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Mas, apesar da escrita se tornar a memória de um povo, de uma cultura, de vencer, sob
este aspecto, a barreira do tempo, existiam alguns problemas. Os manuscritos
inicialmente eram gigantescos, pesados, propriedades de bibliotecas, difíceis de
manejar. O homem empenhou-se na popularização dessa técnica e, em 1450, recebeu
um impulso com a imprensa de Gutenberg. Profecias apocalípticas foram efectuadas no
hemisfério dessa descoberta por aqueles que detinham em suas mãos os manuscritos,
modelos singulares, e não desejavam que esse saber estivesse ao alcance de todos, mas
que continuasse limitado aos conventos e bibliotecas de acesso vedado ao povo.
Com o passar dos anos, essas profecias se esboroaram e o livro tornou-se móvel,
disponível para apropriação e uso pessoal.
[1]
NEITZEL, Luiz Carlos. Evolução dos meios de comunicação. In Dissertação de
mestrado, UFSC: 2001. p 17 – 22.
[2]
“O homem é o único ser que planeja. Joga-se para além de si, não aceitando o que a
natureza lhe propõe nem o destino. (...) O futuro é dimensão fundamental do homem.
Pelo projeto, torna-se senhor do futuro. Analisa o passado, retoma-o na memória, para ir
adiante com ele ou apesar dele.” ALMEIDA, Fernando José de. As aparências
enganam. In: BRASIL. Salto para o Futuro: TV e Informática na Educação /
Secretaria de Educação a Distância. Brasília: Ministério da Educação e do Desporto,
SEED, 1998. p. 78.
[3]
“Que isto fique claro: a sucessão da oralidade, da escrita e da informática como
modos fundamentais de gestão social do conhecimento não se dá por simples
substituição, mas antes por complexificação e deslocamento de centros de gravidades. O
saber oral e os gêneros de conhecimento fundados sobre a escrita ainda existem, é claro,
e sem dúvida irão continuar existindo sempre.” LÉVY, Pierre. As tecnologias da
inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. Tradução Carlos Irineu da
Costa. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1993. p. 10.
[4]
FIALHO, Francisco Antonio Pereira. A eterna busca de Deus. Sobradinho, DF,
EDICEL, 1993, p. 15.