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Biotecnologia e Fisiopatologia – Prof.

ª Daniela
24/04/11

Patologias do Sistema Reprodutor Feminino

Patologias dos Ovários

Ovário é a gônada feminina, que tem como função promover o crescimento folicular,
ovulação e produção hormonal.

Sofre influência dos hormônios GnRH e FSH.

Após a ovulação há formação do corpo lúteo que produz progesterona em toda a


gestação (com exceção da égua).

Alterações de desenvolvimento

1) Agenesia Ovariana

Ausência dos ovários. Pode ser uni ou bilateral (sendo infértil).

2) Ovário acessório ou supranumerário

Além do ovário principal, apresenta tecido ovariano adjacente.

É necessário muito cuidado ao castrar um animal com essa patologia, sendo de suma
importância observar se há tecido ovariano para ser retirado. Pois, mesmo não
gestando após a retirada dos ovários, sem a retirada do tecido ovariano, o animal
continua apresentando cio. Este se torna um problema judicial entre veterinário e
proprietário após uma ovariectomia.

3) Hamartoma vascular

Não é uma patologia, é uma massa avermelhada rica em vasos sanguíneos que pode
ser encontrada nos ovários.

Conforme a cortical vai sendo formada, são retidos na camada medular. Caso não
regrida, surgirá essa massa vermelha, são vasos sanguíneos que não regrediram.

4) Hipoplasia ovariana

É a diminuição do tamanho do ovário, por diminuição do tecido funcional


( estruturas foliculares).

Pode ser unilateral ou bilateral. É uma patologia hereditária.


5) Alterações circulatórias

- Hemorragia

Extravasamento de sangue que pode ocorrer após a ovulação (sendo normal). No


local onde há formação do corpo lúteo, há presença de corpo hemorrágico.

Atualmente é feita administração de PGF2α (prostaglandina) para destruição do


corpo lúteo.

6) Ooforite ou ovarite

É a inflamação dos ovários. Pode o correr por uma peritonite, casos de brucelose,
tuberculose (área esbranquiçada ou amarelada de tecido friável ), ou qualquer
processo infecioso.

É uma doença crônica.

Em caso de processo crônico, o ovário pode estar aumentado ou diminuído, com


superfície irregular, apresentando fibrose. Na microscopia há infiltrado mononuclear
e macrófagos.

Já no caso do processo agudo, na microscopia apresenta polimorfonucleados,


neutrófilos. Na macroscopia é possível observar ovário aumentado, hiperêmico.

7) Cistos ovarianos

- Corpo lúteo cístico

Ovulou, formou um corpo lúteo e houve formação de um cisto produtor de


progesterona. Logo, o animal pode entrar em anestro prolongado, demorando a dar
cio.

- Cisto Folicular

Cisto não-ovulatório. Há formação de um cisto na estrutura folicular, mas não há


ovulação. Esse cisto produz estrogênio. Com isso, o animal pode entrar no quadro de
hiperestrogenemismo.

Possui camada muito fina de tecido conjuntivo, com liquido em seu interior,
produzindo estrogênio. Logo, o útero encontra-se edemaciado, avermelhado, com
produção de secreção.

Esse animal pode apresentar cio prolongado.

- Cisto Luteínico

Cisto folicular que sofreu luteinizaçao da teca. Para de produzir estrogênio e


passa a produzir progesterona.
Possui camada mais espessa.

O útero é encontrado com muita secreção endometrial, leite uterino, que atrai o
zigoto. Havendo ambiente favorável para infecções, ação de microrganismos,
podendo levar a uma piometrite em pequenos animais.

Patologias do Útero

1)Torção uterina

Comum em animais de grande porte. Pode ocorrer em partos distócicos.

O útero pode rodar em seu próprio eixo. Normalmente o feto vai a óbito, logo pode
sofrer maceração (sendo séptica, havendo contaminação) e mumificação (sendo
asséptica, não sofrendo putrefação).

O útero fica avermelhado, edemaciado por causa da congestão por obstrução total
de vias e parcial das artérias.

2) Atrofia Endometrial

Não tem estimulo hormonal. Pode ocorrer pela idade ou durante a castração.

O útero fica diminuído de tamanho, pálido, liso e com diminuição no número de


glândulas endometriais.

3)Hiperplasia

O útero sofre estimulação hormonal normal do ciclo estral, pseudociese (gestação


psicológica), cistos ovarianos e neoplasias mamárias.

Há o espessamento da parede, fica hiperêmico, avermelhado, há grande produção


de secreção, aumento no número de glândulas endometriais.

Pode ocorrer por estimulação excessiva de estrogênio ou progesterona.

Esse aumento de secreção pode levar a uma mucometria (semelhante ao catarro, é


muito consistente) ou hidrometria (consistência fluida), dependendo da consistência
do muco.

É difícil observar em cadelas e gatas, pois o animal não apresenta clinica. Sendo um
passo para piometrite (acúmulo de pús no útero) pelo acúmulo de secreção, criando
ambiente propício para infecção secundária.
A piometra pode ser aberta ou fechada, sendo determinada pela cérvix. Se o
conteúdo sair pela vagina e vulva, indica cérvix aberta, sendo piometra aberta.
Nesse caso o tratamento é cirúrgico.

Já a piometra fechada ocorre, normalmente, em animal adulto ou idoso, com


alteração no ciclo estral. Apresentando vômito, anorexia, febre, aumento e distensão
do útero. O tratamento é cirúrgico, castração.

Não é indicado tratar, pois houve destruição do endométrio, havendo destruição das
glândulas endometriais, infiltrado purulento, sendo impossível de gestar.

Patologias das Glândulas Mamárias

As glândulas sofrem influência hormonal, estimulação do estrógeno e progesterona.


Ocorre principalmente a partir da puberdade, inicio da ovulação, pois antes de ovular os
níveis hormonais são muito baixos.

1)Galactostasia

Há produção de leite, mas não é drenado. Fica acumulado na glândula. As mamas


ficam aumentadas de tamanho, avermelhadas, com processo infeccioso ou não,
podendo desenvolver mamite.

2)Galactorréia

Produção de leite não associada à gestação.

A descida do leite vem apenas após o parto, pela parada na produção de


progesterona e o organismo passa a produzir prolactina. Junto com a ocitocina, há
contração do útero, mais a prolactina há descida do leite.

Um quadro de pseudociese é característico. O animal produz leite, mas não está


associado à lactação.

Gatas se forem castradas no diestro (fase progesterônica), sofrem interrupção na


produção de progesterona, produzindo prolactina em excesso, havendo produção de
leite, galactorréia.

3)Ginecomastia

É o desenvolvimento de glândulas mamarias no macho.


A principal causa é a estimulação hormonal excessiva de estrogênio. O quadro mais
comum ocorre em casos de sertolioma (aplasia testicular), onde há produção
excessiva de estrogênio.

4)Neoplasias Mamárias

Tem influência hormonal, principalmente com relação a progesterona


(progestágenos exógenos).

A castração é um método de prevenção, mas é indicado que a fêmea seja castrada


antes do primeiro cio, principalmente no caso de gatas.

Castrações:

• Antes do primeiro cio: 0,3% de chance de ter neoplasias;

• No primeiro cio: 8% de chance de ter neoplasias;

• Após três cios: 26% de chance de ter neoplasias.

Não há predisposição de raça, pode acometer animais adultos de seis a sete anos ou
idosos.

No caso de gatas, a raça siamesa é a mais predisponente.

No caso de gatas, normalmente, são neoplasias malignas. Há crescimento rápido,


infiltrativo, ulcerado, podendo haver miiase associada, gerando metástase
facilmente.

O tratamento é cirúrgico, mastectomia total e de preferencia bilateral. Pois as


mamas possuem comunicação, sendo necessária a retirada de toda a cadeia
mamária.

Geralmente as glândulas mais acometidas são as abdominais e inguinais, pela alta


vascularização.

A quimioterapia pode ser feita como complemento.

- Hiperplasia Mamária Felina

Aumento das mamas que por engano é diagnosticado como tumor. TODAS as
mamas ficam aumentadas, avermelhadas e endurecidas. Normalmente, acomete
animais jovens ou animais que sofreram administração de contraceptivos a base de
progesterona, havendo uma disfunção hormonal, aumentando todas as glândulas.

Tratamento: suspensão da progesterona fornecida. Caso não seja resolvido, é


necessário encaminhar o animal para procedimento cirúrgico.

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