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AUTOMAÇÃO / Redes
13/04/2011 14:51:29

A Rede PROFInet
Este artigo encerra a série sobre redes da Organização PROFIBUS, abordando a rede PROFInet, que
utiliza o bem conhecido padrão Ethernet para automação industrial.

Osmar Brune

A produção em altíssima escala de equipamentos com rede Ethernet, principalmente computadores


com fins domésticos ou corporativos, tem tornado esta tecnologia extremamente popular e barata, o
que tem motivado seu crescimento também na área industrial.

A Guerra de Padrões Ethernet Industriais


Redes industriais baseadas em Ethernet são totalmente padronizadas? A resposta, infelizmente, é
negativa. Mas ao menos estamos nos movendo em direção à padronização. No entanto, assim como
aconteceu com as redes de campos (PROFIBUS, Fieldbus Foundation, etc), também teremos diversos
padrões regulados por normas de organizações diferentes, que competem entre si. Trata-se de um
novo campo de batalha: a “guerra de padrões Ethernet Industriais”.

Em nossos artigos anteriores, aprendemos que as redes de comunicação são estruturadas em


camadas, conforme o modelo de referência OSI da ISO. A rede Ethernet possui padrões bem
estabelecidos nas 4 camadas inferiores (física, enlace, rede e transporte). As camadas 5 e 6 (sessão e
apresentação) raramente são utilizadas em redes industriais. O problema ocorre na camada 7
(aplicação), onde há pouco tempo cada fabricante estabelecia seu padrão proprietário. Na verdade,
até hoje os fabricantes mantêm seus padrões proprietários em funcionamento, mas agora também
estão preocupados em aderir a algum dos padrões regulados por normas de alguma organização.
PROFInet, por exemplo, é a rede industrial sobre Ethernet regulada por normas da organização
PROFIBUS.

Redes baseadas em Ethernet têm sido utilizadas em equipamentos industriais há bastante tempo,
todavia, em aplicações restritas e com baixa interoperabilidade entre dispositivos de diferentes
fabricantes. Entre as aplicações mais comuns de Ethernet em automação industrial, pode-se citar a
comunicação entre sistemas de supervisão e controladores programáveis. Já neste tipo de aplicação
surgiram problemas de interoperabilidade. Para que o sistema de supervisão “S” se comunicasse com
o controlador programável “C”, era necessário desenvolver um “driver de comunicação” para cada
combinação “S x C” no mercado. Mais tarde um padrão chamado OPC, originado na Microsoft,
resolveu parcialmente este problema, pelo menos para comunicação entre sistemas de supervisão e
controladores programáveis.

Entretanto, as expectativas de utilização para a “Ethernet Industrial” são maiores. Os usuários desejam
que esta tecnologia barata tenha maior interoperabilidade, alcançando vários tipos de dispositivos de
diversos fabricantes, tais como controladores programáveis, dispositivos de entrada e saída remota, e
outros. E também gostariam de utilizar Ethernet em aplicações críticas de tempo real, com tempos de
resposta muito baixos.

Tendências da Automação segundo a Organização PROFIBUS


A organização PROFIBUS tem a seguinte visão sobre as tendências da automação para o futuro. A
primeira tendência, ilustrada na figura 1, deve ser a diversificação de sistemas de controle, partindo de
uma quase total supremacia do controlador lógico programável (PLC), inicialmente cedendo espaço
para os computadores (PCs) e finalmente para os dispositivos inteligentes de campo (IFDs).

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Figura 1 – Diversificação dos Sistemas de Controle

A segunda tendência deve ser a utilização de padrões abertos em automação, tais como:
- Ethernet TCP/IP
- OPC, XML, COM/DCOM, ActiveX
- Projeto Orientado a Objetos
- Aplicações Microsoft Office

A terceira tendência deve ser a expansão da Ethernet até o nível de campo, como ilustra a figura 2 (as
linhas verdes simbolizam a rede Ethernet).

Figura 2 – A Rede Ethernet no Nível de Campo

A quarta tendência deve ser a transparência entre tecnologias de informação e automação. Uma
comunicação transparente deve permitir uma integração vertical, com acesso aos dados desde o nível
gerencial até o nível de campo. A quinta tendência deve ser a distribuição da automação através de
modularização tecnológica.

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Figura 3 – Automação Distribuída com Modularização Tecnológica

Afinal, o que seria um módulo tecnológico? A figura 4 responde. Qualquer analogia com tecnologias
de programação orientada a objetos não é mera coincidência.

Figura 4 – Módulo Tecnológico

A Rede Ethernet e estas Tendências


Todas as tendências analisadas anteriormente têm como objetivos reduzir os tempos, custos e riscos
de engenharia. A Ethernet, na visão da organização PROFIBUS, é uma rede capaz de prover esta
integração vertical em todos os níveis de uma planta industrial. Além disso, sua integração simples e
natural com a Internet permite alcance mundial, e não apenas no nível de planta, utilizando
ferramentas comuns como navegadores (web browsers).

Características da Rede PROFInet


A rede PROFInet suporta dispositivos de campo simples e aplicações de tempo crítico, bem como a
integração de sistemas de automação distribuídos baseados em componentes.

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Dispositivos de Campo Distribuídos (PROFINET I/O)


Neste caso, utiliza-se a mesma visão de PROFIBUS DP, onde os dados de I/O dos dispositivos de
campo são ciclicamente transmitidos de/para uma imagem do processo no PLC. Os dispositivos são
descritos também de forma similar a PROFIBUS DP (arquivos GSD), como mostra a figura 5.

Figura 5 – PROFInet I/O

Automação Distribuída: o Modelo de Componentes


O modelo de componentes da PROFInet é ideal para dispositivos com funcionalidade programável. Os
módulos autônomos de máquinas ou plantas industriais são descritos como módulos tecnológicos, em
arquivos em linguagem XML fornecidos por seus fabricantes. Através de um editor gráfico as conexões
entre os módulos podem ser configuradas, conforme ilustra a figura 6.

Figura 6 – Arquivos XML de Componentes e Editor de Conexões

Níveis de Performance da Comunicação


Os níveis de performance da comunicação Ethernet podem ser escalonados em 3 níveis, observe a
figura 7.

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Figura 7 – Níveis de Performance da PROFInet

- TCP ou UDP/IP, para processos não críticos


- SRT (soft real time) para processo críticos em automação fabril
- IRT (isochronous real time) para demandas particularmente sofisticadas, como “motion control”.

Integração com Redes de Campo


Proxies são utilizados para representar os equipamentos das redes de campo como se estivessem na
Ethernet. Outra possibilidade é representar um segmento inteiro da rede de campo como um
componente, incluindo a sua funcionalidade (aplicação).

Figura 8 – Integração com Rede de Campo PROFIBUS DP através de um Proxy.

Conclusão
A rede PROFInet é uma das diversas participantes da “guerra de padrões para Ethernet Industrial”.
Neste artigo, podemos observar que as características apresentadas por esta rede são extremamente
interessantes para os usuários, e que devemos esperar um grande crescimento da utilização do

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padrão Ethernet na indústria em função das vantagens mencionadas no artigo. Este artigo finaliza a
série de artigos sobre redes da Organização PROFIBUS.

Extraído do Portal Mecatrônica Atual - Todos os direitos reservados - www.mecatronicaatual.com.br

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