
Sensibilização e Conscientização Rural, registra suas homenagens ao Grupo de Palestrantes de Servidores do
Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que, demonstrando elogiável espírito público, não têm economizado
esforços em disseminar, ensinar e orientar sobre a Legislação Previdenciária Rural aos participantes das palestras
proferidas por meio do “Projeto Cidadania Rural”, o qual se integra ao Programa de Educação Previdenciária (PEP)
do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e das Gerências Regional e Executivas de São Paulo.

28  | Manual Institucional e Legislação Previdenciária Rural


QUEM É O SEGURADO PREVIDENCIÁRIO RURAL
1. Na qualidade de empregado:
 quem presta serviços de natureza rural com salário, sob subordinação, em caráter não eventual e
pessoalmente (art. 11, I, a)*;
 quem exerce trabalho temporário na atividade rural com salário, sob subordinação, para atender
substituição provisória de empregado ou acréscimo extraordinário de serviço (art. 11, I, b)*.

2. Na qualidade de Segurado Especial (art.10 da Lei nº 11.718/2008)


 aquele que exerce em regime de economia familiar atividade rural, ainda que com o auxílio de terceiros,
seja:
a) produtor, seja proprietário, usufrutário, possuidor, assentado, parceiro ou meeiro outorgados,
comodatários ou arrendatário rurais, que explore atividade de:
1. agropecuária em área de até 4 módulos fiscais;
2. seringueiro ou extravista vegetal que exerça suas atividades nos termos do inciso XII do caput
do art. 2.º da Lei n.º 9.985/2000, e faça dessas atividades o principal meio de vida;
b) pescador artesanal ou a este assemelhado que faça da pesca profissão habitual ou principal meio
de vida;
c) cônjuge ou companheiro, bem como filho maior de 16 anos de idade ou a este equiparado,
do segurado de que tratam as alíneas a e b deste inciso, que, tenha participação ativa,
comprovadamente, trabalhem com o grupo familiar respectivo; e
d) o grupo familiar poderá utilizar-se de empregados contratados por prazo determinado ou de
trabalhador eventual sem vínculo empregatício, em épocas de safra, por 120 pessoas/dia no ano
civil, em períodos corridos ou intercalados, ou ainda, por tempo equivalente em horas de trabalho,
a partir de 20/06/2008 (acrescido pelo § 7.º ao art. 11 da Lei n.º 8.213/91);

3. Na qualidade de Contribuinte Individual:


 o trabalhador eventual sem vínculo empregatício (art. 11, V, g)*;
 o produtor rural, proprietário ou não, que explora atividade rural, em área superior a 4 módulos fiscais;
ou quando em área igual ou inferior a 4 módulos fiscais ou atividade pesqueira, com empregados ou
por intermédio de prepostos; ou quando ele perde a qualidade de segurado especial (art. 10 da Lei n.º
11.718/2008;
 considera-se, também, o cônjuge ou companheiro do produtor, que participa da atividade rural por
este explorada (art. 10 da Lei n.º 11.718/2008, que acresce o § 11 ao art. 11 da Lei n.º 8.213/91).

4. Na qualidade de Trabalhador Avulso:


 quem presta serviço de natureza rural, sem vínculo empregatício, com a intermediação obrigatória do
Sindicato da categoria (art. 11, VI)*.

QUANDO O PRODUTOR RURAL NÃO PERDE A CONDIÇÃO DE SEGURADO ESPECIAL


(art.10, da lei n.º 11.718/2008, que acresce o § 8.º ao art. 11 da lei n.º 8.213/91)
1. a outorga, por meio de contrato escrito de parceria, meação ou comodato, de até 50% de imóvel rural, cuja
área total não seja superior a 4 módulos fiscais, desde que outorgante e outorgados continuem a exercer
a respectiva atividade, individualmente ou em regime de economia familiar;
2. a exploração da atividade turística de propriedade rural, inclusive com hospedagem, por não mais de 120
dias ao ano;

*Lei nº. 8.213/91

 Sistema FAESP-SENAR-AR/SP | 29
3. a participação em plano de previdência complementar instituído por entidade classista a que seja associado,
em razão da condição de trabalhador rural ou de produtor rural em regime de economia familiar;
4. ser beneficiário ou fazer parte de grupo familiar que tem algum componente que seja beneficiário de
programa assistencial de governo;
5. a utilização pelo próprio grupo familiar, na exploração da atividade, de processo de beneficiamento ou
industrialização artesanal, na forma do § 11 do art 25 da Lei n.º 8.212/91; e
6. a associação em cooperativa agropecuária

QUANDO O PRODUTOR RURAL PERDE A CONDIÇÃO DE SEGURADO ESPECIAL


(art.10, da lei n.º 11.718/2008, que acresce o § 9.º ao art. 11 da lei n.º 8.213/91)
1. Quando o membro do grupo familiar possuir outra fonte de renda, exceto se a renda é decorrente de:
I. benefício de pensão por morte, auxílio-acidente ou auxílio-reclusão, cujo valor não supere o do
menor benefício de prestação continuada da Previdência Social;
II. benefício previdenciário pela participação em plano de previdência complementar instituído por
entidade classista a que seja associado, em razão da condição de trabalhador rural ou de produtor
rural em regime de economia familiar;
III. exercício de atividade remunerada em período de entressafra ou de defeso, não superior a 120 dias,
corridos ou intercalados, no ano civil, observado o disposto no § 13 do art. 12 da Lei nº 8.212/91;
IV. exercício de mandato eletivo de dirigente sindical de organização da categoria de trabalhadores
rurais;
V. exercício de mandato de vereador do Município em que desenvolve a atividade rural ou de dirigente
de cooperativa rural constituída, exclusivamente, por segurados especiais, observado o disposto no
§ 13 do art. 12 da Lei nº 8.212/91;
VI. parceria ou meação outorgada na forma e condições estabelecidas no inciso I do § 8.º deste
artigo;
VII. atividade artesanal desenvolvida com matéria-prima produzida pelo respectivo grupo familiar,
podendo ser utilizada matéria-prima de outra origem, desde que a renda mensal obtida na atividade
não exceda ao menor benefício de prestação continuada (salário mínimo) da Previdência Social; e
VIII. atividade artística, desde que em valor mensal inferior ao menor benefício de prestação continuada
da Previdência Social.

QUANDO O SEGURADO ESPECIAL FICA EXCLUÍDO DA CATEGORIA


(ART.10, DA LEI N.º 11.718/2008, QUE ACRESCE O § 10 AO ART. 11 DA LEI N.º 8.213/91)
I. a contar do 1.º dia do mês em que:
a) deixar de satisfazer as condições estabelecidas no inciso VII do caput deste artigo, sem prejuízo do
disposto no art. 15 da Lei n.º 8.213/91, ou exceder qualquer dos limites estabelecidos no inciso I do
§ 8.º deste artigo;
b) se enquadrar em qualquer outra categoria de segurado obrigatório do Regime Geral de Previdência
Social, ressalvado o disposto nos incisos III, V, VII e VIII do § 9.º deste artigo, sem prejuízo do
disposto no art. 15 da Lei n.º 8.213/91; e
c) tornar-se segurado obrigatório de outro regime previdenciário.

II. a contar do 1.º dia do mês subseqüente ao da ocorrência, quando o grupo familiar a que pertence
exceder o limite de:
a) utilização de terceiros na exploração da atividade a que se refere o § 7.º deste artigo;

*Lei nº. 8.213/91


30  | Manual Institucional e Legislação Previdenciária Rural
b) dias em atividade remunerada estabelecidos no inciso III do § 9º deste artigo; e
c) dias de hospedagens a que se refere o inciso II do § 8.º deste artigo.

CARÊNCIA
É o tempo correspondente ao número mínimo de contribuições mensais para que o segurado/beneficiário tenha
direito ao benefício. (art. 24)* e artigos 142 a 157 da IN nº 45 INSS/PRES, de 6 de agosto de 2010

TABELA PROGRESSIVA DE CARÊNCIA PARA APOSENTADORIA


Os segurados inscritos na Previdência Social após 24/07/1991, obedecerão a seguinte tabela
progressiva:

2010 174 meses


2011 180 meses

NOTAS:
1. para o trabalhador rural é necessária comprovação de exercício de atividade rural, ainda que de forma
descontínua, por número de meses igual à carência exigida para o benefício requerido, computado o
período a que se referem os incisos III a VIII do § 9º do art. 11 da Lei n.º 11.718/2008.
2. o trabalhador rural que não atende a condição do § 2º do art.48, com a nova redação dada pela Lei nº
11.718/2008, mas que satisfaça essa condição, se for considerado períodos de contribuição sob outras
categorias do segurado, fará jus ao benefício ao completar 65 anos de idade, se homem, e 60 anos, se
mulher.

MANUTENÇÃO DA QUALIDADE DE SEGURADO


Quando o segurado continua mantendo seus direitos aos benefícios. (artigos 10 a 16 da IN nº 45 INSS/PRES,
de 6 de agosto de 2010)
1. sem limite de prazo, quem está recebendo benefício (art.15, I)*;
2. até 12 meses após cessar o benefício por incapacidade ou após cessar a atividade; prorrogado para até
24, se o segurado tiver mais de 10 anos de contribuições mensais, sem interrupção; prorrogado para até
36 meses para o segurado desempregado, caso este comprove registro em órgão próprio no Ministério
do Trabalho e Emprego - MTE, ou comprovação do recebimento do seguro desemprego ou inclusão no
SINE;
3. até 12 meses após o livramento, o segurado detido ou recluso (art. 15, IV)*;
4. até 03 meses após o licenciamento, o segurado que estiver servindo o serviço militar (art.15, V)*.

Perda do direito aos benefícios: ocorrerá no dia seguinte ao do vencimento da contribuição do contribuinte
individual relativa ao mês imediatamente posterior ao término dos prazos acima.

DEPENDENTES DO SEGURADO PREVIDENCIÁRIO RURAL


Existem três classes de dependentes, artigos 17 a 28 da IN nº 45 INSS/PRES, de 6 de agosto de 2010:
Classe I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição,
menor de 21 anos ou inválido (art. 16, I)*;
Classe II - os pais (art.16, II)*;
Classe III - o irmão não emancipado,de qualquer condição,menor de 21 anos ou inválido (art.16, III)*.
A existência de dependente de qualquer das classes acima exclui do direito às prestações os das classes
seguintes (art. 16, § 1.º)*. Na Classe I companheiro (a) deve comprovar união estável (art. 52, § 3º).

*Lei nº. 8.213/91


 Sistema FAESP-SENAR-AR/SP | 31
O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho mediante a declaração do segurado, além da comprovação
da dependência econômica.
As classes II e III necessitam da comprovação da dependência econômica.

SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO - parte do segurado


1. para o contribuinte individual (produtor rural com empregados) é a remuneração recebida durante o mês,
pelo exercício de sua atividade, respeitado o limite máximo;
2. para o segurado empregado é a sua remuneração mensal, respeitado o limite máximo;
3. para o segurado especial que contribui facultativamente é o valor por ele declarado, respeitado o limite
máximo.

SALÁRIO-DE-BENEFÍCIO (artigos 171 a 177 da IN nº 45 INSS/PRES, de 6 de agosto de 2010)


É o valor do benefício de prestação continuada, exceto o salário-família e salário-maternidade, que será
calculado com base no salário-de-benefício. (art.28)*
Cálculo de salário-de-benefício: Para a aposentadoria por tempo de contribuição, para quem não perdeu
a qualidade de segurado. O cálculo consiste na média aritmética simples de 80% dos maiores salários de
contribuição, desde a competência 07/94 e multiplicado pelo fator previdenciário. (art. 29, I). Na aposentadoria
por idade, a utilização deste é opcional.
Para os demais benefícios, consiste na média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição
correspondentes a 80% de todo o período contributivo, corrigidos pelo índice oficial definido pelo INSS (art.
29, II)*. Não se aplica, assim, o fator previdenciário.
O salário-de-benefício do segurado especial é de 1 salário mínimo. O segurado especial que, facultativamente,
contribuir entre os limites mínimo e máximo terá o salário-de-benefício equivalente aos demais segurados.
(art. 29, § 6.º)*

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ


(art. 42 e segs)* e artigos 201 a 212 da IN nº 45 INSS/PRES, de 6 de agosto de 2010
É devida ao segurado que, estando ou não em gozo de auxílio-doença, for considerado inválido.

Carência:
 é de 12 contribuições mensais;
 no caso de segurado especial é exigida a comprovação do exercício de atividade rural, nos 12 meses
anteriores a incapacidade para o trabalho.

Inicia:
 a partir do dia imediato da transformação do auxílio-doença em aposentadoria por invalidez para todos os
segurados;
 a partir do 16º dia do afastamento da atividade, para o empregado;
 no caso dos demais segurados, a contar da data do início da incapacidade e enquanto ele permanecer
incapaz. Quando requerido por segurado afastado da atividade por mais de 30 dias, o auxílio-doença será
devido a contar da data da entrada do requerimento.

Valor:
 100% do salário-de-benefício. Acrescido de 25% se o segurado necessitar de assistência permanente;
 no caso de segurado especial o valor do auxílio-doença será de um salário mínimo. Para os inscritos
facultativamente igual aos demais segurados.
*Lei nº. 8.213/91
32  | Manual Institucional e Legislação Previdenciária Rural
APOSENTADORIA POR IDADE
(art. 48 e segs)* e artigos 213 a 221 da IN nº 45 INSS/PRES, de 6 de agosto de 2010
É devida ao trabalhador rural (com exceção do produtor rural com empregados) aos 60 anos de idade para o
homem e aos 55 anos de idade para mulher.
Para os demais segurados, inclusive o produtor rural - com empregados, aos 65 anos de idade, se homem, e
aos 60 anos de idade, se mulher.

Carência:
 no mínimo 180 (15 anos) contribuições mensais, não importando a eventual perda da qualidade de segurado
(importante alteração introduzida pelo art. 3.º,§ 1º, Lei n.º 10.666/03);
 o trabalhador rural deve comprovar que trabalhou no período imediatamente anterior ao requerimento, por
tempo igual ao da carência.

NOTA: contagem de tempo de serviço do trabalhador rural (artigos 2º e 3º da Lei 11.718/08)


1. até 31/12/2010, na forma do art. 143 da Lei nº 8.213/91;
2. de janeiro de 2011 à dezembro de 2015, cada mês trabalhado é multiplicado por três;
3. janeiro de 2016 à dezembro de 2020, cada mês trabalhado é multiplicado por dois.

Obs.:
a) esta apuração é feita dentro do ano civil. Ex. o trabalhador laborou por 5 meses em 2011. Multiplica-se
este período por 3 e obtém-se 15 meses em 2011, porém, conta-se 12 meses e assim sucessivamente.
b) esta contagem é devida a quem tem direito ao benefício de um salário mínimo.

AUXÍLIO-DOENÇA
(art. 59 e segs)* e artigos 274 a 287 da IN nº 45 INSS/PRES, de 6 de agosto de 2010
É devido a todo segurado que ficar incapacitado para o seu de trabalho ou sua atividade habitual.

Carência:
 é de 12 contribuições mensais (art.25, I)*;
 no caso de segurado especial é exigida a comprovação do exercício de atividade rural, nos 12 meses
anteriores a incapacidade para o trabalho (art.59, III)*.

Inicia:
 a partir do 16º dia do afastamento da atividade, para o empregado;
 no caso dos demais segurados, a contar da data do início da incapacidade e enquanto ele permanecer
incapaz. Quando requerido por segurado afastado da atividade por mais de 30 dias, o auxílio-doença será
devido a contar da data da entrada do requerimento.

Valor:
 91% do salário-de-benefício;
 no caso de segurado especial o valor do auxílio-doença será de um salário mínimo. Para os inscritos
facultativamente igual aos demais segurados.

*Lei nº. 8.213/91

 Sistema FAESP-SENAR-AR/SP | 33
SALÁRIO-FAMÍLIA
(art. 65 e segs)* e artigos 288 a 292 da IN nº 45 INSS/PRES, de 6 de agosto de 2010
É devido ao segurado empregado rural devidamente registrado que tenha filho menor de 14 anos ou inválido
de qualquer idade.
Carência: não tem (art. 26, I)*.

Inicia: com a entrega da certidão de nascimento do filho, o atestado anual de vacinação e comprovação de
freqüência a escola do menor.

Valor: R$ 27,64, remuneração não superior a R$ 539,03**;


R$ 19,48, remuneração superior a R$ 539,03 e igual ou inferior a R$ 810,18**.
Nota: o valor pago ao segurado empregado, por filho, é compensado do valor devido ao INSS.

SALÁRIO-MATERNIDADE
(art. 71 e segs)* e artigos 293 a 310 da IN nº 45 INSS/PRES, de 6 de agosto de 2010
É devido durante 120 dias a toda segurada (produtora rural - com empregados).
É exigido da segurada empregada, trabalhadora avulsa e empregada doméstica, que esteja vinculada ao
emprego na data do evento.

Carência (art. 25, III)*:


 é dispensada para a segurada empregada, trabalhadora avulsa e empregada doméstica;
 é de 10 meses para a segurada contribuinte individual (produtora rural - com empregados) e facultativa;
 para segurada especial é exigido exercício de atividade rural nos 10 meses anteriores a data do início
do benefício.

Inicia:
 entre 28 dias da data do nascimento da criança até a data fixada em atestado médico, devido pelo prazo
de 120 dias.

Valor:
 para a segurada especial, que não contribui facultativamente, será de 1 (um) salário mínimo;
 para a empregada - inclusive a doméstica corresponde a sua remuneração integral;
 para a trabalhadora avulsa - corresponde a sua última remuneração, equivalente a 1 mês de trabalho,
limitado ao teto dos ministros do STF;
 para a contribuinte individual (produtora rural com empregados) e facultativa corresponde a 1/12 (um doze
avos) da soma dos doze últimos salários-de-contribuições, apurados em período não superior a quinze
meses, respeitado o teto de 10 salários-de-contribuições.

Nota: o valor pago à segurada empregada é compensado com o valor devido pela empresa ao INSS.

*Lei nº. 8.213/91


** Portaria MPS/MF n.º 333 - 30/06/10 e Portaria MPS/MF nº 408 - 17/8/2010
34  | Manual Institucional e Legislação Previdenciária Rural
PENSÃO POR MORTE (art. 74 e segs)* e artigos 318 a 330 da IN nº 45 INSS/PRES, de 6 de agosto de 2010
É devida aos dependentes do segurado falecido (aposentado ou não), inclusive produtor rural - com empregados
que contribui.

Carência:
 é dispensada para óbitos ocorridos a partir de 5/04/1991; é exigida, no entanto, a qualidade de segurado
na data do óbito (art. 26, I)*.

Inicia:
 na data do óbito, se requerida até 30 dias deste;
 na data do pedido, se requerida após 30 dias da data do óbito;
 na data da decisão judicial, no caso de morte presumida.

Valor:
 100% do valor da aposentadoria que o segurado recebia ou daquele que teria direito se estivesse aposentado
por invalidez na data do falecimento. No caso de segurado especial o valor da pensão será de um salário
mínimo. Para os inscritos facultativamente igual aos demais segurados. Havendo mais de um dependente
o valor da pensão será rateado em partes iguais e reverterá em favor dos demais a parte daquele cujo
direito cessar.

AUXÍLIO-RECLUSÃO (art. 80 e segs)* e artigos 331 a 344 da IN nº 45 INSS/PRES, de 6 de agosto de 2010


É devido nas mesmas condições da pensão por morte aos dependentes do segurado recolhido à prisão, cujo
salário-de-contribuição seja igual ou inferior a R$ 810,18 - janeiro/10 (Portaria MPS/MF n.º 333/10).

Carência:
 Não há carência. (art. 26, I)*

Inicia:
 na data do recolhimento a prisão, se requerido até 30 dias desta;
 na data do pedido, se requerido após 30 dias.

Valor:
 100% do salário-de-benefício;
 no caso de segurado especial o valor do auxílio-reclusão será de um salário mínimo (para os não inscritos
facultativamente).

ACIDENTE DO TRABALHO (art. 20 e segs)* e artigos 346 a 354 da IN nº 45 INSS/PRES, de 6 de agosto de 2010
 é o acidente que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou
perturbação funcional que cause a morte, a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade
para o trabalho;
 no caso de segurado especial, pelo exercício de trabalho rural;
 é devido ao segurado empregado, exceto o doméstico, ao trabalhador avulso e ao médico residente.

*Lei nº. 8.213/91

 Sistema FAESP-SENAR-AR/SP | 35
BENEFÍCIOS ACIDENTÁRIOS (NÃO DEPENDEM DE CARÊNCIA) (art. 26, II)*
1. AUXÍLIO-DOENÇA ACIDENTÁRIO
2. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ ACIDENTÁRIA
Estes benefícios são concedidos nos mesmos moldes dos benefícios previdenciários.
3. AUXÍLIO-ACIDENTE (art. 86)* e artigos 311 a 317 da IN nº 45 INSS/PRES, de 6 de agosto de 2010
O auxílio-acidente inicia no dia seguinte ao da cessação do auxílio-doença.

Valor:
 a renda mensal do auxílio-acidente com início posterior a 28.04.95, não será inferior a 50% (cinquenta por
cento) do salário-mínimo, nem superior ao limite máximo do salário-de-contribuição.

Da Comprovação de Exercício de Atividade Rural do Segurado Especial


(art. 115 da IN/INSS/PRES nº 45 de 06/08/2010)
I. contrato de arrendamento, parceria ou comodato rural;
II. declaração fundamentada de sindicato que represente o trabalhador rural ou, quando for o caso, de
sindicato ou colônia de pescadores, desde que homologada pelo INSS;
III. comprovante de cadastro do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - INCRA, através do
Certificado de Cadastro de Imóvel Rural - CCIR ou qualquer outro documento emitido por esse órgão
que indique ser o beneficiário proprietário de imóvel rural ou exercer atividade rural como usufrutuário,
possuidor, assentado, parceiro ou meeiro outorgado, comodatário ou arrendatário rural;
IV. bloco de notas do produtor rural;
V. notas fiscais de entrada de mercadorias, de que trata o § 24 do art. 225 do RPS, emitidas pela empresa
adquirente da produção, com indicação do nome do segurado como vendedor;
VI. documentos fiscais relativos à entrega de produção rural à cooperativa agrícola, entreposto de pescado
ou outros, com indicação do segurado como vendedor ou consignante;
VII. comprovantes de recolhimento de contribuição à Previdência Social decorrentes da comercialização da
produção;
VIII. cópia da declaração de imposto de renda, com indicação de renda proveniente da comercialização de
produção rural;
IX. cópia da declaração do Imposto Territorial Rural - ITR;
X. licença de ocupação ou permissão outorgada pelo INCRA; ou
XI. certidão fornecida pela FUNAI, certificando a condição do índio como trabalhador rural, observado o §
1º do art. 132.

INÍCIO DE PROVA MATERIAL PARA EFEITO DE COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE RURAL


(art. 122 da IN/INSS/PRES nº 45 de 06/08/2010)
I. certidão de casamento civil ou religioso;
II. certidão de nascimento ou de batismo dos filhos;
III. certidão de tutela ou de curatela;
IV. procuração;
V. título de eleitor ou ficha de cadastro eleitoral;
VI. certificado de alistamento ou de quitação com o serviço militar;

*Lei nº. 8.213/91


36  | Manual Institucional e Legislação Previdenciária Rural
VII comprovante de matrícula ou ficha de inscrição em escola, ata ou boletim escolar do trabalhador ou dos
filhos;
VIII. ficha de associado em cooperativa;
IX. comprovante de participação como beneficiário, em programas governamentais para a área rural nos
estados, no Distrito Federal ou nos Municípios;
X. comprovante de recebimento de assistência ou de acompanhamento de empresa de assistência técnica
e extensão rural;
XI. escritura pública de imóvel;
XII. recibo de pagamento de contribuição federativa ou confederativa;
XIII. registro em processos administrativos ou judiciais, inclusive inquéritos, como testemunha, autor ou
réu;
XIV. ficha ou registro em livros de casas de saúde, hospitais, postos de saúde ou do programa dos agentes
comunitários de saúde;
XV. carteira de vacinação;
XVI. título de propriedade de imóvel rural;
XVII. recibo de compra de implementos ou de insumos agrícolas;
XVIII. comprovante de empréstimo bancário para fins de atividade rural;
XIX. ficha de inscrição ou registro sindical ou associativo junto ao sindicato de trabalhadores rurais, colônia
ou associação de pescadores, produtores ou outras entidades congêneres;
XX. contribuição social ao sindicato de trabalhadores rurais, à colônia ou à associação de pescadores,
produtores rurais ou a outras entidades congêneres;
XXI. publicação na imprensa ou em informativos de circulação pública;
XXII. registro em livros de entidades religiosas, quando da participação em batismo, crisma, casamento ou
em outros sacramentos;
XXIII. registro em documentos de associações de produtores rurais, comunitárias, recreativas, desportivas ou
religiosas;
XXIV. Declaração Anual de Produtor - DAP, firmada perante o INCRA;
XXV. título de aforamento;
XXVI. declaração de aptidão fornecida pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais para fins de obtenção de
financiamento junto ao PRONAF;
XXVII. cópia de ficha de atendimento médico ou odontológico;
XXVIII. cópia do DIAC/DIAT entregue à Receita Federal; e
XXIX. cópia do Documento de Informação e Atualização Cadastral - DIAC do ITR e Documento de Informação
e Apuração do ITR - DIAT entregue à Receita Federal.

COMPROVAÇÃO DO SEGURADO EMPREGADO (art.80 da IN/INSS/PRES nº 45 de 06/08/2010)


A comprovação do exercício da atividade rural do segurado empregado, inclusive os denominados safrista,
volante, eventual, temporário ou bóia-fria, caracterizados como empregado, far-se-á através de um dos
seguintes documentos:
I. CP ou CTPS;
II . declaração fornecida pela empresa, devidamente assinada e identificada por seu responsável,
acompanhada do original ou cópia autenticada da Ficha de Registro de Empregados ou do Livro de
Registro de Empregados, onde conste o referido registro do trabalhador;
III. contrato individual de trabalho;

 Sistema FAESP-SENAR-AR/SP | 37
IV. acordo coletivo de trabalho, desde que caracterize o trabalhador como signatário e comprove seu registro
na respectiva Delegacia Regional do Trabalho - DRT;
V. termo de rescisão contratual ou comprovante de recebimento do Fundo de Garantia de Tempo de Serviço
- FGTS;
VI. recibos de pagamento contemporâneos ao fato alegado, com a necessária identificação do empregador
e do empregado; ou
VII. cópia autenticada do cartão, livro ou folha de ponto ou ainda outros documentos que poderão vir a
comprovar o exercício de atividade junto à empresa.

COMPROVAÇÃO DO SEGURADO AUTÔNOMO RURAL (art.86 da IN/INSS/PRES nº 45 de 06/08/2010)


Os trabalhadores rurais denominados volantes, eventuais, temporários ou “bóias-frias”, caracterizados como
contribuintes individuais, deverão apresentar o Número de Identificação do Trabalhador–NIT, ou o número
do PIS/PASEP e os comprovantes de contribuição, a partir de novembro de 1991, inclusive, quando forem
requeridos benefícios, exceto aposentadoria por idade, observado o disposto no § 5º, art. 58 desta Instrução
Normativa.

COMPROVAÇÃO DO PRODUTOR RURAL - com empregados (art.88 da IN/INSS/PRES nº 45 de 06/08/2010)


A comprovação do exercício de atividade rural do segurado ex-empregador rural, atual contribuinte individual,
observado o disposto no art. 47, será feita por um dos seguintes documentos:
I. antiga carteira de empregador rural, com os registros referentes à inscrição no ex-INPS;
II. comprovante de inscrição na Previdência Social (Ficha de Inscrição de Empregador Rural e Dependentes
- FIERD ou CEI);
III. cédula “G” da Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física - IRPF;
IV. Declaração de Produção – DP, Declaração Anual para Cadastro de Imóvel Rural (autenticada pelo
INCRA) ou qualquer outro documento que comprove a produção;
V. livro de registro de empregados rurais;
VI. declaração de firma individual rural; ou
VII. qualquer outro documento que possa levar à convicção do fato a comprovar.
Parágrafo único. O tempo de serviço comprovado na forma deste artigo somente será computado se forem
apresentados os recolhimentos a seguir:
I. até 31 de dezembro de 1975, véspera da vigência da Lei nº 6.260, de 1975, desde que indenizado na
forma do art. 122 do RPS;
II. de 1º de janeiro de 1976, data da vigência da Lei nº 6.260, de 1975, até 31 de outubro de 1991, por
comprovante de contribuição anual; e
III. a partir de 1º de novembro de 1991, conforme Decreto nº 356, de 1991, por comprovante de contribuição
mensal.

REQUERIMENTO DOS BENEFÍCIOS DA PREVIDÊNCIA SOCIAL


Poderá ser obtido nas Agências da Previdência Social ou através das Unidades Avançadas de Atendimento,
inclusive o PREVMÓVEL.
A relação dos formulários e documentos necessários podem ser obtidos via internet, nos endereços:
www.previdencia.gov.br ou www.mps.gov.br
ou pela Central 135.

38  | Manual Institucional e Legislação Previdenciária Rural


Contribuições Sociais
Previdenciárias
devidas à Receita
F e d e r a l d o B r a s i l - RFB
e senar
(orientação com efetiva parceria da forte estrutura do
Sistema FAESP-SENAR-AR/SP-Sindicatos Rurais)

 Sistema FAESP-SENAR-AR/SP | 39
agradecimento: O Sistema FAESP-SENAR-AR/SP-Sindicatos Rurais, no âmbito do seu Programa de
Sensibilização e Conscientização Rural, registra suas homenagens ao Grupo de Palestrantes de Auditores-Fiscais
da Receita Federal do Brasil (AFRFB) que, demonstrando elogiável espírito público, não têm poupado esforços em
disseminar, ensinar e orientar sobre a Legislação Previdenciária Rural aos participantes das palestras proferidas por
meio do “Projeto Cidadania Rural”, o qual se integra ao Programa Nacional de Educação Fiscal (PNEF) da Receita
Federal do Brasil (RFB) - Superintendência da 8ª Região Fiscal e Delegacias da RFB de São Paulo.

40  | Manual Institucional e Legislação Previdenciária Rural


Quadro geral de incidências dAs contribuições à RFB e SENAR

1. SOBRE O VALOR BRUTO DA COMERCIALIZAÇÃO DA PRODUÇÃO RURAL


Produtor Rural Pessoa Física
Segurado Especial ou Contribuinte Individual
INSS SENAR CÓDIGOS GPS CAMPOS GPS CÓDIGO FPAS
2607 ou 2615*;
INSS 6
2,1% 0,2% 2011*; 2437* 744*
SENAR 9
2704 ou 2712
Quem recolhe:
a. adquirente Pessoa Jurídica em geral (SUBROGAÇÃO): GPS 2607 ou 2615*; empresa optante pelo SUPER SIMPLES:
GPS 2011*; Órgãos Públicos: GPS 2437*
b. o próprio Produtor Rural Pessoa Física quando comercializa no varejo: GPS 2704 ou 2712
c. o próprio Produtor Rural Pessoa Física quando comercializa com outro produtor rural pessoa física: GPS 2704 ou 2712
IMPORTANTE: lançar o valor bruto da comercialização no campo próprio (pessoa física ou jurídica) do SEFIP.
*Nota: O produtor rural pessoa física deve aplicar no SEFIP o FPAS 604 correspondente a sua folha de pagamento.

Produtor Rural Pessoa Jurídica


Agroindústria do DL 1146/70 ou não relacionada
(exceto piscicultura, carcinicultura, suinocultura,
avicultura e florestamento e reflorestamento)
INSS SENAR CÓDIGOS GPS CAMPOS GPS CÓDIGO FPAS
INSS 6
2,6% 0,25% 2607 ou 2615 744*
SENAR 9
Quem recolhe:o próprio Produtor Rural Pessoa Jurídica ou Agroindústria.
IMPORTANTE: lançar o valor bruto da comercialização no campo próprio (pessoa jurídica) do SEFIP.
*Nota: O produtor rural pessoa jurídica deve informar no SEFIP o FPAS 604 correspondente a sua folha de pagamento. Quanto
à agroindústria do DL 1146/70 aplica-se o FPAS 825. Com relação à agroindústria não relacionada no DL 1146/70, aplica-se o
FPAS 833 - setor industrial e o FPAS 604 - setor rural.

2. SOBRE A FOLHA DE PAGAMENTO DO SETOR RURAL

Agroindústria DE florestamento e reflorestamento


INSS TERCEIROS CÓDIGOS GPS CAMPOS GPS CÓDIGO FPAS
20%+RAT
5,2% (rural) INSS 6 787 (setor rural)
+ segurados 2100 ou 2119
5,8% (indl) TERCEIROS 9 507 (setor industrial)*
+outras incidências
*Quando não aplicável a substituição do artigo 22 A da Lei nº 8.212/91
Nota: FPAS de acordo com a IN RFB nº 971/2009 e 1.027/2010

Agroindústria DE piscicultura, carcinicultura, suinocultura, avicultura


INSS TERCEIROS CÓDIGOS GPS CAMPOS GPS CÓDIGO FPAS
20%+RAT 5,2% (criação) 787 (ativ. criação)
INSS 6
+ segurados 5,8% (industrialização) 2100 ou 2119 507 (ativ. industrialização)
TERCEIROS 9
+outras incidências 5,2% (abate) 531 (ativ. abate)

Nota: FPAS de acordo com a IN RFB nº 971/2009 e 1.027/2010

Prestador de Mão-de-Obra Rural Pessoa Jurídica;


Confederação, Federação e Sindicato Patronal Rural
INSS TERCEIROS CÓDIGOS GPS CAMPOS GPS CÓDIGO FPAS
20%+RAT
INSS 6
+ segurados 5,2% 2100 ou 2119 787
TERCEIROS 9
+outras incidências

 Sistema FAESP-SENAR-AR/SP | 41
3. SOBRE O VALOR DA PRODUÇÃO RURAL DESTINADA À EXPORTAÇÃO

3.1. Recolhimento exclusivo do produtor rural pessoa física sobre o valor da sua comercialização da
produção rural destinada à exportação.

Produtor Rural Pessoa Física


Segurado Especial ou Contribuinte Individual
INSS SENAR CÓDIGOS GPS CAMPOS GPS CÓDIGO FPAS
0 0,2% 2712 SENAR 9 744

3.2. Recolhimento exclusivo do adquirente (pessoa jurídica) de produção rural destinada à


exportação.

ADQUIRENTE PESSOA JURÍDICA


INSS SENAR CÓDIGOS GPS CAMPOS GPS CÓDIGO FPAS
0 0,2% 2615 SENAR 9 744*

3.3. Recolhimento do produtor rural pessoa jurídica ou agroindústria sobre o valor da sua comercialização
da produção rural destinada à exportação.

Produtor Rural Pessoa Jurídica


Agroindústria do DL 1146/70 ou não relacionada
(exceto piscicultura, carcinicultura, suinocultura,
avicultura e florestamento e reflorestamento)
INSS SENAR CÓDIGOS GPS CAMPOS GPS CÓDIGO FPAS
0 0,25% 2615 SENAR 9 744*

3.4. Recolhimento de adquirente (pessoa jurídica) sobre a aquisição da produção rural de produtor rural
pessoa física destinada à exportação, com base no artigo 170 da IN/RF nº 971, 13/11/2009.

ADQUIRENTE PESSOA JURÍDICA


INSS SENAR CÓDIGOS GPS CAMPOS GPS CÓDIGO FPAS
INSS 6
2,1% 0,2% 2607 744*
SENAR 9

NOTAS:
1. Além do preenchimento da Guia de Pagamento conforme acima exposto, deve-se atentar para o preenchimento e cálculo da
contribuição no Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social (SEFIP), de acordo com o artgo
previsto na IN/RF nº 880, a seguir:

“Art. 3º O produtor rural, conforme definido no art. 240 da Instrução Normativa MPS/SRP nº 3, de 14 de julho de 2005, (revogado
pelo artigo 165 da IN/RFB 971/2009) quando da prestação de informações no SEFIP, deverá observar o disposto neste artigo.

§ 1º Quando nos campos “Comercialização da Produção - Pessoa Jurídica” ou “Comercialização da Produção - Pessoa
Física” forem declaradas somente receitas decorrentes de exportação de produtos rurais, o valor devido ao Serviço Nacional
de Aprendizagem Rural (SENAR) deverá ser calculado manualmente e recolhido em Guia da Previdência Social (GPS) no
código de pagamento “2615 - Comercialização da Produção Rural - CNPJ - Pagamento exclusivo para Outras Entidades
(SENAR)” ou no código de pagamento “2712 - Comercialização da Produção Rural - CEI - Pagamento exclusivo para Outras
Entidades (SENAR)”.

§ 2º Quando nos campos “Comercialização da Produção - Pessoa Jurídica” ou “Comercialização da Produção - Pessoa
Física”, além das receitas previstas no § 1º forem declaradas receitas de comercialização de produtos rurais não decorrentes
de exportação, o valor devido efetivamente à Previdência Social e às outras entidades e fundos deverá ser calculado
manualmente e recolhido em GPS em código apropriado, de acordo com a relação de códigos de pagamento constante do
Anexo I à Instrução Normativa MPS/SRP nº 3, de 2005.”

2. Os códigos de pagamento 2712 e 2615 são utilizados por haver recolhimento somente ao SENAR.

3. O recohimento deverá ser efetuado no mesmo prazo de pagamento das contribuições previdenciárias, ou seja, até o dia 20 do mês
subsequente a comercialização.

42  | Manual Institucional e Legislação Previdenciária Rural


IMPORTANTES CONCEITOS APLICÁVEIS À LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA RURAL
(IN RFB Nºs 971/2009 e 1.027/2010 )
Produtos Rurais: entende-se os produtos de origem animal ou vegetal, em estado natural ou submetidos a
processos de beneficiamento ou industrialização rudimentar, bem como os subprodutos e os resíduos obtidos
por meio desses processos (art. 165, II).

Adquirente: entende-se a pessoa física ou jurídica que adquire produtos rurais de produtores rurais pessoas
físicas para a utilização comercial, industrial ou qualquer outra finalidade econômica (art. 165, VI).

Agroindústria: entende-se o produtor rural pessoa jurídica cuja atividade econômica seja a industrialização de
produção própria ou de produção própria e adquirida de terceiros. Caracteriza-se por explorar duas atividades
em um mesmo empreendimento econômico: atividade agrária e atividade industrial (art. 165, I, b) 2). Ou seja, ela
produz, total ou parcialmente, a matéria-prima rural empregada no processo produtivo, sendo este considerado
de alta ou baixa complexidade, conforme definição extraída da IN RFB nº 1.027/2010.

Indústria: entende-se as atividades destinadas à transformação de matérias-primas em bens de produção ou


de consumo, servindo-se de técnicas, instrumentos e maquinarias adequados a cada fim, nos quais o processo
produtivo é de alta complexidade, conforme definição extraída da IN RFB n.º 1.027/2010.

Indústria Rudimentar: entende-se as atividades destinadas à produção de bens simples, para industrialização
ou consumo, nos quais o processo produtivo é de baixa complexidade, conforme relação e relacionadas no
art. 2º do Decreto-Lei nº 1.146/70 e definição extraída da IN RFB n.º 1.027/2010:
Relação Exaustiva: Cana-de-açúcar; laticínios; de beneficiamento de chá e mate; de uva; de extração e
beneficiamento de fibras vegetais e de descaroçamento de algodão; de beneficiamento de cereais (grãos em
geral); de beneficiamento de café; de extração de madeiras para serraria, de resina, lenha e carvão vegetal;
matadouros e abatedouros de animais de quaisquer espécies e charqueadas.

Produtor Rural - Pessoa Jurídica: entende-se a pessoa jurídica inscrita no Cadastro Nacional de Pessoa
Jurídica - CNPJ da Receita Federal do Brasil - RFB, que exerce atividade de produção rural (art. 165, I).

Produtor Rural - Pessoa Física: entende-se a pessoa física inscrita no Cadastro Específico do INSS - CEI
do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS e Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ da Receita
Federal do Brasil - RFB - conforme convênio do Cadastro Sincronizado Nacional com as Fazendas Estaduais
- que exerce atividade de produção rural (art. 165, I, b). (Maiores informações na página 82)

Fato Gerador: entende-se a situação prevista em lei necessária à incidência da contribuição previdenciária
rural e praticada por pessoa física ou jurídica (arts. 166 e 167).

Base de Cálculo: (art. 171)


a) COM substituição na parte patronal: entende-se o valor bruto da comercialização (aquisição ou venda) da
produção rural e da produção no caso de agroindústria; (art. 175)
b) SEM substituição na parte patronal: o valor da folha de salários dos empregados separado para o setor
urbano e rural (piscicultura, carcinicultura, suinocultura, avicultura e florestamento e reflorestamento)*; folha
de salários dos empregados do setor rural. (art. 174)

Consignação: considera-se quando a produção rural é entregue ao comerciante (consignatário) para ser
comercializada, mediante as instruções do produtor rural (art. 165, VII).

Consórcio (Condomínio) Simplificado de Produtores Rurais: entende-se produtores rurais pessoas físicas
que, mediante documento registrado em cartório de título e documentos, outorga a um deles poderes para
contratar, gerir e demitir trabalhador, para a exclusiva prestação de serviços aos integrantes do consórcio (art.
165, XIX). O consórcio está sujeito, também, à inscrição no Cadastro Específico do INSS - CEI do INSS e
Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ da RFB - conforme convênio do Cadastro Sincronizado Nacional
com as Fazendas Estaduais.

Substituição das contribuições patronais: entende-se a incidência de uma alíquota, definida em lei, sobre
a comercialização produção rural em substituição à contribuição patronal e dos riscos ambientais do trabalho
- RAT incidentes sobre a folha de salários (art. 175).

 Sistema FAESP-SENAR-AR/SP | 43
Exportação: Na receita decorrente de exportação direta de produtos rurais (art. 170, da IN 971/2009),
destacamos que a imunidade contida no § 2º, I, da Emenda Constitucional n.º 33/2001, que trata exclusivamente
das contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico, alcança a contribuição devida à Previdência
Social. Outrossim, anotamos que, consoante o teor do § 2º do art. 170 da IN, a receita decorrente de
comercialização de produtos rurais com empresa constituída e em funcionamento no País é considerada como
receita do comércio interno e não de exportação, estando, pois, sujeita à incidência da contribuição devida à
Previdência Social.
Entretanto, a imunidade prevista na referida Emenda Constitucional não elimina a contribuição de
0,2% ou 0,25% devida ao SENAR, conforme o § 3º da IN 971/09, em virtude desta ser de interesse de
categoria econômica ou profissional.
No âmbito judicial, este entendimento também foi confirmado por sentença pelo MM Juiz da 5ª Vara da Justiça
Federal de Ribeirão Preto nos autos do MS nº 2005.61.02.007918-6 e, a seguir, mantido e definido nos termos
do Acórdão – AMS 303879 da 3ª. Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região que, por votação unânime,
assim decidiu:
“IV – Quanto à contribuição ao SENAR, trata-se de contribuição de interesse das categorias
profissionais, que foi prevista no artigo 62, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias
– ADCT, da Constituição Federal de 1988, sem prejuízo das atribuições dos demais órgãos
públicos que atuam na área, sendo a contribuição que lhe é destinada instituída pela Lei
nº 8.315, de 23 de dezembro de 1991, com o objetivo de executar as políticas de ensino da
formação profissional rural e à promoção social do trabalhador rural, não possuindo, pois,
natureza previdenciária, custeando entidades, de direito público ou privado, que fiscalizam
e regulam o exercício de certas atividades profissionais ou econômicas, não fazendo parte,
pois, das “contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico” a que se refere
o dispositivo da imunidade. Portanto, não está abrangida pela imunidade.”
No campo da Receita Federal do Brasil – RFB, o entendimento - decidido pela Justiça Federal - encontra
amparo na Nota Técnica Cosit nº 312, de 17/09/2007, da Coordenação-Geral de Tributação da Secretaria da
Receita Federal e da Instrução Normativa RFB nº 880, de 16 de outubro de 2008, que, inclusive, estipula a
forma de recolhimento ao SENAR. (Maiores informações na página 77).

Sub-rogação: entende-se a situação de que se reveste o adquirente ao tornar-se responsável pelo recolhimento
da contribuição previdenciária rural devida pelo produtor rural, ou seja, o adquirente retém a contribuição do
produtor e a recolhe, conforme disposição legal (art. 165, X). O adquirente está obrigado a fornecer ao segurado
especial cópia do documento fiscal de entrada de mercadoria (Lei nº 11.718/08).

Responsável pelo recolhimento: ocorre quando a pessoa física ou jurídica, por expressa disposição legal,
assume a responsabilidade de efetuar o recolhimento da contribuição previdenciária rural (art. 184).

GPS ELETRÔNICA: entende-se a Guia da Previdência Social, por meio da qual o contribuinte recolhe o valor
devido à Previdência Social apurado na GFIP/SEFIP por este emitida e quando ocorre fato gerador sujeito ao
recolhimento previdenciário (art. 395 e seguintes).

GFIP/SEFIP: entende-se o Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social, por
meio do qual o empregador pessoa física ou jurídica efetiva o recolhimento do FGTS e presta as informações
à Previdência Social, lançando, inclusive, no campo apropriado, o valor bruto da comercialização (aquisição
ou venda) da produção rural pessoa física e/ou pessoa jurídica, sob pena de arcar com multas previstas em
lei (art. 32, Lei nº 8212/91).

Chave da GFIP/SEFIP (fonte: Manual da GFIP/SEFIP): O conceito de chave de uma GFIP/SEFIP tem utilização
fundamental para a Previdência Social. Chave de uma GFIP/SEFIP são os dados básicos que a identificam.
A chave é composta, em regra, pelos seguintes dados: CNPJ/CEI do empregador/contribuinte - competência
- código de recolhimento - FPAS.
Para a Previdência, deve haver apenas uma GFIP/SEFIP para cada chave.
Havendo a trasmissão de mais de uma GFIP/SEFIP para o mesmo empregador/contribuinte, competência,
código de recolhimento e FPAS (mesma chave), a GFIP/SEFIP transmitida posteriormente é considerada como
retificadora para a Previdência Social, substituindo a GFIP/SEFIP transmitida anteriormente.

Apropriação Indébita Previdenciária: entende-se a situação tipificada como crime (art.1º, Lei nº 9.983/00,
que incluiu o art. 168-A no Código Penal) ocorre quando a pessoa jurídica retém a contribuição previdenciária
rural na aquisição de produtos rurais de pessoa física e não efetua o recolhimento ao INSS.

44  | Manual Institucional e Legislação Previdenciária Rural


SEGURADO ESPECIAL - PRODUTOR RURAL PESSOA FÍSICA

I. FATO GERADOR E BASE DE CÁLCULO


Incide sobre o valor bruto da COMERCIALIZAÇÃO da sua produção rural.
Nota1: integra a receita bruta dos produtos relacionados no § 3º e 10 do art. 25 da Lei n.º 8.212/91, a receita
proveniente:
a) da comercialização da produção obtida em razão de contrato de parceria ou meação de parte do imóvel
rural;
b) da comercialização de artigos de artesanato de que trata o inciso VII do § 10 do art.12 desta Lei;
c) de serviços prestados, de equipamentos utilizados e de produtos comercializados no imóvel rural, desde
que em atividades turísticas e de entretenimento desenvolvidas no próprio imóvel, inclusive hospedagem,
alimentação, recepção, recreação e atividades pedagógicas, bem como taxa de visitação e serviços
especiais;
d) do valor de mercado da produção rural dada em pagamento ou que tiver sido trocada por outra, qualquer
que seja o motivo ou finalidade; e
e) de atividade artística de que trata o inciso VIII do § 10 do art. 12 desta Lei.
Nota2: processo de beneficiamento e/ou industrialização rudimentar ou artesanal são aqueles realizados
diretamente pelo produtor rural - pessoa física, e que não há incidência do IPI (§ 11 da Lei 11.718/08).

II. RESPONSÁVEL PELO RECOLHIMENTO


a) quando a produção rural for comercializada com adquirente pessoa jurídica, esta é que fará o
recolhimento;
b) quando a produção rural for comercializada diretamente pelo segurado especial - produtor rural pessoa
física, este é que fará o recolhimento;
c) quando comercializa com outro produtor rural pessoa física é o próprio segurado especial responsável pelo
recolhimento;
d) quando comercializa com destinatário incerto ou não comprovar formalmente o destino da produção também
é o próprio segurado especial responsável pelo recolhimento;
e) quando comercializa com outro produtor rural - pessoa física é o próprio segurado especial responsável
pelo recolhimento.

III. FORMA DE RECOLHIMENTO


Por meio da GUIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL - GPS - ELETRÓNICA, a qual deverá ser emitida,
SEPARADAMENTE, da guia utilizada para a folha de pagamento.

Campo 3 - CÓDIGOS DE PAGAMENTO:

2607 – Comercialização de Produção Rural – CNPJ

2615 – Comercialização de Produção Rural – CNPJ, para o SENAR (exclusivo) *

2704 – Comercialização de Produção Rural – CEI

2712 – Comercialização de Produção Rural – CEI para o SENAR (exclusivo) *

*NOTA: Utiliza-se o código 2615 ou 2712 quando houver o recolhimento de diferença exclusiva para o
SENAR.

 Sistema FAESP-SENAR-AR/SP | 45
IV. APLICAÇÃO DAS ALÍQUOTAS

Campo 6 - VALOR DO INSS


Lançar o valor da alíquota abaixo incidente sobre o total da comercialização da produção rural:
2,1% - (Previdência Social 2,0% + RAT 0,1%) - quando se tratar de recolhimento sobre a comercialização de
produção rural efetuada por adquirente – pessoa jurídica (código 2607) ou segurado especial - produtor rural
– pessoa física (código 2704) – (art. 25, I e II, Lei n.º 8.212/91).

Campo 9 - VALOR DE OUTRAS ENTIDADES


Lançar o valor da alíquota abaixo incidente sobre o total da comercialização da produção rural:
0,2% (SENAR), aplicável aos códigos 2607 ou 2704 no campo 3 da GPS, ou aos códigos 2615 ou 2712 quando
houver recolhimento de diferença exclusiva para o SENAR( art. 3.º, Lei n.º 10.256/01).

V. OUTRAS CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS


a) segurado especial - recolhimento facultativo (opcional) sobre o salário-de-contribuição declarado para
fins de obter benefícios previdenciários superiores ao valor do salário-mínimo (carnê) (art. 39, II, Lei n.º
8.213/91);
b) retenção e recolhimento da contribuição de trabalhadores a seu serviço (art. 30, XIII, da Lei n.º 8.212/91,
com a nova redação dada pela Lei n.º 11.718/2008);
c) recolhimento da alíquota de 2,7% de Terceiros (salário-educação e INCRA) sobre a folha de pagamento
(FPAS 604) (vide legislação dos Terceiros);

ATENÇÃO: Face à previsão do § 8º do art. 9º da lei n.º 11.718/2008, que alterou a lei n.º 8.212/91, o segurado
especial poderá contratar empregados, limitado a 120 pessoas/dia-ano civil, devendo, pois, emitir a respectiva
sefip, utilizando-se do FPAS 604 (IN RFB nºs 971/2009 e 1.027/2010).

Modelo: Venda direta de produto rural no valor de R$ 5.000,00.

MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL – MPAS 3. CÓDIGO DE PAGTO 2704

INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS 4. COMPETÊNCIA MM/AAAA

GUIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL – GPS 5. IDENTIFICADOR CEI DO VENDEDOR

R$ 105,00 (2,1%
6. VALOR DO INSS sobre o valor bruto da

A
comercialização)

C
1-NOME OU RAZÃO SOCIAL/FONE/ENDEREÇO:

DADOS DO VENDEDOR (segurado especial)

TRÔN I
7.

S E L E 8.

GP
2. VENCIMENTO R$ 10,00 (0,2%
9. VALOR DE OUTRAS
(SENAR) sobre o valor
(Uso exclusivo INSS) ENTIDADES
bruto da comercialização)
ATENÇÃO: É vedada a utilização de GPS para recolhimento de receita 10. ATM/MULTA E
de valor inferior ao estipulado em Resolução publicada pelo INSS. A JUROS
receita que resultar valor inferior deverá ser adicionada à contribuição
ou importância correspondente nos meses subseqüentes, até que 11. TOTAL R$ 115,00 (2,3% sobre
o total seja igual ou superior ao valor mínimo fixado a comercialização)
Obs.: Na utilização de GPS com código de barras atentar sempre
12. AUTENTICAÇÃO
para o preenchimento correto do código de pagto e dos valores nos
BANCÁRIA
campos 6 e 9, quando 9 é devido.
Instruções para preenchimento no verso.

46  | Manual Institucional e Legislação Previdenciária Rural


Modelo: Venda de produto rural no valor de R$ 10.000,00 para adquirente pessoa jurídica, consignatário,
cooperativa, empresa optante pelo “Super Simples” (Código de Pagamento 2011), entidade filantrópica e
desportiva e órgãos públicos (Código de Pagamento 2437, para este último).

MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL – MPAS 3. CÓDIGO DE PAGTO 2607

INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS 4. COMPETÊNCIA MM/AAAA

GUIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL – GPS 5. IDENTIFICADOR CNPJ DO ADQUIRENTE

R$ 210,00 (2,1%
6. VALOR DO INSS sobre o valor bruto da
comercialização)

A
1-NOME OU RAZÃO SOCIAL/FONE/ENDEREÇO:

DADOS DO ADQUIRENTE

R Ô N I
7.

C
E L E T 8.

GPS
2. VENCIMENTO R$ 20,00 (0,2%
9. VALOR DE OUTRAS
(SENAR) sobre o valor
(Uso exclusivo INSS) ENTIDADES
bruto da comercialização)
ATENÇÃO: É vedada a utilização de GPS para recolhimento de receita 10. ATM/MULTA E
de valor inferior ao estipulado em Resolução publicada pelo INSS. A JUROS
receita que resultar valor inferior deverá ser adicionada à contribuição R$ 230,00 (2,3% sobre
ou importância correspondente nos meses subseqüentes, até que 11. TOTAL o valor bruto da
o total seja igual ou superior ao valor mínimo fixado comercialização)
Obs.: Na utilização de GPS com código de barras atentar sempre
12. AUTENTICAÇÃO
para o preenchimento correto do código de pagto e dos valores nos
BANCÁRIA
campos 6 e 9, quando 9 é devido.
Instruções para preenchimento no verso.

 Sistema FAESP-SENAR-AR/SP | 47
CONTRIBUINTE INDIVIDUAL - PRODUTOR RURAL PESSOA FÍSICA

I. FATO GERADOR E BASE DE CÁLCULO


Incide sobre a receita bruta da COMERCIALIZAÇÃO da sua produção rural.
Nota: integra a receita bruta dos produtos relacionados no § 3º e 10 do art. 25 da Lei n.º 8.212/91, a receita
proveniente:
a) da comercialização da produção obtida em razão de contrato de parceria ou meação de parte do imóvel
rural;
b) da comercialização de artigos de artesanato de que trata o inciso VII do § 10 do art.12 desta Lei;
c) de serviços prestados, de equipamentos utilizados e de produtos comercializados no imóvel rural, desde
que em atividades turísticas e de entretenimento desenvolvidas no próprio imóvel, inclusive hospedagem,
alimentação, recepção, recreação e atividades pedagógicas, bem como taxa de visitação e serviços
especiais;
d) do valor de mercado da produção rural dada em pagamento ou que tiver sido trocada por outra, qualquer
que seja o motivo ou finalidade; e
e) de atividade artística de que trata o inciso VIII do § 10 do art. 12 desta Lei

II. RESPONSÁVEL PELO RECOLHIMENTO


a) quando a produção rural for comercializada com adquirente pessoa jurídica, esta é que fará o
recolhimento;
b) nas demais situações em que a produção rural for comercializada diretamente pelo contribuinte individual
- produtor rural pessoa física, este é que fará o recolhimento;
c) quando comercializa com outro produtor rural pessoa física é o próprio contribuinte individual responsável
pelo recolhimento;
d) quando comercializa com destinatário incerto ou não comprovar formalmente o destino da produção também
é o próprio contribuinte individual responsável pelo recolhimento.
e) quando comercializa com outro produtor rural - pessoa física é o próprio contribuinte individual - produtor
pessoa física responsável pelo recolhimento.

III. FORMA DE RECOLHIMENTO


Por meio da GUIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL – GPS, a qual deverá ser emitida, SEPARADAMENTE, da
guia utilizada para a folha de pagamento.

Campo 03 - CÓDIGOS DE PAGAMENTO:


2607 - Comercialização de Produção Rural – CNPJ
2615 - Comercialização de Produção Rural – CNPJ, para o SENAR (exclusivo) *
2704 - Comercialização de Produção Rural – CEI
2712 - Comercialização de Produção Rural – CEI para o SENAR (exclusivo) *
*NOTA: Utiliza-se o código 2615 ou 2712 quando houver o recolhimento de diferença exclusiva para o
SENAR.

IV. APLICAÇÃO DAS ALÍQUOTAS

Campo 6 - VALOR DO INSS


Lançar o valor da alíquota abaixo incidente sobre o total da comercialização da produção rural:
2,1% - (Previdência Social 2,0% + RAT 0,1%) - quando se tratar de recolhimento sobre a comercialização de
produção rural efetuada por adquirente – pessoa jurídica (código 2607) ou contribuinte individual - produtor
rural – pessoa física (código 2704) – (art. 25, I e II, Lei n.º 8.212/91).

48  | Manual Institucional e Legislação Previdenciária Rural


Campo 9 - VALOR DE OUTRAS ENTIDADES
Lançar o valor da alíquota abaixo incidente sobre o total da comercialização da produção rural:
0,2% (SENAR), aplicável aos códigos 2607 ou 2704 no campo 3 da GPS, ou aos códigos 2615 ou 2712 quando
houver recolhimento de diferença exclusiva para o SENAR (art. 3.º, Lei n.º 10.256/01).

V. OUTRAS CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS


a) recolhimento próprio sobre o salário-de-contribuição declarado para fins de aposentadoria (art. 30, II, Lei
n.º 8.212/91);
b) retenção e recolhimento da contribuição do segurado empregado, respeitando-se o teto máximo do salário
de contribuição (art.30, I, “a”, Lei n.º 8.212/91);
c) recolhimento da alíquota de 2,7% de Terceiros (salário-educação e INCRA) sobre a folha de pagamento
(FPAS 604) (vide legislação dos Terceiros);
d) recolhimento de 20% sobre a contratação de contribuinte individual (autônomo) (art. 22, III, Lei n.º 8.212/91)
sem limites; *
e) recolhimento de 15% sobre o valor da nota fiscal relativa à contratação de cooperativa de trabalho (art. 22,
IV, Lei n.º 8.212/91)

OBS: A Lei n.º 10.666/03 desobriga o produtor rural pessoa física a efetuar o desconto de 11% sobre a prestação
de serviços contratado com contribuinte individual.

*NOTA: Deverá ocorrer também a retenção e o recolhimento de 11% quando da contratação de empresa de
cessão de mão-obra (art. 31, Lei n.º 8.212/91). O recolhimento deverá ser feito com GPS em nome e CNPJ do
estabelecimento da prestadora de serviços, mediante o Código de Pagamento 2631 e o lançamento do valor
somente no campo 6, sem declaração no SEFIP (vide exemplo na pág. 73).

Modelo: Venda direta de produto rural no valor de R$ 20.000,00

MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL – MPAS 3. CÓDIGO DE PAGTO 2704

INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS 4. COMPETÊNCIA MM/AAAA

GUIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL – GPS 5. IDENTIFICADOR CEI DO VENDEDOR

R$ 420,00 (2,1% sobre o


6. VALOR DO INSS valor bruto da
comercialização)

A
1-NOME OU RAZÃO SOCIAL/FONE/ENDEREÇO:

DADOS DO VENDEDOR (produtor rural pessoa física)

R Ô N I
7.

C
E L E T 8.

GPS
2. VENCIMENTO R$ 40,00 (0,2%
9. VALOR DE OUTRAS
(SENAR) sobre o valor
(Uso exclusivo INSS) ENTIDADES
bruto da comercialização)
ATENÇÃO: É vedada a utilização de GPS para recolhimento de receita 10. ATM/MULTA E
de valor inferior ao estipulado em Resolução publicada pelo INSS. A JUROS
receita que resultar valor inferior deverá ser adicionada à contribuição R$ 460,00 (2,3%
ou importância correspondente nos meses subseqüentes, até que 11. TOTAL sobre o valor bruto da
o total seja igual ou superior ao valor mínimo fixado comercialização)
Obs.: Na utilização de GPS com código de barras atentar sempre
12. AUTENTICAÇÃO
para o preenchimento correto do código de pagto e dos valores nos
BANCÁRIA
campos 6 e 9, quando 9 é devido.
Instruções para preenchimento no verso.

IMPORTANTE: lançar o valor de R$ 20.000,00 no campo apropriado do SEFIP.

 Sistema FAESP-SENAR-AR/SP | 49
Modelo: Venda de produto rural no valor de R$ 25.000,00 para adquirente pessoa jurídica, consignatário,
cooperativa, empresa optante pelo “Super Simples” (Código de Pagamento 2011), entidade filantrópica
e desportiva e órgãos públicos (Código de Pagamento 2437, para este último).

MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL – MPAS 3. CÓDIGO DE PAGTO 2607

INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS 4. COMPETÊNCIA MM/AAAA

GUIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL – GPS 5. IDENTIFICADOR CNPJ DO ADQUIRENTE

R$ 525,00 (2,1%
6. VALOR DO INSS sobre o valor bruto da
comercialização)

A
1-NOME OU RAZÃO SOCIAL/FONE/ENDEREÇO:

DADOS DO ADQUIRENTE

R
7.

Ô N I C
E L E T 8.

GPS
2. VENCIMENTO R$ 50,00 (0,2%
9. VALOR DE OUTRAS
(SENAR) sobre o valor
(Uso exclusivo INSS) ENTIDADES
bruto da comercialização)
ATENÇÃO: É vedada a utilização de GPS para recolhimento de receita 10. ATM/MULTA E
de valor inferior ao estipulado em Resolução publicada pelo INSS. A JUROS
receita que resultar valor inferior deverá ser adicionada à contribuição R$ 575,00 (2,3%
ou importância correspondente nos meses subseqüentes, até que 11. TOTAL sobre o valor bruto da
o total seja igual ou superior ao valor mínimo fixado comercialização)
Obs.: Na utilização de GPS com código de barras atentar sempre
12. AUTENTICAÇÃO
para o preenchimento correto do código de pagto e dos valores nos
BANCÁRIA
campos 6 e 9, quando 9 é devido.
Instruções para preenchimento no verso.

IMPORTANTE: lançar o valor de R$ 25.000,00 no campo apropriado do SEFIP.

Modelo: Recolhimento sobre a retenção de empregados e de Terceiros, contribuinte individual e


cooperativas.
3. CÓDIGO DE
MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL – MPAS PAGTO
2208

INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS 4. COMPETÊNCIA MM/AAAA

GUIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL – GPS CEI do produtor rural


5. IDENTIFICADOR
pessoa física
Parte descontada dos
empregados+valor devido
6. VALOR DO INSS
1-NOME OU RAZÃO SOCIAL/FONE/ENDEREÇO: sobre contribuinte individual+

I C A
cooperativas+retenções

Ô N
DADOS DO PRODUTOR RURAL PESSOA FÍSICA

R
7.

E L E T 8.

PS
2,7% sobre folha

G
2. VENCIMENTO 9. VALOR DE
OUTRAS ENTIDADES
de pagamento dos
(Uso exclusivo INSS) empregados (FPAS 604)
ATENÇÃO: É vedada a utilização de GPS para recolhimento de receita 10. ATM/MULTA E
de valor inferior ao estipulado em Resolução publicada pelo INSS. A JUROS
receita que resultar valor inferior deverá ser adicionada à contribuição Soma dos valores
ou importância correspondente nos meses subseqüentes, até que 11. TOTAL apurados nos
o total seja igual ou superior ao valor mínimo fixado campos 6 e 9
Obs.: Na utilização de GPS com código de barras atentar sempre
12. AUTENTICAÇÃO
para o preenchimento correto do código de pagto e dos valores nos
BANCÁRIA
campos 6 e 9, quando 9 é devido.
Instruções para preenchimento no verso.

50  | Manual Institucional e Legislação Previdenciária Rural


CONSÓRCIO SIMPLIFICADO DE
PRODUTORES RURAIS – PESSOAS FÍSICAS

I. FATO GERADOR
A comercialização da produção rural é devida pelos próprios integrantes do Consórcio de Produtores Rurais
Pessoas Físicas.

II. OUTRAS CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS


a) retenção e recolhimento da contribuição do segurado empregado, respeitando-se o teto máximo do salário
de contribuição (art.30, I, “a”, Lei n.º 8.212/91);
b) recolhimento da alíquota de 2,7% de Terceiros (salário-educação e INCRA) sobre a folha de pagamento
-FPAS 604 - (vide legislação dos Terceiros);
c) recolhimento de 20% sobre a contratação de contribuinte individual – autônomo - (art. 22, III, Lei n.º 8.212/91)*
sem limites; e
d) recolhimento de 15% sobre o valor da nota fiscal relativa à contratação de cooperativa de trabalho (art. 22,
IV, Lei n.º 8.212/91).

OBS: A Lei n.º 10.666/03 desobriga o consórcio simplificado de produtores rurais - pessoa física - a efetuar o
desconto de 11% sobre a prestação de serviços contratado com contribuinte individual.

*NOTA: Deverá ocorrer também a retenção e o recolhimento de 11% quando da contratação de empresa de
cessão de mão-obra (art. 31, Lei n.º 8.212/91). O recolhimento deverá ser feito com GPS em nome e CNPJ do
estabelecimento da prestadora de serviços, mediante o Código de Pagamento 2631 e o lançamento do valor
somente no campo 6, sem declaração no SEFIP (vide exemplo na pág. 73).

Modelo: Recolhimento sobre a retenção de empregados e de Terceiros, contribuinte individual e


cooperativa.

MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL – MPAS 3. CÓDIGO DE PAGTO 2208

INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS 4. COMPETÊNCIA MM/AAAA

GUIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL – GPS 5. IDENTIFICADOR CEI do consórcio

Parte descontada dos


empregados+valor devido
1-NOME OU RAZÃO SOCIAL/FONE/ENDEREÇO: 6. VALOR DO INSS

A
sobre contribuinte individua

I C
l+cooperativas+retenções

ETRÔ N
DADOS DO CONSÓRCIO
7.

E L
8.

2. VENCIMENTO
(Uso exclusivo INSS)
GP S 9. VALOR DE OUTRAS
ENTIDADES

ATENÇÃO: É vedada a utilização de GPS para recolhimento de receita 10. ATM/MULTA E


2,7% sobre folha
de pagamento dos
empregados (FPAS 604)

de valor inferior ao estipulado em Resolução publicada pelo INSS. A JUROS


receita que resultar valor inferior deverá ser adicionada à contribuição Soma dos valores
ou importância correspondente nos meses subseqüentes, até que 11. TOTAL apurados nos
o total seja igual ou superior ao valor mínimo fixado campos 6 e 9
Obs.: Na utilização de GPS com código de barras atentar sempre
12. AUTENTICAÇÃO
para o preenchimento correto do código de pagto e dos valores nos
BANCÁRIA
campos 6 e 9, quando 9 é devido.
Instruções para preenchimento no verso.

 Sistema FAESP-SENAR-AR/SP | 51
PRODUTOR RURAL - PESSOA JURÍDICA

I. FATO GERADOR E BASE DE CÁLCULO


Incide sobre a receita bruta da COMERCIALIZAÇÃO da sua produção rural.

II. RESPONSÁVEL PELO RECOLHIMENTO


a) quando a produção rural for comercializada é a própria pessoa jurídica que fará o recolhimento;
b) quando a produção rural é adquirida de produtor pessoa física, caberá à pessoa jurídica adquirente efetuar
o recolhimento.

III. FORMA DE RECOLHIMENTO


Por meio da GUIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL – GPS, a qual deverá ser emitida, SEPARADAMENTE, da guia
utilizada para a folha de pagamento.
Recomenda-se a emissão separada de GPS para a venda e outra para a aquisição.

Campo 03 - CÓDIGOS DE PAGAMENTO:


2607 - Comercialização de Produção Rural – CNPJ
2615 - Comercialização de Produção Rural – CNPJ, para o SENAR (exclusivo) *
*NOTA: Utiliza-se o código 2615 quando houver o recolhimento de diferença exclusiva para o SENAR.

IV. APLICAÇÃO DAS ALÍQUOTAS

Campo 6 - VALOR DO INSS


Lançar o valor de uma das alíquotas abaixo incidente sobre o total da comercialização da produção rural:
2,6% - (Previdência Social 2,5% + RAT 0,1%) - quando se tratar de recolhimento sobre a comercialização de
produção rural efetuada pela pessoa jurídica (código 2607) - (art.25, Lei n.º 8.870/94 com redação dada pela
Lei n.º 10.256 de 09/07/2001);

2,1% - (Previdência Social 2,0% + RAT 0,1%) - quando se tratar de recolhimento sobre a aquisição de produção
rural de pessoa física (código 2607) – (art. 25, I e II, Lei n.º 8.212/91).

Campo 9 - VALOR DE OUTRAS ENTIDADES


Lançar o valor de uma das alíquotas abaixo incidente sobre o total da comercialização da produção rural:
0,25% (SENAR) aplicável ao código 2607 no campo 3 da GPS, quando ocorrer a comercialização (venda), ou
o código 2615 quando houver recolhimento de diferença exclusiva para o SENAR (art.2º, Lei n.º 10.256/01);

0,2% (SENAR) aplicável ao código 2607 no campo 3 da GPS, quando ocorrer a aquisição de produção rural
de pessoa física, ou o código 2615 quando houver recolhimento de diferença exclusiva para o SENAR (art.
3º, Lei n.º 10.256/01).

52  | Manual Institucional e Legislação Previdenciária Rural


V. OUTRAS CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS
a) recolhimento de 20% sobre a remuneração de diretores e gerentes não empregados e de sócios (pro-labore)
– (art.22, III, Lei nº 8.212/91);
b) retenção e recolhimento da contribuição do segurado empregado, respeitando-se o teto máximo do salário
de contribuição (art.30, I, “a”, Lei n.º 8.212/91);
c) recolhimento de Terceiros sobre a folha de pagamento (FPAS 604) (vide legislação dos Terceiros);
d) recolhimento de 20% sobre a contratação de contribuinte individual (autônomo) - (art.22, III, Lei nº 8.212/91)
sem limites;
e) retenção e recolhimento de 11% sobre a contratação de contribuinte individual (autônomo) e do pro-labore
pago aos sócios, respeitando-se o teto máximo do salário de contribuição (Lei n.º 10.666/03);*
f) recolhimento de 15% sobre o valor da nota fiscal relativa à contratação de cooperativa de trabalho (art.22,
IV, Lei nº 8.212/91);

ATENÇÃO: O produtor rural pessoa jurídica que explora outra atividade econômica autônoma comercial,
industrial ou de serviços não recolhe sobre a comercialização da produção (fpas 604) e, sim, sobre a folha
de pagamento dos empregados e demais segurados, emitindo-se os sefip de acordo com as atividades
exercidas, ou seja, rural (fpas 787), industrial (fpas 507), comercial (fpas 515).
A GUIA DA PREVIDÊNCA SOCIAL – GPS deverá ser preenchida utilizando-se então do código de pagamento
2100, com a distribuição dos recolhimentos nos campos 6 e 9, ou 2119, quando houver recolhimento somente
para terceiro no campo 9. (Fonte: IN RFB nºs 971/2009 e 1.027/2010)

*NOTA: Deverá ocorrer também a retenção e o recolhimento de 11% quando da contratação de empresa de
cessão de mão-obra (art. 31, Lei n.º 8.212/91). O recolhimento deverá ser feito com GPS em nome e CNPJ do
estabelecimento da prestadora de serviços, mediante o Código de Pagamento 2631 e o lançamento do valor
somente no campo 6, sem declaração no SEFIP (vide exemplo na pág. 73).

Modelo: Venda da comercialização da produção rural no valor de R$ 100.000,00.

MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL – MPAS 3. CÓDIGO DE PAGTO 2607

INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS 4. COMPETÊNCIA MM/AAAA

GUIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL – GPS CNPJ do produtor rural


5. IDENTIFICADOR
pessoa jurídica

R$ 2.600,00 (2,6%

A
6. VALOR DO INSS sobre o valor bruto da

C
1-NOME OU RAZÃO SOCIAL/FONE/ENDEREÇO:

I
comercialização)

TRÔN
DADOS DO PRODUTOR RURAL PESSOA JURÍDICA

E
7.

E L
GPS
8.

2. VENCIMENTO R$ 250,00 (0,25%


9. VALOR DE OUTRAS
(SENAR) sobre o valor
(Uso exclusivo INSS) ENTIDADES
bruto da comercialização)
ATENÇÃO: É vedada a utilização de GPS para recolhimento de receita 10. ATM/MULTA E
de valor inferior ao estipulado em Resolução publicada pelo INSS. A JUROS
receita que resultar valor inferior deverá ser adicionada à contribuição R$ 2.850,00 (2,85%
ou importância correspondente nos meses subseqüentes, até que 11. TOTAL sobre o valor bruto da
o total seja igual ou superior ao valor mínimo fixado comercialização)
Obs.: Na utilização de GPS com código de barras atentar sempre
12. AUTENTICAÇÃO
para o preenchimento correto do código de pagto e dos valores nos
BANCÁRIA
campos 6 e 9, quando 9 é devido.
Instruções para preenchimento no verso.
IMPORTANTE: lançar o valor de R$ 100.000,00 no campo apropriado do SEFIP.

 Sistema FAESP-SENAR-AR/SP | 53
Modelo: Aquisição de produto rural no valor de R$ 30.000,00 de produtor rural pessoa física - segurado
especial ou contribuinte individual.

MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL – MPAS 3. CÓDIGO DE PAGTO 2607

INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS 4. COMPETÊNCIA MM/AAAA

GUIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL – GPS CNPJ do produtor rural


5. IDENTIFICADOR
pessoa jurídica

R$ 630,00 (2,1%

A
1-NOME OU RAZÃO SOCIAL/FONE/ENDEREÇO: 6. VALOR DO INSS sobre o valor bruto da

I C
comercialização)
DADOS DO PRODUTOR RURAL PESSOA JURÍDICA
(ADQUIRENTE)

E T R Ô
7.
N
E L
GPS
8.

2. VENCIMENTO R$ 60,00 (0,2%


9. VALOR DE OUTRAS
(SENAR) sobre o valor
(Uso exclusivo INSS) ENTIDADES
bruto da comercialização)
ATENÇÃO: É vedada a utilização de GPS para recolhimento de receita 10. ATM/MULTA E
de valor inferior ao estipulado em Resolução publicada pelo INSS. A JUROS
receita que resultar valor inferior deverá ser adicionada à contribuição R$ 690,00 (2,3% sobre
ou importância correspondente nos meses subseqüentes, até que 11. TOTAL o valor bruto da
o total seja igual ou superior ao valor mínimo fixado comercialização)
Obs.: Na utilização de GPS com código de barras atentar sempre
12. AUTENTICAÇÃO
para o preenchimento correto do código de pagto e dos valores nos
BANCÁRIA
campos 6 e 9, quando 9 é devido.
Instruções para preenchimento no verso.

IMPORTANTE: lançar o valor de R$ 30.000,00 no campo apropriado do SEFIP.

Modelo: Recolhimento de 20% sobre a remuneração a diretor ou gerente não empregado, pro-labore; retenção
de empregados; dos Terceiros; contribuinte individual e retenção de 11%; e cooperativas.
3. CÓDIGO DE
MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL – MPAS PAGTO
2100

INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS 4. COMPETÊNCIA MM/AAAA

GUIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL – GPS CNPJ do produtor rural


5. IDENTIFICADOR
pessoa jurídica
20% sobre remuneração
diretor/gerente,pro-
labore+parte descontada
1-NOME OU RAZÃO SOCIAL/FONE/ENDEREÇO: 6. VALOR DO INSS dos empregados+valor
devido sobre contribuinte

C A
DADOS DO PRODUTOR RURAL PESSOA JURÍDICA individual e o desconto 11%

TRÔN I
(ADQUIRENTE) +cooperativas+retenções
7.

PS E L E 8.

G
2. VENCIMENTO 2,7% sobre folha
9. VALOR DE
OUTRAS ENTIDADES
de pagamento dos
(Uso exclusivo INSS) empregados (FPAS 604)
ATENÇÃO: É vedada a utilização de GPS para recolhimento de receita 10. ATM/MULTA E
de valor inferior ao estipulado em Resolução publicada pelo INSS. A JUROS
receita que resultar valor inferior deverá ser adicionada à contribuição Soma dos valores
ou importância correspondente nos meses subseqüentes, até que 11. TOTAL apurados nos
o total seja igual ou superior ao valor mínimo fixado campos 6 e 9
Obs.: Na utilização de GPS com código de barras atentar sempre
12. AUTENTICAÇÃO
para o preenchimento correto do código de pagto e dos valores nos
BANCÁRIA
campos 6 e 9, quando 9 é devido.
Instruções para preenchimento no verso.

54  | Manual Institucional e Legislação Previdenciária Rural


AGROINDÚSTRIA RELACIONADA (RUDIMENTAR) NO DECRETO-LEI Nº 1.146/70*

I. FATO GERADOR E BASE DE CÁLCULO


Incide sobre a receita bruta da COMERCIALIZAÇÃO da sua produção.

II. RESPONSÁVEL PELO RECOLHIMENTO


a) quando a produção for comercializada é a própria agroindústria que fará o recolhimento;
b) quando a produção rural é adquirida do produtor pessoa física, caberá à agroindústria reter e efetuar o
recolhimento.

III. FORMA DE RECOLHIMENTO


Por meio da GUIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL – GPS, a qual deverá ser emitida, SEPARADAMENTE, da
guia utilizada para a folha de pagamento.

Campo 03 - CÓDIGOS DE PAGAMENTO:


2607 - Comercialização de Produção Rural - CNPJ
2615 - Comercialização de Produção Rural - CNPJ, para o SENAR (exclusivo) *
*NOTA: Utiliza-se o código 2615 quando houver o recolhimento de diferença exclusiva para o SENAR.

IV. APLICAÇÃO DAS ALÍQUOTAS

Campo 6 - VALOR DO INSS


Lançar o valor de uma das alíquotas abaixo incidente sobre o total da comercialização da produção rural:
2,6% - (Previdência Social 2,5% + RAT 0,1%) - quando se tratar de recolhimento sobre a comercialização
efetuada pela agroindústria (código 2607) – (art.1º, Lei n.º 10.256/01);
2,1% - (Previdência Social 2,0% + RAT 0,1%) - quando se tratar de recolhimento sobre a aquisição de produção
rural de pessoa física (código 2607) – (art. 25, I e II, Lei n.º 8.212/91).

Campo 9 - VALOR DE OUTRAS ENTIDADES


Lançar o valor de uma das alíquotas abaixo incidente sobre o total da comercialização da produção rural:
0,25% (SENAR) aplicável ao código 2607 no campo 3 da GPS, quando ocorrer a comercialização (venda),
ou o código 2615 quando houver recolhimento de diferença exclusiva para o SENAR (art.1º, § 5º Lei n.º
10.256/01);

0,2% (SENAR) aplicável ao código 2607 no campo 3 da GPS, quando ocorrer a aquisição de produção rural
de pessoa física, ou no código 2615 quando houver recolhimento de diferença exclusiva para o SENAR (art.
3º, Lei n.º 10.256/01).

V. OUTRAS CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS


a) recolhimento de 20% sobre a remuneração de diretores e gerentes não empregados e de sócios (pro-labore)
– (art.22, III, Lei n.º 8.212/91);
b) retenção e recolhimento da contribuição do segurado empregado, respeitando-se o teto máximo do salário
de contribuição (art.30, I, “a”, Lei n.º 8.212/91);

* Enquadramento dado pelas INs RFB nos 971/2009 e 1.0272010.


 Sistema FAESP-SENAR-AR/SP | 55
c) recolhimento de Terceiros sobre a folha de pagamento - FPAS 825 - (vide legislação dos Terceiros);
d) recolhimento de 20% sobre a contratação de contribuinte individual - autônomo – (art.22, III, Lei n.º 8.212/91)
sem limites.
e) retenção e recolhimento de 11% sobre a contratação de contribuinte individual (autônomo) e do pro-labore
pago aos sócios, respeitando-se o teto máximo do salário de contribuição (Lei n.º 10.666/03)*;
f) recolhimento de 15% sobre o valor da nota fiscal relativa à contratação de cooperativa de trabalho (art.22,
IV, Lei n.º 8.212/91);

*NOTA: Deverá ocorrer também a retenção e o recolhimento de 11% quando da contratação de empresa de
cessão de mão-obra (art. 31, Lei n.º 8.212/91). O recolhimento deverá ser feito com GPS em nome e CNPJ do
estabelecimento da prestadora de serviços, mediante o Código de Pagamento 2631 e o lançamento do valor
somente no campo 6, sem declaração no SEFIP (vide exemplo na pág. 73).

RELAÇÃO (EXAUSTIVA) DAS AGROINDÚSTRIAS DO DL N.º 1.146/70

Cana-de-açúcar; laticínios; de beneficiamento de chá e mate; de uva; de extração e beneficiamento de fibras


vegetais e de descaroçamento de algodão; de beneficiamento de cereais (grãos em geral); de beneficiamento
de café; de extração de madeiras para serraria, de resina, lenha e carvão vegetal; matadouros e abatedouros
de animais de quaisquer espécies e charqueadas.

Modelo: Venda da comercialização da produção no valor de R$ 50.000,00

MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL – MPAS 3. CÓDIGO DE PAGTO 2607

INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS 4. COMPETÊNCIA MM/AAAA

GUIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL – GPS CNPJ DA


5. IDENTIFICADOR
AGROINDÚSTRIA
R$ 1.300,00 (2,6%
6. VALOR DO INSS sobre o valor bruto da

A
1-NOME OU RAZÃO SOCIAL/FONE/ENDEREÇO:

I C
comercialização)
DADOS DA AGROINDÚSTRIA

E T R Ô
7.

N
E L
8.

PS
R$ 125,00 (0,25%

G
2. VENCIMENTO 9. VALOR DE OUTRAS
(SENAR) sobre o valor
(Uso exclusivo INSS) ENTIDADES
bruto da comercialização)
ATENÇÃO: É vedada a utilização de GPS para recolhimento de receita 10. ATM/MULTA E
de valor inferior ao estipulado em Resolução publicada pelo INSS. A JUROS
receita que resultar valor inferior deverá ser adicionada à contribuição R$ 1.425,00 (2,85%
ou importância correspondente nos meses subseqüentes, até que 11. TOTAL sobre o valor bruto da
o total seja igual ou superior ao valor mínimo fixado comercialização)
Obs.: Na utilização de GPS com código de barras atentar sempre
12. AUTENTICAÇÃO
para o preenchimento correto do código de pagto e dos valores nos
BANCÁRIA
campos 6 e 9, quando 9 é devido.
Instruções para preenchimento no verso.

IMPORTANTE: lançar o valor de R$ 50.000,00 no campo apropriado do SEFIP (FPAS 825).

56  | Manual Institucional e Legislação Previdenciária Rural


Modelo: Aquisição de produto rural no valor de R$ 7.000,00 de produtor rural pessoa física - segurado especial
ou contribuinte individual.

MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL – MPAS 3. CÓDIGO DE PAGTO 2607

INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS 4. COMPETÊNCIA MM/AAAA

GUIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL – GPS CNPJ DA


5. IDENTIFICADOR
AGROINDÚSTRIA
R$ 147,00 (2,1% sobre o
6. VALOR DO INSS valor bruto da

A
1-NOME OU RAZÃO SOCIAL/FONE/ENDEREÇO:

I C
comercialização)
DADOS DA AGROINDÚSTRIA

ETRÔ N 7.

E L
8.

P S
R$ 14,00 (0,2%

G
2. VENCIMENTO 9. VALOR DE OUTRAS
(SENAR) sobre o valor
(Uso exclusivo INSS) ENTIDADES
bruto da comercialização)
ATENÇÃO: É vedada a utilização de GPS para recolhimento de receita 10. ATM/MULTA E
de valor inferior ao estipulado em Resolução publicada pelo INSS. A JUROS
receita que resultar valor inferior deverá ser adicionada à contribuição R$ 161,00 (2,3%
ou importância correspondente nos meses subseqüentes, até que 11. TOTAL sobre o valor bruto da
o total seja igual ou superior ao valor mínimo fixado comercialização)
Obs.: Na utilização de GPS com código de barras atentar sempre
12. AUTENTICAÇÃO
para o preenchimento correto do código de pagto e dos valores nos
BANCÁRIA
campos 6 e 9, quando 9 é devido.
Instruções para preenchimento no verso.

IMPORTANTE: lançar o valor de R$ 7.000,00 no campo apropriado do SEFIP (FPAS 825).

Modelo: Recolhimento de 20% sobre a remuneração a diretor ou gerente não empregado, sócios (pro-labore);
retenção de empregados; de Terceiros; contribuinte individual e retenção de 11%; e cooperativas.

MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL – MPAS 3. CÓDIGO DE PAGTO 2100

INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS 4. COMPETÊNCIA MM/AAAA

GUIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL – GPS CNPJ DA


5. IDENTIFICADOR
AGROINDÚSTRIA
20% sobre remuneração
diretor/gerente,sócios (pro-

C A
labore)+parte descontada

N I
6. VALOR DO INSS dos empregados+valor

ETRÔ
1-NOME OU RAZÃO SOCIAL/FONE/ENDEREÇO:
devido sobre contribuinte
individual e a retenção de

E L
DADOS DA AGROINDÚSTRIA 11%+cooperativas

2. VENCIMENTO
GP S 7.
8.

9. VALOR DE OUTRAS
5,2% sobre folha
de pagamento dos
(Uso exclusivo INSS) ENTIDADES
empregados (FPAS 825)
ATENÇÃO: É vedada a utilização de GPS para recolhimento de receita 10. ATM/MULTA E
de valor inferior ao estipulado em Resolução publicada pelo INSS. A JUROS
receita que resultar valor inferior deverá ser adicionada à contribuição Soma dos valores
ou importância correspondente nos meses subseqüentes, até que 11. TOTAL apurados nos
o total seja igual ou superior ao valor mínimo fixado campos 6 e 9
Obs.: Na utilização de GPS com código de barras atentar sempre
12. AUTENTICAÇÃO
para o preenchimento correto do código de pagto e dos valores nos
BANCÁRIA
campos 6 e 9, quando 9 é devido.
Instruções para preenchimento no verso.

 Sistema FAESP-SENAR-AR/SP | 57
AGROINDÚSTRIA NÃO RELACIONADA NO DECRETO-LEI N.º 1.146/70
(BENS DE PRODUÇÃO E CONSUMO E DE ALTA COMPLEXIDADE)*

I. FATO GERADOR E BASE DE CÁLCULO


Incide sobre a receita bruta da COMERCIALIZAÇÃO da sua produção.

II. RESPONSÁVEL PELO RECOLHIMENTO


a) quando a produção for comercializada é a própria agroindústria é que fará o recolhimento;
b) quando a produção rural é adquirida do produtor pessoa física, caberá à agroindústria reter e efetuar o
recolhimento.

III. FORMA DE RECOLHIMENTO


Por meio da GUIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL – GPS, a qual deverá ser emitida, SEPARADAMENTE, da guia
utilizada para a folha de pagamento.
Recomenda-se a emissão separada de GPS para a venda e outra para a aquisição.

Campo 03 - CÓDIGOS DE PAGAMENTO:


2607 – Comercialização de Produção Rural – CNPJ
2615 – Comercialização de Produção Rural – CNPJ, para o SENAR (exclusivo) *
*NOTA: Utiliza-se o código 2615 quando houver o recolhimento de diferença exclusiva para o SENAR.

IV. APLICAÇÃO DAS ALÍQUOTAS

Campo 6 - VALOR DO INSS


Lançar o valor de uma das alíquotas abaixo incidente sobre o total da comercialização da produção rural:
2,6% - (Previdência Social 2,5% + RAT 0,1%) - quando se tratar de recolhimento sobre a comercialização
efetuada pela agroindústria (código 2607) - (art.1º, Lei n.º 10.256/01);

2,1% - (Previdência Social 2,0% + RAT 0,1%) - quando se tratar de recolhimento sobre a aquisição de produção
rural de pessoa física (código 2607) – (art. 25, I e II, Lei n.º 8.212/91).

Campo 9 - VALOR DE OUTRAS ENTIDADES


Lançar o valor de uma das alíquotas abaixo incidente sobre o total da comercialização da produção rural:
0,25% (SENAR) aplicável ao código 2607 no campo 3 da GPS, quando ocorrer a comercialização (venda),
ou o código 2615 quando houver recolhimento de diferença exclusiva para o SENAR(art.1º, § 5º Lei n.º
10.256/01);

0,2% (SENAR) aplicável ao código 2607 no campo 3 da GPS, quando ocorrer a aquisição de produção rural
de pessoa física, ou o código 2615 quando houver recolhimento de diferença exclusiva para o SENAR (art.
3º, Lei n.º 10.256/01).

* Enquadramento dado pelas INs RFB nos 971/2009 e 1.0272010.


58  | Manual Institucional e Legislação Previdenciária Rural
V. OUTRAS CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS
a) recolhimento de 20% sobre a remuneração de diretores e gerentes não empregados e de sócios (pro-labore)
– (art.22, III, Lei n.º 8.212/91);
b) recolhimento de Terceiros sobre a folha de pagamento do setor rural e a receita da produção (campo
apropriado) utilizando-se do FPAS 604 e sobre a folha de pagamento do setor industrial utilizando-se do
FPAS 833 (vide a legislação dos Terceiros);
c) retenção e recolhimento da contribuição do segurado empregado, respeitando-se o teto máximo do salário
de contribuição (art.30, I, “a”, Lei n.º 8.212/91);
d) recolhimento de 20% sobre a contratação de contribuinte individual (autônomo) - (art.22, III, Lei n.º 8.212/91)
sem limites;
e) retenção e recolhimento de 11% sobre a contratação de contribuinte individual (autônomo) e do pro-labore
pago aos sócios, respeitando-se o teto máximo do salário de contribuição (Lei n.º 10.666/03);*
f) recolhimento de 15% sobre o valor da nota fiscal relativa à contratação de cooperativa de trabalho (art.22,
IV, Lei n.º 8.212/91).

ATENÇÃO: A agroindústria deverá emitir SEFIP separados por FPAS: a) setor rural = FPAS 604; b) setor
industrial = FPAS 833.
Lançar o valor da comercialização da produção e a remuneração dos empregados e demais segurados do
setor rural no FPAS 604; lançar a remuneração dos empregados e demais segurados do setor industrial no
FPAS 833. (Fonte: IN RFB nºs 971/2009 e 1.027/2010).

*NOTA: Deverá ocorrer também a retenção e o recolhimento de 11% quando da contratação de empresa de
cessão de mão-obra (art. 31, Lei n.º 8.212/91). O recolhimento deverá ser feito com GPS em nome e CNPJ do
estabelecimento da prestadora de serviços, mediante o Código de Pagamento 2631 e o lançamento do valor
somente no campo 6, sem declaração no SEFIP (vide exemplo na pág. 73).

Modelo: Venda da comercialização da produção no valor de R$ 600.000,00.

MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL – MPAS 3. CÓDIGO DE PAGTO 2607

INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS 4. COMPETÊNCIA MM/AAAA

GUIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL – GPS CNPJ DA


5. IDENTIFICADOR
AGROINDÚSTRIA
R$ 15.600,00 (2,6%
6. VALOR DO INSS sobre o valor bruto da

A
1-NOME OU RAZÃO SOCIAL/FONE/ENDEREÇO:

I C
comercialização)
DADOS DA AGROINDÚSTRIA

ETRÔ N 7.

E L
8.

GP S
2. VENCIMENTO R$ 1.500,00 (0,25%
9. VALOR DE OUTRAS
(SENAR) sobre o valor
(Uso exclusivo INSS) ENTIDADES
bruto da comercialização)
ATENÇÃO: É vedada a utilização de GPS para recolhimento de receita 10. ATM/MULTA E
de valor inferior ao estipulado em Resolução publicada pelo INSS. A JUROS
receita que resultar valor inferior deverá ser adicionada à contribuição R$ 17.100,00 (2,85%
ou importância correspondente nos meses subseqüentes, até que 11. TOTAL sobre o valor bruto da
o total seja igual ou superior ao valor mínimo fixado comercialização)
Obs.: Na utilização de GPS com código de barras atentar sempre
12. AUTENTICAÇÃO
para o preenchimento correto do código de pagto e dos valores nos
BANCÁRIA
campos 6 e 9, quando 9 é devido.
Instruções para preenchimento no verso.

IMPORTANTE: lançar o valor de R$ 600.000,00 no campo apropriado do SEFIP.

 Sistema FAESP-SENAR-AR/SP | 59
Modelo: Aquisição de produto rural no valor de R$ 150.000,00 de produtor rural pessoa física - segurado
especial ou contribuinte individual.
MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL – MPAS 3. CÓDIGO DE PAGTO 2607

INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS 4. COMPETÊNCIA MM/AAAA


CNPJ DA
GUIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL – GPS 5. IDENTIFICADOR
AGROINDÚSTRIA
R$ 3.150,00 (2,1%
1-NOME OU RAZÃO SOCIAL/FONE/ENDEREÇO: 6. VALOR DO INSS sobre o valor bruto da

A
comercialização)

I C
DADOS DA AGROINDÚSTRIA (ADQUIRENTE)

N
7.

ETRÔ
8.

2. VENCIMENTO

S E L R$ 300,00 (0,2%

GP
9. VALOR DE OUTRAS
(SENAR) sobre o valor
(Uso exclusivo INSS) ENTIDADES
bruto da comercialização)
ATENÇÃO: É vedada a utilização de GPS para recolhimento de receita 10. ATM/MULTA E
de valor inferior ao estipulado em Resolução publicada pelo INSS. A JUROS
receita que resultar valor inferior deverá ser adicionada à contribuição R$ 3.450,00 (2,3%
ou importância correspondente nos meses subseqüentes, até que 11. TOTAL sobre o valor bruto da
o total seja igual ou superior ao valor mínimo fixado comercialização)
Obs.: Na utilização de GPS com código de barras atentar sempre
12. AUTENTICAÇÃO
para o preenchimento correto do código de pagto e dos valores nos
BANCÁRIA
campos 6 e 9, quando 9 é devido.
Instruções para preenchimento no verso.
IMPORTANTE: lançar o valor de R$ 150.000,00 no campo apropriado do SEFIP.

Modelo: Recolhimento de 20% sobre a remuneração a diretor ou gerente não empregado, sócios (pro-
labore); retenção de empregados; Terceiros; contribuinte individual e a correspondente retenção de 11%; e
cooperativas.
MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL – MPAS 3. CÓDIGO DE PAGTO 2100

INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS 4. COMPETÊNCIA MM/AAAA


CNPJ DA
GUIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL – GPS 5. IDENTIFICADOR
AGROINDÚSTRIA
20% sobre remuneração
diretor/gerente,sócios (pro-
labore)+parte descontada

C A
6. VALOR DO INSS dos empregados+valor

I
1-NOME OU RAZÃO SOCIAL/FONE/ENDEREÇO:

TRÔN
devido sobre contribuinte
individual e a retenção de

E
DADOS DA AGROINDÚSTRIA 11%+cooperativas

S E L 7.

GP
8.
5,8% sobre folha de
pagamento do setor
2. VENCIMENTO 9. VALOR DE OUTRAS industrial (FPAS 833)
(Uso exclusivo INSS) ENTIDADES 2,7% sobre a folha de
pagto dos empregados do
setor rural (FPAS 604)

ATENÇÃO: É vedada a utilização de GPS para recolhimento de receita 10. ATM/MULTA E


de valor inferior ao estipulado em Resolução publicada pelo INSS. A JUROS
receita que resultar valor inferior deverá ser adicionada à contribuição Soma dos valores
ou importância correspondente nos meses subseqüentes, até que 11. TOTAL apurados nos
o total seja igual ou superior ao valor mínimo fixado campos 6 e 9
Obs.: Na utilização de GPS com código de barras atentar sempre
12. AUTENTICAÇÃO
para o preenchimento correto do código de pagto e dos valores nos
BANCÁRIA
campos 6 e 9, quando 9 é devido.
Instruções para preenchimento no verso.

60  | Manual Institucional e Legislação Previdenciária Rural


AGROINDÚSTRIA DE PISCICULTURA, CARCINICULTURA,
SUINOCULTURA E AVICULTURA*

I. FATO GERADOR E BASE DE CÁLCULO


Incide sobre a folha de pagamento das atividades de criação, industrialização e abate.

II. RESPONSÁVEL PELO RECOLHIMENTO


a) quando há empregados nas atividades de criação, industrialização e abate é a agroindústria que fará o
recolhimento;
b) quando a produção rural é adquirida do produtor pessoa física, caberá à agroindústria reter e efetuar o
recolhimento.

III. FORMA DE RECOLHIMENTO


Por meio da GUIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL – GPS, a qual deverá ser emitida, SEPARADAMENTE, da
guia utilizada para a folha de pagamento.

Campo 03 - CÓDIGOS DE PAGAMENTO:


FOLHA DE PAGAMENTO
2100 - Empresas em Geral - CNPJ
2119 - Empresas em Geral - CNPJ - Recolhimento exclusivo para Outras Entidades *

AQUISIÇÃO DE PRODUÇÃO RURAL


2607 – Comercialização de Produção Rural – CNPJ
2615 – Comercialização de Produção Rural – CNPJ, para o SENAR (exclusivo) *
*NOTA: Utiliza-se o código 2119 ou 2615 quando houver o recolhimento de diferença exclusiva para Outras
Entidades ou SENAR.

IV. APLICAÇÃO DAS ALÍQUOTAS


a) FOLHA DE PAGAMENTO DA ATIVIDADE DE CRIAÇÃO
Campo 6 - VALOR DO INSS
Lançar o valor de uma das alíquotas abaixo incidente sobre o total da folha de salários da atividade de
criação:
20% - Previdência Social + RAT (de 1% a 3%) - quando se tratar de recolhimento sobre o total da folha de
salários do empregado rural (código 2100) (art.22, I e II, Lei n.º 8.212/91).

Campo 9 - VALOR DE OUTRAS ENTIDADES


Lançar o valor apurado de 5,2% incidente sobre o total da folha de salários do empregado da atividade de
criação utilizando-se do FPAS 787 no SEFIP – vide legislação dos Terceiros.

b) FOLHA DE PAGAMENTO DA ATIVIDADE DE INDUSTRIALIZAÇÃO


Campo 6 - VALOR DO INSS
Lançar o valor de uma das alíquotas abaixo incidente sobre o total da folha de salários da atividade de
industrialização:
20% - Previdência Social + RAT (de 1% a 3%) - quando se tratar de recolhimento sobre o total da folha de
salários do empregado industrial (código 2100) (art.22, I e II, Lei n.º 8.212/91).

* Enquadramento dado pelas INs RFB nos 971/2009 e 1.0272010.


 Sistema FAESP-SENAR-AR/SP | 61
Campo 9 - VALOR DE OUTRAS ENTIDADES
Lançar o valor apurado de 5,8% incidente sobre o total da folha de salários do empregado da atividade de
industrialização utilizando-se do FPAS 507 no SEFIP – vide legislação dos Terceiros.

c) FOLHA DE PAGAMENTO DA ATIVIDADE DE ABATE


Campo 6 - VALOR DO INSS
Lançar o valor de uma das alíquotas abaixo incidente sobre o total da folha de salários da atividade de
abate:
20% - Previdência Social + RAT (de 1% a 3%) - quando se tratar de recolhimento sobre o total da folha de
salários do empregado de abate (código 2100) (art.22, I e II, Lei n.º 8.212/91).

Campo 9 - VALOR DE OUTRAS ENTIDADES


Lançar o valor apurado de 5,2% incidente sobre o total da folha de salários do empregado da atividade de
abate utilizando-se do FPAS 531 no SEFIP – vide legislação dos Terceiros

AQUISIÇÃO DE PRODUÇÃO RURAL


Campo 6 - VALOR DO INSS
Lançar o valor da alíquota abaixo incidente sobre o total da comercialização da produção rural:
2,1% - (Previdência Social 2,0% + RAT 0,1%) - quando se tratar de recolhimento sobre a aquisição de produção
rural de pessoa física (código 2607) – (art. 25, I e II, Lei n.º 8.212/91).

Campo 9 - VALOR DE OUTRAS ENTIDADES


Lançar o valor da alíquota abaixo incidente sobre o total da comercialização da produção rural:
0,2% (SENAR) aplicável ao código 2607 no campo 3 da GPS, quando ocorrer a aquisição de produção rural
de pessoa física, ou o código 2615 quando houver recolhimento de diferença exclusiva para o SENAR (art.
3º, Lei n.º 10.256/01).

V. OUTRAS CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS


a) recolhimento de 20% sobre a remuneração de sócio-gerente e diretoria não empregados e de sócios-
quotistas (pro-labore) – (art.22, III, Lei n.º 8.212/91);
b) recolhimento de 20% + RAT (1 a 3%) sobre a folha de salários das atividades de criação (FPAS 787),
industrialização (FPAS 507) e abate (FPAS 531) para a Previdência Social e Terceiros (art. 22, I e II, Lei
n.º 8.212/91 + legislação dos Terceiros);
c) retenção e recolhimento da contribuição do segurado empregado limitado ao teto do salário de contribuição
das atividades de criação, industrialização e abate (art.30, I, “a”, Lei n.º 8.212/91);
d) recolhimento de 20% sobre a contratação de contribuinte individual (autônomo) - (art.22, III, Lei n.º 8.212/91)
sem limites;
e) retenção e recolhimento de 11% sobre a contratação de contribuinte individual (autônomo) e do pro-labore
pago aos sócios, respeitando-se o teto máximo do salário de contribuição (Lei n.º 10.666/03);*
f) recolhimento de 15% sobre o valor da nota fiscal relativa à contratação de cooperativa de trabalho (art.22,
IV, Lei n.º 8.212/91).

ATENÇÃO: A agroindústria deverá emitir SEFIP separados por FPAS: a) atividade de criação: FPAS 787;
b) atividade de industrialização: FPAS 507; c) atividade de abate: FPAS 531 (Fonte: IN RFB nºs 971/2009 e
1.027/2010).

*NOTA: Deverá ocorrer também a retenção e o recolhimento de 11% quando da contratação de empresa de
cessão de mão-obra (art. 31, Lei n.º 8.212/91). O recolhimento deverá ser feito com GPS em nome e CNPJ do
estabelecimento da prestadora de serviços, mediante o Código de Pagamento 2631 e o lançamento do valor
somente no campo 6, sem declaração no SEFIP (vide exemplo na pág. 73).

62  | Manual Institucional e Legislação Previdenciária Rural


Modelo: Folha de salários sobre as atividades de criação, industrialização e abate.
MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL – MPAS 3. CÓDIGO DE
2100
PAGTO
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS 4. COMPETÊNCIA MM/AAAA
5.
GUIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL – GPS CNPJ DA AGROINDÚSTRIA
IDENTIFICADOR
20%+RAT(1%a3%) sobre folha
de salários do setor industrial e
ruarl+20% sobre remuneração

C A
6. VALOR DO diretor/gerente, sócios (pro-

N I
1-NOME OU RAZÃO SOCIAL/FONE/ENDEREÇO: INSS labore)+parte descontada dos

ETRÔ
empregados+valor devido
sobre contribuinte individual e

L
DADOS DA AGROINDÚSTRIA

E
retenção de 11%+cooperativas

GP S 7.
8.
5,2% sobre folha pagto da ativ.
de criação (FPAS 787) +5,8%
2. VENCIMENTO 9. VALOR
sobre folha pagto da ativ. de
DE OUTRAS
(Uso exclusivo INSS) industrialização (FPAS 507)
ENTIDADES
+ 5,2% sobre folha pagto da
atividade de abate (FPAS 531)

ATENÇÃO: É vedada a utilização de GPS para recolhimento de receita 10. ATM/MULTA E


de valor inferior ao estipulado em Resolução publicada pelo INSS. A JUROS
receita que resultar valor inferior deverá ser adicionada à contribuição Soma dos valores
ou importância correspondente nos meses subseqüentes, até que 11. TOTAL apurados nos
o total seja igual ou superior ao valor mínimo fixado campos 6 e 9
Obs.: Na utilização de GPS com código de barras atentar sempre 12.
para o preenchimento correto do código de pagto e dos valores nos AUTENTICAÇÃO
campos 6 e 9, quando 9 é devido. BANCÁRIA
Instruções para preenchimento no verso.

Modelo: Aquisição de produto rural no valor de R$ 20.000,00 de produtor rural pessoa física - segurado
especial ou contribuinte individual

MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL – MPAS 3. CÓDIGO DE PAGTO 2607

INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS 4. COMPETÊNCIA MM/AAAA

GUIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL – GPS CNPJ DA


5. IDENTIFICADOR
AGROINDÚSTRIA
R$ 420,00 (2,1%
6. VALOR DO INSS sobre o valor bruto da

A
1-NOME OU RAZÃO SOCIAL/FONE/ENDEREÇO:

I C
comercialização)
DADOS DA AGROINDÚSTRIA (ADQUIRENTE)

ETRÔ N 7.

E L
8.

P S
R$ 40,00 (0,2%

G
2. VENCIMENTO 9. VALOR DE OUTRAS
(SENAR) sobre o valor
(Uso exclusivo INSS) ENTIDADES
bruto da comercialização)
ATENÇÃO: É vedada a utilização de GPS para recolhimento de receita 10. ATM/MULTA E
de valor inferior ao estipulado em Resolução publicada pelo INSS. A JUROS
receita que resultar valor inferior deverá ser adicionada à contribuição R$ 460,00 (2,3%
ou importância correspondente nos meses subseqüentes, até que 11. TOTAL sobre o valor bruto da
o total seja igual ou superior ao valor mínimo fixado comercialização)
Obs.: Na utilização de GPS com código de barras atentar sempre
12. AUTENTICAÇÃO
para o preenchimento correto do código de pagto e dos valores nos
BANCÁRIA
campos 6 e 9, quando 9 é devido.
Instruções para preenchimento no verso.
IMPORTANTE: lançar o valor de R$ 20.000,00 no campo apropriado do SEFIP.

 Sistema FAESP-SENAR-AR/SP | 63
AGROINDÚSTRIA DE FLORESTAMENTO E REFLORESTAMENTO
SUJEITA À CONTRIBUIÇÃO SUBSTITUTIVA DA LEI n.º 10.256/01*

I. FATO GERADOR E BASE DE CÁLCULO


Incide sobre a receita bruta da COMERCIALIZAÇÃO da sua produção.

II. RESPONSÁVEL PELO RECOLHIMENTO


a) quando a produção for comercializada é a própria agroindústria é que fará o recolhimento;
b) quando a produção rural é adquirida do produtor pessoa física, caberá à agroindústria reter e efetuar o
recolhimento.

III. FORMA DE RECOLHIMENTO


Por meio da GUIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL – GPS, a qual deverá ser emitida, SEPARADAMENTE, da
guia utilizada para a folha de pagamento.
Recomenda-se a emissão separada de GPS para a venda e outra para a aquisição.

Campo 03 - CÓDIGOS DE PAGAMENTO:


2607 – Comercialização de Produção Rural – CNPJ
2615 – Comercialização de Produção Rural – CNPJ, para o SENAR (exclusivo) *
*NOTA: Utiliza-se o código 2615 quando houver o recolhimento de diferença exclusiva para o SENAR.

IV. APLICAÇÃO DAS ALÍQUOTAS

Campo 6 - VALOR DO INSS


Lançar o valor de uma das alíquotas abaixo incidente sobre o total da comercialização da produção rural
(produtos industrializados + não industrializados):
2,6% - (Previdência Social 2,5% + RAT 0,1%) - quando se tratar de recolhimento sobre a comercialização
efetuada pela agroindústria (código 2607) - (art.1º, Lei n.º 10.256/01);

2,1% - (Previdência Social 2,0% + RAT 0,1%) - quando se tratar de recolhimento sobre a aquisição de produção
rural de pessoa física (código 2607) – (art. 25, I e II, Lei n.º 8.212/91).

Campo 9 - VALOR DE OUTRAS ENTIDADES


Lançar o valor de uma das alíquotas abaixo incidente sobre o total da comercialização da produção rural
(produtos industrializados + não industrializados):
0,25% (SENAR) aplicável ao código 2607 no campo 3 da GPS, quando ocorrer a comercialização (venda),
ou o código 2615 quando houver recolhimento de diferença exclusiva para o SENAR(art.1º, § 5º Lei n.º
10.256/01);

0,2% (SENAR) aplicável ao código 2607 no campo 3 da GPS, quando ocorrer a aquisição de produção rural
de pessoa física, ou o código 2615 quando houver recolhimento de diferença exclusiva para o SENAR (art.
3º, Lei n.º 10.256/01).

* Enquadramento dado pelas INs RFB nos 971/2009 e 1.0272010.


64  | Manual Institucional e Legislação Previdenciária Rural
V. OUTRAS CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS
a) recolhimento de 20% sobre a remuneração de diretores e gerentes não empregados e de sócios (pro-labore)
– (art.22, III, Lei n.º 8.212/91);
b) recolhimento de Terceiros sobre a folha de pagamento do setor rural e a receita da produção (campo
apropriado) utilizando-se do FPAS 604 e sobre a folha de pagamento do setor industrial utilizando-se do
FPAS 833 (vide a legislação dos Terceiros);
c) retenção e recolhimento da contribuição do segurado empregado, respeitando-se o teto máximo do salário
de contribuição (art.30, I, “a”, Lei n.º 8.212/91);
d) recolhimento de 20% sobre a contratação de contribuinte individual (autônomo) - (art.22, III, Lei n.º 8.212/91)
sem limites;
e) retenção e recolhimento de 11% sobre a contratação de contribuinte individual (autônomo) e do pro-labore
pago aos sócios, respeitando-se o teto máximo do salário de contribuição (Lei n.º 10.666/03);*
f) recolhimento de 15% sobre o valor da nota fiscal relativa à contratação de cooperativa de trabalho (art.22,
IV, Lei n.º 8.212/91).

ATENÇÃO: A agroindústria deverá emitir SEFIP separados por FPAS: a) setor rural = FPAS 604; b) setor
industrial = FPAS 833.
Lançar o valor da comercialização da produção e a remuneração dos empregados e demais segurados do
setor rural no FPAS 604; lançar a remuneração dos empregados e demais segurados do setor industrial no
FPAS 833. (Fonte: IN RFB nºs 971/2009 e 1.027/2010).

*NOTA: Deverá ocorrer também a retenção e o recolhimento de 11% quando da contratação de empresa de
cessão de mão-obra (art. 31, Lei n.º 8.212/91). O recolhimento deverá ser feito com GPS em nome e CNPJ do
estabelecimento da prestadora de serviços, mediante o Código de Pagamento 2631 e o lançamento do valor
somente no campo 6, sem declaração no SEFIP (vide exemplo na pág. 73).

Modelo: Venda da comercialização da produção no valor de R$ 400.000,00.

MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL – MPAS 3. CÓDIGO DE PAGTO 2607

INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS 4. COMPETÊNCIA MM/AAAA

GUIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL – GPS CNPJ DA


5. IDENTIFICADOR
AGROINDÚSTRIA
R$ 10.400,00 (2,6%
6. VALOR DO INSS sobre o valor bruto da

A
1-NOME OU RAZÃO SOCIAL/FONE/ENDEREÇO:

I C
comercialização)
DADOS DA AGROINDÚSTRIA (ADQUIRENTE)

E T R Ô N 7.

E L
8.

PS
R$ 1.000,00 (0,25%

G
2. VENCIMENTO 9. VALOR DE OUTRAS
(SENAR) sobre o valor
(Uso exclusivo INSS) ENTIDADES
bruto da comercialização)
ATENÇÃO: É vedada a utilização de GPS para recolhimento de receita 10. ATM/MULTA E
de valor inferior ao estipulado em Resolução publicada pelo INSS. A JUROS
receita que resultar valor inferior deverá ser adicionada à contribuição R$ 11.400,00 (2,85%
ou importância correspondente nos meses subseqüentes, até que 11. TOTAL sobre o valor bruto da
o total seja igual ou superior ao valor mínimo fixado comercialização)
Obs.: Na utilização de GPS com código de barras atentar sempre
12. AUTENTICAÇÃO
para o preenchimento correto do código de pagto e dos valores nos
BANCÁRIA
campos 6 e 9, quando 9 é devido.
Instruções para preenchimento no verso.

IMPORTANTE: lançar o valor de R$ 400.000,00 no campo apropriado do SEFIP (FPAS 604).

 Sistema FAESP-SENAR-AR/SP | 65
Modelo: Folha de salários sobre o setor rural e industrial
3. CÓDIGO DE
MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL – MPAS 2100
PAGTO

INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS 4. COMPETÊNCIA MM/AAAA

5.
GUIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL – GPS CNPJ DA AGROINDÚSTRIA
IDENTIFICADOR
20%+RAT(1%a3%) sobre folha
de salários do setor industrial e

A
ruarl+20% sobre remuneração

I C
6. VALOR DO diretor/gerente, sócios (pro-

ETRÔ N
1-NOME OU RAZÃO SOCIAL/FONE/ENDEREÇO: INSS labore)+parte descontada dos
empregados+valor devido sobre

E L
DADOS DA AGROINDÚSTRIA contribuinte individual e retenção

S
de 11%+cooperativas

GP
7.
8.

2,7% sobre folha pagto do setor


2. VENCIMENTO 9. VALOR
rural (FPAS 604) + 5,8% sobre
DE OUTRAS
(Uso exclusivo INSS) folha pagto do setor industrial
ENTIDADES
(FPAS 833)

ATENÇÃO: É vedada a utilização de GPS para recolhimento de receita 10. ATM/MULTA E


de valor inferior ao estipulado em Resolução publicada pelo INSS. A JUROS
receita que resultar valor inferior deverá ser adicionada à contribuição Soma dos valores
ou importância correspondente nos meses subseqüentes, até que 11. TOTAL apurados nos
o total seja igual ou superior ao valor mínimo fixado campos 6 e 9
Obs.: Na utilização de GPS com código de barras atentar sempre 12.
para o preenchimento correto do código de pagto e dos valores nos AUTENTICAÇÃO
campos 6 e 9, quando 9 é devido. BANCÁRIA
Instruções para preenchimento no verso.

Modelo: Aquisição de produto rural no valor de R$ 40.000,00 de produtor rural pessoa física - segurado
especial ou contribuinte individual

MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL – MPAS 3. CÓDIGO DE PAGTO 2607

INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS 4. COMPETÊNCIA MM/AAAA

GUIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL – GPS CNPJ DA


5. IDENTIFICADOR
AGROINDÚSTRIA
R$ 840,00 (2,1%
6. VALOR DO INSS sobre o valor bruto da

A
1-NOME OU RAZÃO SOCIAL/FONE/ENDEREÇO:

I C
comercialização)
DADOS DA AGROINDÚSTRIA (ADQUIRENTE)

ETRÔ N
7.

E L
8.

GP S
2. VENCIMENTO R$ 80,00 (0,2%
9. VALOR DE OUTRAS
(SENAR) sobre o valor
(Uso exclusivo INSS) ENTIDADES
bruto da comercialização)
ATENÇÃO: É vedada a utilização de GPS para recolhimento de receita 10. ATM/MULTA E
de valor inferior ao estipulado em Resolução publicada pelo INSS. A JUROS
receita que resultar valor inferior deverá ser adicionada à contribuição R$ 920,00 (2,3%
ou importância correspondente nos meses subseqüentes, até que 11. TOTAL sobre o valor bruto da
o total seja igual ou superior ao valor mínimo fixado comercialização)
Obs.: Na utilização de GPS com código de barras atentar sempre
12. AUTENTICAÇÃO
para o preenchimento correto do código de pagto e dos valores nos
BANCÁRIA
campos 6 e 9, quando 9 é devido.
Instruções para preenchimento no verso.

IMPORTANTE: lançar o valor de R$ 40.000,00 no campo apropriado do SEFIP.

66  | Manual Institucional e Legislação Previdenciária Rural


AGROINDÚSTRIA DE FLORESTAMENTO E REFLORESTAMENTO
NÃO SUJEITA À CONTRIBUIÇÃO SUBSTITUTIVA DA LEI n.º 10.256/01*

I. FATO GERADOR E BASE DE CÁLCULO


Incide sobre a folha de pagamento do setor rural e industrial.

II. RESPONSÁVEL PELO RECOLHIMENTO


a) quando há empregados no setor rural e industrial é a agroindústria que fará o recolhimento;
b) quando a produção rural é adquirida do produtor pessoa física, caberá à agroindústria reter e efetuar o
recolhimento.

III. FORMA DE RECOLHIMENTO


Por meio da GUIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL – GPS, a qual deverá ser emitida, SEPARADAMENTE, da
guia utilizada para a folha de pagamento.

Campo 03 - CÓDIGOS DE PAGAMENTO:


FOLHA DE PAGAMENTO
2100 - Empresas em Geral - CNPJ
2119 - Empresas em Geral - CNPJ - Recolhimento exclusivo para Outras Entidades *
AQUISIÇÃO DE PRODUÇÃO RURAL
2607 - Comercialização de Produção Rural - CNPJ
2615 - Comercialização de Produção Rural - CNPJ, para o SENAR (exclusivo) *
*NOTA: Utiliza-se o código 2119 ou 2615 quando houver o recolhimento de diferença exclusiva para Outras
Entidades ou SENAR.

IV. APLICAÇÃO DAS ALÍQUOTAS

a) FOLHA DE PAGAMENTO DO SETOR RURAL


Campo 6 - VALOR DO INSS
Lançar o valor de uma das alíquotas abaixo incidente sobre o total da folha de salários do setor rural:
20% - Previdência Social + RAT (de 1% a 3%) - quando se tratar de recolhimento sobre o total da folha de
salários do empregado rural (código 2100) (art.22, I e II, Lei n.º 8.212/91).

Campo 9 - VALOR DE OUTRAS ENTIDADES


Lançar o valor apurado de 5,2% incidente sobre o total da folha de salários do empregado do setor rural,
utilizando-se do FPAS 787 no SEFIP – vide legislação dos Terceiros.

b) FOLHA DE PAGAMENTO DO SETOR INDUSTRIAL


Campo 6 - VALOR DO INSS
Lançar o valor de uma das alíquotas abaixo incidente sobre o total da folha de salários do setor industrial:
20% - Previdência Social + RAT (de 1% a 3%) - quando se tratar de recolhimento sobre o total da folha de
salários do empregado rural (código 2100) (art.22, I e II, Lei n.º 8.212/91).

* Enquadramento dado pelas INs RFB nos 971/2009 e 1.0272010.


 Sistema FAESP-SENAR-AR/SP | 67
Campo 9 - VALOR DE OUTRAS ENTIDADES
Lançar o valor apurado de 5,8% incidente sobre o total da folha de salários do empregado do setor industrial,
utilizando-se do FPAS 507 no SEFIP – vide legislação dos Terceiros.

AQUISIÇÃO DE PRODUÇÃO RURAL


Campo 6 - VALOR DO INSS
Lançar o valor da alíquota abaixo incidente sobre o total da comercialização da produção rural:
2,1% - (Previdência Social 2,0% + RAT 0,1%) - quando se tratar de recolhimento sobre a aquisição de produção
rural de pessoa física (código 2607) – (art. 25, I e II, Lei n.º 8.212/91).

Campo 9 - VALOR DE OUTRAS ENTIDADES


Lançar o valor da alíquota abaixo incidente sobre o total da comercialização da produção rural:
0,2% (SENAR) aplicável ao código 2607 no campo 3 da GPS, quando ocorrer a aquisição de produção rural
de pessoa física, ou o código 2615 quando houver recolhimento de diferença exclusiva para o SENAR (art.
3º, Lei n.º 10.256/01).

V. OUTRAS CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS


a) recolhimento de 20% sobre a remuneração de sócio-gerente e diretoria não empregados e de sócios-
quotistas (pro-labore) – (art.22, III, Lei n.º 8.212/91);
b) recolhimento de 20% + RAT (1 a 3%) sobre a folha de salários do setor rural (FPAS 787) e setor industrial
(FPAS 507) para a Previdência Social e Terceiros (art. 22, I e II, Lei n.º 8.212/91 + legislação dos
Terceiros);
c) retenção e recolhimento da contribuição do segurado empregado respeitando-se o teto do salário de
contribuição do setor industrial e rural (art.30, I, “a”, Lei n.º 8.212/91);
d) recolhimento de 20% sobre a contratação de contribuinte individual (autônomo) - (art.22, III, Lei n.º 8.212/91)
sem limites;
e) retenção e recolhimento de 11% sobre a contratação de contribuinte individual (autônomo) e do pro-labore
pago aos sócios, respeitando-se o teto máximo do salário de contribuição (Lei n.º 10.666/03);*
f) recolhimento de 15% sobre o valor da nota fiscal relativa à contratação de cooperativa de trabalho (art.22,
IV, Lei n.º 8.212/91).

ATENÇÃO: A agroindústria deverá emitir SEFIP separados por FPAS: a)setor rural: FPAS 787; e b) setor
industrial: FPAS 507) (Fonte: IN RFB nºs 971/2009 e 1.027/2010).

*NOTA: Deverá ocorrer também a retenção e o recolhimento de 11% quando da contratação de empresa de
cessão de mão-obra (art. 31, Lei n.º 8.212/91). O recolhimento deverá ser feito com GPS em nome e CNPJ do
estabelecimento da prestadora de serviços, mediante o Código de Pagamento 2631 e o lançamento do valor
somente no campo 6, sem declaração no SEFIP (vide exemplo na pág. 73).

68  | Manual Institucional e Legislação Previdenciária Rural


Modelo: Folha de salários sobre o setor rural e industrial
3. CÓDIGO DE
MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL – MPAS 2100
PAGTO

INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS 4. COMPETÊNCIA MM/AAAA

5.
GUIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL – GPS CNPJ DA AGROINDÚSTRIA
IDENTIFICADOR
20%+RAT(1%a3%) sobre folha
de salários do setor industrial e
ruarl+20% sobre remuneração
6. VALOR DO diretor/gerente, sócios (pro-
1-NOME OU RAZÃO SOCIAL/FONE/ENDEREÇO: INSS labore)+parte descontada dos
empregados+valor devido sobre
DADOS DA AGROINDÚSTRIA contribuinte individual e retenção

C A
de 11%+cooperativas

N I
ETRÔ
7.

L
8.

2. VENCIMENTO
(Uso exclusivo INSS)
GP S E 9. VALOR
DE OUTRAS
ENTIDADES
5,2% sobre folha pagto do setor
rural (FPAS 787) + 5,8% sobre
folha pagto do setor industrial
(FPAS 507)

ATENÇÃO: É vedada a utilização de GPS para recolhimento de receita 10. ATM/MULTA E


de valor inferior ao estipulado em Resolução publicada pelo INSS. A JUROS
receita que resultar valor inferior deverá ser adicionada à contribuição Soma dos valores
ou importância correspondente nos meses subseqüentes, até que 11. TOTAL apurados nos
o total seja igual ou superior ao valor mínimo fixado campos 6 e 9
Obs.: Na utilização de GPS com código de barras atentar sempre 12.
para o preenchimento correto do código de pagto e dos valores nos AUTENTICAÇÃO
campos 6 e 9, quando 9 é devido. BANCÁRIA
Instruções para preenchimento no verso.

Modelo: Aquisição de produto rural no valor de R$ 80.000,00 de produtor rural pessoa física - segurado
especial ou contribuinte individual

MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL – MPAS 3. CÓDIGO DE PAGTO 2607

INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS 4. COMPETÊNCIA MM/AAAA

GUIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL – GPS CNPJ DA


5. IDENTIFICADOR
AGROINDÚSTRIA
R$ 1.680,00 (2,1%
6. VALOR DO INSS sobre o valor bruto da

A
1-NOME OU RAZÃO SOCIAL/FONE/ENDEREÇO:

I C
comercialização)
DADOS DA AGROINDÚSTRIA (ADQUIRENTE)

E T R Ô N 7.

E L
8.

PS
R$ 160,00 (0,2%

G
2. VENCIMENTO 9. VALOR DE OUTRAS
(SENAR) sobre o valor
(Uso exclusivo INSS) ENTIDADES
bruto da comercialização)
ATENÇÃO: É vedada a utilização de GPS para recolhimento de receita 10. ATM/MULTA E
de valor inferior ao estipulado em Resolução publicada pelo INSS. A JUROS
receita que resultar valor inferior deverá ser adicionada à contribuição R$ 1.840,00 (2,3%
ou importância correspondente nos meses subseqüentes, até que 11. TOTAL sobre o valor bruto da
o total seja igual ou superior ao valor mínimo fixado comercialização)
Obs.: Na utilização de GPS com código de barras atentar sempre
12. AUTENTICAÇÃO
para o preenchimento correto do código de pagto e dos valores nos
BANCÁRIA
campos 6 e 9, quando 9 é devido.
Instruções para preenchimento no verso.

IMPORTANTE: lançar o valor de R$ 80.000,00 no campo apropriado do SEFIP.

 Sistema FAESP-SENAR-AR/SP | 69
ADQUIRENTES PESSOAS JURÍDICAS
COOPERATIVA
EMPRESA INDUSTRIAL
EMPRESA COMERCIAL
EMPRESA OPTANTE PELO “SUPER SIMPLES”
ENTIDADE FILANTRÓPICA OU DESPORTIVA
ÓRGÃOS PÚBLICOS

I. FATO GERADOR E BASE DE CÁLCULO


Incide sobre a receita bruta da AQUISIÇÃO da produção rural do produtor rural pessoa física.

II. RESPONSÁVEL PELO RECOLHIMENTO


a) quando a produção rural é adquirida do produtor pessoa física, caberá à cooperativa, empresas industrial
e/ou comercial ou do SUPER SIMPLES, entidade filantrópica ou desportiva e órgãos públicos reter e efetuar
o recolhimento.

III. FORMA DE RECOLHIMENTO


Por meio da GUIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL - GPS, a qual deverá ser emitida, SEPARADAMENTE, da guia
utilizada para a folha de pagamento.

Campo 03 - CÓDIGOS DE PAGAMENTO:


2607 - Comercialização de Produção Rural - CNPJ
2615 - Comercialização de Produção Rural - CNPJ, para o SENAR (exclusivo) *
2011 - Comercialização de Produção Rural - CNPJ, empresas optantes pelo SUPER SIMPLES **
2437 - Comercialização de Produção Rural - CNPJ Orgão do Poder Público
*NOTA: Utiliza-se o código 2615 quando houver o recolhimento de diferença exclusiva para o SENAR.
**NOTA: Conforme IN RFB n.º 925/2009 - art. 3º, § 2º.

IV. APLICAÇÃO DAS ALÍQUOTAS

Campo 6 – VALOR DO INSS


Lançar o valor da alíquota abaixo incidente sobre o total da aquisição da produção rural:
2,1% - (Previdência Social 2,0% + RAT 0,1%) - quando se tratar de recolhimento sobre a aquisição de
produção rural de pessoa física (código 2607) - (art. 25, I e II, Lei n.º 8.212/91).

Campo 9 - VALOR DE OUTRAS ENTIDADES


Lançar o valor da alíquota abaixo incidente sobre o total da aquisição da produção rural:
0,2% (SENAR) aplicável ao código 2607 no campo 3 da GPS, quando ocorrer a aquisição de produção rural
de pessoa física, ou o código 2615 quando houver recolhimento de diferença exclusiva para o SENAR (art.3º,
Lei n.º 10.256/01).

70  | Manual Institucional e Legislação Previdenciária Rural


V. OUTRAS CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS
a) recolhimento de 20% sobre a remuneração de diretores e gerentes não empregados e de sócios (pro-labore),
aplicável a empresa industrial e/ou comercial – (art.22, III, Lei n.º 8.212/91);
b) recolhimento de 20% + RAT (1 a 3%) da folha de salários aplicável à cooperativa e empresa industrial e/ou
comercial para Previdência Social e Terceiros (art.22, I e II, Lei n.º 8.212/91 + legislação dos Terceiros);
c) retenção e recolhimento da contribuição do segurado empregado respeitando-se o teto de salário de
contribuição e aplicável à cooperativa, empresa industrial e/ou comercial, optante pelo “SUPER SIMPLES”
e Entidade Filantrópica (art.30, I, Lei n.º 8.212/91);
d) recolhimento de 20% sobre a contratação de contribuinte individual (autônomo sócio/diretor) - (art.22, III,
Lei n.º 8.212/91) sem limites;
e) retenção e recolhimento de 11% sobre a contratação de contribuinte individual (autônomo) e do pro-labore
pago aos sócios, respeitando-se o teto máximo do salário de contribuição (Lei n.º 10.666/03);*
f) recolhimento de 15% sobre o valor da nota fiscal relativa à contratação de cooperativa de trabalho. (art.22,
IV, Lei n.º 8.212/91).

OBS: A cooperativa de trabalho é obrigada a descontar 11% do valor da quota distribuída ao cooperado por
serviços por ele prestados, por seu intermédio, as empresas.

*NOTA: Deverá ocorrer também a retenção e o recolhimento de 11% quando da contratação de empresa de
cessão de mão-obra (art. 31, Lei n.º 8.212/91). O recolhimento deverá ser feito com GPS em nome e CNPJ do
estabelecimento da prestadora de serviços, mediante o Código de Pagamento 2631 e o lançamento do valor
somente no campo 6, sem declaração no SEFIP (vide exemplo na pág. 73).

Modelo: Aquisição de produção rural no valor de R$ 60.000,00 de produtor rural pessoa física - segurado
especial ou contribuinte individual pelas pessoas jurídicas acima citadas.

MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL – MPAS 3. CÓDIGO DE PAGTO 2607*, 2011*, 2437*

INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS 4. COMPETÊNCIA MM/AAAA

GUIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL – GPS 5. IDENTIFICADOR CNPJ DO ADQUIRENTE

1-NOME OU RAZÃO SOCIAL/FONE/ENDEREÇO: R$ 1.260,00 (2,1%


6. VALOR DO INSS sobre o valor bruto da
DADOS DO ADQUIRENTE: comercialização)

A
COOPERATIVAS, EMPRESA INDUSTRIAL, EMPRESA

C
7.

I
COMERCIAL, ENTIDADE FILANTRÓPICA E DESPORTIVA - Cód.

Ô N
Pagto=2607*;

E L E
EMPRESA OPTANTE PELO “SUPER SIMPLES” - Cód

T R 8.

GPS
Pagto=2011*;
E ÓRGÃOS PÚBLICOS - Cód. de Pagto=2437*

2. VENCIMENTO R$ 120,00 (0,2%


9. VALOR DE OUTRAS
(SENAR) sobre o valor
(Uso exclusivo INSS) ENTIDADES
bruto da comercialização)
ATENÇÃO: É vedada a utilização de GPS para recolhimento de receita 10. ATM/MULTA E
de valor inferior ao estipulado em Resolução publicada pelo INSS. A JUROS
receita que resultar valor inferior deverá ser adicionada à contribuição R$ 1.380,00 (2,3% sobre
ou importância correspondente nos meses subseqüentes, até que 11. TOTAL o valor bruto da
o total seja igual ou superior ao valor mínimo fixado comercialização)
Obs.: Na utilização de GPS com código de barras atentar sempre
12. AUTENTICAÇÃO
para o preenchimento correto do código de pagto e dos valores nos
BANCÁRIA
campos 6 e 9, quando 9 é devido.
Instruções para preenchimento no verso.

IMPORTANTE: lançar o valor de R$ 60.000,00 no campo apropriado do SEFIP.

 Sistema FAESP-SENAR-AR/SP | 71
PRESTADOR DE MÃO-DE-OBRA RURAL - PESSOA JURÍDICA

I. FATO GERADOR E BASE DE CÁLCULO


Incide sobre a folha de salários dos seus empregados rurais.

II. RESPONSÁVEL PELA EMISSÃO DA FOLHA DE SALÁRIOS


a) quando há empregados contratados pela CLT é obrigação da prestadora de mão-de-obra emitir a folha de
salários, utilizando-se do SEFIP.

III. FORMA DE RECOLHIMENTO (GPS)


Campo 3 - CÓDIGO DE PAGAMENTO
DIRETA
FOLHA DE PAGAMENTO
2100 - Empresas em Geral - CNPJ
2119 - Empresas em Geral - CNPJ - Recolhimento exclusivo para Outras Entidades *
*NOTA: Utiliza-se o código 2119 quando houver o recolhimento de diferença exclusiva para Outras
Entidades.

INDIRETA (RETENÇÃO DE 11%)


NOTA FISCAL - FATURA
2631 - Contribuição retida sobre a NF/Fatura da Empresa Prestadora de Serviços- CNPJ
ATENÇÃO: O TOMADOR DE SERVIÇOS É QUEM RECOLHE (PAGA) A GPS, UTILIZANDO-SE DOS DADOS
DO PRESTADOR DOS SERVIÇOS.

IV. APLICAÇÃO DAS ALÍQUOTAS


FOLHA DE PAGAMENTO
Campo 6 - VALOR DO INSS
Lançar o valor apurado de acordo com as alíquotas abaixo incidente sobre o total da folha de salários dos
seus empregados:
20% (Previdência Social) + RAT (de 1% a 3%) - quando se tratar de recolhimento sobre o total da folha de
salários dos seus empregados (código 2100) (art.22, I e II, Lei n.º 8.212/91), compensando-se a retenção
efetuada em seu nome pelo tomador de serviços.

Campo 9 - VALOR DE OUTRAS ENTIDADES


Lançar o valor apurado de 5,2% (sem convênio) incidente sobre o total da folha de salários dos seus empregados,
utilizando-se do FPAS 787 e código somatório dos Terceiros 0515 anotar no SEFIP.

V. OUTRAS CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS


a) recolhimento de 20% sobre a remuneração de sócios (gerentes, diretores - pro-labore) (art.22, III, Lei n.º
8.212/91);
b) retenção e recolhimento da contribuição do segurado empregado, respeitando-se o teto máximo do salário
de contribuição (art.30, I, “a”, Lei n.º 8.212/91);
c) recolhimento de 20% sobre a contratação de contribuinte individual (autônomo) (art.22, III, Lei n.º
8.212/91);
d) retenção e recolhimento de 11% sobre a contratação de contribuinte individual (autônomo) e do pro-labore
pago aos sócios, respeitando-se o teto máximo do salário de contribuição (Lei n.º 10.666/03) sem limites;
e) recolhimento de 15% sobre o valor da nota fiscal relativa à contratação de cooperativa de trabalho.

72  | Manual Institucional e Legislação Previdenciária Rural


Modelo: Folha de salários de empregados do prestador de mão-obra-rural pessoa jurídica, sem prestação de
serviços a Terceiros.
3. CÓDIGO DE
MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL – MPAS 2100
PAGTO

INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS 4. COMPETÊNCIA MM/AAAA

5. CNPJ do prestador de mão-


GUIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL – GPS
IDENTIFICADOR de-obra pessoa jurídica
20%+RAT(1%a3%) sobre
folha de salários+20% sobre
remuneração diretor/gerente,
6. VALOR DO não empregado ou sócios (pro-
1-NOME OU RAZÃO SOCIAL/FONE/ENDEREÇO: INSS labore)+parte descontada dos
empregados+valor devido sobre
DADOS DO PRESTADOR DE MÃO-DE-OBRA PESSOA JURÍDICA contribuinte individual e retenção

C A
de 11%+cooperativas

N I
ETRÔ
7.

L
8.

2. VENCIMENTO
(Uso exclusivo INSS)
GP S E 9. VALOR
DE OUTRAS
ENTIDADES
5,2% sobre folha de salários dos
seus emrpegados (FPAS 787)

ATENÇÃO: É vedada a utilização de GPS para recolhimento de receita 10. ATM/MULTA E


de valor inferior ao estipulado em Resolução publicada pelo INSS. A JUROS
receita que resultar valor inferior deverá ser adicionada à contribuição Soma dos valores
ou importância correspondente nos meses subseqüentes, até que 11. TOTAL apurados nos
o total seja igual ou superior ao valor mínimo fixado campos 6 e 9
Obs.: Na utilização de GPS com código de barras atentar sempre 12.
para o preenchimento correto do código de pagto e dos valores nos AUTENTICAÇÃO
campos 6 e 9, quando 9 é devido. BANCÁRIA
Instruções para preenchimento no verso.

Modelo: Valor da retenção de 11% sobre a prestação de serviços a Terceiros.

3. CÓDIGO DE PAGTO 2631


MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL – MPAS

4. COMPETÊNCIA MM/AAAA
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS
CNPJ do prestador
GUIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL – GPS 5. IDENTIFICADOR de mão-de-obra rural
pessoa jurídica
11% sobre o valor dos
serviços contidos na nota

A
1-NOME OU RAZÃO SOCIAL/FONE/ENDEREÇO: 6. VALOR DO INSS

C
fiscal, fatura, ou recibo de

N I
prestação de serviços

ETRÔ
DADOS DO PRESTADOR DE MÃO-DE-OBRA RURAL PESSOA
JURÍDICA 7.

S E L 8.

GP
2. VENCIMENTO 9. VALOR DE OUTRAS
(Uso exclusivo INSS) ENTIDADES

ATENÇÃO: É vedada a utilização de GPS para recolhimento de receita 10. ATM/MULTA E


de valor inferior ao estipulado em Resolução publicada pelo INSS. A JUROS
receita que resultar valor inferior deverá ser adicionada à contribuição
ou importância correspondente nos meses subseqüentes, até que 11. TOTAL Repete o valor
o total seja igual ou superior ao valor mínimo fixado apurado no campo 6
Obs.: Na utilização de GPS com código de barras atentar sempre
12. AUTENTICAÇÃO
para o preenchimento correto do código de pagto e dos valores nos
BANCÁRIA
campos 6 e 9, quando 9 é devido.
Instruções para preenchimento no verso.
Nota: o valor retido pode ser compensado pelo prestador de mão-de-obra rural pessoa jurídica com o seu valor
devido à Previdência Social e não deve compensar a parte devida aos Terceiros (SENAR – CAMPO 9).

 Sistema FAESP-SENAR-AR/SP | 73
SINDICATO, FEDERAÇÃO E CONFEDERAÇÃO PATRONAL RURAL

I. FATO GERADOR E BASE DE CÁLCULO


Incide sobre a folha de salários dos seus empregados.

II. RESPONSÁVEL PELO RECOLHIMENTO


a) quando há empregados contratados pela CLT é o sindicato, federação ou confederação que fará o
recolhimento;

III. FORMA DE RECOLHIMENTO


Por meio da GUIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL – GPS.

Campo 03 - CÓDIGOS DE PAGAMENTO

Folha de Pagamento
2100 - Empresas em Geral - CNPJ
2119 - Empresas em Geral - CNPJ - Recolhimento exclusivo para Outras Entidades *
*NOTA: Utiliza-se o código 2119 quando houver o recolhimento de diferença exclusiva para Outras
Entidades.

IV. APLICAÇÃO DAS ALÍQUOTAS

Campo 6 - VALOR DO INSS


Lançar o valor apurado de acordo com a alíquota abaixo incidente sobre o total da folha de salários dos
seus empregados:
20% (Previdência Social) + RAT (de 1% a 3%) - quando se tratar de recolhimento sobre o total da folha de
salários dos seus empregados (código 2100) (art.22, I e II, Lei n.º 8.212/91).

Campo 9 - VALOR DE OUTRAS ENTIDADES


Lançar o valor apurado de 5,2% (sem convênio) incidente sobre o total da folha de salários dos seus
empregados, utilizando-se do FPAS 787 e código somatório dos Terceiros 0515 anotar no SEFIP.

V. OUTRAS CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS


a) recolhimento de 20% sobre a remuneração de diretores e gerentes não empregados – (art.22, III, Lei n.º
8.212/91);
b) retenção e recolhimento da contribuição do segurado empregado, respeitando-se o teto máximo do salário
de contribuição (art.30, I, “a”, Lei n.º 8.212/91);
c) recolhimento de 20% sobre a contratação de contribuinte individual (autônomo) - (art.22, III, Lei n.º 8.212/91)
sem limites;
d) retenção e recolhimento de 11% sobre a contratação de contribuinte individual (autônomo) e do pro-labore
pago aos sócios, respeitando-se o teto máximo do salário de contribuição (Lei n.º 10.666/03);*
e) recolhimento de 15% sobre o valor da nota fiscal relativa à contratação de cooperativa de trabalho (art.22,
IV, Lei n.º 8.212/91).
*NOTA: Deverá ocorrer também a retenção e o recolhimento de 11% quando da contratação de empresa de
cessão de mão-obra (art. 31, Lei n.º 8.212/91). O recolhimento deverá ser feito com GPS em nome e CNPJ do
estabelecimento da prestadora de serviços, mediante o Código de Pagamento 2631 e o lançamento do valor
somente no campo 6, sem declaração no SEFIP (vide exemplo na pág. 73).

74  | Manual Institucional e Legislação Previdenciária Rural


Modelo: Folha de salários de empregados de sindicato, federação e confederação patronal rural.

3. CÓDIGO DE
2100
MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL – MPAS PAGTO

4. COMPETÊNCIA MM/AAAA
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS
CNPJ do sindicato,
5.
GUIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL – GPS federação ou confederação
IDENTIFICADOR
patronal rural
20%+RAT(1%a3%) sobre
folha de salários+20% sobre
remuneração diretor/gerente,
1-NOME OU RAZÃO SOCIAL/FONE/ENDEREÇO: 6. VALOR DO não empregados+parte
INSS descontada dos
empregados+valor devido

A
DADOS DO SINDICATO, FEDERAÇÃO OU CONFEDERAÇÃO

C
sobre contribuinte individual e

N I
PATRONAL RURAL retenção de 11%+cooperativas

ETRÔ
7.

S E L 8.

GP
2. VENCIMENTO 9. VALOR 5,2% sobre folha de salários
DE OUTRAS dos seus emrpegados
(Uso exclusivo INSS) ENTIDADES (FPAS 787)

ATENÇÃO: É vedada a utilização de GPS para recolhimento de receita 10. ATM/MULTA E


de valor inferior ao estipulado em Resolução publicada pelo INSS. A JUROS
receita que resultar valor inferior deverá ser adicionada à contribuição Soma dos valores
ou importância correspondente nos meses subseqüentes, até que 11. TOTAL apurados nos
o total seja igual ou superior ao valor mínimo fixado campos 6 e 9
Obs.: Na utilização de GPS com código de barras atentar sempre 12.
para o preenchimento correto do código de pagto e dos valores nos AUTENTICAÇÃO
campos 6 e 9, quando 9 é devido. BANCÁRIA
Instruções para preenchimento no verso.

agradecimento: O Sistema FAESP-SENAR-AR/SP-Sindicatos Rurais, no âmbito do seu Programa de Sensibilização e Conscientização


Rural, registra suas homenagens ao Grupo de Palestrantes de Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil (AFRFB) que,
demonstrando elogiável espírito público, não têm poupado esforços em transmitir noções do Programa Nacional de Educação Fiscal
(PNEF) coordenado pela Receita Federal do Brasil (RFB) - Superintendência da 8ª Região Fiscal e Delegacias da RFB de São Paulo.

 Sistema FAESP-SENAR-AR/SP | 75
76  | Manual Institucional e Legislação Previdenciária Rural
Infor mação e
o r i e n t a ç ã o d a (s)
C o n t r i b u i ç ã o (es) S o c i a l
e Previdenciária
d e v i d a (s) s o b r e
a comercialização da
produção rural
destinada à
exportação

Fonte: INs RFB nos 880/2008, 971/2009 e 1.027/2010

 Sistema FAESP-SENAR-AR/SP | 77
78  | Manual Institucional e Legislação Previdenciária Rural
Fonte:
● Artigo 62 da ADCT - CF/88 ● Artigo 149 da CF/88 ● Lei nº 8315/91 ● Lei nº 10.256/01

 Sistema FAESP-SENAR-AR/SP | 79
Instrução Normativa RFB nº 880, de 16 de outubro de 2008 - DOU de 17.10.2008

Art. 1º Ficam aprovadas as alterações do Manual da Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e In-
formações à Previdência Social (GFIP) e do Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social
(SEFIP) para usuários do SEFIP 8, na forma do Anexo Único a esta Instrução Normativa, bem como a versão 8.4 do SEFIP.
§ 1º A partir de 22 de novembro de 2008, a GFIP deverá obrigatoriamente ser preenchida utilizando-se o SEFIP versão 8.4.
§ 2º O Manual da GFIP/SEFIP e o programa SEFIP versão 8.4 estão disponíveis nos sítios da Secretaria da Receita Federal
do Brasil (RFB) e da Caixa Econômica Federal na Internet, nos endereços http://www.receita.fazenda.gov.br e http://www.caixa.
gov.br.
§ 3º O SEFIP versão 8.4 destina-se, inclusive, à retificação ou à entrega em atraso de GFIP relativa às competências a partir de
janeiro de 1999.
Art. 2º Ficam convalidadas as GFIP apresentadas para as competências de 06/2007 a 11/2008 sem a informação do campo
“CNAE Preponderante”.
Art. 3º O produtor rural, conforme definido no art. 240 da Instrução Normativa MPS/SRP nº 3, de 14 de julho de 2005,
quando da prestação de informações no SEFIP, deverá observar o disposto neste artigo.
§ 1º Quando nos campos “Comercialização da Produção - Pessoa Jurídica” ou “Comercialização da Produção - Pessoa
Física” forem declaradas somente receitas decorrentes de exportação de produtos rurais, o valor devido ao Serviço
Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) deverá ser calculado manualmente e recolhido em Guia da Previdência Social
(GPS) no código de pagamento “2615 - Comercialização da Produção Rural - CNPJ - Pagamento exclusivo para Outras
Entidades (SENAR)” ou no código de pagamento “2712 - Comercialização da Produção Rural - CEI - Pagamento exclu-
sivo para Outras Entidades (SENAR)”.
§ 2º Quando nos campos “Comercialização da Produção – Pessoa Jurídica” ou “Comercialização da Produção - Pes-
soa Física”, além das receitas previstas no § 1º forem declaradas receitas de comercialização de produtos rurais não
decorrentes de exportação, o valor devido efetivamente à Previdência Social e às outras entidades e fundos deverá ser
calculado manualmente e recolhido em GPS em código apropriado, de acordo com a relação de códigos de pagamento
constante do Anexo I à Instrução Normativa MPS/SRP nº 3, de 2005.
Art. 4º As microempresas (ME) e as empresas de pequeno porte (EPP) optantes pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação
de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional), enquadradas no
código FPAS 736, quando do preenchimento do SEFIP versão 8.4, deverão observar o disposto no art. 1º da Instrução Normativa
RFB nº 763, de 1º de agosto de 2007.
Parágrafo único. As ME e as EPP optantes pelo Simples Nacional, enquadradas no código FPAS 736 e para as quais não se
aplique a situação prevista no art. 1º da Instrução Normativa RFB nº 763, de 2007, deverão utilizar o código FPAS 507 para
prestar as informações na GFIP.
Art. 5º O produtor rural pessoa física que contratar trabalhador rural por pequeno prazo, para o exercício de atividades de na-
tureza temporária, na forma do art. 14-A da Lei nº 5.889, de 8 de junho de 1973, deve preencher as seguintes informações no
SEFIP versão 8.4:
I - no campo “CATEGORIA”: “01-Empregado”;
II - no campo “CBO”: “06210”; e
III - no campo “OCORRÊNCIA”:
a) quando a remuneração mensal do trabalhador ultrapassar a 1ª (primeira) faixa da tabela de contribuição dos segurados em-
pregados, aprovada pela Portaria Interministerial MPS/MF nº 77, de 11 de março de 2008, deverá ser informado o código de
ocorrência “05”;
b) se houver exposição do trabalhador a agentes nocivos, informar os códigos de ocorrência “06”, “07” ou “08”, de acordo com
o tipo de exposição.
Parágrafo único. Para os códigos de ocorrência descritos nas alíneas “a” e “b” do inciso III, a contribuição previdenciária a cargo
do segurado deverá ser calculada pelo empregador, no percentual de 8% (oito por cento) sobre a remuneração, e deverá ser
informada no campo “VALOR DESCONTADO DO SEGURADO”.
Art. 6º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 7º Fica revogada a Instrução Normativa MPS/SRP nº 19, de 26 de dezembro de 2006.

Instrução Normativa RFB nº 971, de 13 de novembro de 2009 - DOU de 17.11.2009

Art. 170. Não incidem as contribuições sociais de que trata este Capítulo sobre as receitas decorrentes de exportação de
produtos, cuja comercialização ocorra a partir de 12 de dezembro de 2001, por força do disposto no inciso I do § 2º do
art. 149 da Constituição Federal, alterado pela Emenda Constitucional nº 33, de 11 de dezembro de 2001.
§ 1º Aplica-se o disposto neste artigo exclusivamente quando a produção é comercializada diretamente com adquirente
domiciliado no exterior.
§ 2º A receita decorrente de comercialização com empresa constituída e em funcionamento no País é considerada recei-
ta proveniente do comércio interno e não de exportação, independentemente da destinação que esta dará ao produto.
§ 3º O disposto no caput não se aplica à contribuição devida ao Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), por se
tratar de contribuição de interesse das categorias profissionais ou econômicas.

80  | Manual Institucional e Legislação Previdenciária Rural


Modelo de recolhimento mensal do produtor rural pessoa jurídica ou agroindústria sobre o valor da sua
comercialização da produção rural destinada à exportação. Valor de R$ 1.000.000,00 (Um milhão de reais)
3. CÓDIGO DE PAGTO 2615
MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL – MPAS

4. COMPETÊNCIA MM/AAAA
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS
CNPJ do produtor rural
GUIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL – GPS 5. IDENTIFICADOR pessoa jurídica ou
agroindústria

1-NOME OU RAZÃO SOCIAL/FONE/ENDEREÇO: 6. VALOR DO INSS

N I C A 7.

ETRÔ
DADOS DO PRODUTOR RURAL PESSOA JURÍDICA

L
OU AGROINDÚSTRIA 8.

2. VENCIMENTO
(Uso exclusivo INSS)
G P S E 9. VALOR DE OUTRAS
ENTIDADES
R$ 2.500,00 (0,25%
(SENAR) sobre o valor
da comercialização rural
exportada)
10. ATM/MULTA E
ATENÇÃO: É vedada a utilização de GPS para recolhimento de receita JUROS
de valor inferior ao estipulado em Resolução publicada pelo INSS. A
receita que resultar valor inferior deverá ser adicionada à contribuição R$ 2.500,00 (0,25%
ou importância correspondente nos meses subseqüentes, até que 11. TOTAL sobre o valor da
o total seja igual ou superior ao valor mínimo fixado comercialização rural
exportada)
12. AUTENTICAÇÃO
BANCÁRIA
Instruções para preenchimento no verso.

Modelo de recolhimento mensal e exclusivo do adquirente (pessoa jurídica) de produção rural destinada à
exportação. Valor de R$ 500.000,00 (Quinhentos mil reais)

MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL – MPAS 3. CÓDIGO DE PAGTO 2615

INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS 4. COMPETÊNCIA MM/AAAA

GUIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL – GPS CNPJ do adquirente


5. IDENTIFICADOR
(PESSOA JURÍDICA)
6. VALOR DO INSS
1-NOME OU RAZÃO SOCIAL/FONE/ENDEREÇO:

C A
7.

N I
DADOS DO ADQUIRENTE (PESSOA JURÍDICA)

R Ô
8.

E L E T R$ 1.000,00 (0,2%

GPS
2. VENCIMENTO 9. VALOR DE OUTRAS (SENAR) sobre o valor da
(Uso exclusivo INSS) ENTIDADES produção rural adquirida
destinada à exportação)
10. ATM/MULTA E
ATENÇÃO: É vedada a utilização de GPS para recolhimento de receita JUROS
de valor inferior ao estipulado em Resolução publicada pelo INSS. A
receita que resultar valor inferior deverá ser adicionada à contribuição R$ 1.000,00 (0,2%
ou importância correspondente nos meses subseqüentes, até que 11. TOTAL (SENAR) sobre o valor da
o total seja igual ou superior ao valor mínimo fixado produção rural adquirida
destinada à exportação)
12. AUTENTICAÇÃO
BANCÁRIA
Instruções para preenchimento no verso.

Notas explicativas sobre as GPS’s acima


1: O recolhimento deverá ser efetuado no mesmo prazo do pagamento das contribuições previdenciárias.
2: O código de pagamento 2615 é utilizado por haver recolhimento somente ao SENAR.

 Sistema FAESP-SENAR-AR/SP | 81
Modelo de recolhimento mensal de adquirente (pessoa jurídica) sobre a aquisição da produção rural de
produtor rural pessoa física destinada à exportação, com base no artigo 170 da IN RFB 971/2009.
Valor de R$ 300.000,00 (Trezentos mil reais)
3. CÓDIGO DE PAGTO 2607
MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL – MPAS
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS 4. COMPETÊNCIA MM/AAAA

GUIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL – GPS CNPJ do adquirente


5. IDENTIFICADOR
(PESSOA JURÍDICA)
R$ 6.300,00 (2,1% sobre
o valor da produção rural
1-NOME OU RAZÃO SOCIAL/FONE/ENDEREÇO: 6. VALOR DO INSS
adquirida destinada à
exportação)

I C A
DADOS DO ADQUIRENTE (PESSOA JURÍDICA) 7.

TRÔN
8.

E L E
R$ 600,00 (0,2% (SENAR)

S
2. VENCIMENTO 9. VALOR DE OUTRAS sobre o valor da produção

GP
(Uso exclusivo INSS) ENTIDADES rural adquirida destinada à
exportação)

ATENÇÃO: É vedada a utilização de GPS para recolhimento de receita 10. ATM/MULTA E


de valor inferior ao estipulado em Resolução publicada pelo INSS. A JUROS
receita que resultar valor inferior deverá ser adicionada à contribuição R$ 6.900,00 (2,3% sobre
ou importância correspondente nos meses subseqüentes, até que 11. TOTAL o valor da comercialização
o total seja igual ou superior ao valor mínimo fixado rural exportada)

12. AUTENTICAÇÃO
BANCÁRIA

Instruções para preenchimento no verso.


Notas explicativas sobre a GPS acima
1: O valor da aquisição deverá ser lançado no SEFIP, em virtude do mesmo ser fato gerador de Informações à Previdência
Social.
2: O recolhimento deverá ser efetuado no mesmo prazo do pagamento das contribuições previdenciárias.
3: O código de pagamento 2607 é utilizado por haver recolhimento para a Previdência Social e SENAR.

Modelo de recolhimento mensal e exclusivo do produtor rural pessoa física sobre o valor da sua comercialização
da produção rural destinada à exportação. Valor de R$ 50.000,00 (Cinqüenta mil reais)
3. CÓDIGO DE PAGTO 2712
MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL – MPAS
4. COMPETÊNCIA MM/AAAA
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS
GUIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL – GPS CEI DO PRODUTOR
5. IDENTIFICADOR
RURAL PESSOA FÍSICA
6. VALOR DO INSS
1-NOME OU RAZÃO SOCIAL/FONE/ENDEREÇO:

A
7.

I C
DADOS DO PRODUTOR RURAL PESSOA Física

TRÔN
8.

2. VENCIMENTO R$ 100,00 (0,2% sobre o

E
9. VALOR DE OUTRAS

L
valor da comercialização

E
(Uso exclusivo INSS) ENTIDADES

GPS
rural exportada)
ATENÇÃO: É vedada a utilização de GPS para recolhimento de receita 10. ATM/MULTA E
de valor inferior ao estipulado em Resolução publicada pelo INSS. A JUROS
receita que resultar valor inferior deverá ser adicionada à contribuição R$ 100,00 (0,2% sobre o
ou importância correspondente nos meses subseqüentes, até que 11. TOTAL valor da comercialização
o total seja igual ou superior ao valor mínimo fixado rural exportada)

12. AUTENTICAÇÃO
BANCÁRIA

Instruções para preenchimento no verso.

Notas explicativas sobre a GPS acima


1: O recolhimento deverá ser efetuado no mesmo prazo do pagamento das contribuições previdenciárias.
2: O código de pagamento 2712 é utilizado por haver recolhimento somente ao SENAR.

82  | Manual Institucional e Legislação Previdenciária Rural


Orientações sobre a
c o m e r c i a l i z a çã o d a
produção rural e o
cadastro sincronizado
NACIONAL do cnpj do
produtor rural
pessoa física em
relação à
empresa-adquirente

 Sistema FAESP-SENAR-AR/SP | 83
ORIENTAÇÕES

da legislação

1. A legislação previdenciária rural que regula a matéria de custeio não foi revogada, significando afirmar que
permanece a obrigatoriedade da contribuição de 2,3% (2,1% da Previdência Social – art.25, I e II, Lei n.º
8.212/91 e 0,2% do SENAR – art. 3º da Lei n.º 10.256/01) incidente sobre o valor da comercialização da
produção do produtor rural pessoa física.
Em decorrência da sub-rogação prevista em lei (art.30, IV, Lei n.º 8.212/91), cabe à empresa-adquirente o
recolhimento da referida contribuição, no prazo legal, e o respectivo lançamento do valor da comercialização
no SEFIP - Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social.

da identificação

2. A identificação do produtor rural pessoa física ou do consórcio (condomínio) de produtores rurais pessoas
físicas com CNPJ é feita da seguinte forma:

2.1. pelo NOME EMPRESARIAL (exemplos: JOSÉ DA SILVA ou JOSÉ DA SILVA E OUTRO(S)), ou seja,
na parte final do nome, não há a menção habitual das expressões S/A, LTDA, EPP, ME, que identificam
o contribuinte como uma pessoa jurídica;

2.2. pelo lançamento no campo “CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA NATUREZA JURÍDICA 408-1 –


CONTRIBUINTE INDIVIDUAL”, constante no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica – CNPJ; e

2.3. por meio de consulta ao site da própria RFB - www.receita.fazenda.gov.br - conforme modelo:

do alerta

3. Alertamos ainda a empresa-adquirente de produtos agropecuários, de produtor rural pessoa física, para
observar com muita atenção essa particularidade do Cadastro Sincronizado Nacional, por ocasião do
recebimento da Nota Fiscal do produtor pessoa física, posto que, nesse documento fiscal consta o número
do CNPJ que, na realidade, refere-se à pessoa física.
Salientamos, também, que na eventual hipótese de não ocorrer o recolhimento da contribuição previdenciária,
o seu desconto sempre será considerado PRESUMIDO, ficando a empresa-adquirente responsável pelo
pagamento, para efeitos de fiscalização e cobrança, nos termos do §5º, art. 33, da Lei n.º 8.212/91.

da informação adicional

4. Aproveitamos para informar que a empresa optante pelo SIMPLES, quando adquire produto agropecuário
de produtor rural pessoa física, deverá informar o Código de Pagamento 2011, no Campo 06, da Guia da
Previdência Social – GPS, e não o Código de Pagamento 2607, utilizado por outras empresas. Permanece
ainda a obrigatoriedade da empresa-adquirente lançar o valor da comercialização no SEFIP.

84  | Manual Institucional e Legislação Previdenciária Rural


Secretaria da fazenda
do Estado de São Paulo
esclarece também sobre o uso
de CNPJ pelo Produtor Rural

Em vigor desde 02 de agosto de 2010, a nova disciplina elucida a interpretação e o uso do CNPJ pelo produtor
rural pessoa física, pois, a partir de agora, a Nota Fiscal de Produtor – modelo 4 passa a permitir a inequívoca
e imediata identificação do enquadramento fiscal do produtor, detentor de CNPJ, como pessoa física.

Conforme exige o art. 2º da Portaria CAT-117/10, ao confeccionar impressos de Nota Fiscal de Produtor
– modelo 4, o estabelecimento gráfico credenciado e indicado na AIDF Eletrônica, deverá fazer constar, por
qualquer meio gráfico indelével, no quadro “Dados Adicionais” no campo “Informações Complementares”, a
seguinte expressão:

“A inscrição do produtor rural e da sociedade em comum de produtor rural no Cadastro Nacional de Pessoas
Jurídicas - CNPJ não descaracteriza a sua condição de “pessoa física” não inscrita no registro público de
empresas mercantis (Junta Comercial), exceto se exercer a faculdade prevista no art. 971 do Código Civil
– art. 2º da Portaria CAT-117/2010”.

É importante esclarecer que o artigo 971 do Código Civil (Lei nº 10.406/02) dispõe sobre as empresas inscritas
no Registro Público de Empresas Mercantis (Junta Comercial), sendo, portanto, consideradas de fato pessoas
jurídicas.

 Sistema FAESP-SENAR-AR/SP | 85
86  | Manual Institucional e Legislação Previdenciária Rural
Tabelas de
aplicação sobre as
Contribuições Sociais
Previdenciárias da
Receita Federal do
B r a s i l - RFB

 Sistema FAESP-SENAR-AR/SP | 87
Ministério da Fazenda - Secretaria da Receita Federal do Brasil

Fonte: http://www.receita.fazenda.gov.br/Previdencia/GPS/RelCodigos.htm

Código de
Item Especificação da Receita
Receita (GPS)
1 1007 Contribuinte Individual - Recolhimento Mensal NIT/PIS/PASEP
2 1058 Contribuinte Individual - Recolhimento Mensal NIT/PIS/PASEP - DAS/MEI(DARF)
3 1104 Contribuinte Individual - Recolhimento Trimestral - NIT/PIS/PASEP
4 1120 Contribuinte Individual - Recolhimento Mensal - Com dedução de 45% (Lei nº 9.876/99) - NIT/PIS/PASEP
5 1147 Contribuinte Individual - Recolhimento Trimestral - Com dedução de 45% (Lei nº 9.876/99) - NIT/PIS/PASEP
Contribuinte Individual (autônomo que não presta serviço à empresa) - Opção: Aposentadoria apenas por idade
6 1163
(art. 80 da LC 123 de 14/12/2006) - Recolhimento Mensal - NIT/PIS/PASEP
Contribuinte Individual (autônomo que não presta serviço à empresa) - Opção: Aposentadoria apenas por idade
7 1180
(art. 80 da LC 123 de 14/12/2006) - Recolhimento Trimestral - NIT/PIS/PASEP
8 1198 CI Optante LC 123 Trimestral Compl
GRC Trabalhador Pessoa Física (Contribuinte Individual, Facultativo, Empregado Doméstico, Segurado
9 1201
Especial) -DEBCAD (Preenchimento exclusivo pela Previdência Social)
10 1228 CI Trimestral Rural
11 1236 CI Optante LC 123 Mensal Rural
12 1244 CI Optante LC 123 Mensal Rural Complementacão
13 1252 CI Optante LC 123 Trimestral Rural
14 1260 CI Optante LC 123 Trimestral Rural Complementacão
15 1287 CI Mensal - Rural
16 1295 CI Optante LC 123 Mensal Compl
17 1406 Facultativo Mensal - NIT/PIS/PASEP
18 1457 Facultativo Trimestral - NIT/PIS/PASEP
Facultativo - Opção: Aposentadoria apenas por idade (art. 80 da LC 123 de 14/12/2006) -Recolhimento Mensal
19 1473
-N I T / P I S / PA S E P
Facultativo - Opção: Aposentadoria apenas por idade (art. 80 da LC 123 de 14/12/2006) - Recolhimento
20 1490
Trimestral - NIT/PIS/PASEP
21 1503 Segurado Especial Mensal - NIT/PIS/PASEP
22 1554 Segurado Especial Trimestral - NIT/PIS/PASEP
23 1600 Empregado Doméstico Mensal - NIT/PIS/PASEP
24 1619 Empr. Domest. Patronal 12% Mensal Afast/Sal. Maternidade
25 1651 Empregado Doméstico Trimestral - NIT/PIS/PASEP - (que recebe até um salário mínimo)
26 1678 Empr. Domest. Patronal 12% Trimestral Afast/Sal. Maternidade
27 1686 Facultativo - Optante Lc 123/2006 - Recolhimento Mensal - Compl.
28 1694 Facultativo - Optante Lc 123/2006 - Recolhimento Trimestral - Compl.
29 1708 Reclamatória Trabalhista - NIT/PIS/PASEP
Acréscimos Legais de Contribuinte Individual, Doméstico, Facultativo e Segurado Especial - Lei nº 8212/91 -N I
30 1759
T / P I S / PA S E P
31 1805 CI com Direito a Dedução Mensal - Rural
32 1813 CI com Direito a Dedução Trimestral - Rural
33 1821 Facultativo / Exercente de Mandato Eletivo / Recolhimento Complementar
34 2003 Simples - CNPJ
Empresas Optantes pelo Simples - CNPJ - Recolhimento sobre Aquisição de Produto Rural de Produtor Rural
35 2011
Pessoa Física
Empresas Optantes pelo Simples - CNPJ -Recolhimento sobre Contratação de Transportador Rodoviário
36 2020
Autônomo
37 2100 Empresas em Geral - CNPJ
38 2119 Empresas em Geral - CNPJ - Pagamento exclusivo para Outras Entidades (SESC, SESI, SENAI, etc.)
39 2127 Cooperativa de trabalho - CNPJ - Contribuição descontada do cooperado - Lei 10.666/2003
Empresas em Geral - CNPJ - Pagamento Exclusivo de empresas conveniadas com o FNDE - Competências
40 2143
anteriores a 01/2007 (Dec. 6.003/2006)
41 2208 Empresas em Geral - CEI
42 2216 Empresas em Geral - CEI - Pagamento exclusivo para Outras Entidades (SESC, SESI, SENAI, etc.)
Empresas em Geral - CEI - Pagamento Exclusivo de empresas conveniadas com o FNDE para competências
43 2240
anteriores a 01/2007 (Dec. 6.003/2006)
44 2305 Filantrópicas com Isenção - CNPJ
45 2321 Filantrópicas com Isenção - CEI
46 2402 Órgãos do Poder Público - CNPJ
47 2429 Órgãos do Poder Público - CEI

Códigos de Pagamentos mais comuns aplicados ao SENAR


88  | Manual Institucional e Legislação Previdenciária Rural
Código de
Item Especificação da Receita
Receita (GPS)
Órgãos do Poder Público - CNPJ - Recolhimento sobre Aquisição de Produto Rural do Produtor Rural Pessoa
48 2437
Física
49 2445 Órgão do Poder Público - CNPJ - Recolhimento sobre Contratação de Transportador Rodoviário Autônomo
Associação Desportiva que Mantém Equipe de Futebol Profissional -Receita Bruta a Título de Patrocínio,
50 2500 Licenciamento de Uso de Marcas e Símbolos, Publicidade, Propaganda e Transmissão de Espetáculo - CNPJ
- Retenção e recolhimento efetuado por empresa patrocinadora em seu próprio nome
Associação Desportiva que Mantém Equipe de Futebol Profissional -Receita Bruta de Espetáculos
51 2550 Desportivos -CNPJ - Retenção e recolhimento efetuado por entidade promotora do espetáculo (Federação ou
Confederação), em seu próprio nome
52 2607 Comercialização da Produção Rural - CNPJ
53 2615 Comercialização da Produção Rural - CNPJ - Pagamento exclusivo para Outras Entidades (SENAR)
54 2631 Contribuição Retida sobre a NF/Fatura da Empresa Prestadora de Serviço - CNPJ
Contribuição Retida sobre NF/Fatura da Prestadora de Serviço - CNPJ - Uso Exclusivo do Órgão do Poder
55 2640 Público -Administração Direta, Autarquia e Fundação Federal, Estadual, do Distrito Federal ou Municipal
(contratante do serviço).
56 2658 Contribuição Retida sobre a NF/Fatura da Empresa Prestadora de Serviço - CEI
Contribuição Retida sobre NF/Fatura da Prestadora de Serviço - CEI (Uso Exclusivo do Órgão do Poder
57 2682 Público -Administração Direta, Autarquia e Fundação Federal, Estadual, do Distrito Federal ou Municipal
(contratante do serviço).
58 2704 Comercialização da Produção Rural - CEI
59 2712 Comercialização da Produção Rural - CEI - Pagamento exclusivo para Outras Entidades (SENAR)
60 2801 Reclamatória Trabalhista - CEI
61 2810 Reclamatória Trabalhista - CEI - Pagamento exclusivo para Outras Entidades (SESC, SESI, SENAI, etc).
62 2852 Acordo Perante Comissão de Conciliação Prévia, Dissídio ou Acordo Coletivo e Convenção Coletiva - CEI
Acordo Perante Comissão de Conciliação Prévia, Dissídio ou Acordo Coletivo e Convenção Coletiva - CEI
63 2879
-Pagamento exclusivo para Outras Entidades (SESC, SESI, SENAI, etc).
64 2909 Reclamatória Trabalhista - CNPJ
65 2917 Reclamatória Trabalhista - CNPJ Pagamento exclusivo para Outras Entidades (SESC, SESI, SENAI, etc.)
66 2950 Acordo Perante Comissão de Conciliação Prévia, Dissídio ou Acordo Coletivo e Convenção Coletiva - CNPJ
Acordo Perante Comissão de Conciliação Prévia, Dissídio ou Acordo Coletivo e Convenção Coletiva -CNPJ
67 2976
-Pagamento exclusivo para Outras Entidades (SESC, SESI, SENAI, etc.)
68 3000 ACAL - CNPJ
69 3107 ACAL - CEI
70 3204 GRC Contribuição de Empresa Normal - DEBCAD (Preenchimento exclusivo pelo órgão emissor)
71 4006 Pagamento de Débito - DEBCAD (Preenchimento exclusivo pelo órgão emissor)
72 4103 Pagamento de Débito - CNPJ (Preenchimento exclusivo pelo órgão emissor)
Pagamento de Débito Administrativo - Número do Título de Cobrança (Preenchimento exclusivo pelo órgão
73 4200
emissor)
Pagamento de Parcelamento Administrativo -Número do Título de Cobrança (Preenchimento exclusivo pelo
74 4308
órgão emissor)
Pagamento de Parcelamento de Clube de Futebol - CNPJ - (5% da Receita Bruta destinada ao Clube de
75 4316
Futebol) -Art 2º da Lei nº 8.641/1993
76 4324 Parcelamento Super Simpes - Lei Complementar 123/07 - Título de Cobrança
77 4332 Parcelamento Timemania
78 4340 Parcelamento IES
79 4359 Parcelamento Super Simples - Lei Complementar 123/07 - Título de Cobrança (PLC 128)
80 4715 Depósito Recursal FNDE ADM
81 4731 Depósito Recursal FNDE ADM
Depósito Recursal Extrajudicial -Número do Título de Cobrança - Pagamento exclusivo na Caixa Econômica
82 4995
(CBC=104)
83 5037 Recuperação de Despesas de Exercícios Anteriores - CNPJ - Uso exclusivo no SIAF
Repasse da Secretaria do Tesouro Nacional - STN - das Contribuições Previdenciárias Relativas ao SIMPLES
84 5045
- CNPJ - Uso exclusivo no SIAFI
85 5053 Custas Judiciais - Sucumbência - CNPJ - Uso exclusivo no SIAFI
Repasse da Secretaria do Tesouro Nacional - STN - das Receitas Provenientes da CPMF Relativas aos Recol-
86 5061
himentos de Contribuições Previdenciárias - CNPJ - Uso exclusivo no SIAFI
Repasse da Secretaria do Tesouro Nacional - STN - das Contribuições Previdenciárias Relativas ao SIMPLES/
87 5070
PAES - CNPJ - Uso exclusivo no SIAFI
88 5088 Contribuição da Rede Hospitalar Repassada pelo Fundo Nacional de Saúde - CNPJ - Uso exclusivo no SIAFI
89 5096 Multas Contratuais - CNPJ - Uso exclusivo no SIAFI ou via STN0018, por determinação expressa do INSS
REFIS - Repasse de Contribuições Previdenciárias Efetuado pela STN de Parcela sobre Faturamento - CNPJ
90 5100
- Uso exclusivo no SIAFI
REFIS - Repasse de Contribuições Previdenciárias Efetuado pela STN de Parcela Fixa - CNPJ - Uso exclusivo
91 5118
no SIAFI
FIES - Repasse de Contribuições Previdenciárias Efetuadas pela STN Referente à Conversão de Títulos
92 5126
- CNPJ - Uso exclusivo no SIAFI

 Sistema FAESP-SENAR-AR/SP | 89
Código de
Item Especificação da Receita
Receita (GPS)
CDP - Repasse de Contribuições Previdenciárias Efetuado pela STN Referente à Conversão de Títulos - CNPJ
93 5134
- Uso exclusivo no SIAFI
94 6009 Pagamento de Dívida Ativa Débito - Referência (Preenchimento exclusivo pelo órgão emissor)
95 6106 Pagamento de Dívida Ativa Parcelamento - Referência (Preenchimento exclusivo pelo órgão emissor)
96 6203 Pagamento de Dívida Ativa Ação Judicial - Referência (Preenchimento exclusivo pelo órgão emissor)
97 6300 Pagamento de Dívida Ativa Cobrança Amigável - Referência (Preenchimento exclusivo pelo órgão emissor)
98 6408 Conversão em receita de depósito judicial - casos anteriores à Lei n° 9.703/98 - CNPJ
99 6432 Conversão em Receita de Depósito Judicial - Casos Anteriores à Lei n° 9.703/98 - CEI
100 6440 Conversão em Receita de Depósito Judicial - Casos Anteriores à Lei nº 9.703/98 - DEBCAD
101 6459 Conversão em Receita de Depósito Judicial - Casos Anteriores à Lei nº 9.703/98 - NB
102 6467 Conversão em Receita de Depósito Judicial - Casos Anteriores à Lei nº 9.703/98 - NIT/PIS/PASEP
103 6475 Depósito Recursal FNDE PRO
104 6483 Depósito Recursal FNDE PRO
COMPREV - Pagamento de Dívida Ativa - Parcelamento de Regime Próprio de Previdência Social RPPS
105 6505
- Órgão do Poder Público - Referência
COMPREV - Pagamento de Dívida Ativa - Não Parcelada de Regime Próprio de Previdência Social RPPS
106 6513
- Órgão do Poder Público - Referência
107 6602 Levantamento Recebimento de Sucumbência/Honorário Advocatício - Divida Ativa - CNPJ
108 6610 Levantamento Recebimento de Sucumbência/Honorário Advocatício - Divida Ativa - CPF
109 6629 Levantamento Recebimento de Sucumbência/Honorário Advocatício - Divida Ativa - CEI
110 6670 Reembolso de 1% do FNDE - Dívida Ativa - CNPJ
111 6700 Devolução/Restituição ao INSS de Valores Pagos por Precatórios e RPV - CNPJ
112 6718 Devolução/Restituição ao INSS de Valores Pagos por Precatórios e RPV - CPF
113 6742 Valores Devidos por Prefeituras ao INSS Referente a Precatórios e RPV - CNPJ
114 6750 Valores Devidos por Prefeituras ao INSS Referente a Precatórios e RPV - CPF
115 7307 COMPREV - Recolhimento Efetuado por RPPS - Órgão do Poder Público - CNPJ
116 7315 COMPREV - Recolhimento Efetuado por RPPS - Órgão do Poder Público - Estoque - CNPJ
117 8001 Financiamento Imobiliário - Referência (Preenchimento exclusivo pelo órgão emissor)
118 8109 Aluguéis - Referência (Preenchimento exclusivo pelo órgão emissor)
119 8133 Condomínio a Título de Reembolso - Referência (Preenchimento exclusivo pelo órgão emissor)
120 8141 Parcelamento de Financiamento Imobiliário - Referência (Preenchimento exclusivo pelo órgão emissor)
121 8150 Parcelamento de Aluguéis - Referência (Preenchimento exclusivo pelo órgão emissor)
122 8168 Taxa de Ocupação - Referência (Preenchimento exclusivo pelo órgão emissor)
123 8176 Impostos e Taxas a Título de Reembolso - Referência (Preenchimento exclusivo pelo órgão emissor)
124 8206 Alienação de Bens Imóveis - Referência (Preenchimento exclusivo pelo órgão emissor)
125 8214 Alienação de Bens Imóveis - CNPJ
126 8222 Alienação de Bens Imóveis - CPF
127 8257 Alienação de Bens Móveis - Referência (Preenchimento exclusivo pelo órgão emissor)
128 8303 Aluguéis de Bens de Uso Especial - CNPJ
129 8311 Aluguéis de Bens de Uso Especial - CPF
130 8346 Aluguéis de Bens Dominicais - CNPJ
131 8354 Aluguéis de Bens Dominicais - CPF
132 8362 Taxa de Ocupação de Bens Dominicais - CNPJ
133 8370 Taxa de Ocupação de Bens Dominicais - CPF
134 8400 Parcelamento de Aluguéis de Bens de Uso Especial - CNPJ
135 8419 Parcelamento de Aluguéis de Bens de Uso Especial - CPF
136 8443 Parcelamento de Aluguéis de Bens Dominicais - CNPJ
137 8451 Parcelamento de Aluguéis de Bens Dominicais - CPF
138 8605 Dividendos - Patrimônio - CNPJ
139 8907 Recuperação de Despesas de Exercícios Anteriores - CNPJ
140 8915 Recuperação de Despesas de Exercícios Anteriores - CPF
141 8940 Multas Contratuais - CNPJ
142 8958 Multas Contratuais - CPF
143 9008 Benefício - NB (Preenchimento exclusivo pelo órgão emissor)
Devolução de Pagamento de Benefício Referente a Depósito Judicial Efetuado pelo INSS - NB (Preenchimento
144 9016
exclusivo pelo órgão emissor)
145 9105 Devolução de Benefícios não Pagos - CONVÊNIOS - CNPJ
146 9113 Devolução de Benefícios não Pagos - CONVÊNIOS - NB
147 9202 Devolução de Benefícios não Pagos - ACORDOS INTERNACIONAIS - CNPJ
148 9210 Devolução de Benefícios não Pagos - ACORDOS INTERNACIONAIS - NB
149 9601 Recebimento de Valores Referentes a Penas Alternativas FRGPS - CNPJ
150 9610 Recebimento de Valores Referentes a Penas Alternativas FRGPS - CPF

90  | Manual Institucional e Legislação Previdenciária Rural


Ministério da Fazenda - Secretaria da Receita Federal do Brasil

INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB N.º 1.027/2010

CÓDIGOS DO FUNDO DE PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL (FPAS)

1. NOTAS

Nota 1:
O recolhimento das contribuições a que se referem os arts. 2º e 3º da Lei nº 11.457, de 16 de março de 2007, será
feito com base nas Tabelas 1 e 2, constantes deste Anexo, observadas as orientações contidas na Nota 2.
Nota 2:
O recolhimento das contribuições referidas na Nota 1, decorrentes das atividades relacionadas nos itens I a XV
do subtítulo 2.2, se dará com base nas orientações contidas nos respectivos itens (enquadramentos específicos),
as quais se sobrepõem às indicações de enquadramento no Fundo de Previdência e Assistência Social (FPAS)
atribuídas pelas Tabelas 1 e 2.
Dessa forma, o contribuinte deverá, antes de buscar o enquadramento de sua atividade nas Tabelas 1 e 2, verificar se a
mesma encontra-se relacionada entre os referidos itens I a XV e, em caso positivo, seguir a respectiva orientação.
Nota 3:
Os serviços de call center não têm enquadramento específico. As contribuições decorrentes dessa atividade são
recolhidas juntamente com as do estabelecimento ao qual estejam vinculadas, exceto se constituírem pessoa jurídica
distinta (CNPJ), hipótese em que se classificarão como empresa de prestação de serviços (FPAS 515).
Nota 4:
As lojas de fábrica, desde que comercializem exclusivamente produtos compreendidos no objeto social da unidade
fabril a que estejam vinculadas, mantêm a mesma classificação desta para fins de recolhimento de contribuições
sociais, independentemente do local em que estejam instaladas.
Nota 5:
A pessoa jurídica que se dedique à fabricação de alimentos e pratos prontos (cozinha industrial) deve recolher as
contribuições decorrentes de tal atividade de acordo com o FPAS 507, independentemente do local onde se dê a
fabricação e a entrega do produto.
Nota 6:
Os serviços de engenharia consultiva prestados no segmento da Indústria da Construção integram o Grupo 3 da
Confederação Nacional da Indústria, portanto, as contribuições sociais previdenciárias decorrentes de tais atividades
devem ser recolhidas de acordo com o FPAS 507 e código de terceiros 0079. Os serviços de engenharia consultiva
prestados nas demais áreas integram o Grupo 3 - Agentes Autônomos do Comércio - da Confederação Nacional do
Comércio, portanto, as contribuições sociais previdenciárias decorrentes de tais atividades devem ser recolhidas de
acordo com o código FPAS 515, se pessoa jurídica, e 566, se pessoa física, observados os códigos de recolhimento
para terceiros (outras entidades ou fundos) 0115 e 0099, respectivamente.
Nota 7:
Os estúdios e laboratórios cinematográficos compõem o segmento da Indústria Cinematográfica (Grupo 16 da
Confederação Nacional da Indústria). As contribuições sociais decorrentes de tais atividades devem ser recolhidas
de acordo com o FPAS 507 e código de terceiros (outras entidades ou fundos) 0079.
Nota 8:
O recolhimento da contribuição substitutiva na forma estabelecida pelo art. 22-A da Lei 8.212, de 1991, incluído pela Lei
nº 10.256, de 9 de julho de 2001, será feito exclusivamente pela pessoa jurídica classificada como agroindústria, assim
considerada a que tenha produção própria, total ou parcial, da matéria-prima empregada na atividade industrial.
Nota 9:
Todo e qualquer estabelecimento que mantenha trabalhadores a seu serviço está obrigado a descontar e a recolher as
contribuições devidas por estes, na qualidade de segurados da Previdência Social, incidentes sobre sua remuneração,
observados os limites mínimo e máximo do salário-de-contribuição.
Nota 10:
As sociedades cooperativas de crédito passam a contribuir para o Serviço Nacional de Aprendizagem do
Cooperativismo (Sescoop), e deixam de contribuir com o adicional previsto no § 1º do art. 22 da Lei nº 8.212, de 24
de julho de 1991, conforme art. 10 da Lei nº 11.524, de 24 de setembro de 2007. Para isso, devem-se providenciar
as alterações necessárias em sistemas e cadastros, alterando o código FPAS dessas cooperativas para o 787 (em
substituição ao 736). O código de terceiros será o 4099 (Previdência Social: 20%; salário-educação: 2,5%; Incra:
0,2% e Sescoop: 2,5%).

 Sistema FAESP-SENAR-AR/SP | 91
Nota 11:
As atividades de extração de minérios de ferro e de fabricação de produtos de refino do petróleo são consideradas,
para fins de enquadramento no FPAS, principais em relação àquelas que convirjam, em regime de conexão funcional,
para a consecução dos objetivos sociais das empresas que a elas se dedicam e que, portanto, são acessórias, assim
consideradas as atividades de pesquisas, testes experimentais e desenvolvimento tecnológico. O enquadramento no
FPAS, em tais casos, se faz com base na atividade principal, aplicando-se para esta e para as atividades acessórias
o código FPAS 507, independentemente do porte do estabelecimento e do código CNAE da atividade.
Nota 12:
A elaboração da GFIP/SEFIP relativa aos trabalhadores avulsos não portuários cabe ao tomador de serviços. Neste
caso informará para o código CNAE e para a alíquota GILRAT os mesmos por ele utilizado. Já o enquadramento no
FPAS não se dará em razão da atividade da empresa tomadora dos serviços, mas sim em função da vinculação do
trabalhador avulso não portuário à indústria (código FPAS 507) ou ao comércio (código FPAS 515).

2. ATIVIDADES SUJEITAS A ENQUADRAMENTOS ESPECÍFICOS

2.1. CONCEITOS PARA ENQUADRAMENTO DE ATIVIDADES NO CÓDIGO FPAS

Agroindústria. Para fins de recolhimento das contribuições sociais destinadas à seguridade social e a outras
entidades e fundos, entende-se como agroindústria a pessoa jurídica cuja atividade econômica seja a industrialização
de produção própria ou de produção própria e adquirida de terceiros. O que caracteriza a agroindústria é o fato de
ela própria produzir, total ou parcialmente, a matéria-prima empregada no processo produtivo.

Indústria. Para fins de recolhimento das contribuições sociais destinadas à seguridade social e a outras entidades
e fundos, entende-se como indústria (FPAS 507) o conjunto de atividades destinadas à transformação de matérias-
primas em bens de produção ou de consumo, servindo-se de técnicas, instrumentos e maquinarias adequados a
cada fim. Configura indústria, a empresa cuja atividade econômica do setor secundário engloba as atividades de
produção e transformação por oposição ao primário (atividade agrícola) e ao terciário (prestação de serviços).

Indústria rudimentar. Para fins de recolhimento das contribuições sociais destinadas à seguridade social e a
outras entidades e fundos, entende-se como indústria rudimentar (FPAS 531) o conjunto de atividades destinadas
à produção de bens simples, para industrialização ou consumo, nos quais o processo produtivo é de baixa
complexidade.
Incluem-se no conceito de indústria rudimentar atividades de extração de fibras e resinas, extração de madeira para
serraria, lenha e carvão vegetal, bem como o beneficiamento e preparação da matéria-prima, tais como limpeza,
descaroçamento, descascamento e outros tratamentos destinados a otimizar a utilidade do produto para consumo
ou industrialização.

Indústrias relacionadas no art. 2º do Decreto-Lei nº 1.146, de 31 de dezembro de 1970. A relação


é exaustiva e se refere a indústrias rudimentares, as quais, por força do dispositivo, contribuem para o Incra e não para
o Sesi e Senai. Tratando-se de pessoa jurídica classificada como indústria e que empregue no processo produtivo
matéria-prima ou produto oriundo da indústria rudimentar a que se refere o art. 2º do Decreto-Lei nº 1.146, de 1970,
serão devidas contribuições de acordo com o FPAS 507 e código de terceiros 0079. Tratando-se de agroindústria,
haverá 2 (duas) bases de incidência, as quais devem ser declaradas de forma discriminada na GFIP:
a) valor bruto da comercialização da produção total do empreendimento, a fim de recolher as contribuições devidas
à seguridade social e ao Senar (FPAS 744 atribuído pelo sistema), em substituição às previstas nos incisos I e
II do art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991; e
b) remuneração total de segurados (folha do pessoal rural e da indústria), a fim de recolher as contribuições devidas
ao salário-educação e ao Incra (FPAS 825, código de terceiros 0003).

2.2. RELAÇÃO DE ATIVIDADES SUJEITAS A ENQUADRAMENTOS ESPECÍFICOS

I - INDÚSTRIAS RELACIONADAS NO ART. 2º DO DECRETO-LEI Nº 1.146, DE 1970.

O dispositivo relaciona indústrias rudimentares destinadas à produção de bens simples, para industrialização ou
consumo, para os quais se emprega processo produtivo de baixa complexidade. São devidas contribuições para
a seguridade social e terceiros (outras entidades ou fundos), incidentes sobre a remuneração total de segurados.
Código FPAS de enquadramento: 531. Alíquotas: 20% (vinte por cento) para a Previdência; 1% (um por cento), 2%
(dois por cento) ou 3% (três por cento) para GILRAT; 2,5% (dois inteiros e cinco décimos por cento) para o FNDE
(salário-educação) e 2,7% (dois inteiros e sete décimos por cento) para o Incra, conforme disposto no § 1º do art.
2º do Decreto-Lei nº 1.146, de 1970 (quadro 1).

92  | Manual Institucional e Legislação Previdenciária Rural


Não se enquadram no FPAS 531 usinas, destilarias, indústrias de produtos especiais à base de leite, indústrias
de chás sob qualquer modalidade, indústria de vinho e suco de uva, indústria de artefatos de madeira ou móveis,
indústria de café e outras que empreguem técnicas com algum grau de sofisticação, ou mão-de-obra especializada
ou que dependam de estrutura industrial complexa a configurar a etapa posterior à industrialização rudimentar,
classificando-se, portanto, como indústria (FPAS 507).

Quadro 1 - indústrias rudimentares - art. 2º do Decreto-Lei nº 1.146, de 1970 - contribuição sobre a folha
Indústria de cana-de-açúcar.
FPAS 531
Indústria de laticínio.
Indústria de beneficiamento de chá e mate.
Alíquotas - contribuição sobre a
remuneração de segurados: Indústria da uva.
Indústria de extração e beneficiamento de fibras vegetais e de
descaroçamento de algodão.
Previdência Social:..........20%
Indústria de beneficiamento de café e de cereais.
GILRAT:.................... variável
Indústria de extração de madeira para serraria, lenha e carvão vegetal.
Código terceiros:............0003
Indústria de extração de resina.
Salário-educação:..........2,5%
Matadouro ou abatedouro e o setor de abate de animal de qualquer
Incra:..............................2,7%
espécie, inclusive das agroindústrias de piscicultura, carcinicultura,
Total Terceiros:..............5,2%
suinocultura e avicultura, e charqueada.

II - AGROINDÚSTRIAS RELACIONADAS NO ART. 2º DO DECRETO-LEI Nº 1.146, DE 1970.

Entende-se por agroindústria o produtor rural pessoa jurídica cuja atividade econômica seja a industrialização de
produção própria ou de produção própria e adquirida de terceiros. São devidas contribuições para a seguridade social
e terceiros (outras entidades ou fundos), sendo estas incidentes sobre a remuneração total de segurados e aquelas
sobre a receita bruta proveniente da comercialização da produção. FPAS de enquadramento: 825. Alíquotas:
a) contribuições sobre a comercialização da produção (substitutiva): Previdência 2,5% (dois inteiros e cinco décimos
por cento), GILRAT 0,1% (um décimo por cento), Senar 0,25% (vinte e cinco décimos por cento); e
b) contribuições sobre a remuneração de trabalhadores: salário-educação 2,5% (dois inteiros e cinco décimos por
cento), Incra 2,7% (dois inteiros e sete décimos por cento).
As contribuições incidentes sobre a receita bruta da comercialização da produção, instituídas pela Lei nº 10.256,
de 2001, não substituem as devidas a terceiros (outras entidades ou fundos), que continuam a incidir sobre a folha
de salários.
A agroindústria declarará em uma mesma GFIP (FPAS 825) os seguintes fatos geradores:
a) receita bruta oriunda da comercialização da produção, para recolhimento das contribuições devidas à seguridade
social, Patronal: 2,5% (dois inteiros e cinco décimos por cento) e GILRAT: 0,1% (um décimo por cento) e ao
SENAR 0,25% (vinte e cinco décimos por cento), cujas alíquotas são geradas automaticamente pelo sistema,
de acordo com o FPAS 744; e
b) valor total da remuneração de empregados e demais segurados, para recolhimento das contribuições devidas ao
FNDE (salário-educação 2,5% (dois inteiros e cinco décimos por cento)) e ao INCRA 2,7% (dois inteiros e sete
décimos por cento), bem como a contribuição dos trabalhadores, a qual a empresa está obrigada a descontar e
a recolher (quadros 2 e 3).
Não se enquadram no FPAS 825 agroindústrias que, embora empreguem no processo produtivo matéria-prima
produzida por indústria relacionada no art. 2º do Decreto-Lei nº 1.146, de 1970, dependa de estrutura industrial mais
complexa e de mão-de-obra especializada, enquadrando-se, portanto, no FPAS 833.

Quadro 2 - agroindústrias - art. 2º Decreto-Lei nº 1.146, de 1970 - contribuição sobre a folha


FPAS 825
Agroindústria cuja atividade esteja relacionada no caput do art.
Alíquotas - contribuição sobre a 2º do Decreto-Lei nº 1.146, de 1970, a partir da competência
remuneração de segurados novembro/2001.
(terceiros): Tomador de serviço de trabalhador avulso: contribuição sobre a
remuneração de trabalhador avulso vinculado à agroindústria relacionada
Previdência Social:............0% no caput do art. 2º do Decreto-Lei nº 1.146, de 1970.
GILRAT:............................0% Exclui-se deste código a prestação de serviços a terceiros. A prestação
Código terceiros:............0003 de serviços a terceiros pela agroindústria está sujeita às contribuições a
Salário-educação:..........2,5% que se refere o art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991 (sobre a remuneração
Incra:..............................2,7% de segurados).
Total Terceiros:..............5,2%

 Sistema FAESP-SENAR-AR/SP | 93
Quadro 3 - agroindústrias - art. 2º Decreto Lei nº 1.146, de 1970 - contribuição sobre a receita bruta proveniente
da comercialização da produção

Agroindústria - contribuição sobre a receita bruta proveniente da


FPAS 744 comercialização da produção própria e adquirida de terceiros,
industrializada ou não, a partir de novembro/2001.
Alíquotas - contribuição sobre
a comercialização da produção Observações:
rural - Pessoa jurídica, inclusive 1. excluem-se agroindústrias de piscicultura, carcinicultura, suinocultura
agroindústria: e avicultura, inclusive sob a forma de cooperativa;
2. excluem-se agroindústrias de florestamento e reflorestamento, quando
Previdência Social:.........2,5% não aplicável à substituição a que se refere o art. 22-A da Lei nº 8.212,
GILRAT:.........................0,1% de 1991;
SENAR:........................0,25% 3. Exclui-se da receita bruta, para fins de cálculo da contribuição, a
receita de prestação de serviços a terceiros, a qual está sujeita às
contribuições a que se refere o art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991 (sobre
Parágrafo único do art. 173 desta a remuneração de segurados);
Instrução Normativa.
4. Além das contribuições sobre a comercialização da produção rural
(FPAS 744), agroindústrias enquadradas no FPAS 825 recolhem,
Obs.: FPAS atribuído pelo sistema. sobre a folha de salários, contribuições devidas a terceiros (FNDE e
INCRA), conforme inciso IV do art. 177 desta Instrução Normativa.

III - COOPERATIVA DE PRODUÇÃO RURAL QUE DESENVOLVA ATIVIDADE RELACIONADA NO ART. 2º DO


DECRETO-LEI Nº 1.146, DE 1970.

A cooperativa é obrigada a prestar as seguintes informações:


a) GFIP 1: remuneração dos empregados regulares, para fins de recolhimento das contribuições devidas à seguridade
social e a terceiros, de acordo com o FPAS 795 e código de terceiros 4099 (Previdência Social 20% (vinte por
cento); GILRAT variável; Fnde 2,5% (dois inteiros e cinco décimos por cento); Incra 2,7% (dois inteiros e sete
décimos por cento); Sescoop 2,5% (dois inteiros e cinco décimos por cento);
b) GFIP 2: relativas aos trabalhadores contratados exclusivamente para a colheita da produção de seus cooperados,
a fim de recolher as contribuições deles descontadas e as incidentes sobre sua remuneração, devidas a terceiros,
de acordo com o FPAS 604, código de terceiros 0003 (FNDE 2,5% (dois inteiros e cinco décimos por cento) e
Incra 0,2% (dois décimos por cento). As destinadas à Previdência e ao GILRAT, incidentes sobre a remuneração
desses trabalhadores, são substituídas pela incidente sobre a receita bruta proveniente da comercialização da
produção, a cargo dos cooperados (quadros 4 e 5).

Quadro 4 - cooperativas de produção rural - contribuição sobre a folha

FPAS 795

Alíquotas - contribuição sobre a


remuneração de segurados:

Previdência Social:..........20% Sociedade cooperativa que desenvolva atividade relacionada no art.


2º do Decreto-Lei nº 1.146, de 1970 - contribuições incidentes sobre
GILRAT:.................... variável
a remuneração de segurados (empregados regulares da cooperativa)
Código terceiros:............4099
- setores rural e industrial.
Salário-educação:..........2,5%
Incra:..............................2,7%
Sescoop:........................2,5%
Total Terceiros:..............7,7%
GFIP 1

94  | Manual Institucional e Legislação Previdenciária Rural


Quadro 5 - cooperativas de produção rural

Contribuição sobre a remuneração de trabalhadores contratados


exclusivamente para a colheita da produção de seus cooperados (refere-
FPAS 604 se às contribuições descontadas desses trabalhadores e às devidas
a terceiros, FNDE e Incra, as quais não são substituídas. Ver Nota 2
Alíquotas - contribuição sobre a abaixo).
remuneração de segurados Sociedade cooperativa de produtores rurais (exclusivamente em relação
(terceiros): a consórcio simplificado de produtores rurais, para os empregados
contratados para a colheita da produção de seus cooperados), a partir
da competência novembro/2001;
Previdência Social:............0%
Tomador de serviço de trabalhador avulso - contribuição sobre a
GILRAT:............................0%
remuneração de trabalhador avulso vinculado à área rural.
Código terceiros:............0003
Nota 1: a cooperativa é obrigada a descontar e recolher as
Salário-educação:..........2,5%
contribuições devidas pelos cooperados, incidentes sobre seu salário-
Incra:..............................0,2% de-contribuição.
Total terceiros:................2,7% Nota 2: as contribuições a que se referem os incisos I e II do art. 22 da
Lei nº 8.212, de 1991 (Previdência Social e GILRAT), incidentes sobre
GFIP 2 a remuneração dos trabalhadores contratados exclusivamente para a
colheita da produção dos cooperados, são substituídas pelas incidentes
sobre a comercialização da produção, a cargo dos cooperados.

IV - AGROINDÚSTRIAS DE PISCICULTURA, CARCINICULTURA, SUINOCULTURA E AVICULTURA, INCLUSIVE


SOB A FORMA DE COOPERATIVA, E COOPERATIVAS DE CRÉDITO.

A empresa está obrigada a prestar informações, em GFIP distintas, relativas às atividades de criação (FPAS 787),
abate (FPAS 531) e industrialização (FPAS 507). Os quadros 6, 7 e 8 a seguir mostram quais códigos FPAS e de
terceiros devem ser informados em cada GFIP.

Quadro 6 - remuneração da mão-de-obra empregada no setor rural (criação)

FPAS 787
Setor rural da cooperativa que desenvolva atividade não
relacionada no Decreto-Lei nº 1.146, de 1970.
Alíquotas - contribuição sobre a remuneração
de segurados:
Setor rural das agroindústrias de piscicultura, carcinicultura,
suinocultura e avicultura.
Previdência Social:...........20%
GILRAT:..................... variável
Cooperativas de crédito de quaisquer modalidades.
Código terceiros: 0515 ou 4099 (se cooperativa)
Salário-educação:...........2,5%
Nota: a cooperativa contribuirá com 2,5% (dois inteiros e cinco
Incra:...............................0,2%
décimos por cento) para o Sescoop, e não contribuirá para o
Senar/Sescoop................2,5% Senar.
Total Terceiros:...............5,2%

Quadro 7 - remuneração da mão-de-obra empregada no abate

FPAS 531

Alíquotas- contribuição sobre a remuneração


de segurados:
Matadouro ou abatedouro e o setor de abate de animal de
Previdência Social:..........20% qualquer espécie, inclusive das agroindústrias de piscicultura,
GILRAT:.................... variável carcinicultura, suinocultura e avicultura, e charqueada.
Código terceiros:............0003
Salário-educação:..........2,5%
Incra:..............................2,7%
Total Terceiros:..............5,2%

 Sistema FAESP-SENAR-AR/SP | 95
Quadro 8 - remuneração da mão-de-obra empregada no setor industrial

FPAS 507

Alíquotas - contribuição sobre a remuneração de Setor industrial da cooperativa que desenvolva


segurados: atividade não relacionada no Decreto-Lei nº 1.146,
de 1970.
Previdência Social:....... 20%
GILRAT:.................... variável Setor industrial das agroindústrias de piscicultura,
Código terceiros: 0079 ou 4163 (se cooperativa) carcinicultura, suinocultura e avicultura.
Salário-educação:....... 2,5%
INCRA:........................ 0,2% Nota: a cooperativa contribuirá com 2,5% (dois inteiros
SENAI:......................... 1,0% e cinco décimos por cento) para o Sescoop, e não
SESI:........................... 1,5% contribuirá para o Senai e o Sesi.
SEBRAE:................... 0,60%
Total Terceiros:........... 5,8%

V - AGROINDÚSTRIAS DE FLORESTAMENTO E REFLORESTAMENTO SUJEITAS À CONTRIBUIÇÃO


SUBSTITUTIVA INSTITUÍDA PELA LEI Nº 10.256, DE 2001.

A empresa deverá declarar os seguintes fatos geradores:

GFIP 1 - código FPAS 604:


a) receita bruta oriunda da comercialização da produção (de todo o empreendimento), a fim de recolher as
contribuições devidas à seguridade social, Patronal: 2,5% (dois inteiros e cinco décimos por cento) e GILRAT:
0,1% (um décimo por cento) e ao SENAR: 0,25% (vinte e cinco décimos por cento), cujas alíquotas são geradas
automaticamente pelo sistema, de acordo com o FPAS 744; e
b) valor total da remuneração de empregados e demais segurados do setor rural, a fim de recolher as contribuições
devidas ao FNDE: 2,5% (dois inteiros e cinco décimos por cento) e ao INCRA: 0,2% (dois décimos por cento).

GFIP 2 - código FPAS 833: valor total da remuneração de empregados e demais segurados do setor industrial, a fim
de recolher as contribuições devidas ao FNDE: 2,5% (dois inteiros e cinco décimos por cento), INCRA: 0,2% (dois
décimos por cento), SENAI: 1,0% (um por cento), SESI: 1,5% (um inteiro e cinco décimos por cento) e SEBRAE:
0,6% (seis décimos por cento).
Sobre a remuneração dos trabalhadores, em ambas as atividades, são devidas, ainda, as contribuições dos
trabalhadores, as quais devem ser descontadas e recolhidas pela empresa (quadros 9 e 11).

GFIP 1 (quadros 9 e 10):

Quadro 9 - Agroindústria de Florestamento e Reflorestamento com substituição - remuneração da mão-de-


obra empregada no setor rural

FPAS 604

Alíquotas - contribuição sobre a remuneração Contribuições sobre a remuneração de segurados:


de segurados (terceiros):
Setor rural da agroindústria de florestamento e reflorestamento,
quando aplicável a substituição na forma do art. 22-A da Lei nº
Previdência Social:............0%
8.212, de 1991;
GILRAT:............................0%
Sociedade cooperativa de produtores rurais (exclusivamente em
Código terceiros: ...........0003
relação aos trabalhadores contratados para a colheita da produção
Salário-educação:..........2,5%
de seus cooperados), a partir da competência novembro/2001;
INCRA:...........................0,2%
Total Terceiros:..............2,7% Tomador de serviço de trabalhador avulso - contribuição sobre a
remuneração de trabalhador avulso vinculado à área rural.
§1º do art. 1º do Decreto nº 6.003, de
2006.

96  | Manual Institucional e Legislação Previdenciária Rural


Quadro 10 - Agroindústria de Florestamento e Reflorestamento com substituição - contribuição sobre a
receita bruta proveniente da comercialização da produção

FPAS 744 Agroindústria - contribuição sobre a receita bruta


proveniente da comercialização da produção própria e
adquirida de terceiros, industrializada ou não, a partir de
Alíquotas - contribuição sobre a comercialização
novembro/2001.
da produção rural - Pessoa jurídica, inclusive
agroindústria. Observações:
1. excluem-se agroindústrias de piscicultura, carcinicultura,
Previdência Social:.........2,5% suinocultura e avicultura, inclusive sob a forma de
GILRAT:.........................0,1% cooperativa;
SENAR:........................0,25% 2. excluem-se agroindústrias de florestamento e
reflorestamento, quando não aplicável à substituição a que
inciso II do art. 2º da Lei nº 2.613, de 1955. se refere o art. 22-A da Lei nº 8.212, de 1991;
3. Exclui-se da receita bruta, para fins de cálculo da
Parágrafo único do art. 173 desta Instrução
contribuição, a receita de prestação de serviços a terceiros,
Normativa.
a qual está sujeita às contribuições a que se refere o art.
22 da Lei nº 8.212, de 1991 (sobre a remuneração de
Obs.: FPAS atribuído pelo sistema. segurados).

GFIP 2 (quadro 11):


Quadro 11 - Agroindústria de Florestamento e Reflorestamento com substituição - remuneração da mão-de-
obra empregada no setor industrial

FPAS 833 Contribuições sobre a remuneração de segurados:


Setor industrial da agroindústria não relacionada no caput
Alíquotas - contribuição sobre a remuneração de
segurados (terceiros): do art. 2º do Decreto-Lei nº 1.146, de 1970, a partir da
competência novembro/2001, exceto as agroindústrias de
piscicultura, carcinicultura, suinocultura e avicultura, inclusive
Previdência Social:............0%
sob a forma de cooperativa.
GILRAT:............................0%
Código terceiros: 0079 ou 4163 (se cooperativa) Setor industrial da agroindústria de florestamento e
Salário-educação:..........2,5% reflorestamento quando aplicável a substituição a que se
refere o art. 22-A da Lei nº 8.212, de 1991.
INCRA:...........................0,2%
SENAI:............................1,0% Tomador de serviço de trabalhador avulso: contribuição
SESI:..............................1,5% sobre a remuneração de trabalhador avulso vinculado à
SEBRAE:........................0,6% agroindústria não relacionada no caput do art. 2º do Decreto-
Total Terceiros:..............5,8% Lei nº 1.146, 1970.

VI - AGROINDÚSTRIAS DE FLORESTAMENTO E REFLORESTAMENTO NÃO SUJEITAS À CONTRIBUIÇÃO


SUBSTITUTIVA INSTITUÍDA PELA LEI Nº 10.256, DE 2001.

Haverá incidência de contribuições para a seguridade social e terceiros (outras entidades ou fundos) sobre o valor
total da remuneração de segurados, que deverá ser declarada separadamente:

a) GFIP 1 - FPAS 787: valor total da remuneração de empregados e demais segurados do setor rural, sobre a qual
incidirão contribuições para a Previdência Social 20% (vinte por cento), GILRAT variável, salário-educação 2,5%
(dois inteiros e cinco décimos por cento), Incra 0,2% (dois décimos por cento) e Senar 2,5% (dois inteiros e cinco
décimos por cento);

b) GFIP 2 - FPAS 507: valor total da remuneração de empregados e demais segurados do setor industrial, sobre a
qual incidirão contribuições para a Previdência Social 20% (vinte por cento), GILRAT variável, salário-educação
2,5% (dois inteiros e cinco décimos por cento), Incra 0,2% (dois décimos por cento), Senai 1,0% (um por cento),
Sesi 1,5% (um inteiro e cinco décimos por cento), e Sebrae 0,6% (seis décimos por cento). A empresa é obrigada
a descontar e recolher as contribuições dos empregados, incidentes sobre seu salário-de-contribuição (quadros
12 e 13).

 Sistema FAESP-SENAR-AR/SP | 97
Quadro 12 - remuneração da mão-de-obra empregada no setor rural - sem substituição

Sindicato, Federação e Confederação patronal rural.


Atividade cooperativista rural.
FPAS 787 Setor rural da cooperativa que desenvolva atividade não
relacionada no Decreto-Lei nº 1.146, de 1970.
Alíquotas - contribuição sobre a remuneração de Setor rural das agroindústrias de piscicultura, carcinicultura,
segurados: suinocultura e avicultura.
Setor rural da agroindústria de florestamento e reflorestamento,
Previdência Social:..........20% quando não aplicável a substituição a que se refere o art.
GILRAT:.................... variável 22-A da Lei nº 8.212, de 1991.
Código terceiros: 0515 ou 4099 (se cooperativa) Prestador de mão-de-obra rural legalmente constituído como
Salário-educação:..........2,5% pessoa jurídica, a partir da competência 08/1994.
INCRA:...........................0,2%
Produtor rural Pessoa Jurídica e agroindústria, exclusivamente
SENAR:..........................2,5% em relação aos empregados envolvidos na prestação
Total Terceiros:..............5,2% de serviços rurais ou agroindustriais, caracterizados ou
não como atividade autônoma, a partir da competência
Obs. a cooperativa contribuirá com 2,5% (dois novembro/2001.
inteiros e cinco décimos por cento), para o
Setor rural da atividade desenvolvida pelo produtor Pessoa
Sescoop, e não contribuirá para o Senar.
Jurídica excluído da substituição a que se refere o art. 22-
A da Lei nº 8.212, de 1991, por ter atividade econômica
autônoma (comercial, industrial ou de serviços).

Quadro 13 - outras agroindústrias - remuneração da mão-de-obra empregada no setor rural

FPAS 507

Alíquotas - contribuição sobre a remuneração de Contribuições sobre a remuneração de segurados:


segurados:
Setor industrial da agroindústria de florestamento e
Previdência Social:..........20% reflorestamento quando não aplicável a substituição, na
Código terceiros: 0079 (ou 4163 se cooperativa) forma do art. 22-A da Lei nº 8.212, de 1991.
GILRAT:.................... variável
Salário-educação:..........2,5% Nota: a cooperativa contribuirá com 2,5% (dois inteiros e
INCRA:...........................0,2% cinco décimos por cento), para o Sescoop, e não contribuirá
SENAI:............................1,0% para o Senai e o Sesi.
SESI:..............................1,5%
SEBRAE:......................0,60%
Total Terceiros:..............5,8%

VII - OUTRAS AGROINDÚSTRIAS

Agroindústria que desenvolva atividade não relacionada nos itens II, IV, V e VI terá como FPAS de enquadramento
o 604 (setor rural) e 833 (setor industrial). A empresa está obrigada às seguintes declarações:

GFIP 1 - FPAS 604:


a) receita bruta oriunda da comercialização da produção (de todo o empreendimento), a fim de recolher as
contribuições devidas à seguridade social, Patronal: 2,5% (dois inteiros e cinco décimos por cento), e GILRAT:
0,1% (um décimo por cento) e ao SENAR: 0,25% (vinte e cinco décimos por cento), cujas alíquotas são geradas
automaticamente pelo sistema, de acordo com o FPAS 744; e
b) valor total da remuneração de empregados e demais segurados do setor rural, a fim de recolher as contribuições
devidas ao FNDE: 2,5% (dois inteiros e cinco décimos por cento) e ao INCRA: 0,2% (dois décimos por cento).

GFIP 2 - FPAS 833: valor total da remuneração de empregados e demais segurados do setor industrial, a fim de
recolher as contribuições devidas ao FNDE: 2,5% (dois inteiros e cinco décimos por cento), INCRA: 0,2% (dois
décimos por cento), SENAI: 1,0% (um por cento), SESI: 1,5% (um inteiro e cinco décimos por cento) e SEBRAE:
0,6% (seis décimos por cento). São devidas, ainda, em ambas as atividades, as contribuições dos trabalhadores,
as quais devem ser descontadas e recolhidas pelo empregador (quadros 14 e 16).

98  | Manual Institucional e Legislação Previdenciária Rural


GFIP 1 (quadros 14 e 15):
Quadro 14 - outras agroindústrias - remuneração da mão-de-obra empregada no setor rural

PRODUTOR RURAL, pessoa física e jurídica, inclusive na atividade de criação


de pescado em cativeiro, em relação a todos os seus empregados, exceto o
FPAS 604 produtor rural pessoa jurídica que explore outra atividade econômica autônoma
comercial, de serviços ou industrial.
Alíquotas - contribuição sobre SETOR RURAL DA AGROINDÚSTRIA não relacionada no caput do art. 2º do
a remuneração de segurados Decreto-Lei nº 1.146, 1970, a partir da competência novembro/2001, exceto
(terceiros): as agroindústrias (inclusive sob a forma de cooperativa) de piscicultura,
carcinicultura, suinocultura e avicultura.
Previdência Social:............0% SETOR RURAL DA AGROINDÚSTRIA de florestamento e reflorestamento,
GILRAT:............................0% quando aplicável à substituição na forma do art. 22-A da Lei nº 8.212, de
Código terceiros:............0003 1991.
Salário-educação:..........2,5% SOCIEDADE COOPERATIVA DE PRODUTORES RURAIS, exclusivamente
INCRA:...........................0,2% em relação aos empregados contratados para a colheita da produção de
Total terceiros:................2,7% seus cooperados (consórcio simplificado de produtores rurais), a partir da
competência novembro/2001.
TOMADOR DE SERVIÇO DE TRABALHADOR AVULSO - contribuição sobre
a remuneração de trabalhador avulso vinculado à área rural.

Quadro 15 - outras agroindústrias - contribuição sobre a receita bruta proveniente da comercialização da


produção

FPAS 744 Agroindústria - contribuição sobre a receita bruta proveniente da


comercialização da produção própria e adquirida de terceiros,
Alíquotas – contribuição sobre a industrializada ou não, a partir de novembro/2001.
remuneração de segurados (terceiros): Observações:
1. excluem-se agroindústrias de piscicultura, carcinicultura, suinocultura
Previdência Social:.........2,5% e avicultura, inclusive sob a forma de cooperativa;
GILRAT:.........................0,1% 2. excluem-se agroindústrias de florestamento e reflorestamento,
SENAR:........................0,25% quando não aplicável a substituição a que se refere o art. 22-A da Lei
nº 8.212, de 1991.
Parágrafo único do art. 173 desta 3. Exclui-se da receita bruta, para fins de cálculo da contribuição, a
Instrução Normativa. receita de prestação de serviços a terceiros, a qual está sujeita às
contribuições a que se refere o art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991 (sobre
Obs.: FPAS atribuído pelo sistema. a remuneração de segurados).

GFIP 2 (Quadro 16):


Quadro 16 - outras agroindústrias - remuneração da mão-de-obra empregada no setor industrial

FPAS 833

Alíquotas - contribuição sobre Contribuições sobre a remuneração de segurados:


a remuneração de segurados
(terceiros): Setor industrial da agroindústria não relacionada no caput do art. 2º do
Decreto-Lei nº 1.146, de 1970, a partir da competência novembro/2001,
exceto as agroindústrias de piscicultura, carcinicultura, suinocultura e
Previdência Social:............0%
avicultura, inclusive sob a forma de cooperativa.
GILRAT:............................0%
Código terceiros: 0079 ou 4163 se Setor industrial da agroindústria de florestamento e reflorestamento quando
cooperativa. aplicável a substituição a que se refere o art. 22-A da Lei nº 8.212, de
Salário-educação:..........2,5% 1991.
INCRA:...........................0,2% Tomador de serviço de trabalhador avulso: contribuição sobre a
SENAI:............................1,0% remuneração de trabalhador avulso vinculado à agroindústria não
SESI:..............................1,5% relacionada no caput do art. 2º do Decreto-Lei nº 1.146, de 1970.
SEBRAE:........................0,6%
Total Terceiros:..............5,8%

 Sistema FAESP-SENAR-AR/SP | 99
XII - PRODUTORES RURAIS PESSOA FÍSICA E JURÍDICA
O produtor rural pessoa física ou jurídica está sujeito ao recolhimento da contribuição substitutiva imposta pela Lei
nº 10.256, de 2001, incidente sobre a receita bruta proveniente da comercialização da produção rural, devida à
Previdência Social, GILRAT e SENAR, bem como das contribuições devidas a terceiros, FNDE 2,5% (dois inteiros
e cinco décimos por cento) e INCRA 0,2% (dois décimos por cento), incidentes sobre a folha de salários. Obriga-se
também a descontar e a recolher as contribuições de empregados e demais segurados a seu serviço, incidentes
sobre seu salário-de-contribuição.
O produtor rural pessoa física e jurídica declarará em uma mesma GFIP (FPAS 604) os seguintes fatos
geradores:
FPAS 604, código de terceiros 0003 (quadro 22) - contribuições incidentes sobre a folha, salário-educação: 2,5%
(dois inteiros e cinco décimos por cento) e INCRA: 0,2% (dois décimos por cento).
FPAS 744 - GPS gerada automaticamente pelo sistema, com base na declaração da receita bruta proveniente da
comercialização da produção:
Alíquotas para Pessoa Física: contribuições sobre a comercialização da produção (substitutiva): Previdência 2,0%
(dois por cento), GILRAT 0,1% (um décimo por cento), SENAR 0,2% (dois décimos por cento).
Alíquota para Pessoa Jurídica: contribuições sobre a comercialização da produção (substitutiva): Previdência 2,5%
(dois inteiros e cinco décimos por cento), GILRAT 0,1% (um décimo por cento), SENAR 0,25% (vinte e cinco décimos
por cento).

Não se enquadram no FPAS 604:


a) O produtor rural pessoa jurídica, exceto agroindústria, que, além da atividade rural, explore também outra atividade
econômica autônoma, quer seja comercial, industrial ou de serviços, no mesmo ou em estabelecimento distinto,
independentemente de qual seja a atividade preponderante, devendo contribuir de acordo com o art. 22 da Lei
nº 8.212, de 1991, e informar na GFIP/SEFIP, em relação à atividade agrária, o FPAS 787 e, em relação a cada
atividade econômica autônoma, o código FPAS correspondente;
b) À prestação de serviços a terceiros, hipótese em que as contribuições sociais previdenciárias incidem sobre a
remuneração contida na folha de pagamento dos trabalhadores envolvidos na referida prestação de serviços.
Neste caso, o produtor rural pessoa jurídica deve utilizar o FPAS 787 em GFIP/SEFIP com informações por
tomador de serviço; e
c) Agroindústrias de piscicultura, carcinicultura, suinocultura e avicultura, inclusive sob a forma de cooperativa.

Quadro 22 - produtor rural, pessoa física e jurídica - contribuição sobre a folha

Produtor rural, pessoa física e jurídica, inclusive na atividade de criação


de pescado em cativeiro, em relação a todos os seus empregados,
exceto o produtor rural pessoa jurídica que explore outra atividade
econômica autônoma comercial, industrial ou de serviços.
FPAS 604
Setor rural da agroindústria não relacionada no caput do art. 2º do
Decreto-lei nº 1.146, de 1970, a partir da competência novembro/2001,
Alíquotas - contribuição sobre a
exceto as agroindústrias (inclusive sob a forma de cooperativa) de
remuneração de segurados (terceiros):
piscicultura, carcinicultura, suinocultura e avicultura.
Setor rural da agroindústria de florestamento e reflorestamento,
Previdência Social:............0%
quando aplicável à substituição na forma do art. 22-A da Lei nº 8.212,
GILRAT:............................0%
de 1991.
Código terceiros:............0003
Sociedade cooperativa de produtores rurais (exclusivamente em
Salário-educação:..........2,5%
relação aos trabalhadores contratados para a colheita da produção de
INCRA:...........................0,2% seus cooperados), a partir da competência novembro/2001.
Total terceiros:................2,7%
Tomador de serviço de trabalhador avulso - contribuição sobre a
remuneração de trabalhador avulso vinculado à área rural.
Nota: contribuições sobre a comercialização da produção rural -
informar receita bruta nesta GFIP (Será gerado automaticamente pelo
sistema o código FPAS 744).

100  | Manual Institucional e Legislação Previdenciária Rural


Quadro 23 - produtor rural, pessoa física e jurídica - contribuição sobre a receita bruta proveniente da
comercialização da produção

FPAS 744

Pessoa Física - alíquotas da contribuição


sobre a comercialização da produção
rural: Produtor rural pessoa física e jurídica - contribuição sobre a receita
bruta proveniente da comercialização da produção rural.
Observações:
Previdência Social:.......... 2,0%
GILRAT:.......................... 0,1%
SENAR:........................... 0,2% 1. Exclui-se da receita bruta, para fins de cálculo da contribuição, a
receita de prestação de serviços a terceiros, a qual está sujeita às
contribuições a que se refere o art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991 (sobre
Pessoa jurídica - alíquotas da
a remuneração de segurados); e
contribuição sobre a comercialização
da produção rural: 2. O produtor rural pessoa jurídica que explora outra atividade
econômica autônoma comercial, industrial ou de serviços, no mesmo
Previdência Social:...........2,5% ou em estabelecimento distinto, independentemente de qual seja a
atividade preponderante, não se sujeita à substituição.
GILRAT:...........................0,1%
SENAR:..........................0,25%

Obs.: FPAS atribuído pelo sistema.

 Sistema FAESP-SENAR-AR/SP | 101


ALÍQUOTAS (%)

CÓDIGO DO FPAS Prev. GILRAT Salário- INCRA SENAI SESI SENAC SESC SEBRAE DPC Fundo Total
SENAR SEST SENAT SESCOOP
Social Educação Aeroviário Outras Ent.
--- --- 0001 0002 0004 0008 0016 0032 0064 0128 0256 0512 1024 2048 4096 Ou Fundos
507 20 Variável 2,5 0,2 1,0 1,5 --- --- 0,6 --- --- --- --- --- --- 5,8
507 Cooperativa 20 Variável 2,5 0,2 --- --- --- --- 0,6 --- --- --- --- --- 2,5 5,8
515 20 Variável 2,5 0,2 --- --- 1,0 1,5 0,6 --- --- --- --- --- --- 5,8
515 Cooperativa 20 Variável 2,5 0,2 --- --- --- --- 0,6 --- --- --- --- --- 2,5 5,8
523 20 Variável 2,5 0,2 --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- 2,7
531 20 Variável 2,5 2,7 --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- 5,2
540 20 Variável 2,5 0,2 --- --- --- --- --- 2,5 --- --- --- --- --- 5,2
558 20 Variável 2,5 0,2 --- --- --- --- --- --- 2,5 --- --- --- --- 5,2
566 20 Variável 2,5 0,2 --- --- --- 1,5 0,3 --- --- --- --- --- --- 4,5
566 Cooperativa 20 Variável 2,5 0,2 --- --- --- --- 0,3 --- --- --- --- --- 2,5 5,5

102  | Manual Institucional e Legislação Previdenciária Rural


574 20 Variável 2,5 0,2 --- --- --- 1,5 0,3 --- --- --- --- --- --- 4,5
574 Cooperativa 20 Variável 2,5 0,2 --- --- --- --- 0,3 --- --- --- --- --- 2,5 5,5
582 20 Variável --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- ---
590 20 Variável 2,5 --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- 2,5
604 --- --- 2,5 0,2 --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- 2,7
612 20 Variável 2,5 0,2 --- --- --- --- 0,6 --- --- --- 1,5 1,0 --- 5,8
612 Cooperativa 20 Variável 2,5 0,2 --- --- --- --- 0,6 --- --- --- --- --- 2,5 5,8
620 20 --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- 1,5 1,0 --- 2,5
639 --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- ---
647 --- --- 2,5 0,2 --- --- --- 1,5 0,3 --- --- --- --- --- --- 4,5
655 20 Variável 2,5 --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- 2,5
680 20 Variável 2,5 0,2 --- --- --- --- --- 2,5 --- --- --- --- --- 5,2
736 22,5 Variável 2,5 0,2 --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- 2,7
736 Cooperativa 22,5 Variável 2,5 0,2 --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- 2,5 5,2
744 Seg. Especial 2,0 0,1 --- --- --- --- --- --- --- --- --- 0,2 --- --- --- 0,2
ANEXO II - TABELA DE ALÍQUOTAS POR CÓDIGOS FPAS

744 Pessoa Física 2,0 0,1 --- --- --- --- --- --- --- --- --- 0,2 --- --- --- 0,2
744 Pes. Jurídica 2,5 0,1 --- --- --- --- --- --- --- --- --- 0,25 --- --- --- 0,25
Modelo aprovado pela IN nº 971, de 13 de novembro de 2009

744 Agroindústria 2,5 0,1 --- --- --- --- --- --- --- --- --- 0,25 --- --- --- 0,25
Ministério da Fazenda - Secretaria da Receita Federal do Brasil

779 5,0 --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- ---
787 20 Variável 2,5 0,2 --- --- --- --- --- --- --- 2,5 --- --- --- 5,2
787 Cooperativa 20 Variável 2,5 0,2 --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- 2,5 5,2
795 Cooperativa 20 Variável 2,5 2,7 --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- 2,5 7,7
825 --- --- 2,5 2,7 --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- 5,2
833 --- --- 2,5 0,2 1,0 1,5 --- --- 0,6 --- --- --- --- --- --- 5,8
876 20 Variável --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- ---
ALÍQUOTAS
CONTRIBUINTE FUNDAMENTAÇÃO PERÍODO FPAS
PREVIDÊNCIA GILRAT SENAR TOTAL
Art. 25 da Lei nº 8.870, de 1994 (1) (2) 01/08/94 a 31/12/01 2,5% 0,1% 0,1% 2,7% 744
Produtor Rural Pessoa Jurídica (5) Art. 25 Lei nº 8.870, de 1994 com a redação dada
01/01/02 a 2,5% 0,1% 0,25% 2,85% 744
pela Lei nº 10.256, de 2001
Art. 1º da Lei nº 8.540, de 1992 (3) 01/04/93 a 11/01/97 2,0% 0,1% 0,1% 2,2% 744
Art. 25 da Lei nº 8.212, de 1991 e MP nº 1.523, de
12/01/97 a 10/12/97 2,5% 0,1% 0,1% 2,7% 744
Produtor Rural Pessoa Física - 1996 (4)
Equiparado a Trabalhador Autônomo Art. 25 da Lei nº 8.212, de 1991 e Lei nº 9.528, de
11/12/97 a 31/12/01 2,0% 0,1% 0,1% 2,2% 744
(contribuinte individual a partir de 1997
29/11/1999) Art. 25 da Lei nº 8.212, de 1991, Art. 6º da Lei nº
9.528, de 1997 com a redação dada pela Lei nº 01/01/02 a 2,0% 0,1% 0,2% 2,3% 744
10.256/01
Art. 25 da Lei nº 8.212, de 1991 01/11/91 a 31/03/93 3,0% 3,0% 744
Art. 1º da Lei nº 8.540, de 1992 01/04/93 a 30/06/94 2,0% 0,1% 2,1% 744
Art. 2º da Lei nº 8.861, de 1994 01/07/94 a 11/01/97 2,2% 0,1% 2,3% 744
Art. 25 da Lei nº 8.212, de 1991 e MP nº 1.523, de
12/01/97 a 10/12/97 2,5% 0,1% 0,1% 2,7% 744
Produtor Rural Pessoa Física - 1996 (4)
Segurado Especial Art. 25 da Lei nº 8.212, de 1991 e Lei nº 9.528, de
11/12/97 a 31/12/01 2,0% 0,1% 0,1% 2,2% 744
1997


Art. 25 da Lei nº 8.212, de 1991, Art. 6º da Lei nº
9.528, de 1997 com a redação dada pela Lei nº 01/01/02 a 2,0% 0,1% 0,2% 2,3% 744
10.256, de 2001
Art. 22 A da Lei nº 8.212, de 1991 acrescentado 01/11/01 a 31/12/01 2,5% 0,1% - 2,6% 744
pela Lei nº 10.256, de 2001 (6) 01/01/02 a 31/08/03 2,5% 0,1% 0,25% 2,85% 744
Agroindústria (5)
Art. 22 A da Lei nº 8.212, de 1991 acrescentado
pela Lei nº 10.256, de 2001, alterado pela Lei nº 01/09/03 a 2,5% 0,1% 0,25% 2,85% 744
10.684, de 2003 (7)

Notas:
(1) Excluídas as agroindústrias (Decisão do STF na ADIN 1.103-1/6000).
(2) De 01/11/91 a 31/07/94, a contribuição do produtor rural pessoa jurídica era apenas sobre a folha de pagamento.
(3) De 01/11/1991 a 31/03/1993, a contribuição do produtor rural pessoa física - equiparado a autônomo era apenas sobre a folha de pagamento.
(4) Art. 25 da Lei nº 8.212, de 1991 com a redação dada pelo art. 1º da Medida Provisória nº 1.523, de 1996, publicada no DOU de 14/10/1996, c/c art. 4º da Medida Provisória nº 1.596-
14, de 10 de novembro de 1997, convertida na Lei nº 9.528, de 1997, com alteração para 2,0% (dois por cento) da alíquota do produtor rural pessoa física e do segurado especial.
(5) A prestação de serviços a terceiros pelas agroindústrias e pelos produtores rurais pessoas jurídicas está sujeita às contribuições sociais calculadas sobre a remuneração dos segurados,
sendo que a receita bruta correspondente aos serviços prestados a terceiros é excluída da base de cálculo da contribuição sobre a comercialização da produção. Fica excluído da
substituição, devendo contribuir sobre a remuneração dos segurados, o produtor rural pessoa jurídica que tem outra atividade econômica.
Modelo aprovado pela IN nº 971, de 13 de novembro de 2009

(6) O fato gerador das contribuições ocorre na comercialização da produção própria e da adquirida de terceiros, industrializada ou não, pela agroindústria, a partir de 1º de novembro
Ministério da Fazenda - Secretaria da Receita Federal do Brasil

de 2001; a contribuição para o Senar, todavia, em face do princípio da anualidade, é devida a partir de 1º de janeiro de 2002. Excluídas as agroindústrias, inclusive sob a forma de
cooperativa, de piscicultura, carcinicultura, suinocultura e avicultura, que permanecem com a obrigação do recolhimento sobre a folha de pagamento, setor agrário e industrial (§ 4º, do
art. 22-A, da Lei nº 8.212, de 1991, acrescentado pela Lei nº 10.256, de 2001).
ANEXO III - CONTRIBUIÇÃO SOBRE A PRODUÇÃO RURAL A PARTIR DE 1º/11/1991

(7) A Lei nº 10.684, de 2003, alterou o art. 22-A da Lei nº 8.212, de 1991, na redação da Lei nº 10.256, de 2001, para excluir, a partir de 1º de setembro de 2003, as pessoas jurídicas
que se dediquem apenas ao florestamento e reflorestamento como fonte de matéria-prima para industrialização própria mediante a utilização de processo industrial que modifique a
natureza química da madeira ou a transforme em pasta celulósica, ainda que comercialize resíduos vegetais ou sobras ou partes da produção rural (exceto se a receita bruta decorrente

Sistema FAESP-SENAR-AR/SP | 103


desta comercialização represente 1% (um por cento) ou mais de sua receita bruta proveniente da comercialização da produção).
Prev. Social Terceiros
Folha de
Contribuinte Período FPAS S. Ed. INCRA SENAI SESI SEBRAE DPC SENAR SESCOOP
PGTO Seg. Emp. GILRAT TOTAL
0001 0002 0004 0008 0064 0128 0512 4096
Agroindústrias relacionadas no art. 11/91 a 05/92 TOTAL 531 VAR 20,0 VAR 2,5 2,7 5,2
2º do Decreto-Lei nº 1.146/70, até S. IND. 531 VAR 20,0 VAR 2,5 2,7 5,2
06/92 a 31/10/01
31/10/01 S. RUR. 795 VAR 20,0 VAR 2,5 2,7 2,5 7,7
Agroindústrias relacionadas no art. 2º
do Decreto-Lei nº 1.146/70, a partir de 01/11/01 a .... TOTAL 825 VAR SUBST. Subst. 2,5 2,7 Subst. 5,2
01/11/01 com produção própria
Agroindústrias relacionadas no art. 2º
do Decreto-Lei nº 1.146/70, a partir de 01/11/01 a .... TOTAL 531 VAR 20,0 VAR 2,5 2,7 5,2
01/11/01 sem produção própria
11/91 a 12/91 TOTAL 507 VAR 20,0 VAR 2,5 0,2 1,0 1,5 0,2 5,4
01/92 a 05/92 TOTAL 507 VAR 20,0 VAR 2,5 0,2 1,0 1,5 0,4 5,6
DEMAIS AGROINDÚSTRIAS, S. IND. 507 VAR 20,0 VAR 2,5 0,2 1,0 1,5 0,4 -- - 5,6
EXCETO, A PARTIR DE 06/92 a 12/92
S. RUR. 787 VAR 20,0 VAR 2,5 0,2 - - - -- 2,5 5,2
01/11/01, AS DE PISCICULTURA,
S. IND. 507 VAR 20,0 VAR 2,5 0,2 1,0 1,5 0,6 5,8
CARCINICULTURA, SUINOCULTURA 01/93 a 31/10/01

104  | Manual Institucional e Legislação Previdenciária Rural


E AVICULTURA S. RUR. 787 VAR 20,0 VAR 2,5 0,2 2,5 5,2
S. IND 833 VAR Substituida 2,5 0,2 1,0 1,5 0,6 5,8
01/11/01
S.RUR 604 VAR Substituida 2,5 0,2 Subst. 2,7
01/11/01a S.IND 531 VAR 20,0 VAR 2,5 2,7 5,2
Agroindústria de piscicultura, 31/07/05 S.RUR. 795 VAR 20,0 VAR 2,5 2,7 2,5 7,7
carcinicultura, suinocultura e
S.IND 507 VAR 20,0 VAR 2,5 0,2 1,0 1,5 0,6 5,8
avicultura, inclusive seus matadouros e
abatedouros (1) 01/08/05 a ... S.RUR. 787 VAR 20,0 VAR 2,5 0,2 2,5 5,2
S.ABATE 531 VAR 20,0 VAR 2,5 2,7 5,2
Agroindústria de florestamento e 01/09/03 a S.IND. 531 VAR 20,0 VAR 2,5 2,7 5,2
reflorestamento quando não aplicável 31/07/05 S.RUR. 795 VAR 20,0 VAR 2,5 2,7 2,5 7,7
a substituição, na forma do art. 22-A da S.IND. 507 VAR 20,0 VAR 2,5 0,2 1,0 1,5 0,6 5,8
Lei 8.212/91 (2) 01/08/05 a ...
S.RUR. 787 VAR 20,0 VAR 2,5 0,2 2,5 5,2
11/91 a 05/92 TOTAL 531 VAR 20,0 VAR 2,5 2,7 5,2
A PARTIR DE 1º/11/1991

06/92 a 08/96 S.IND. 531 VAR 20,0 VAR 2,5 2,7 5,2
Cooperativa rural relacionada no art. 2º 06/92 a 02/97 S.RUR. 795 VAR 20,0 VAR 2,5 2,7 2,5 7,7
do Decreto-Lei nº 1.146/70 (3) 09/96 a 02/97 S.IND. 817 VAR 20,0 VAR 2,5 2,7 2,5 7,7
03/97 a 11/99 TOTAL 795 VAR 20,0 VAR 2,5 2,7 2,5 7,7
12/99 a ... TOTAL(3) 795 VAR 20,0 VAR 2,5 2,7 2,5 7,7
06/92 a 11/99 TOTAL 787 VAR 20,0 VAR 2,5 0,2 2,5 5,2
Cooperativa rural não relacionada no 12/99 a 07/05 TOTAL 787 VAR 20,0 VAR 2,5 0,2 2,5 5,2
art. 2º Decreto-Lei nº 1.146/70 (4) S.RURAL 787 VAR 20,0 VAR 2,5 0,2 2,5 5,2
01/08/05 a ...
Modelo aprovado pela IN nº 971, de 13 de novembro de 2009

S. IND 507 VAR 20,0 VAR 2,5 0,2 0,6 2,5 5,8
Ministério da Fazenda - Secretaria da Receita Federal do Brasil

Coop. produtores rurais em relação


aos empregados contratados para a 01/07/01 a .. TOTAL 604 VAR 2,5 0,2 2,7
colheita dos seus cooperados (5)
11/91 a 05/92 TOTAL 523 VAR 20,0 VAR 2,5 0,2 2,7
ANEXO IV - EMPREGADOR RURAL - CONTRIBUIÇÃO SOBRE A FOLHA DE PAGAMENTO

Produtor rural pessoa jurídica 06/92 a 07/94 TOTAL 787 VAR 20,0 VAR 2,5 0,2 2,5 5,2
08/94 a ...... TOTAL 604 VAR 2,5 0,2 2,7
Prev. Social Terceiros
Folha de
Contribuinte Período FPAS S. Ed. INCRA SENAI SESI SEBRAE DPC SENAR SESCOOP
PGTO Seg. Emp. GILRAT TOTAL
0001 0002 0004 0008 0064 0128 0512 4096
Produtor rural pessoa jurídica com
01/11/01 a ... S.RURAL 787 VAR 20,0 VAR 2,5 0,2 2,5 5,2
atividade econômica autônoma (6)
Produtor rural pessoa jurídica
e Agroindústrias em relação
01/11/01 a ... TOTAL (7) 787 VAR 20,0 VAR 2,5 0,2 2,5 5,2
aos empregados utilizados na
prestação de serviços (7)
Produtor rural pessoa física- 11/91 a 05/92 TOTAL 523 VAR 20,0 3,0 2,5 0,2 2,7
equiparado a autônomo (cont. 06/92 a 0393 TOTAL 787 VAR 20,0 3,0 2,5 0,2 2,5 5,2
Individual a partir de 29/11/99) 04/93 a .... TOTAL 604 VAR 2,5 0,2 2,7
Consórcio simplificado de
01/07/01 a ... TOTAL 604 VAR 2,5 0,2 2,7
produtores rurais
Garimpeiro 11/91 a 12/91 TOTAL 507 VAR 20,0 3,0 2,5 0,2 1,0 1,5 0,2 5,4
01/92 a 1292 TOTAL 507 VAR 20,0 3,0 2,5 0,2 1,0 1,5 0,4 5,6
01/93 a .... TOTAL 507 VAR 20,0 3,0 2,5 0,2 1,0 1,5 0,6 5,8
Empresa de captura de pescado 11/91 a 07/94 TOTAL 540 VAR 20,0 VAR 2,5 0,2 2,5 5,2
08/94 a 08/96 TOTAL 604 VAR 2,5 0,2 2,7


09/96 a 11/97 TOTAL 809 VAR 2,5 0,2 2,5 5,2
12/97 a .... TOTAL 540 VAR 20,0 VAR 2,5 0,2 2,5 5,2
Empresa prestadora de serviços
08/94 a ... TOTAL 787 VAR 20,0 VAR 2,5 0,2 2,5 5,2
rurais

Notas:
1) As agroindústrias de piscicultura, carcinicultura, suinocultura e avicultura, inclusive sob a forma de sociedades cooperativas, permanecem com a obrigação de recolhimento sobre
a folha de pagamento, setor agrário e industrial (§ 4º do art. 22-A da nº Lei nº 8.212, de 1991, acrescentado pela Lei nº 10.256, de 2001);
2) As agroindústrias de florestamento e reflorestamento, quando sujeitas a contribuição sobre a comercialização da produção na forma do art. 22-A da Lei nº 8.212, de 1991, deverão
utilizar os mesmos códigos previstos para as demais agroindústrias (não relacionadas), para qualquer período.
3) Os estabelecimentos industrial e rural da cooperativa relacionada no Decreto-Lei nº l.l46, de 1970 serão enquadrados no FPAS 795, ficando os demais enquadrados no código
FPAS da respectiva atividade com recolhimento para o Sescoop.
4) Os demais estabelecimentos da cooperativa não relacionada serão enquadrados no código FPAS da respectiva atividade com recolhimento para o Sescoop.
5) As cooperativas de produtores rurais continuam a recolher as contribuições relativas aos seus empregados permanentes, na forma do art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991
(empregado,empresa, GILRAT e outras entidades ou fundos).
6) O Produtor Rural Pessoa Jurídica que desenvolve outra atividade econômica autônoma, contribuirá integralmente sobre a remuneração dos segurados, enquadrando-se no código
FPAS 787 em relação à atividade rural, devendo ser observado o respectivo código para outra(s) a(s) atividade(s) econômica(s) autônoma(s).
7) A prestação de serviços a terceiros pelas agroindústrias e pelos produtores rurais pessoa jurídica, está sujeita às contribuições previstas no art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991
(empregado, empresa, GILRAT e outras entidades ou fundos), apenas sobre a folha de pagamento dos segurados envolvidos na prestação de serviços. Em consequência, a receita
bruta correspondente aos serviços prestados a terceiros é excluída da base de cálculo da contribuição sobre a comercialização da produção. O código FPAS 787 será utilizado para

Sistema FAESP-SENAR-AR/SP | 105


os serviços rurais e agroindustriais.
EXEMPLO DE GFIP - SEFIP COM PRODUÇÃO*
(Agroindústria não relacionada no DL n.º 1146/70)

*Enquadramento dado pela IN RFB nº 1.027/10. Aplica-se também o FPAS 833 aos empregados do setor industrial

106  | Manual Institucional e Legislação Previdenciária Rural


EXEMPLO DE GFIP - SEFIP COM PRODUÇÃO*
(Agroindústria não relacionada no DL n.º 1146/70)

*Enquadramento dado pela IN RFB nº 1.027/10. Aplica-se também o FPAS 833 aos empregados do setor industrial

 Sistema FAESP-SENAR-AR/SP | 107


EXEMPLO DE GFIP - SEFIP COM PRODUÇÃO*
(Agroindústria não relacionada no DL n.º 1146/70)

*Enquadramento dado pela IN RFB nº 1.027/10. Aplica-se também o FPAS 833 aos empregados do setor industrial

108  | Manual Institucional e Legislação Previdenciária Rural


TABELA DE CONTRIBUIÇÃO DOS SEGURADOS EMPREGADO, EMPREGADO DOMÉSTICO E
TRABALHADOR AVULSO, PARA PAGAMENTO DE REMUNERAÇÃO
A PARTIR DE 16 DE JUNHO DE 2010
(Redação dada pela Portaria Interministerial MPS/MF nº 408, de 17 de agosto de 2010)

Salário Mínimo Nacional = R$ 510,00

Alíquota para fins de recolhimento do


Salário-de-contribuição (R$)
INSS (%)
Até 1.040,22 8,00
De 1.040,23 até 1.733,70 9,00
De 1.733,71 até 3.467,40 11,00

Salário-família: a) R$ 27,64, remuneração mensal não superior a R$ 539,03;


b) R$ 19,48, remuneração mensal superior a R$ 539,03 e igual ou inferior a R$ 810,18.

ESCALA DE SALÁRIOS-BASE PARA OS SEGURADOS CONTRIBUINTE INDIVINDUAL


E FACULTATIVO, INSCRITOS ATÉ 28/11/99 (VIDE OBSERVAÇÃO ABAIXO)

A PARTIR DA COMPETÊNCIA ABRIL/2007

Classe Nº meses de permanência Salário-base (R$) Alíquota % Contribuição (R$)


De 1 a 6 12 De 200,00 a 936,94
6 6 6 / 0 3
20 De 40,00 a 187,39
.
7 12

R T. 9 º D
1.093,08
A LEI 10 20 218,62
8 24

FORME A 1.249,26 20 249,85


9
I N TA C O N 24 1.405,40 20 281,08

EXT
10 - 1.561,56 20 312,31

ATENÇÃO: DE ACORDO COM A LEI N.º 10.666/2003, O CONTRIBUINTE INDIVIDUAL E FACULTATIVO


CONTRIBUIRÁ ENTRE O VALOR MÍNIMO DE R$ 510,00 E O VALOR LIMITADO DE R$ 3.467,40, SEM
CONSIDERAR, PORTANTO, A ANTIGA CLASSE.

 Sistema FAESP-SENAR-AR/SP | 109


IDEALIZAÇÃO
Fábio de Salles Meirelles
Presidente do Sistema FAESP-SENAR-AR/SP

SUPERVISÃO
Mário Antonio de Moraes Biral
Superintendente

Sérgio Perrone Ribeiro


Coordenador Geral Administrativo e Técnico

COORDENAÇÃO
Vicente José Rocco
José Horta M. Conrado

COLABORAÇÃO
Claudio Brisolara
Humberto Breanza Sobrinho
Jair Kaczinski
Juliana Canaan A. D. Moreira
Maria Regina Mello Bertrán
Maurício Cordeiro Alves

COLABORAÇÃO TÉCNICA
Ariovaldo Cirelo
Eurípedes B. Ferreira
Jayme Zaparoli
José Antônio Caldeira
Orídio Meira Alves
Robson F. Carpino

ARTE E DIAGRAMAÇÃO
Thais Junqueira Franco

APOIO
Cristiano Baldez de Jesus
Carlos Eduardo Pinheiro

“O Sistema FAESP-SENAR-AR/SP-Sindicatos Rurais estará sempre


direcionado para o fortalecimento permanente do desenvolvimento
econômico e social, possibilitando a geração de emprego, renda,
capacitação técnica, conhecimento, aumento da produtividade e
inclusão, criando condições para a manutenção do Homem do Campo
e seus familiares no meio rural.”
Fábio Meirelles

Serviço Nacional de Aprendizagem Rural.


344.032 Administração Regional do Estado de São Paulo.

S 492 m Manual SENAR-AR/SP: legislação previdenciária rural.
/ Administração Regional do Estado de São Paulo.
São Paulo: SENAR, 2010.
110 p.

1. Previdência Social Rural - Manual I. Título

CDD 344.032
Sistema FAESP-senar-ar/sp
Rua Barão de Itapetininga, 224
CEP: 01042-907 - São Paulo/SP
adminmail@faespsenar.com.br
www.faespsenar.com.br

Potrebbero piacerti anche