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As relações da criança com a escrita segundo Emilia Ferreiro

Emília Ferreiro considera que a escrita, como toda representação, baseia-se


em uma construção mental que cria suas próprias regras. ¨Escrever não é
transformar o que se ouve em formas gráficas, assim como ler não equivale a
produzir com a boca o que o olho reconhece visualmente,destaca Emilia
Ferreiro (1985; 55).O sistema de escrita tem uma estrutura lógica, e
compreendê-la não é uma tarefa simples.Há várias relações e detalhes que a
criança precisa apreender.

No caso do sistema alfabético, a criança deve compreender, entre outras


coisas, que existe uma relação entre a letra escrita (grafema) e o som
pronunciado (fonema); que não há nenhuma relação entre a forma da palavra
escrita e as características físicas do elemento da realidade nomeado por ela;
que palavras com o mesmo significado não são escritas da mesma forma; que
elementos essenciais da oralidade, como a entonação, não são registros na
escrita.

As informações fornecidas por adultos leitores (inclusive a professora na


escola) a respeito de especificidades da escrita não são mecanicamente
acrescentada às elaborações da criança. Ela vai passando de uma forma de
escrita para outra, à medida que vai se dando conta, por si mesma, das
condições entre sua interpretação da escrita e a escrita convencional. Nesse
processo, ela reelabora gradativamente suas hipóteses, por meio de
acomodações sucessivas, até chegar à lógica da escrita alfabética.

O conjunto dessas formas de escrita que nos parecem erradas do ponto


de vista convencional são, segundo Emilia Ferreiro, erros construtivos: é
passando por essas hipóteses que a criança vai construindo (reinventando) a
lógica do sistema alfabético. Nesse sentido, os erros revelam o raciocínio da
criança sobre o que é escrever e as etapas pelas quais ela vai passando no
processo de construção da escrita. Para Emilia Ferreiro a criança é um sujeito
que pensa,que assimila para compreender, que deve criar a fim de assimilar,
que transforma o que vai conhecendo,que constrói seu próprio conhecimento
para apropriar-se do conhecimento dos outros.

As fases do processo de construção da escrita pela criança

Fase pré-silábica

A distinção básica entre desenhar (modo de representação ligado às


características físicas a ás formas dos objetos e escrever vai sendo construída
pela criança, tanto nas situações de escrita quanto nas situações de leitura.
Usa quantidade mínima de letras para escrever, os caracteres devem ser
diferentes, palavras diferentes tem têm escritas diferentes, não associam som
com a letra.

Fase silábica

Acontece no momento que a criança começa a prestar atenção às


propriedades sonoras da palavra. Elas passam a estabelecer correspondência
entre partes da palavra falada e partes da palavra escrita. Colocam para cada
sílaba uma letra.

Fase silábico-alfabética

Nesta fase a criança começa a se dar conta de que a escrita deve fazer o
registro de fonemas da língua oral. Ela passa a perceber a correspondência
entre a letra escrita (grafema e o som pronunciado (fonema). As crianças
escreve com legibilidade nesta fase, mas, ao confrontar o que escreve com a
escrita convencional, ela começa a perceber que a identidade de sons não
garante a identidade da letras e que a identidade de letras também não garante
a identidade do son.

Nesse emaranhado de possibilidades, a criança se dá conta de que uma letra


vale por vários sons ou que um mesmo som pode ser representado por várias
letras,entrando assim, no campo dos critérios ortográficos da escrita, que ,
segundo Emilia Ferreiro não são mais aspectos construtivos do sistema
alfabético. O conteúdo ortográfico da escrita, afirma ela, depende das
informações do meio e do ensino.

Relatório de estágio na educação infantil

Observação da escrita dos alunos

Esta observação aconteceu durante o mês de abril com alunos de


cinco anos do segundo período da educação infantil.
O método de alfabetização usado pela professora é o silábico. Ela
ensinou primeiramente as vogais, após as consoantes e estava
começando a ensinar as palavras com as primeiras letras do alfabeto.
Todos os dias a professora lê com os alunos o alfabeto do inicio para o
fim e após ela troca, começa da ultima letra e termina com a primeira.
Toda oportunidade que tem, a professora usa como forma de perguntar
os alunos quais são as letras que forma a palavra pedindo que façam a
soletração da palavra, esses exemplos, partem do nome de um
coleguinha, de um brinquedo etc. Geralmente ela dá alguma atividade
com desenho da palavra estudada para eles colorir sempre
acompanhando os alunos de perto em suas carteiras. Após ela pede que
eles falem outras palavras que começam com aquela letra, ela escreve a
palavra no quadro lê junto com os alunos pede que eles copiam a
palavra no caderno. Quando chegou a páscoa a aula foi toda
transformada em preparação para esse acontecimento, todas as
atividades eram voltadas para o tema, sendo assim a professora
trabalhou com as crianças a letra ¨p¨ partindo da palavra páscoa fez a
divisão das silabas e das letras aproveitando para trabalhar também o
nome das crianças que começam com a letra ¨p¨. Com relação à escrita
os alunos já sabiam escrever o primeiro nome sozinho e quando a
professora dava ditado eles já escrevia todas as letras do alfabeto e as
silabas das palavras estudadas.

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