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Pierre-Auguste Renoir (Limoges, 25 de fevereiro de 1841 — Cagnes-sur-Mer, 3 de

dezembro de 1919) foi um dos mais célebres pintores franceses e um dos mais
importantes nomes do movimento impressionista.[1]

Desde o princípio sua obra foi influenciada pelo sensualismo e pela elegância do
rococó, embora não faltasse um pouco da delicadeza de seu ofício anterior como
decorador de porcelana. Seu principal objetivo, como ele próprio afirmava, era
conseguir realizar uma obra agradável aos olhos. Apesar de sua técnica ser
essencialmente impressionista, Renoir nunca deixou de dar importância à forma - de
fato, teve um período de rebeldia diante das obras de seus amigos, no qual se voltou
para uma pintura mais figurativa, evidente na longa série Banhistas. Mais tarde
retomaria a plenitude da cor e recuperaria sua pincelada enérgica e ligeira, com motivos
que lembram o mestre Ingres, por sua beleza e sensualidade.

A sua obra de maior impacto é Le Moulin de la Galette, em que conseguiu elaborar uma
atmosfera de vivacidade e alegria à sombra refrescante de algumas árvores, aqui e ali
intensamente azuis. Percebendo que traço firme e riqueza de colorido eram coisas
incompatíveis, Renoir concentrou-se em combinar o que tinha aprendido sobre cor,
durante seu período impressionista, com métodos tradicionais de aplicação de tinta. O
resultado foi uma série de obras-primas bem no estilo Ticiano, assim como de
Fragonard e Boucher, a quem ele admirava. Os trabalhos que Renoir incluiu em uma
mostra individual de 70, organizada pelo marchand Paul Durand-Ruel, foram elogiados,
e seu primeiro reconhecimento oficial veio quando o governo francês comprou Ao
Piano, em 1892.

Renoir nasceu em Limoges em 25 de fevereiro de 1841. Seu pai, Léonard, era alfaiate e
sua mãe, Marguerite, costureira. Eram uma família de classe média e em 1844,
mudaram-se para Paris para tentar uma vida melhor. Renoir estudou até os 13 anos,
depois começou a trabalhar em uma fábrica de porcelana dos Irmãos Lévy onde pintava
buquês e flores em artigos de porcelana. Ficou na fábrica até os 17 anos e depois foi
trabalhar para M. Gilbert pintando temas religiosos vendidos a missionários e pintou em
leques e tecidos que eram mais bem remunerados na época e que lhe permitiu juntar
algumas economias.
Em 1862 após juntar dinheiro com seu trabalho, Renoir realiza seu sonho: aos 21 anos
muda-se pra Parìs e entra para a École des Beaux-Arts de Paris ("Escola de belas
artes"). Entrou também para o ateliê de Charles Gleyre. Assistindo às aulas no ateliê,
além de aperfeiçoar a sua técnica, conquistou a amizade de Alfred Sisley, Monet e
Bazille, com quem compartilhou dias de muita conversa e teorização em Paris e de
árduo trabalho em Argenteuil, pintando ao ar livre.

Em 1863, Renoir abandonou a École des Beaux-Arts e passou a pintar ao ar livre em


Fontainebleau. A sua primeira obra A Esmeralda entrou para o Salão em 1864, com ela
Renoir conseguiu um certo sucesso. Porém após a exposição, Renoir destruiu-a. Em
1865, Renoir e seus amigos tornaram-se próximos de Manet depois, ele conseguiu uma
certa noteriedade após expor as suas obras "Almoço na Relva" e "Olympia".

Com a guerra franco-prussiana, seus amigos pintores dispersaram-se e Renoir passou a


se hospedar constantemente na casa do amigo Jules Le Couer. Foi na casa de Le Couer
que Renoir conheceu Lise Trèhot que passou a ser sua modelo preferida durante um
certo tempo. Entre as obras de destaque que Lise posou estão: "Mulher com a
sombrinha" (de 1867), "A jovem Cigana" (de 1868) e seu último quadro como modelo
que foi "Mulher com periquito" (de 1871).

Lise com a sombrinha é considerada sua primeira obra de destaque. Lise pousou para a
tela em Fontainebleau entre as folhagens de uma floresta. Com um vestido todo branco
onde poderia apreciar-se os jogos de luz e sombra. A obra era inspirada em Coubert.
Apesar do relativo sucesso da obra na ocasião, Renoir atravessava dificuldades
financeiras. Em 1869 morava com Lise, de dezanove anos, na casa de seus pais.

Em 1870, Renoir se alistou na cavalaria para lutar na guerra franco-prussiana, mas deu
baixa um ano depois por causa de uma doença. Neste mesmo ano, morreria na guerra

Entre 1870 à 1883, Renoir entra em seu período impressionista. Pinta várias paisagens
mas suas obras são mais caracterizada ao retratar a vida social urbana.

"Numa manhã um de nós já não tinha preto, e assim nasceu o Impressionismo."[1]


— Renoir
No salão de 1872, ele expôs a tela "Mulheres parisienses vestidas como Argelinas" no
Salão Oficial o que lhe conferiu grande sucesso. No ano seguinte, Renoir alugaria um
apartamento em Montmartre onde pintou duas obras famosas: "O camarote" e "A
bailarina". Em 1873, junto aos seus amigos impressionistas, Renoir expôs suas obras
em um salão alternativo ao Salão Oficial de Paris que foi um fracasso. Neste salão
alternativo, Renoir vendeu seu quadro "O camarote" por 425 francos.

No ano de 1875, Renoir vendeu "O passeio" por 1.200 francos. Com o dinheiro ele
pode alugar um prédio maior em Montmartre onde ele pintou várias obras. Em 1876,
Renoir pintou várias obras famosas: "Nu ao sol", "O balanço" e "Le moulin de la
galette". A obra "Le moulin de la galette" foi exposto no terceiro salão alternativo dos

impressionistas e trouxe-lhe grande reputação.

Período seco
Em 1881, Renoir passaria a buscar novas inspirações. Primeiro foi à Argélia depois à
Itália. Na Itália, Renoir conheceu os grandes centros: Milão, Roma, Veneza, Nápoles. O
que mais lhe impressionou na viagem foi ver de perto as obras de Rafael.

A viagem foi uma inspiração para buscar mais consistência em sua obra tentou tornar-se
um artista em grande estilo renascentista. As figuras de suas obras tornaram-se mais
imponentes e formais, e muitas vezes abordou temas da mitologia clássica. O contorno
de seus personagens tornaram-se mais precisos, formas desenhadas com mais rigor e
cores mais frias.

"Por volta de 1883, eu tinha esgotado o Impressionismo e finalmente chegado à


conclusão de que não sabia pintar nem desenhar."[1]
— Renoir

Além de Rafael, Renoir foi influenciado pela obra de Ingres, pintor neoclássico, que
admirava e defendia em debates com os amigos impressionistas.

Esse novo período em sua arte, de 1883 a 1887, ficou conhecido como período seco.
Nesta nova fase não houve mais espaço para pintura ao ar livre.
"Mulher amamentando"

Renoir começaria a realizar estudos do qual surgiria uma de suas grandes obras: "As
grandes banhistas" que só ficou pronta em 1887.

Período Iridescente

"Ao piano"

Chamada pelo pintor de período iridescente, a partir de 1889 Renoir mudaria novamente
de estilo. Era uma fase de recuperação da liberdade da juventude. Em 1890, ele pintou
"Duas meninas colhendo flores" e "No prado". Passou também a pintar muitos nus e
retratos (ainda uma das maiores fontes económicas do pintor).

Em 1894, Renoir teve mais um filho, Jean Renoir, que se tornaria um grande cineasta
francês cuja maiores obras seriam A grande Ilusão e A Regra do jogo. Em 1901, Renoir
e Aline tiveram mais um filho, Claude, apelidado de Coco.

Em 1903, Renoir ao piorar da artrite mudou-se para Cagnes. Passou a retratar Gabrielle,
jovem contratada para servir seus pequenos filhos.

Sentindo cada vez mais dificuldades para segurar os pincéis e acabou tendo que amarrá-
los às mãos. Começou também a esculpir, na esperança de poder expressar seu espírito
criativo através da modelagem, mas até para isso ele precisou de ajuda, que veio na
forma de dois jovens artistas, Richard Gieino e Louis Morel, que trabalhavam segundo
suas instruções.
Apesar das graves limitações físicas, Renoir continuou trabalhando até o último dia de
sua vida. Em 1908, ele pintou sua versão para "O julgamento de Paris".

Aline morreria em 1915 e Renoir em 1919 aos 78 anos.

Obras
• Menina com Espigas

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