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CURSO SUPERIOR
DE ESTÉTICA E COSMETOLOGIA
4º período
EMPREENDEDORISMO
(ESTUDO E REVISÃO)
UMA PUBLICAÇÃO
CURSO SUPERIOR
DE ESTÉTICA E COSMETOLOGIA
4º período
EMPREENDEDORISMO
(ESTUDO E REVISÃO)
Copyrigth © da Autora
Profª Suely Motta
Graduação em Administração de Empresas
Mestrado em Gestão Empresarial
É proibida a reprodução total ou parcial deste texto, sejam quais forem os meios
empregados ( impressão, mimiografia, fotocópia, datilografia, gravação, reprodução
em discos, fitas, CD ou DVD), sem permissão por escrito do Titular da Obra. Aos
infratores aplicam-se as sanções previstas nos artigos 122 e 130 da lei 5.988 de
14/12/83.
Esta obra foi publicada e editada pelo convênio entre o ISBF- Instituto Brasileiro
de Estudos e Pesquisas da Saúde, da Beleza e da Forma e o Centro Universitário
Augusto Motta
Direitos de Publicação ©
Introdução
“O empreendedorismo é uma revolução silenciosa, que será para o século XXI mais
do que a revolução industrial foi para o século XX”
I – O EMPREENDEDOR
O Empreendedorismo no Mundo
O Empreendedorismo no Brasil
Objetivos
Planejamento
“Um empreendedor é uma pessoa que imagina,
desenvolve e realiza visões” (Filion, 1991)
Informações
Criatividade e Percepção
II – O MERCADO EMPREENDEDOR
O consumidor
O fornecedor
Para iniciar um negócio, é importante também conhecer quem irá fornecer os insumos
necessários à operação da empresa. Para isso, uma pesquisa entre os fornecedores
também é indicada, com perguntas como?
O concorrente
Fundamentos de Marketing
Produto
Os produtos possuem atributos que os diferenciam uns dos outros. São características
que podem torná-los únicos, como marca, logomarca, embalagem, cor, design e
qualidade.
Serviço
O que os consumidores procuram? ° Algo tangível ° Confiabilidade ° Responsividade °
Garantia ° Empatia ° Testemunho
Formação de preço
POLÍTICAS DE PREÇO:
Posicionamento
4 P´S de Marketing
Conjunto de estratégias adotadas por cada empresa para atingir seus objetivos. A
projeção de vendas da empresa está diretamente ligada à estratégia de marketing
estabelecida, pois depende de como o produto ou serviço será posicionado no
mercado, qual será sua política de preços, as promoções e os canais de venda que
serão utilizados e como o produto chegará ao cliente.
Produto:
Preço:
Praça (distribuição):
Propaganda / comunicação:
° Definir novas formas de vendas ° Mudar equipe e canais de vendas ° Mudar política
de relações públicas ° Mudar agência de publicidade e definir mídias prioritárias °
Definir feiras/exposições que serão priorizadas.
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Expectativas de vendas
Para vender um produto, a empresa precisa prever suas vendas. Saber qual a
QUANTIDADE semanal, mensal ou anual de produtos a produzir e COMO isso será
vendido é a base para planejar sua produção e comercialização.
Para melhor controle das vendas, a previsão pode ser detalhada por território ou por
vendedor. Sendo multiplicada pelo preço dos produtos, é possível calcular a Receita
de Vendas.
Localização do Empreendimento
1. 1. O valor do aluguel
2. 2. Se a área é adequada para as necessidades de ocupação da empresa
3. 3. Se o local escolhido fica em região de trafego de pedestres.
4. 4. Se existe estacionamento para clientes
5. 5. Disponibilidade de instalações telefônicas e de internet
6. 6. Qualidade das instalações elétricas e hidráulicas
7. 7. Se o tipo de negócio pode funcionar nessa região da cidade
8. 8. A facilidade de acesso ao local para funcionários, fornecedores e para escoamento da produção
9. 9. Aparência e segurança do imóvel
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É fundamental que o empreendedor tenha algum conhecimento sobre finanças para saber como
o sonho do empreendimento se reflete em números. Para isso, além de conhecer os conceitos
básicos que permitem investir com responsabilidade, é importante que cada investimento
necessário ao negócio, com marketing, com pessoal, com os custos fixos e variáveis, etc. seja
conhecido e registrado adequadamente.
A primeira pergunta que intriga as mentes de candidatos a montar o próprio negócio é: Quanto
será necessário gastar para montar minha empresa e iniciar as atividades?
Para responder essa pergunta, é importante dividir o que chamaremos de investimentos iniciais
em três partes: Despesas pré-operacionais, Investimentos fixos e Capital de giro inicial.
° Investimento fixo inicial – são gastos necessários para a montagem do negócio, para que a
empresa comece a funcionar. É composto por itens que vão constituir o patrimônio da empresa
e que poderão ser vendidos futuramente para gerar dinheiro. Podemos considerar nesse item
os gastos com aquisição de máquinas e equipamentos e suas instalações, obras e reformas
no imóvel escolhido para o empreendimento, compra de imóveis, móveis e utensílios.
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Noções de custos
Como exemplos de custos fixos podemos citar: aluguel, luz, água, condomínio,
salários de pessoal, telefone, taxas de funcionamento diversas que sejam
independente do volume de receita.
° Custos variáveis – são despesas aplicadas na produção ou venda de produtos, bem como
na prestação de serviços. Portanto, esses valores podem variar em função do volume de
produtos produzidos, vendidos ou de serviços prestados, possuindo uma relação direta
com a quantidade produzida. Se a produção aumenta, os custos variáveis aumentam. Da
mesma forma, se a produção diminui, os custos variáveis também diminuem.
Como exemplos de custos variáveis podemos citar as comissões sobre vendas (relação
direta com as vendas), custos com matéria prima, embalagens, transporte, etc.
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Avaliação de Resultados
A principal ferramenta que deve ser utilizada pelo empreendedor para planejar as
finanças de seu negócio é o FLUXO DE CAIXA, que consiste na diferença entre o
dinheiro que entrou e o dinheiro que saiu. Nele são registrados os valores de entrada e
saídas e através desses dados o empreendedor estará apto a tomar as melhores
decisões para seu negócio.
Para honrar seus compromissos financeiros, com o governo, com fornecedores e com
funcionários, o empreendedor deverá analisar o fluxo de caixa de sua empresa para saber, por
exemplo, se compensa ou não dar descontos para eliminar estoques ou se ele poderá ou não
vender suas mercadorias a prazo.
As empresas podem trabalhar com fluxo de caixa diário, semanal, quinzenal, mensal ou
trimestral, conforme a necessidade. Essa escolha é feita considerando-se os objetivos da
organização.
ENTRADAS (Recebimentos):
° Receita de vendas – que é o valor das vendas de produtos efetuadas ou de serviços
prestados. Essas entradas podem ser à vista ou à prazo. ° Receitas financeiras – que
é qualquer receita decorrente de aplicações
financeiras efetuadas no período. ° Empréstimos – que é o registro de qualquer
valor que entra no caixa da empresa oriundo de valores tomados de terceiros, seja
para investimento inicial no negócio, seja para investimento na empresa já em
funcionamento. ° Outras receitas – que é o espaço reservado para entradas de
dinheiro que não seja oriunda de venda de produto ou serviço nem de aplicações
financeiras ou empréstimos.
As Entradas devem ser totalizadas para que o empreendedor tenha exata noção do
dinheiro que pode lançar mão para cumprir suas obrigações e investir ainda mais na
empresa.
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Além desses itens, se o empreendedor estiver iniciando seu negócio deverá também
considerar: ° Investimento Inicial -que é o valor necessário para ser gasto ao iniciar o
empreendimento. ° Saldo de Caixa Inicial – que é o valor em dinheiro que o
empreendedor
precisa ter em seu caixa no dia em que iniciar seu negócio, para pagar suas
despesas até que as entradas de receita
° Impostos
° Ampliações futuras
° Despesas financeiras
° Despesas Gerais
Ponto de equilíbrio (PE) = Custo Fixo (CF) 1 -(custo variável / receita total)
Calculado dessa forma, o Ponto de equilíbrio será em valor. Para saber em quantidade
de produtos ou serviços prestados, basta dividir o resultado pelo preço de venda
unitário do produto ou serviço.
Anos Investimento
0 -100.000,00 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Entradas Saídas Fluxo de de caixa de caixa Caixa -100.000,00 29.925,21 10.000,00 19.925,21 29.925,21
10.000,00 19.925,21 29.925,21 10.000,00 19.925,21 29.925,21 10.000,00 19.925,21 29.925,21 10.000,00
19.925,21 29.925,21 10.000,00 19.925,21 29.925,21 10.000,00 19.925,21 29.925,21 10.000,00 19.925,21
29.925,21 10.000,00 19.925,21 29.925,21 10.000,00 19.925,21
Para responder a essa questão o empreendedor deve conhecer dois índices que vão
ajuda-lo nessa tarefa: O VPL (Valor Presente Líquido) e a TIR (Taxa Interna de
Retorno).
O Valor presente líquido serve para saber se, diante de uma taxa referência (no nosso
caso, hoje, usamos a taxa Selic), subtraindo-se o investimento inicial, o valor que o
empreendedor obterá de determinado investimento está acima ou abaixo de suas
expectativas. Se o VPL for positivo, o projeto é viável, pois o valor presente dos futuros
fluxos de caixa é maior que o investimento inicial.
A Taxa Interna de Retorno é a taxa que iguala o valor presente líquido ao investimento
inicial feito pelo empreendedor. Se a TIR for maior que a taxa referência, o projeto é
viável. Se for menor que o custo do dinheiro no mercado, é melhor que o
empreendedor (ou o capitalista) procure por outro investimento.
Exemplo: Custo do dinheiro no mercado = 23% TIR apresentada pelo empreendimento
= 50% TIR>custo – Bom Investimento!
Obs: Quanto maior o risco, maior o retorno. Quanto menor o risco, menor o retorno
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IV – PLANO DE NEGÓCIOS
Há uma grande diferença entre idéia e oportunidade. Segundo Dolabela (1999), “não
saber distinguir entre uma idéia e uma oportunidade é uma das grandes causas de
insucesso”.
É muito comum confundir idéia com oportunidade. Certamente que primeiro vem a
idéia, mas para identificar se ela pode ser chamada de oportunidade é preciso que o
empreendedor faça um cuidadoso estudo de viabilidade, principalmente através de um
detalhado Plano de Negócios.
Como para surgir a oportunidade primeiro temos que ter a idéia, Dolabela (1999) nos
apresenta algumas interessantes Fontes de idéias: ° Negócios já existentes °
Franquias e patentes ° Licença de produtos ° Feiras e exposições ° Empregos
anteriores ° Contatos profissionais ° Consultoria ° Pesquisa universitária ° Observação
nas ruas ° Idéias que já deram certo em outros lugares ° Experiência como
consumidor ° Mudanças demográficas e sociais ° Crises econômicas ° Habilidades
pessoais ° Melhorar algo que já existe ° Transformar um problema em uma
oportunidade.
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Segundo Chiavenato (2004) os perigos mais comuns nos novos negócios são: ° Não identificar
adequadamente qual será o novo negócio ° Não reconhecer o tipo de cliente a ser atendido °
Não saber escolher a forma de sociedade mais adequada ° Não planejar bem as necessidades
financeiras ° Errar na escolha do local do negócio ° Não saber administrar as operações do novo
negócio ° Não conhecer sobre a produção dos bens ou serviços ° Desconhecer o mercado e a
concorrência ° Ter pouco domínio sobre o mercado fornecedor ° Não saber vender ou promover
seus produtos/serviços ° Não tratar bem o cliente.
° Vendas insuficientes: 11% das empresas têm fraca competitividade, sofrem com
recessão econômica, dificuldades de estoque ou localização inadequada.
Plano de Negócios
O plano de negócios (em inglês chamado de business plan) é parte fundamental antes
do início de uma empresa, para que o empreendedor possa planejar e definir
estratégias para seu negócio. É um documento que descreve um empreendimento e
permite a seu criador conhecer e definir o modelo de negócios que vai sustentar sua
empresa, permitindo que se situe no ambiente onde sua organização vai se inserir.
V – Financiamento
° Fornecedores e Parceiros
° Clientes e Funcionários
° Capital de Risco
° Programas do Governo