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Marketing digital
Índice
Objetivos …………………………………………………………………………………………………………………………………..……… 3
Conteú dos …………………………………………………………………………………………………………………………………………
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4. E-consumidor …………………………………………………………………………………………………………………………..
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4.1. Características ……………………………………………………………………………………………………………………………
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4.2. Tendências de consumo ………………………………………………………………………………………………………………
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4.3. Há bitos de consumo nas plataformas digitais ……………………………………………………………………………….
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4.4. Processos de decisã o de compra …………………………………………………………………………………………………..
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Marketing digital
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4.5. Satisfaçã o dos e-consumidores …………………………………………………………………………………………………….
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5. E-marketing ……………………………………………………………………………………………………………………………..
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5.1. Conceito e evoluçã o …………………………………………………………………………………………………………………....
31
5.2. Fundamentos do e-marketing ……………………………………………………………………………………………………..
32
5.3. Vantagens da internet para os consumidores ………………………………………………………………………………..
33
5.4. Internet e o desenvolvimento de novas aplicaçõ es do marketing …………………………………………………..
33
5.5. Customer relationship management (CRM) ………………………………………………………………………………….
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6. E-commerce ……………………………………………………………………………………………………………………………..
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6.1. Conceito ……………………………………………………………………………………………………………………………………..
37
6.2. Motivaçõ es para a adesã o ao e-commerce ……………………………………………………………………………………
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6.3. Fatores de sucesso ………………………………………………………………………………………………………………………
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Bibliografia ………………………………………………………………………………………………………………………….………
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Marketing digital
Introdução
Âmbito do manual
O presente manual foi concebido como instrumento de apoio à unidade de formaçã o de curta
duraçã o nº 9214 – Marketing digital, de acordo com o Catá logo Nacional de Qualificaçõ es.
Objetivos:
Avaliar os impactos e os efeitos do advento da nova economia, as transaçõ es
comerciais a partir de ambientes virtuais - B2C, B2B, B2A.
Conteúdos:
Internet e os canais de distribuiçã o
Business to business – B2B
Business to consumer - B2C
One to one - O2O
Business to administration - B2A
E-consumidor
Características
Tendências de consumo
Há bitos de consumo nas plataformas digitais
Processos de decisã o de compra
Satisfaçã o dos e-consumidores
E-marketing
Conceito e evoluçã o
Fundamentos do e-marketing
Vantagens da interne t para os consumidores
Internet e o desenvolvimento de novas aplicaçõ es do marketing
Customer relationship management (CRM)
E-commerce
Conceito
Motivaçõ es para a adesã o ao e-commerce
Fatores de sucesso
Carga horária
25 horas
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Marketing digital
O significado de B2B refere-se a duas empresas que fazem negó cios como cliente e
fornecedor.
O oposto seria o B2C (business-to-customer), no qual o consumidor final é uma pessoa física.
O que era visto simplesmente como uma sigla tornou-se um modelo de negó cio muito
lucrativo, com métricas e técnicas de gestã o específicas, um marketing lucrativo e um modelo
de vendas muito agressivo.
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Marketing digital
Em negó cios B2B, as vendas sã o mais complexas e o tempo até à compra é muito maior, o que
gera um desafio extra de venda: prever a receita e adequar o fluxo de caixa para um ciclo de
venda que pode (e geralmente vai) demorar meses.
Portanto, a tomada de decisã o para a compra é mais demorada do que por um consumidor
final.
Recorrência:
Portanto, pode ser mais demorado o caminho até a venda, mas uma vez que ela ocorre, o ciclo
tende a ser muito mais recorrente do que para um consumidor final.
Tamanho de venda:
O tamanho da venda é muito maior por cliente, mesmo porque os negó cios B2B fechados
sejam muito mais complexos e envolvam mais recursos.
Um ponto que dificulta uma venda B2B é que há muitos tomadores de decisã o numa
relaçã o empresa-empresa do que empresa-cliente final.
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1.2. O modelo B2C, “Business to Consumer
O modelo B2C, ou “Business to
Consumer”, existe naquelas
empresas em que o pú blico-alvo é o
consumidor final.
Trabalhar com o B2C agrega inú meras vantagens para o negó cio. Uma das principais
vantagens do modelo é o feedback instantâ neo.
Modelos B2B podem levar algum tempo até que seja possível recolher feedbacks a respeito
do produto ou serviço. Em vendas diretas, porém, a troca de experiência é muito mais rá pido,
o que dá para a empresa maior agilidade para melhorar aspetos necessá rios.
A experiência do cliente é outro ponto muito interessante que a venda B2C proporciona:
numa era de negó cio em que as pessoas prezam cada vez mais por humanizaçã o por parte
das marcas e querem ser vistas de verdade, trabalha-se com a personalizaçã o.
Pequenas atitudes como chamar o cliente pelo primeiro nome, mostrar que você o ouve de
verdade, compreender as suas dores e vender o seu produto no momento oportuno — sem
aquela sensaçã o de “empurrar” alguma coisa — já sã o capazes de aumentar infinitamente a
satisfaçã o do comprador.
Por exemplo, as empresas podem solicitar alguns certificados através da Web, existe um
crescente nú mero de operaçõ es administrativas que podem ser realizadas através da web.
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1.4. O marketing One to One (O2O)
O marketing One to One (O2O) consiste em contactos diretos que ocorrem individualmente
entre a empresa e um cliente (ou grupo de clientes com necessidades idênticas).
O marketing O2O, deve ser utilizado para conseguir uma relaçã o personalizada com os
clientes, de forma a conhecê-los suficientemente bem para poder oferecer a cada categoria os
bens e serviços mais adequados.
Menor custo dos contactos via e-mail ou através do site, do que no caso de os contactos
serem pessoais, por correio ou telefone.
Caso exista personalizaçã o, quando o cliente visita o site, se estiver registado, é logo
identificado e tratado pessoalmente, tendo acesso a informaçõ es específicas como o histó rico
de aquisiçõ es efetuadas.
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2. Portais/Sites/motores de busca/ centro comercial
virtual
Contudo, uma das principais estratégias a nível de marketing online, passa essencialmente
pela construçã o de um site corporativo ou por um e-commerce. Esta aposta, é essencial para
todos os empresá rios que queiram realmente fazer o seu negócio singrar online.
O seu principal intuito é criar um relacionamento com o cliente através de 5 fases distintas:
Atrair, Converter, Relacionar, Vender e Analisar.
Esta estratégia é completamente impossível, sem que se tenha um bom site, responsivo e com
um design apelativo.
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Aparecer Na Primeira Página Do Google
Através de diferentes estratégias de SEO On Page e Off Page, é possível otimizar o seu site de
forma a que o mesmo cumpra os principais requisitos da Google.
Assim sendo, vai ser mais simples para a sua empresa, focar-se na produçã o de conteú do de
qualidade, e conseguir a médio/longo prazo atingir ótimas posições nas páginas
principais dos motores de busca.
Se a empresa tem um negó cio cujo principal foco é vender qualquer tipo de produtos, ter um
site é imprescindível ao aumento do volume de vendas.
Cada vez mais os e-commerce sã o uma forma de gerar vendas de forma automática a
qualquer hora do dia ou da noite (o que é realmente essencial para o seu negó cio).
Retorno Do Investimento
Sã o ainda muitas as empresas que optam por nã o ter um site ou por nã o reformular o mesmo,
porque acham que é um investimento desnecessá rio.
Contudo, nã o investir nesta estratégia de marketing digital, é o pior que pode fazer ao
negó cio, já que nã o se vai conseguir aproveitar tudo o que o mundo digital tem para oferecer,
e que vai ajudar a alavancar o negó cio e as vendas.
E nã o chega apenas estar na internet. O site deve ter um bom layout, ser bem programado e
ainda seguir os princípios de SEO. Por isso é importante contratar empresas especializadas
para realizar o serviço.
Durante o processo de desenvolvimento de sites, devem ser realizadas reuniõ es com o cliente
para saber o que ele pretende para o seu site, além de serem passadas informaçõ es sobre a
empresa/produto. Cliente e agência também definem as palavras-chave que levarã o o
usuá rio ao site quando este for pesquisado no Google.
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Marketing digital
Na web, o foco está em criar as estruturas de organizaçã o da informaçã o de um site para que
o utilizador consiga compreendê-lo com facilidade. A arquitetura de informação trata de
projetar a estrutura de um website sobre o qual todas as demais partes irã o se apoiar.
Sempre que se produz algum conteú do deve-se ter em mente uma persona — um perfil
semifictício que representa o utilizador habitual do site ou um cliente. Se já tem um site com
visitantes regulares, tem em mã os um bom material para definir a sua persona. Caso não
tenha, pesquise, utilize as redes sociais, analise a concorrência e estude sobre as personas.
O menu do site, por exemplo, deve ser o mais claro possível para que o visitante entenda as
informaçõ es rapidamente. Cada palavra do seu menu deve ter um significado prá tico para a
persona.
Organizar as informaçõ es de forma hierá rquica é essencial para que os visitantes possam
“caminhar” de maneira intuitiva e fluida pelos conteú dos do seu site.
Quando num site de vídeos como o Netflix, por exemplo, e quer encontrar um filme de terror.
Intuitivamente clica no menu filmes, depois em género e, por fim, em terror. Pesquisa-se as
informaçõ es por uma ordem hierárquica.
As pessoas sempre pesquisarã o padrõ es hierá rquicos quando procurarem algum conteú do, e
o seu site precisa estar otimizado para isso. Sendo assim, crie um mapa do seu site. Crie um
organograma e simule o caminho que o visitante faria no seu site desde o momento em que
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Marketing digital
entra, e coloque-se como um guia que vai direcioná -lo para que ele nã o se perca no caminho.
3. CRIE WIREFRAMES
Os wireframes são esquemas gráficos que simularã o a forma como o usuá rio visualizará as
informaçõ es presentes nas interfaces das pá ginas do seu site. Isso permitirá que se
esquematize a forma como os elementos se comportarã o no ecrã.
Ao trabalhar com os wireframes na criação do seu site, conseguirá definir qual é a melhor
forma de apresentar os conteú dos e a hierarquia das pá ginas de forma visual, levando em
conta o tamanho e estrutura da tela.
Nã o precisa ser um expert em designer para esboçar um wireframe do seu site, pode fazer até
mesmo com papel e caneta. O importante é o conceito, pois, mesmo que nã o for desenvolver
o site, o profissional responsá vel terá uma referência sobre a sua estratégia.
Nã o se esqueça que está num país que existem mais smartphones ativos do que habitantes. É
quase certo que o seu site tenha mais visitas provenientes de dispositivos mó veis do que de
desktops ou notebooks.
Além disso, desenvolver um site com foco em dispositivos móveis será um excelente
exercício para todas as etapas anteriores. Terá que otimizar as informaçõ es do seu site para
um ecrã bem menor, procurando mais organizaçã o, necessidade de uma hierarquia mais
rígida e priorizaçõ es.
2.4. Usabilidade
A usabilidade (ou falta dela) é uma componente muito importante de um website, e que
pode significar o sucesso ou insucesso do mesmo junto dos seus utilizadores. Uma má
experiência de utilizaçã o pode fazer com que os utilizadores desistam de usar o website e
comecem a usar o site da concorrência. Assim, é importante não só garantir uma boa
experiência de utilização, como ter a certeza de que o site cumpre com os objectivos a que
se propõ e, ou seja, que faça aquilo que os utilizadores esperam que o site os ajude a fazer.
Conteúdos: Se nã o temos conteú dos ú teis para os utilizadores, entã o nã o temos nada
que chame pessoas ao nosso website. Mais importante do que as funcionalidades, a
navegaçã o ou a pesquisa, é importante ter conteú dos ú teis. Por vezes, mesmo com uma
péssima navegaçã o, websites com conteú dos muito ú teis fazem com que os utilizadores
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Marketing digital
Espaço
O espaço é um dos mais importantes aspetos: ele determina tudo – desde a fluidez à
legibilidade. Os websites estão agora a utilizar o espaço de forma bem diferente do que
era feito há uma década. Cada vez mais sites incluem espaços vastos, maior distâ ncia entre o
texto, e um uso generalizado de espaços livres.
É também importante realçar que o espaço nã o é sempre branco. Espaço refere-se à falta de
elementos, e pode também ser um fundo colorido ou uma textura.
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Marketing digital
Como usar: comece com elementos chave como os menus de navegaçã o, por exemplo.
Assegure-se de que os elementos estã o organizados de uma forma que inclua espaço pré-
definido entre os elementos. Isto fará com que cada elemento se destaque de forma mais
clara por si pró prio.
Navegação Simples
A navegação nã o tem de ser (nem deve ser) complicada. Ela deve ser
intuitiva. É também importante manter os menus de navegaçã o “em
mínimos”, para nã o “esmagar” os utilizadores. Dependendo do tipo de site,
algo entre 5 a 10 itens no menu de navegaçã o será o nú mero ideal.
Como usar: encare a navegaçã o simples como a base para o planeamento do seu website. É
importante lembrar os utilizadores de alguns aspetos chave enquanto estes interagem com o
site: onde é que eles estã o (no site), uma forma de voltar para trá s (ou para a homepage), e
indicaçõ es direcionais (se o site tiver um interface original ou mais complexo).
Sobre Nós
É especialmente importante para um pequeno negó cio ou proprietá rio de um website dizer
aos utilizadores quem sã o (este aspeto é menos relevante para empresas grandes, apesar de
ser uma prá tica corrente).
A secção “Sobre Nós” deve dizer aos utilizadores onde está e o que faz. Ela pode conter
princípios da empresa, objetivos, ou qual a razã o de ser do site/empresa. Esta pá gina pode
ser também o lugar para o cliente ou utilizador colocar opiniõ es/testemunhos e casos de
sucesso.
O “Sobre Nó s” pode também servir como canal para pá ginas relacionadas ou perfis de Redes
Sociais.
O principal problema que ocorre nesta secçã o é que muitas vezes esta fica muito longa e
cheia de texto. Manter a pá gina simples é fundamental: dê ao utilizador apenas a informaçã o
suficiente para ele se interessar, mas nã o se aborrecer. E lembre-se de manter o design
apelativo.
Como usar: pode aproveitar para usar o “Sobre Nó s” para humanizar a marca. Caso se
justifique, considere usar uma linguagem mais descontraída, incluir fotos do local ou dos
membros da equipa.
Contactos
(topo da pá gina), ou como “Contactos” no menu de navegaçã o. Qualquer destas formas pode
funcionar bem, dependendo do design do site.
O importante é manter este item altamente visível. Ter informaçã o de contacto como o
telefone, morada, ou um formulá rio de contacto acrescenta legitimidade ao seu site e negó cio.
É muito frustrante para os utilizadores quererem encontrar uma forma de contacto e terem
dificuldade neste processo.
Como usar: adicione informaçã o de contacto a todos os “headers” está ticos e/ou footers
(rodapé). Se tem uma morada, inclua a respetiva informaçã o de localizaçã o. Equacione incluir
um formulá rio de contacto para os utilizadores poderem enviar emails diretamente a partir
do website.
Call-To-Action
Muitas vezes, um website é um caminho para uma determinada açã o – efetuar uma venda,
providenciar informaçã o, reunir informaçõ es de potenciais clientes, etc. Para atingir estes
objetivos eficientemente, os “call-to-action” devem ser diretos e fortes.
Primeiro, é necessá rio determinar o que é suposto o website ser e fazer. Depois, o desenho
da plataforma tem que tornar estes objetivos ó bvios, para que os utilizadores o sigam.
Técnicas como a cor, contraste e espaço podem ajudar a levar os utilizadores para os botõ es
“certos”.
Como usar: torne os call-to-action ó bvios. Os CTA devem ser colocados em zonas altamente
visíveis e pró ximo do item que lhe está relacionado. Os botõ es devem ser de uma cor
contrastante e dizer exatamente aquilo que fazem: Compre Já, Subscreva, Download, Consulte
Aqui, etc.
Pesquisa
Quantas vezes já procurou por informaçã o antiga ou que se lembra de ver num site
conhecido? Esta ferramenta é muito importante para utilizadores antigos de um website.
Coloque a caixa de pesquisa num local de menor destaque mas de fácil acesso e uso. A caixa
deve ter tamanho suficiente para escrever termos comuns do website.
Como Usar: desenhe uma caixa simples no topo do website para pesquisa. O topo direito é a
localizaçã o mais popular, por isso, usar este local torna mais fácil e expectá vel aos olhos dos
utilizadores.
Footer (Rodapé)
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Marketing digital
Torne o footer um local de informação útil e simples. Quer opte por alguns botõ es ou
texto, o footer deve ser desenhado para se “entrosar” com o resto do website, mas pode ser
muito mais minimalista. Torne-o fá cil de usar.
Como usar: alguns dos melhores rodapés combinam muitos dos elementos apresentados
acima no site. O rodapé é muitas vezes uma repetiçã o dos elementos encontrados em outros
locais (como a caixa de pesquisa ou contactos).
Botões
Todos os botõ es do site devem ser reconhecidos como tal. Devem ter formas identificá veis,
efeitos iguais e serem enquadrá veis na proporçã o e localizaçã o. Criar um conjunto distinto de
botõ es pode ser uma tarefa difícil para sites com muitos items clicáveis. Considere usar
um guia de estilos para criar um consistente conjunto de elementos.
Como usar: desenvolva um conjunto de botõ es ú nicos para o website, criando um tema e
conjunto de cores consistente.
(Grandes) Imagens
Como usar: se possível, recorra a um fotó grafo ou ilustrador para desenvolver e criar um
excelente conjunto de imagens para o website. Preferir imagens pró prias em detrimento de
imagens de “stock” levará a uma experiência visual única e diferenciada.
Há algum tempo atrás, a internet estava condenada ao uso de uma dezena de tipos de letra
– como por exemplo a Arial – porque eram as ú nicas legíveis pela maioria dos computadores
e browsers. Mas isso já nã o é uma limitaçã o atualmente. As fontes web continuam a ser
importantes por dois aspetos chave: compatibilidade e licença.
Como usar: um serviço como o Google Web Fonts é ideal: é gratuito e permite implementar
um conjunto de tipos de letra atrativos e interessantes no website sem ter de gastar uma
dinheiro em licenças ou preocupar-se com problemas de compatibilidade.
Responsive
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Marketing digital
Como usar: nã o prescinda do uso desta tecnologia e faça inú meros testes de adaptabilidade
nas diferentes plataformas, para garantir que tudo está conforme. Pode ainda adaptar a
estrutura ou criar estruturas pró prias para aparecerem apenas em determinados
dispositivos.
2.6. E-Commerce
Comércio eletrónico ou e-Commerce é um conceito
aplicá vel a qualquer tipo de negó cio ou transaçã o
comercial que implique a transferência de informaçã o
através da Internet. Abrange uma gama de diferentes
tipos de negó cios, desde sites de retalho destinado a
consumidores, a sites de leilõ es, passando por comércio
de bens e serviços entre organizaçõ es.
Tipos de e-Commerce
Os negó cios entre empresas designam-se por B2B ou Business to Business, por oposiçã o
aos negó cios B2C ou Businnes to Consumer, que se dirigem aos consumidores.
Os negó cios B2B permitem centenas ou milhares de transacçõ es seja como clientes seja como
fornecedores. Levar a cabo estas transaçõ es electronicamente proporciona amplas vantagens
competitivas sobre os métodos tradicionais. Quando devidamente implementado, o e-
commerce é mais rá pido, mais barato e mais conveniente do que os métodos tradicionais de
transaçã o de bens e serviços.
A estratégia para criar uma loja online de sucesso pode ser dificultada se nã o forem
respeitados certos princípios e se for esquecido o que é suposto ser o e-commerce em
negócios online.
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Marketing digital
O software de carrinho de compras (ou shopping cart) é um sistema informá tico usado para
permitir que consumidores comprem bens e serviços, acompanhar clientes, e integrar todos
os aspetos do e-Commerce num só dispositivo.
Existem inú meros tipos de software no mercado que, apó s uma customizaçã o de acordo com
a organizaçã o, permite métodos relativamente econó micos para construir, editar e manter
uma loja online.
Em que é que os carrinhos de compras online diferem dos carrinhos de compras dos
supermercados?
Na loja online o cliente vê um produto que lhe interessa, coloca-o num cesto de compras
virtual, e quando terminou a sua visita, procede ao ‘checkout’ completando a sua transaçã o
fornecendo os seus dados para pagamento. Os ú nicos actos materiais requeridos ao cliente
sã o que pressione algumas teclas e pouco mais…
No supermercado, para além de ter tido de se deslocar lá, tem de carregar os produtos 6
(seis) vezes, a saber:
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Marketing digital
Se antes o Marketing se sentia confortá vel no outbound, com a tecnologia, surge o inbound ,
como algo moderno mas principalmente com a exigência de rever processos e métodos das
empresas.
Odiado por uns e amado por outros, o conhecido como “Avô da publicidade” – P. T. Barnum –
já disseminava há muito, fundamentos do Marketing, da inovaçã o e dos negó cios como
conhecemos hoje. Um excelente exemplo disso, é o livro “The art of money getting” do
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Marketing digital
Embora o conceito de Marketing como o conhecemos hoje tenha tido origem por volta de
1900, a sua funçã o vem dos primó rdios da civilizaçã o humana, assim, há muito que já existe o
reconhecimento de necessidades e de lacunas, sejam elas correspondentes a desejos bá sicos
e sociais, nas diversas civilizaçõ es. Os romanos que o digam, já que a palavra Marketing vem
do latim “mercare”, termo usado para as atividades de comercializaçã o na Roma antiga.
Com toda esta evoluçã o na era digital, a tecnologia foi evoluindo a passos largos na nossa
sociedade; sendo que esta, por si só , nã o é suficiente precisando assim de dados para analisar
e apresentar resultados. Resultados esses que sã o valiosíssimos e podem vir a ser usados
tanto na conversã o em vendas como na experiência do Cliente. É premente uma uniã o, ou
melhor um alinhamento de objetivos, açõ es e propó sitos em prol das empresas e dos seus
Clientes.
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Marketing digital
Os dispositivos móveis, sã o por exemplo uma das principais formas de acesso à internet e
às aplicaçõ es. O uso desta, representa atualmente – segundo a ANACOM – 7,2 milhõ es de
utilizadores de internet mó vel em Portugal e a tendência é que continue a haver um aumento
considerá vel devido ao estilo de vida da sociedades.
Exemplos ó bvios das oportunidades que o avanço tecnoló gico trouxe para o Marketing foi o
uso do SEO, publicidade paga, e-mail marketing, disseminaçã o de conteú dos, blogs , landing
Pages, redes sociais etc…
Outra das vantagens das tecnologias , foi o surgimento das redes sociais. Estas nã o só
geram excelentes filtros de opiniã o para as marcas, como também deixam claro a preferência
e o comportamento do consumidor, através de plataformas como o Facebook Audience
Insight, por exemplo ,que oferece uma gama de ferramentas de aná lise da concorrência e um
leque de oportunidades para anú ncios pagos devidamente segmentados adaptado à
necessidade de cada negó cio.
Observando a linha cronoló gica das “evoluçõ es tech” ao longos dos ú ltimos 500 anos, muitas
mudanças levaram décadas para serem alteradas – quem se lembra do telefone com fios, do
rá dio ou de nã o haver telecomando para mudar de canal na televisã o. Atualmente? Leva
apenas algumas horas.
Em 1450, Johannes Gutenberg deu vida à impressora mecâ nica mó vel mudando a direçã o da
imprensa e do jornalismo mundial, juntamente com os primó rdios do Marketing como
conhecemos hoje. Em 1867 os outdoors tiveram a sua vez, seguidos da explosã o das rá dios
em meados de 1920 a 1950, no contexto das grandes guerras.
A televisã o trabalhou juntamente com o rá dio até à década de 70 quando o digital começou a
se concretizar e a demonstrar que vinha para ficar. Nos anos 90 os telemó veis menores, com
mais funçõ es e praticidade ganharam um crescimento espantoso. Dali em diante, todo o
cená rio do Marketing digital começou a tomar forma em espaços de tempo cada vez menores,
tendo tido um crescimento explosivo.
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Marketing digital
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Marketing digital
Ligações
Ainda que as transformaçõ es da era digital tenham trazido novas maneiras de se comunicar-
se como o email e os aplicativos de mensagem instantâ nea —, há meios tradicionais que nã o
perderam a sua importâ ncia.
Esse é o caso das ligaçõ es, que ganharam opçõ es como Skype, WhatsApp e Google
Hangouts.
A comunicação por texto pode funcionar bem em diversas situaçõ es, mas um contacto por
ligaçã o tem as vantagens de:
SMS
A comunicaçã o por mensagens short message service (SMS) é outra maneira de estar
pró ximo dos seus clientes, especialmente se a empresa souber utilizar as técnicas de SMS
marketing.
Algumas possibilidades de envio são:
Lembretes sobre algum detalhe que precisa da açã o do cliente;
Atualizaçõ es sobre a situaçã o de um pedido ou serviço;
Aviso sobre eventos da empresa na regiã o.
Chat online
Outro recurso interessante é o chat online, presente no pró prio site da empresa. Dependendo
da soluçã o de chat, mostra informaçõ es sobre a pá gina que o utilizador está a visualizar e há
quanto tempo ele permanece nela.
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Marketing digital
Isso faz dessa ferramenta um recurso ideal para o relacionamento com consumidores no
topo do funil, que ainda estã o a conhecer a sua marca.
O que faz do email uma alternativa tã o pertinente de comunicaçã o é que o utilizador visualiza
ou responde à s mensagens apenas quando decide dedicar tempo e atençã o a essa atividade.
Se nã o for nem importante, nem atrativo, ele pode simplesmente ignorar ou excluir o email.
Por esse motivo, é fundamental elaborar emails com informaçõ es ú teis para as pessoas.
Afinal, ao lado do remetente, é essa informaçã o que ajudará a definir se o destinatá rio abrirá
o email ou nã o.
Aplicativos de mensagem
Notificações push
Os casos mais usuais sã o as enviadas por aplicativos no smartphone e por sites no navegador
web.
Por se tratar de um aviso, é muito prová vel que o utilizador visualize a sua mensagem ou,
pelo menos, uma parte dela.
Porém, ele decide quando (e se) vai interagir com aquela notificaçã o, abrindo o seu aplicativo
ou o seu site para ver mais informaçõ es.
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Marketing digital
4. E-Consumidor
4.1. Características
Desde a criação da World Wide Web o método de compras mudou rapidamente, bem como
o comportamento do E-Consumidor (consumidor que satisfaz as suas necessidades com
recurso à s compras via online), o estudo deste novo comportamento está a ganhar uma
enorme importâ ncia devido à proliferaçã o a nível da Aldeia Global das compras online, que
aumentam de ano para ano.
Segundo o organismo Anacom o “ mercado da Internet é muito mais do que uma moda
passageira”. Daí que a mesma fonte realce que “nos pró ximos 5 anos, a indú stria do comércio
electró nico continuará a crescer em larga escala, (…). Um crescimento apoiado em soluçõ es
mais sofisticadas e na evoluçã o da Internet, que vai acabar por entrar no quotidiano de um
nú mero cada vez maior de pessoas”. As compras online “nã o sã o uma moda passageira”.
A questã o que se apresenta é: “why people e-shop?”. Porque razã o as pessoas compram online
e começam a adotar mais por este serviço e nã o pelo serviço de compras tradicional
(resposta ó bvia, somos preguiçosos).
Um dos fatores que se apresentam para esta razã o é os variados componentes de imagem no
comércio electró nico: a imagem é um conceito usado pelos consumidores que através dela
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Marketing digital
avaliam e categorizam a mesma de uma forma que nos levará a guiar as nossas acçõ es,
compramos mais rápido um produto do qual temos uma boa imagem do que um onde a
percepçã o da sua imagem seja má (bá sico).
Sendo a internet uma fonte de mercado tã o vasto e com um crescimento brutal de dia para
dia, poderemos verificar na aná lise S.W.O.T. abaixo as vantagens e desvantagens desta nova
“moda” de compra:
Forças
Possibilidade de atingir um mercado à escala global
Desenvolver serviços focados nos consumidores finais
Aumento da produtividade/competitividade/qualidade
Serviços permanentemente operacionais (from anywhere, at anytime)
Aligeirar cadeias de distribuiçã o
Aumentar a competitividade face à concorrência
Produtos inovadores e diferenciados
Variedade de Produtos
Fraquezas
Dependência das TIC (Tecnologias da Informaçã o e Comunicaçã o)
Infra-estruturas de comunicaçã o deficientes ou mal dimensionadas em alguns países
Elevado custo das telecomunicaçõ es
Excesso de empresas do mesmo ramo
Oportunidades
O nú mero de utilizadores da Internet e do comércio electró nico tem vindo a
aumentar.
O comércio electró nico é visto como o futuro do sector terciá rio.
Nova alternativa no processo de compra e venda.
Apoio a inovaçã o pelo Estado
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Marketing digital
Ameaças
Quadro legislativo insuficiente
Cultura de mercado avessa à s formas electró nicas de comércio
Crise Econó mica
Populaçã o Envelhecida
Facilidade de entrada de empresas novas no mercado online
4.2. Tendências de consumo
Estamos a mudar radicalmente os
nossos hábitos de consumo. As
compras nã o só sã o feitas de forma
diferente, como sã o encaradas de uma
nova forma.
O computador ou o smartphone
tornaram-se, para grande parte de nó s,
“o meio de ir às compras”.
No entanto, importa perceber quais vã o ser as tendências que vã o ditar o caminho desta á rea
de negó cio em constante crescimento.
No que diz respeito ao e-commerce, a realidade aumentada tem sido responsá vel por uma
série de inovaçõ es que procuram tornar as compras online numa experiência mais profunda,
capaz de oferecer aos consumidores uma amostra da realidade que lhes permita tomar
melhores decisõ es, ou pelo menos decisõ es mais seguras e conscientes.
Um dos exemplos de projectos desenvolvidos nesta á rea é o da Sephora, que criou a Sephora
Virtual Artist. Uma aplicaçã o que permite fazer o upload de uma fotografia, para depois
escolher e experimentar a maquilhagem que melhor se ajusta à sua pele, sem sequer sair do
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Marketing digital
seu lugar.
A Ikea também já permite que os clientes possam ver como é que determinado artigo vai
encaixar na decoraçã o da sua casa - através de uma app - possibilitando assim que se poupe
tempo e dinheiro.
Outro sistema utilizado por alguns automó veis é o chamado Heads-Up Display (HUD), que já
está a ser utilizado pela Volvo. Uma tecnologia que permite dar ao condutor informaçõ es
como velocidade, direcçõ es, distâ ncia percorrida ou nível de bateria.
O objetivo é que o condutor nã o tire os olhos da estrada e a conduçã o se torne mais segura.
Este é um assunto que vai andar, literalmente, nas bocas do mundo. Estudos recentes indicam
que no pró ximo ano 50% de todas as pesquisas digitais vã o ser feitas por voz, nã o estando
limitadas a smartphones e tablets.
Os assistentes pessoais Google Home, Amazon Echo ou Apple Pod já entram neste lote e estã o
a assumir um destaque cada vez maior.
Vejamos o exemplo da Nestlé, que em 2017 lançou o serviço de pesquisa por voz,
permitindo uma experiência completamente nova para os consumidores que gostam de
cozinhar.
Os consumidores comprometidos
com as comunidades virtuais
geralmente têm amplo conhecimento
do produto e envolvem-se em discussõ es com ele relacionadas, além de se apoiarem
mutuamente na resoluçã o de problemas e geraçã o de ideias.
29
Marketing digital
Portanto, essas interaçõ es representam uma valiosa fonte de inovaçã o para as empresas que
procuram ampliar o seu grau de competitividade inserindo as plataformas digitais como
forma de obter um conjunto maior de informações sobre seus clientes.
Entre as diferentes plataformas online, são os jornais que lideram os meios digitais mais
utilizados para o consumo de informaçã o online, seguidos das redes sociais.
Na sua globalidade é de salientar que o acesso à informaçã o online por parte dos C-Levels em
Portugal é feito através de meios digitais diversificados.
Neste sentido, apesar dos jornais online e das redes sociais representarem os meios mais
utilizados para aceder à informaçã o, os C-Levels identificam ainda os sites especializados, o
Google ou mesmo o YouTube como meios relevantes.
Nível 2. Compras habituais, mas sobre as quais o consumidor faz uma mínima
reflexã o antes de finalizar o processo decisã o de compra.
Nível 4. Compras que requerem uma alta implicaçã o e na qual se cria um forte
confronto entre as alternativas exteriores e, inclusive, as criadas pelo pró prio
consumidor.
Portanto, a maior implicaçã o na compra, mais se alonga o processo de decisã o, mas, como é o
processo de decisã o de compra? Atendendo a um nível de implicaçã o da compra médio-alto,
um dos modelos com mais consenso identifica cinco etapas no processo de decisão de
compra.
30
Marketing digital
Nesta fase o consumidor apercebe-se de que precisa ou que lhe preocupa alguma coisa. Esta
primeira toma de consciência sobre a necessidade de algo que falta representa o início do
processo de compra e pode estar provocada por uma necessidade real – o meu telemó vel
partiu-se – ou forçada, normalmente motivada pela publicidade – quero mudar de
telefone.
Procura de informação.
Ponderação de alternativas.
Decisão de compra.
Comportamento pós-compra.
Depois de ter tomado uma decisã o sobre um produto ou marca, efetivando a compra, existe
um prazo posterior, no qual o marketing nã o pode estar alheio. O consumidor está satisfeito?
Acertou na sua escolha? Do comportamento pó s-compra nã o depende apenas se fica com o
produto ou serviço, mas também se existem possibilidades de que volte a escolher essa
opçã o.
consumidores tivessem mais acesso a variadas opçõ es de produtos e serviços. Além disso,
ficou mais fá cil para eles fazerem pesquisas apuradas sobre as empresas. Através de um
smartphone, é possível comparar concorrentes e verificar as avaliaçõ es feitas por outros
consumidores.
Por isso, a satisfaçã o do cliente acaba por ser um indicador de possíveis falhas processuais e
também da expectativa do pú blico-alvo. Atualmente, é um desafio cada vez maior atrair e
comprometer o consumidor, devido aos avanços tecnoló gicos disponíveis que lhe permitem
um acesso á gil à informaçã o, em diferentes canais.
5. E-Marketing
Apó s a apresentaçã o dos sites em rankings nos motores de pesquisa surgiu instantaneamente
a necessidade de posicioná -los em primeiro lugar, pelo que o Search Engine Optimization
(SEO”) é uma ferramenta utilizada desde os anos noventa, ainda se que utilizassem
técnicas menos complexas e menos exigentes do que as existentes hoje em dia.
32
Marketing digital
Big Data é o termo utilizado descrever o período que se seguiu ao “boom” inicial da Internet.
Com o aumento do nú mero de utilizadores e com ferramentas digitais cada vez mais
robustas, começou a crescer também a quantidade de informaçã o que se gerava através de
toda a interaçã o diá ria com a Internet.
A esta informação deu-se o nome de “Big Data”. Além de ser realmente colossal, durante
muitos anos nada se conseguiu fazer com a informaçã o que era captada na internet. Ainda
mais informaçã o sobre comportamentos das pessoas, interesses e dados demográ ficos foi
gerada com o aparecimento das Redes Sociais:
LinkedIn (2002),
Myspace (2003),
Facebook (2004) e
Twitter (2007).
Apenas uns anos mais tarde, depois do aparecimento das primeiras redes sociais, os
marketeers conseguiram, finalmente, tirar proveito desta Big Data.
Ao longo da primeira década do ano 2000, passou a ser possível, por um lado, tornar a
experiência dos utilizadores cada vez mais relevante nas plataformas que utilizavam,
adaptando-as automaticamente à s preferências e comportamentos de cada utilizador, e, por
outro lado, rentabilizar de forma cada vez mais eficiente o investimento feito em publicidade,
com campanhas mais segmentadas para os pú blicos-alvo perfeitos.
Desta forma, passou a ser possível encontrar potenciais clientes que iriam, com maior
probabilidade, efetuar num dia uma compra do produto, sem termos de comunicar
massivamente para milhõ es de pessoas na TV ou Rá dio, gastando milhares de euros.
A publicidade passou a ser direcionada exclusivamente para as pessoas certas,
reduzindo brutalmente os custos em meios.
“Smartphones”
33
Marketing digital
Marketing Ágil
Numa era onde os marketeers têm ao seu dispor milhares de ferramentas de aná lise dos seus
resultados, é crucial saber utilizá -las estrategicamente e conseguir medir, da forma mais
eficiente possível, todas as métricas existentes. A isto chamamos marketing ágil.
No final do dia, devemos tentar compreender que todas as métricas de marketing digital só
sã o relevantes se, concluída a estratégia, tais métricas se traduzirem no cumprimento de um
ú nico resultado final: o aumento das vendas! Para tal, deverã o ser definidos objetivos
específicos para cada investimento em Marketing Digital, consoante o momento do
processo de decisã o de compra em que cada uma das iniciativas irá impactar o seu pú blico
alvo.
Apenas dessa forma conseguiremos analisar o respetivo ROI de cada campanha e, no final
do dia, comparar com o crescimento da empresa e analisar o ROI global do investimento
em Marketing Digital.
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5.2. Fundamentos do e-marketing
E-Marketing, é um conjunto de ações que visa facilitar os
processos de troca entre o consumidor e a empresa através da
internet.
Design;
Valor acrescentado;
Interatividade;
Publicidade online;
E-mail marketing;
É possível medir com precisão o índice de retorno de uma campanha, sabendo o nú mero
exato de pessoas que viram e que clicaram num banner, de qual provedor vem o maior
nú mero de cliques, de que cidade, em que horá rio, etc.
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Com base nos resultados dos relatórios de acompanhamento é possível avaliar o
desempenho de uma campanha e mudar a estratégia em plena veiculação.
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5.3. Vantagens da internet para os consumidores
Internet marketing é relativamente barata. As empresas podem atingir uma grande audiência
por uma pequena fracçã o do valor dos orçamentos de publicidade tradicional. A natureza do
meio permite que os consumidores pesquisem e adquiram produtos e serviços
mediante a sua pró pria conveniência. Portanto, as empresas têm a vantagem de atrair
consumidores, através de um meio que pode trazer resultados rápidos. A estratégia e
eficácia geral das campanhas de marketing dependem da aná lise de metas de negó cios e cost-
volume-profit
Vantagens tais como: novos tipos de produtos e informaçõ es sobre o produto, aumento da
concorrência, preços mais baixos e o fator conveniência. Quanto a compras mais eficientes,
pode referir-se à facilidade dos consumidores em encontrar e comprar, por exemplo,
uma chuteira de futebol em qualquer lugar do país e do mundo (de empresas que tenham e-
commerce) e selecionar com um clique do mouse outro fornecedor de camisas e meias de
futebol.
O consumidor passa a possuir uma fonte de informação constante sobre novos tipos de
produtos, podendo comparar preços, prazos de entrega, encontrar informaçõ es sobre as
empresas, produtos e concorrentes, gerando a possibilidade de verificar as suas vantagens,
características, preços, rede de assistência técnica e outros benefícios que cada empresa
venha a oferecer, disponibilizando produtos mais personalizados ou até mesmo
lançamentos de produtos.
Para que a empresa mantenha a relevâ ncia, diversas tecnologias podem ser adicionadas à
realidade do negó cio. É claro que, de acordo com o segmento, tamanho e objetivos, as
inovaçõ es mais relevantes podem variar. O indicado é que mesmo a escolha sobre o que e
quando adotar faça parte de um estudo rico que leve as variá veis do negó cio em
consideraçã o.
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Implementar soluçõ es inovadoras e nã o preparar as equipas para essa transformaçã o
cultural pode limitar os resultados obtidos, mesmo com as tecnologias de ponta. Explica-se a
seguir as 7 tecnologias que têm mudado o marketing e a forma de gestã o das empresas.
Big Data
Uma das principais formas de manter-se competitivo no atual cená rio global é conhecer as
preferências do consumidor com um detalhe nunca possível anteriormente.
A internet permite recolher dados dos utilizadores de diferentes origens, como das redes
sociais, pesquisas, histó rico de navegaçã o, entre outros que, somados, oferecem um
panorama bastante completo do comportamento.
O Big Data é o que permite recolher e analisar essa grande quantidade de dados para
identificar informaçõ es ú teis para a tomada de decisã o do negó cio. Os dados offline dos
clientes também podem ser usados para ampliar as análises realizadas.
Business Intelligence
Aplicá vel ao marketing, mas tendo uma participaçã o determinante da gestã o do negó cio está
o Business Intelligence (BI). A estratégia de BI reú ne um conjunto de ferramentas e
metodologias para a recolha de dados internos e externos que, apó s analisados, oferecem
insights e auxiliam a alcançar um objetivo de negó cio pré-estabelecido.
É importante ressaltar que existe uma diferença entre dados e informaçã o, sendo o primeiro
um conjunto caó tico que nã o pode ser compreendido até que seja sistematizado, enquanto as
informaçõ es sã o os elementos centrais extraídos da aná lise.
Com o BI é possível traçar os caminhos necessá rios a serem percorridos para que os objetivos
principais do negó cio sejam alcançados.
Inbound Marketing
Marketing de Conteúdo
Machine Learning
Por exemplo, existem relató rios de alguns anos de gestã o e vendas, sendo impossível analisar
tais dados manualmente. Com o desenvolvimento de algoritmos, os computadores podem
ler esses dados em questã o de horas identificando padrõ es e tendências do segmento.
Computação da nuvem
Armazenamento;
Bancos de dados;
Segurança;
Transferência;
Aná lises;
Softwares;
Otimizaçã o de processos etc.
Automação
Talvez uma das tecnologias citadas mais conhecidas e difundidas atualmente entre os
profissionais de marketing. A automação tem um papel central no alcance de melhores
resultados nas empresas e otimização de diferentes processos que incluem desde
relacionamento com o cliente até geraçã o de vendas.
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6. E-Commerce
6.1. Conceito
O e-Commerce ou comércio electrónico é uma realidade na sociedade e no mundo dos
negó cios. Mais do que uma tendência, o facto é que este cresce a olhos vistos, com uma
oferta mais privilegiada para os consumidores digitais.
No entanto, ainda existem muitas dú vidas sobre este conceito para muitas empresas, na qual
podem ter uma oportunidade de gerar mais negó cio para as suas marcas, mas que no
entanto, ainda não se consciencializaram sobre as compras online e os benéficos que
podem gerar.
Existem casos de sucesso como a Amazon, a maior retalhista online que tem dominado o
comércio electrónico nos Estados Unidos e que distribuiu mais de cinco mil milhõ es de
itens para todo o mundo em 2017, através do seu serviço à base de subscriçã o, o Prime,
permitiu um volume de negó cios de 60,45 mil milhõ es de dó lares no ú ltimo trimestre de
2017 e os lucros aumentaram para 1,86 mil milhõ es de dó lares.
Um facto curioso é que apesar de ter iniciado, em 1995, a Amazon.com só registou lucros pela
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primeira vez em 2003.
Em Portugal, temos o caso da Farfetch, que cresce todos os anos a nível de faturaçã o e de
processos de negó cio.
Vantagens do e-Commerce:
Ter uma loja online significa ter o nosso negó cio aberto ao pú blico 24 horas por dia, em
qualquer momento ou lugar.
Enquanto que nas lojas físicas existe a necessidade de ter loja aberta, ter cuidado com a
apresentaçã o dos produtos e da montra e manter a loja limpa e arrumada, para além das
demais burocracias, numa loja online, o mais importante é otimizar a loja para o pú blico-alvo.
Praticidade
Comprar deixou de ser uma experiência vivida presencialmente, que exige vá rias horas do
dia, e passou a ser encarada como algo instantâ neo.
Agora, com apenas alguns cliques, consegue-se ter o produto desejado nas mã os, sem ter que
arcar com nenhuma complicaçã o a mais.
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Por isso, o E-commerce conta como principal canal de vendas para a nova realidade de
consumo.
Abrir um E-commerce permite que o empreendedor consiga gerir o seu negó cio sem precisar
dedicar muitas horas por dia, podendo manter o seu trabalho atual e conseguindo um ó ptimo
rendimento extra.
Negócio Global
Para grande parte dos empreendedores, ter um negó cio que nã o atinge muitas pessoas é
sinó nimo de ineficiência.
Isso acontece porque, sem atingir um pú blico específico, acaba-se por nã o ter clientes. Sem
clientes, nã o existe venda.
Aberto 24 horas
Isso acontece porque nã o vai precisar de uma estrutura física, atendedores ou coisas do tipo
para abrir um E-commerce.
Basta registra os produtos numa loja virtual, marketplace ou qualquer outro canal onde o
cliente poderá comprar quando quiser.
Baixo custo
O comércio electró nico é um mercado que nã o exige uma estrutura muito complexa.
Nã o será preciso uma vasta equipa ou de um grande espaço, de modo que é mais barato do
que outros modelos de negó cio.
Para abrir um E-commerce sustentá vel, só vai precisar do investimento necessá rio para o seu
stock e custos fixos.
Comodidade
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responsabilidades.
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Marketing digital
2 – Promoção - Se as lojas virtuais economizam por nã o ter o custo da loja física, por outro
lado a divulgaçã o do seu e-commerce em vá rios canais é fundamental para colocar o seu
negó cio no mapa da internet e do seu consumidor.
4 – Mobilidade - Nã o existem mais lojas virtuais que sobreviveram sem ter uma versã o
responsiva do site. Uma loja virtual que se adapte ao tamanho dos smartphones e tablets, é
fundamental para potencializar as suas vendas e conquistar o consumidor.
6 – Otimização de buscas – SEO - Num cená rio de concorrência acirrada, adotar técnicas
específicas para obter bons resultados num site de buscas, SEO – Search Engine
Optmization, pode fazer a diferença na altura do cliente escolher a loja virtual na qual irá
realizar a sua compra.
10 – Comunicação visual - As informaçõ es visuais da sua loja online e a qualidade das fotos
dos produtos vendidos também fazem a diferença para o sucesso do negócio.
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Marketing digital
Bibliografia
LOUSÂ , Aires e Pereira, Paula Aires e Lambert, Raul e Lousã , Má rio Dias, “Organizaçã o e
Gestã o Empresarial – Ensino profissional”, Porto Editora, (2011);
MARTIN, William B. PHD. (1989) Qualidade no serviço ao cliente, Monitor Projetos e Ediçõ es
Lda, Lisboa.
https://ecommercenapratica.com/blog/motivos-para-abrir-ecommerce-hoje
https://respostas.sebrae.com.br/10-fatores-chave-de-sucesso-no-e-commerce
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