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humanidade
Essas crianças adoram desafios, não aceitam proibições sem argumentos, fazem várias
coisas simultaneamente, têm ótima autoestima, não sentem medo e adoram tecnologia,
entre outras características. Segundo Tappe, os índigos vivenciam uma grande mudança
por volta dos 26 ou 27 anos, quando passam a ter noção de sua missão na Terra.
Começam a ter uma visão cada vez mais clara do que vieram fazer aqui, de seus
objetivos, e seguem seu ideal até se tornarem mais velhos e poderem concluí-lo. Os
adultos com esse perfil, em geral, cresceram com um sentimento de inadequação,
sentindo-se diferentes, e com forte predisposição a se casar tarde e a demorar a se firmar
na carreira.
Para Ingrid Cañete, autora do livro “Adultos Índigo” (Editora Novo Século), os pais e
os professores nunca devem agir com base no controle e no autoritarismo, do tipo “eu
mando, você obedece e ponto final”. “Essa atitude é a maior causa de conflitos e
problemas”, acredita Ingrid, que é psicóloga em Porto Alegre (RS). “Por outro lado, os
pais dos índigos não devem enaltecê-los a ponto de fazer que se sintam superiores às
demais pessoas à volta, porque, apesar de serem seres mais evoluídos espiritualmente,
não são perfeitos e necessitam de boa supervisão e direcionamento. Também não devem
pender a balança para o lado oposto, ou seja, achar que porque o filho é índigo ele se
basta”, ressalta Valdeniza.
No Brasil, é comum associar o conceito índigo ao espiritismo. Segundo ela (que é
espírita), foram os espíritas que mais se interessaram pelo assunto. “Mas isso não quer
dizer que esse seja um assunto religioso, pois, como a doutrina espírita tem tríplice
aspecto - ciência, filosofia e religião -, resolvemos estudar, pesquisar e observar de
acordo com os parâmetros que possibilitem uma análise psicológica, assim como
filosófica, do que ocorre.”
A evolução cristal
Segundo os estudiosos do tema, essas crianças são um subgrupo dentro do grande grupo
evolutivo chamado índigos ou Y. “São aquelas que possuem espiritualidade ainda maior
que os índigos. Sempre que se faz necessário mudar, estão à frente aqueles que vão abrir
caminhos para que isso aconteça. É o caso dos índigos: abrir caminhos para os cristais”,
destaca a psicóloga Valdeniza Sire Salvino.
As crianças cristais possuem muitas das características dos índigos e outras bem
específicas, tais como: hipersensibilidade, telepatia acentuada, e uma energia ainda mais
sutil. De acordo com os estudiosos, elas teriam o poder de transformar um ambiente
apenas com sua presença e com sua aura amorosa e generosa. Atrairiam as pessoas e as
crianças, inclusive, como se fossem um imã, pois todos querem estar perto delas. As
cristais seriam realmente “transparentes e falariam a linguagem da alma”, por isso a
dificuldade de dizer não a elas ou mesmo ficar bravo. Outra característica apontada é o
olhar no fundo dos olhos e a seriedade iniciais, pois elas estariam lendo a energia, a
alma da pessoa, o que poderia causar uma reação forte. Assim, pessoas muito
estressadas, desequilibradas e/ou negativas seriam identificadas e logo rejeitadas,
geralmente com choro compulsivo.
Fontes: Ingrid Cañete e Valdeniza Sire Salvino