Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
1° módulo
Estrutura do átomo.
Força Eletrostática.
As cargas elétricas têm a característica de repelir as cargas iguais e atrair as cargas opostas.
Ou seja, cargas positivas atraem cargas negativas e repelem cargas positivas. De acordo
com o desenho abaixo:
Como o elétron possui uma carga muito pequena convencionamos usar uma carga maior
para medir a intensidade de um campo eletrostático. Esta carga é expressa por um
Coulomb. Um Coulomb é a carga relativa à carga de 6,25 x 10E18(10 elevado a 18).
O simbolo para carga é Q e a sua unidade é o C (Coulomb).
Tensão ou d.p.p.
Devido ao campo eletrostático, uma carga é capaz de realizar trabalho ao deslocar outra
carga. Esta capacidade de realizar trabalho é chamada de potencial. Quando uma carga for
diferente de outra, haverá uma diferença de potencial entre elas. A soma das diferenças de
potencial em um campo eletrostático é chamado de força eletromotriz(fem). A diferença de
potencial(d.d.p.) é também chamada de tensão. O símbolo desta grandeza é V e sua unidade
é o V(volt). Alguns usam o termo voltagem para designar a tensão, porém este termo é
incorreto.
1 Volt é a medida de tensão necessária para causar um trabalho de 1 joule em uma carga de
um coulomb. Logo: dizer que uma tensão é de 3V equivale a dizer que esta tensão produz
um trabalho de 3j em uma carga de 1coulomb.
Assim sendo temos que :
Corrente Elétrica.
I= Q
Sendo I a corrente em A(ampères)
Q a carga em C(coulombs) e t o tempo
t
em s(segundos).
Potência Elétrica.
A potência elétrica é a quantidade de calor irradiado pelo condutor ao ser atravessado por
uma corrente elétrica. Ou seja, a tensão aplicada a um corpo irá causar um movimento de
elétrons. Esse movimento de elétrons (corrente) causará uma dissipação de calor no corpo.
Essa dissipação será então a quantidade de trabalho que for colocado no corpo em um
determinado tempo. A unidade de potência é o Watt. Um Watt (1W) é a potência necessária
para causar um trabalho (ou uma irradiação) de 1 joule em um segundo. Temos:
P= T
t
Poderemos deduzir que a potência elétrica será:
Fontes de Eletricidade.
A eletricidade para ser utilizada precisa ser adquirida pelo homem atraves da conversão de
outro tipo de energia. As energias podem ser mecânica, química, térmica e a luz.
Pilhas químicas.
Pilhas são dispositivos compostos por duas placas de metal que funcionaram como pólos da
pilha que em contato com um composto químico criam uma força eletromotriz. A pilha é
um conversor de energia química em energia elétrica. As pilhas podem ser secas ou úmidas.
As pilhas úmidas são aquelas nas quais o composto químico encontra-se na forma liquida,
como a bateria de um carro. As pilhas secas são aquelas que possuem um composto pastoso
ou sólido, como as baterias de aparelhos celulares. As pilhas recarregáveis são aquelas que
possuem um composto capaz de trabalhar eficazmente com a reação química na forma
inversa, ou seja, recebendo energia ao invés de liberá-la.
Geradores.
Um gerador é um dispositivo que possui um campo magnético e bobinas que giram dentro
deste campo ou bobinas estacionarias e campos magnéticos variáveis. Este dispositivo parte
do principio que a variação de campo magnético sobre um condutor gera uma variação de
campo elétrico sobre este. É usado para converter energia mecânica em energia elétrica.
Pilhas solares.
São dispositivos que convertem energia luminosa em energia elétrica. São constituídas de
material semicondutor que ao receber a luz solar gera uma fem em seus terminais.
Termopares
São junções de metais que uma vez aquecidas causam uma atividade elétrica nos seus
terminais graças à diferença eletrônica seus dos metais.
Corrente alternada e corrente continua.
A corrente alternada é a corrente que obtemos atraves de geradores que invertam a posição
dos pólos de suas bobinas. Desta forma, o pólo que é positivo torna-se negativo no próximo
ciclo da bobina.
A corrente mostrada no gráfico a obedece à função seno, ou seja, a tensão varia ao longo do
tempo como uma onda senoidal. A corrente mostrada no gráfico b aumenta linearmente ao
longo do tempo chegando a um nível máximo e então decresce linearmente até um nível
mínimo. O gráfico c mostra uma corrente que possui apenas dois valores, um negativo e
outro positivo, com o avanço do tempo a corrente alterna-se de um valor para o outro sem
sofrer variações.
Resistência Elétrica
Os resistores são componentes lineares que apresentam resistência conhecida bem definida.
Podem ter uma resistência fixa ou variável.
Lei de Ohm
Um circuito elétrico consta de, na prática, pelo menos quatro partes: fonte de fem (força
eletromotriz), condutores, carga e instrumentos de controle. Como no circuito abaixo:
A lei de OHM diz respeito à relação entre corrente, tensão e resistência:
I=V/R
Onde:
• I é a corrente em ampères
• V é a tensão em volts
• R é a resistência em ohms
Sabendo que a potência elétrica numa parte de um circuito é igual à tensão dessa parte
multiplicada pela corrente que passa por ela:
P=VI
Combinando essa equação com a lei de ohm (I=V/R), temos: P=RI2 e P=V2/R.
Associações de Resistores
Associação Série
Exemplificando:
Req = 1010470Ω
Associação Paralelo
Dois resistores estão em paralelo se há dois pontos em comum entre eles. Neste caso, a
fórmula para a resistência equivalente é: 1/Req = 1/R1 + 1/R2 + 1/R3 + ...
Exemplo:
No exercício anterior calculamos que o ramo de baixo equivale a 1010470Ω. Ele está em
paralelo com um resistor de 22Ω. Então:
Req = 21,5 Ω
Note que a resistência equivalente é menor do que as resistências individuais. Isto acontece,
pois a corrente elétrica tem mais um ramo por onde prosseguir, e quanto maior a corrente,
menor a resistência.
As Leis de Kirchhoff
Ou seja: a soma algébrica das subidas e quedas de tensão é igual a zero (ΣV). Então, se
A soma das correntes que entram num nó (junção) é igual à soma das correntes que saem
desse nó.
Capacitores
O capacitor é constituído por duas placas condutoras paralelas, separadas por um dielétrico.
Quando se aplica uma ddp nos seus dois terminais, começa a haver um movimento de
cargas para as placas paralelas. A capacitância de um capacitor é a razão entre a carga
acumulada e a tensão aplicada.
C = Q/V
Deve-se também ter em mente que a capacitância é maior quanto maior for a área das
placas paralelas, e quanto menor for a distância entre elas. Desta forma:
A (8,85 x 10-12 )
C= −−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−− k
d
Vamos agora estudar o comportamento do capacitor quando nele aplicamos uma tensão
DC. Quando isto acontece, a tensão no capacitor varia segundo a fórmula:
Vc=VT(1-e-t/RC)
Isto acontece porque a medida que mais cargas vão se acumulando no capacitor, maior é a
oposição do capacitor à corrente (ele funciona como uma bateria).
Note que no exemplo abaixo ligamos um resistor em série com o capacitor. Ele serve para
limitar a corrente inicial (quando o capacitor funciona como um curto). O tempo de carga
Se aplicarmos no capacitor uma tensão alternada, ele vai oferecer uma "oposição à
corrente" (na verdade é oposição à variação de tensão) chamada reatância capacitiva (Xc).
Xc=1/2πfC
Z = (R22+Xc2) 1/2
Ou
Z = √ R22+XC2
Aplicações:
Vsaída=It XC
O teorema da sobreposição das fontes afirma que o efeito de todas as fontes de tensão ou
corrente em circuitos lineares pode ser obtido se tomarmos a soma algébrica dos efeitos de
cada uma das fontes isoladamente. Desta forma, para fazer a análise de um circuito com
mais de uma fonte devemos anular o efeito de todas as fontes e analisar o efeito de cada
uma em separado. Para anular uma fonte de tensão consideramos um curto em seus
terminais e para anular os efeitos de uma fonte de corrente devemos considerar abertos os
seus terminais. Conforme o exemplo abaixo:
A B C A
B C
R1 R2
R1 R2
12Kohms 22Kohms
12Kohms 22Kohms
BAT1 R3 BAT2
VCC1 R3
10Kohms
12V 9V 10Kohms
12V
No circuito acima, para sabermos a tensão no ponto B precisamos levar em conta os efeitos
das duas fontes. Assim procedemos anulando a segunda fonte e analisando o efeito da
primeira, conforme figura acima.
A fonte Vcc1 percebe uma resistência equivalente Req = 18,875KΩ, pela lei de ohm temos
uma corrente I = 63,58mA, que causa um queda no ponto B = 4,37V. Então pela fonte
Vcc1 temos:
Procedendo da mesma forma com a segunda fonte Vcc2, conforme exemplo abaixo:
A B C
R1 R2
12Kohm s 22Kohm s
R3 BAT4
10Kohm s
9V
A fonte Vcc2 percebe uma resistência equivalente Req = 27,454KΩ, pela lei de ohm temos
uma corrente I = 32,78mA, que causa um queda no ponto B = 4,79V. Então pela fonte
Vcc2 temos:
Pontos: A = 0V B = 4,79V C = 9V
Note-se que os valores de tensão de B e C comportam-se desta forma, Vb > Vc, logo temos
que a corrente resultante das duas fontes no resistor 2 irá fluir do ponto B para o ponto C.
a a
RTh
Circuito Linear
e Invariante VTh
b b
(a) (b)
Figura 1 - (a) circuito linear invariante, (b) circuito equivalente de Thevenin
b b
(a) (b)
Figura 2 - (a) circuito linear invariante, (b) circuito equivalente de Norton
Para tanto devem ser utilizadas as técnicas de associação série e paralela e também as
transformações estrela-triângulo.
Neste caso, a resistência dos circuitos equivalentes deve ser determinada aplicando-se
uma fonte de corrente aos terminais a-b e determinando-se a tensão. Alternativamente,
pode-se também aplicar uma fonte de tensão e determinando-se a corrente. A resistência
será determinada dividindo-se a tensão pela corrente. Deve-se atentar também para o
fato de que quando o circuito contiver fontes controladas, a resistência equivalente pode
assumir valores negativos, significando que o circuito está fornecendo potência. Fontes
dependentes são também utilizadas para simular o efeito de resistências negativas.
Finalmente, o procedimento delineado para caso 3 é geral e pode ser empregado também
nos casos 1 e 2, tomando-se o cuidado de anular as fontes independentes.
Exemplo de Aplicação
Deseja-se determinar o circuito equivalente de Norton e Thevenin para o circuito mostrado
na Figura 3b. O exemplo recai no caso 2, citado anteriormente, e os circuitos equivalentes
serão determinados a partir da tensão de Thevenin e da corrente de Norton. A análise
pode ser simplificada transformando-se a fonte de corrente de 10 A em paralelo com a
resistência de 6Ω para uma fonte de tensão de 60 V em série com a resistência de 6Ω .
Conforme mostrado na figura 3b. A tensão de Thevenin é a tensão com os terminais a-b
em circuito aberto, podendo ser calculada pela Lei de Kirchhoff das Tensões (LKT) para a
única malha do circuito, cuja corrente é 0 i . A equação de malha do circuito será, portanto
(vide Figura 3b):
60 = 6 × i0 + 2 × vx + vx = 6 × i0 + 2 × 2 × i0 + 2 × i0 = 12 × i0
Da última equação resulta:
i0 = 60/12 = 5Α
2 . vx
a
+ _
+
10 6 vx 2
b
(a)
2 . vx
6 a
+ _ +
I0 +
vx 2 VTh
60 V
-
-
b
(b)
2 . vx
6 a
+ _
+ IN
vx 2
60 V
-
b
(c)
Figura 3 - Determinação dos circuitos equivalentes de Thevenin e Norton
Assim, a tensão de Thevenin será:
VTh = vab = 2 × i0 = 10 V
iN = 60/6 = 10Α
Logo, os circuitos equivalentes Thevenin e Norton serão os que estão mostrados abaixo:
a a
1
1 0A 1
10 V
b b
(a) (b)
Figura 4 - Circuitos equivalentes de Norton (a) e Thevenin (b)