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ELETRICIDADE.

1° módulo

Este material tem como objetivo auxiliar o aluno no aprendizado da disciplina de


eletrônica. Trata-se de um resumo da matéria. Portanto este material não pode substituir as
aulas nem tão pouco a orientação do professor.
Este material foi compilado com muito cuidado e carinho pelo professor, porém
sempre que as informações nele contidas se mostrarem imprecisas ou vagas, comunique ao
professor para que este elabore sua correção nas próximas amostragens.
Meu único objetivo é ver o aluno sabendo a matéria e interessando-se pelo
fascinante mundo da eletricidade.

Professor Lúcio M. A. Lopes


ELETRICIDADE.

Conceito de eletricidade – Chamamos de eletricidade à energia produzida pelo


deslocamento dos elétrons.

Estrutura do átomo.

O átomo é a menor partícula de um elemento químico. Os átomos são constituídos de


pequenas partículas que podem ser; elétrons, prótons ou nêutrons. Estas partículas estão
dispostas conforme o desenho abaixo:

Os elétrons giram ao redor do núcleo


em caminhos chamados de órbitas. Os
elétrons possuem carga negativa e massa
desprezível em relação ao núcleo do
átomo. O elétron é a menor partícula
existente.
Os prótons situam-se no núcleo e
possuem carga positiva e 1 UMA
(unidade de massa atômica).
Os nêutrons situam-se no núcleo,
não possuem carga elétrica e possuem
1U.M.A

Força Eletrostática.

As cargas elétricas têm a característica de repelir as cargas iguais e atrair as cargas opostas.
Ou seja, cargas positivas atraem cargas negativas e repelem cargas positivas. De acordo
com o desenho abaixo:

Esta força (atração ou repulsão) dá-se o nome de força eletrostática.

Medindo a carga elétrica.

Como o elétron possui uma carga muito pequena convencionamos usar uma carga maior
para medir a intensidade de um campo eletrostático. Esta carga é expressa por um
Coulomb. Um Coulomb é a carga relativa à carga de 6,25 x 10E18(10 elevado a 18).
O simbolo para carga é Q e a sua unidade é o C (Coulomb).
Tensão ou d.p.p.

Devido ao campo eletrostático, uma carga é capaz de realizar trabalho ao deslocar outra
carga. Esta capacidade de realizar trabalho é chamada de potencial. Quando uma carga for
diferente de outra, haverá uma diferença de potencial entre elas. A soma das diferenças de
potencial em um campo eletrostático é chamado de força eletromotriz(fem). A diferença de
potencial(d.d.p.) é também chamada de tensão. O símbolo desta grandeza é V e sua unidade
é o V(volt). Alguns usam o termo voltagem para designar a tensão, porém este termo é
incorreto.
1 Volt é a medida de tensão necessária para causar um trabalho de 1 joule em uma carga de
um coulomb. Logo: dizer que uma tensão é de 3V equivale a dizer que esta tensão produz
um trabalho de 3j em uma carga de 1coulomb.
Assim sendo temos que :

V= T Sendo: a Tensão(V) em Volts(V) , o


Trabalho(T) em joules(j) e a Carga(Q) em
Q coulombs(C).

Corrente Elétrica.

O movimento ou fluxo de elétrons é chamado de corrente elétrica. A corrente é


representada pelo símbolo I e a sua unidade é o A(ampère). Para produzir uma corrente é
necessária a existência de uma tensão entre dois pontos. A corrente é definida pelo tempo
que a carga atravessa o condutor, assim sendo: a corrente de 1 ampère significa que 1
coulomb atravessa o condutor em um segundo.

I= Q
Sendo I a corrente em A(ampères)
Q a carga em C(coulombs) e t o tempo

t
em s(segundos).

Potência Elétrica.

A potência elétrica é a quantidade de calor irradiado pelo condutor ao ser atravessado por
uma corrente elétrica. Ou seja, a tensão aplicada a um corpo irá causar um movimento de
elétrons. Esse movimento de elétrons (corrente) causará uma dissipação de calor no corpo.
Essa dissipação será então a quantidade de trabalho que for colocado no corpo em um
determinado tempo. A unidade de potência é o Watt. Um Watt (1W) é a potência necessária
para causar um trabalho (ou uma irradiação) de 1 joule em um segundo. Temos:

P= T
t
Poderemos deduzir que a potência elétrica será:
Fontes de Eletricidade.

A eletricidade para ser utilizada precisa ser adquirida pelo homem atraves da conversão de
outro tipo de energia. As energias podem ser mecânica, química, térmica e a luz.

Pilhas químicas.

Pilhas são dispositivos compostos por duas placas de metal que funcionaram como pólos da
pilha que em contato com um composto químico criam uma força eletromotriz. A pilha é
um conversor de energia química em energia elétrica. As pilhas podem ser secas ou úmidas.
As pilhas úmidas são aquelas nas quais o composto químico encontra-se na forma liquida,
como a bateria de um carro. As pilhas secas são aquelas que possuem um composto pastoso
ou sólido, como as baterias de aparelhos celulares. As pilhas recarregáveis são aquelas que
possuem um composto capaz de trabalhar eficazmente com a reação química na forma
inversa, ou seja, recebendo energia ao invés de liberá-la.

Geradores.

Um gerador é um dispositivo que possui um campo magnético e bobinas que giram dentro
deste campo ou bobinas estacionarias e campos magnéticos variáveis. Este dispositivo parte
do principio que a variação de campo magnético sobre um condutor gera uma variação de
campo elétrico sobre este. É usado para converter energia mecânica em energia elétrica.

Pilhas solares.

São dispositivos que convertem energia luminosa em energia elétrica. São constituídas de
material semicondutor que ao receber a luz solar gera uma fem em seus terminais.

Termopares

São junções de metais que uma vez aquecidas causam uma atividade elétrica nos seus
terminais graças à diferença eletrônica seus dos metais.
Corrente alternada e corrente continua.

A corrente continua é a corrente que atravessa um condutor em apenas um sentido. Essa


corrente é a que temos quando usamos uma bateria ou pilha. As baterias e pilhas não
invertem seus pólos, mantendo a corrente sempre em um mesmo sentido.

A corrente alternada é a corrente que obtemos atraves de geradores que invertam a posição
dos pólos de suas bobinas. Desta forma, o pólo que é positivo torna-se negativo no próximo
ciclo da bobina.

As correntes continuas podem ser representadas como mostrado abaixo:

As correntes alternadas podem ser representadas conforme os gráficos abaixo:

A corrente mostrada no gráfico a obedece à função seno, ou seja, a tensão varia ao longo do
tempo como uma onda senoidal. A corrente mostrada no gráfico b aumenta linearmente ao
longo do tempo chegando a um nível máximo e então decresce linearmente até um nível
mínimo. O gráfico c mostra uma corrente que possui apenas dois valores, um negativo e
outro positivo, com o avanço do tempo a corrente alterna-se de um valor para o outro sem
sofrer variações.

Resistência Elétrica

Resistência é a capacidade que um corpo tem de fazer oposição à passagem de corrente


elétrica. É medida em ohms (Ω). Quanto maior a resistência, menor é a corrente que passa.
A resistência de uma substância é diferente da resistência de outra graças às características
químicas desta substância. A esta característica que cada material possui chamamos de
resistividade.

Os resistores são componentes lineares que apresentam resistência conhecida bem definida.
Podem ter uma resistência fixa ou variável.

Símbolos em eletrônica e eletricidade

Abaixo estão alguns símbolos de componentes elétricos e eletrônicos:

Lei de Ohm

Um circuito elétrico consta de, na prática, pelo menos quatro partes: fonte de fem (força
eletromotriz), condutores, carga e instrumentos de controle. Como no circuito abaixo:
A lei de OHM diz respeito à relação entre corrente, tensão e resistência:

I=V/R

Onde:

• I é a corrente em ampères
• V é a tensão em volts
• R é a resistência em ohms

Abaixo, vemos como fica o circuito quando fechamos a chave:

A tensão sobre o resistor de 1kΩ (ou


1000Ω) é de 12V (conforme é mostrado pelo voltímetro). De acordo com a lei de OHM, a
corrente deve ser 12/1000 = 0.012A ou 12mA. De fato, é essa a corrente indicada pelo
amperímetro.

Sabendo que a potência elétrica numa parte de um circuito é igual à tensão dessa parte
multiplicada pela corrente que passa por ela:

P=VI

Combinando essa equação com a lei de ohm (I=V/R), temos: P=RI2 e P=V2/R.

Associações de Resistores

Os resistores podem se associar em paralelo ou em série. (Na verdade existem outras


formas de associação, mas elas são um pouco mais complicadas e serão vistas
futuramente).

Associação Série

Na associação série, dois resistores consecutivos têm um ponto em comum. A resistência


equivalente é a soma das resistências individuais. Ou seja:
Req = R1 + R2 + R3 + ...

Exemplificando:

Calcule a resistência equivalente no esquema abaixo:

Req = 10kΩ + 1MΩ + 470Ω

Req = 10000Ω + 1000000Ω + 470Ω

Req = 1010470Ω

Associação Paralelo

Dois resistores estão em paralelo se há dois pontos em comum entre eles. Neste caso, a
fórmula para a resistência equivalente é: 1/Req = 1/R1 + 1/R2 + 1/R3 + ...

Exemplo:

Calcule a resistência equivalente no circuito abaixo:

No exercício anterior calculamos que o ramo de baixo equivale a 1010470Ω. Ele está em
paralelo com um resistor de 22Ω. Então:

1/Req = 1/1010470Ω + 1/22000Ω

1/Req = 989,6 x 10-9 + 45,5 x 10-6

1/Req = 46,5 x 10-6

Req = 21,5 Ω

Note que a resistência equivalente é menor do que as resistências individuais. Isto acontece,
pois a corrente elétrica tem mais um ramo por onde prosseguir, e quanto maior a corrente,
menor a resistência.
As Leis de Kirchhoff

Lei de Kirchhoff para Tensão:

A tensão aplicada a um circuito fechado é igual ao somatório das quedas de tensão


naquela circuito.

Ou seja: a soma algébrica das subidas e quedas de tensão é igual a zero (ΣV). Então, se

temos o seguinte circuito:

Podemos dizer que VA = VR1 + VR2 + VR3

Lei de Kirchhoff para Correntes:

A soma das correntes que entram num nó (junção) é igual à soma das correntes que saem
desse nó.

I1+I2= I3+I4+I5 As leis de Kirchhoff serão úteis na resolução de diversos problemas.Na


próxima atualização, farei uma série de exercícios sobre todos os conceitos que expliquei
até aqui.

Capacitores

O capacitor é constituído por duas placas condutoras paralelas, separadas por um dielétrico.
Quando se aplica uma ddp nos seus dois terminais, começa a haver um movimento de
cargas para as placas paralelas. A capacitância de um capacitor é a razão entre a carga
acumulada e a tensão aplicada.
C = Q/V
Deve-se também ter em mente que a capacitância é maior quanto maior for a área das
placas paralelas, e quanto menor for a distância entre elas. Desta forma:

A (8,85 x 10-12 )
C= −−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−− k
d

Onde: C = capacitância A = área da placa d = distância entre as placas k = constante


dielétrica do material isolante

Vamos agora estudar o comportamento do capacitor quando nele aplicamos uma tensão
DC. Quando isto acontece, a tensão no capacitor varia segundo a fórmula:

Vc=VT(1-e-t/RC)

Isso gera o seguinte gráfico Vc X t

Isto acontece porque a medida que mais cargas vão se acumulando no capacitor, maior é a
oposição do capacitor à corrente (ele funciona como uma bateria).

Note que no exemplo abaixo ligamos um resistor em série com o capacitor. Ele serve para
limitar a corrente inicial (quando o capacitor funciona como um curto). O tempo de carga

do capacitor é 5τ, onde τ = RC (resistência vezes capacitância).

No exemplo abaixo, o tempo de carga é: Tc= 5 x 1000 x 10-6 = 5ms

Se aplicarmos no capacitor uma tensão alternada, ele vai oferecer uma "oposição à
corrente" (na verdade é oposição à variação de tensão) chamada reatância capacitiva (Xc).
Xc=1/2πfC

A oposição total de um circuito à corrente chama-se impedância (Z). Num circuito


composto de uma resistência em série com uma capacitância:

Z = (R22+Xc2) 1/2

Ou

Z = √ R22+XC2

Podemos imaginar a impedância como a soma vetorial de resistência e reatância. O ângulo


da impedância com a abscissa é o atraso da tensão em relação à corrente.

Aplicações:

Se temos um circuito RC série, a medida que aumentamos a freqüência, a tensão no


capacitor diminuirá e a tensão no resistor aumentará. Podemos então fazer filtros, dos quais
só passarão freqüências acima de uma freqüência estabelecida ou abaixo dela. Estes são os
filtros passa alta e passa baixa.

Freqüência de corte: é a freqüência onde XC=R.

Quando temos uma fonte CA de várias freqüências, um resistor e um capacitor em série,


em freqüências mais baixas XC é maior, desta forma, a tensão no capacitor é bem maior que
no resistor. A partir da freqüência de corte, a tensão no resistor torna-se maior. Dessa
forma, a tensão no capacitor é alta em freqüências mais baixas que a freqüência de corte.
Quando a freqüência é maior que a freqüência de corte, é o resistor que terá alta tensão.

Filtro passa baixa:

Vsaída=It XC

Filtro passa alta


Vsaída=It R

Logicamente, se colocarmos um filtro passa alta na saída de um passa baixa, teremos um


passa banda.

Teorema da Sobreposição das Fontes.

O teorema da sobreposição das fontes afirma que o efeito de todas as fontes de tensão ou
corrente em circuitos lineares pode ser obtido se tomarmos a soma algébrica dos efeitos de
cada uma das fontes isoladamente. Desta forma, para fazer a análise de um circuito com
mais de uma fonte devemos anular o efeito de todas as fontes e analisar o efeito de cada
uma em separado. Para anular uma fonte de tensão consideramos um curto em seus
terminais e para anular os efeitos de uma fonte de corrente devemos considerar abertos os
seus terminais. Conforme o exemplo abaixo:

A B C A
B C
R1 R2
R1 R2
12Kohms 22Kohms
12Kohms 22Kohms
BAT1 R3 BAT2
VCC1 R3
10Kohms
12V 9V 10Kohms
12V

No circuito acima, para sabermos a tensão no ponto B precisamos levar em conta os efeitos
das duas fontes. Assim procedemos anulando a segunda fonte e analisando o efeito da
primeira, conforme figura acima.
A fonte Vcc1 percebe uma resistência equivalente Req = 18,875KΩ, pela lei de ohm temos
uma corrente I = 63,58mA, que causa um queda no ponto B = 4,37V. Então pela fonte
Vcc1 temos:

Pontos: A = 12V B = 4,37V C = 0V

Procedendo da mesma forma com a segunda fonte Vcc2, conforme exemplo abaixo:
A B C
R1 R2

12Kohm s 22Kohm s

R3 BAT4
10Kohm s
9V

A fonte Vcc2 percebe uma resistência equivalente Req = 27,454KΩ, pela lei de ohm temos
uma corrente I = 32,78mA, que causa um queda no ponto B = 4,79V. Então pela fonte
Vcc2 temos:
Pontos: A = 0V B = 4,79V C = 9V

Sobrepondo-se o efeito das duas fontes temos:

Pontos Vcc1 Vcc2 total


A 12V 0V 12+0 = 12V
B 4,37V 4,79V 4,37+4,79 = 9,16V
C 0 9V 9+0 = 9V

Note-se que os valores de tensão de B e C comportam-se desta forma, Vb > Vc, logo temos
que a corrente resultante das duas fontes no resistor 2 irá fluir do ponto B para o ponto C.

Circuito Equivalente de Thevenin e Norton


Em muitos casos práticos existe a necessidade de determinar a tensão, corrente e
potência em apenas um ramo (componente) do circuito. Assim, não existe a necessidade
de determinação das tensões e correntes em todos os ramos do circuito. Neste contexto,
os Teoremas de Thevenin e Norton permitem que seja determinado um circuito
equivalente simples a partir de dois terminais, o qual pode substituir uma rede complexa e
simplificar a resolução.

Circuito Equivalente de Thevenin


Considerando um circuito linear, pode-se representá-lo a partir de dois terminais por meio
de uma fonte de tensão independente em série com uma resistência, conforme ilustrado
na Figura 1.
O valor da tensão da fonte é a tensão obtida nos terminais a-b quando estes estão
em circuito aberto (Tensão de Thevenin, Vab = VTh ) e a Resistência de Thevenin(RTh) é a
resistência equivalente obtida a partir dos terminas a-b, com todas as fonte independentes
consideradas nulas.

a a
RTh
Circuito Linear
e Invariante VTh

b b

(a) (b)
Figura 1 - (a) circuito linear invariante, (b) circuito equivalente de Thevenin

Circuito Equivalente de Norton


Circuitos lineares podem também ser representados a partir de dois terminais por meio de
uma fonte de corrente em paralelo com uma resistência, conforme mostrado na Figura 2.
O valor da corrente da fonte é a corrente que circula do terminal a para b quando estes
são curto-circuitados (Corrente de Norton, IN). A Resistência de Norton (RN ) é aquela
obtida dos terminais a-b quando todas as fontes são anuladas. Considerando que a
resistência a partir de dois terminais só possui um valor, a resistência dos circuitos de
Thevenin e Norton são, portanto, idênticas, bastando que esta seja determinada para um
dos circuitos equivalentes (RTh = RN).

Resistência dos Circuitos Equivalentes de Thevenin e Norton


A determinação da resistência dos circuitos equivalentes deve ser feita da forma já vista
anteriormente, sendo que os seguintes casos devem ser diferenciados:

Caso 1: o circuito contém somente fontes independentes. As fontes são anuladas e a


resistência é calculada a partir dos terminais de onde se deseja obter o circuito
equivalente.
a a

Circuito Linear IN RTh


e Invariante

b b

(a) (b)
Figura 2 - (a) circuito linear invariante, (b) circuito equivalente de Norton

Para tanto devem ser utilizadas as técnicas de associação série e paralela e também as
transformações estrela-triângulo.

Caso 2: o circuito contém fontes independentes e fontes controladas. A resistência


equivalente é obtida a partir da corrente de curto-circuito (Corrente de Norton, N I ) e da
tensão de circuito aberto (Tensão de Thevenin, VTh ), a partir da seguinte relação:

Caso 3: o circuito contém, além de resistências, somente fontes controladas.

Neste caso, a resistência dos circuitos equivalentes deve ser determinada aplicando-se
uma fonte de corrente aos terminais a-b e determinando-se a tensão. Alternativamente,
pode-se também aplicar uma fonte de tensão e determinando-se a corrente. A resistência
será determinada dividindo-se a tensão pela corrente. Deve-se atentar também para o
fato de que quando o circuito contiver fontes controladas, a resistência equivalente pode
assumir valores negativos, significando que o circuito está fornecendo potência. Fontes
dependentes são também utilizadas para simular o efeito de resistências negativas.
Finalmente, o procedimento delineado para caso 3 é geral e pode ser empregado também
nos casos 1 e 2, tomando-se o cuidado de anular as fontes independentes.

Exemplo de Aplicação
Deseja-se determinar o circuito equivalente de Norton e Thevenin para o circuito mostrado
na Figura 3b. O exemplo recai no caso 2, citado anteriormente, e os circuitos equivalentes
serão determinados a partir da tensão de Thevenin e da corrente de Norton. A análise
pode ser simplificada transformando-se a fonte de corrente de 10 A em paralelo com a
resistência de 6Ω para uma fonte de tensão de 60 V em série com a resistência de 6Ω .
Conforme mostrado na figura 3b. A tensão de Thevenin é a tensão com os terminais a-b
em circuito aberto, podendo ser calculada pela Lei de Kirchhoff das Tensões (LKT) para a
única malha do circuito, cuja corrente é 0 i . A equação de malha do circuito será, portanto
(vide Figura 3b):

60 = 6 × i0 + 2 × vx + vx = 6 × i0 + 2 × 2 × i0 + 2 × i0 = 12 × i0
Da última equação resulta:

i0 = 60/12 = 5Α

2 . vx
a
+ _
+
10 6 vx 2

b
(a)

2 . vx
6 a
+ _ +
I0 +
vx 2 VTh
60 V
-
-
b
(b)

2 . vx
6 a
+ _
+ IN
vx 2
60 V
-

b
(c)
Figura 3 - Determinação dos circuitos equivalentes de Thevenin e Norton
Assim, a tensão de Thevenin será:

VTh = vab = 2 × i0 = 10 V

A corrente de Norton será obtida colocando-se um curto-circuito nos terminais a-b e


determinando-se a corrente que circula do terminal a para o b, conforme indicado na
Figura 3c. Neste caso a corrente que circula no resistor de 2Ω na saída é zero, pois o
mesmo encontra-se em curto-circuito. Desta forma, a tensão vx também será zero ( vx
= 0 ). A corrente de curto-circuito será dada pela equação de malha:
60 = 6 × iN + 2 × vx + vx = 6 × iN + 0 + 0

iN = 60/6 = 10Α

A resistência de Thevenin (idêntica à resistência de Norton) será dada pela relação:

RTh = RN = VTh/IN = 10/10 =1Ω.

Logo, os circuitos equivalentes Thevenin e Norton serão os que estão mostrados abaixo:

a a
1

1 0A 1
10 V

b b
(a) (b)
Figura 4 - Circuitos equivalentes de Norton (a) e Thevenin (b)

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