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(Por O. JR Bentes)
Art. 218 – C. Manipular menor em jogos de poder, com o intuito de submeter ou subjugar
terceiro, obtendo para si ou para outrem vantagem não imediata, diversa da sexual ou da
financeira.
A manipulação nem sempre é um comportamento mau, ela se torna crime quando o fim
não é o bem estar da pessoa manipulada.. Do ponto de vista do agente manipulador
pode ser positivo quando a sua intenção é promover a capacidade de afirmação e
progresso do agente manipulado ou, pelo contrário, pode ser negativo quando a intenção
é provocar uma violação de uma oportunidade de afirmação e progresso da pessoa
manipulada.
Quanto ao ponto de vista da pessoa manipulada esta considera sempre que está a agir
em proteção dos seus interesses e por isso julga estar a ser ajudado de forma positiva
quando pode estar apenas sobre o efeito de uma sugestão poderosa, espécie de feitiço ou
transe, que inibe a sua capacidade de avaliar as conseqüências diretas e indiretas da sua
ação. Tal pode resultar num dano ou perda graves que têm por vezes conseqüências
manifestamente irreversíveis.
No caso da nossa cidade as meninas menores de 14 anos que são manipuladas nos jogos
sociais de poder acabam estigmatizadas como piriguetes para o resto da vida, e não tem
trabalho que lhes tirem o estigma. O pior é que na maioria das vezes os manipuladores
prometem que a sua situação será resolvida com o tempo. O problema começa que
rapidamente se espalha a notícia de que a menina esta “furada” e todos se preparam para
serem o próximo da fila. Aonde a menina vai os homens passam a desprezá-la enquanto
ser humano e ela tem que se sujeitar a todas as situações
O conceito em si é muito simples e penso que a idéia não é já estranha embora ainda se
possam debater com o sentido que eu atribuo à palavra manipulação – que está
convencionalmente associada a uma ideia de ação perversa. Em algumas conversas que
tive com alguns escrivão eles manifestaram claramente a consciência da tipificação do
crime. A estrutura da narrativa era basicamente a mesma: A gente sabe, a gente vê na
cara do pai ou da mãe que eles estão usando a filha, mas a gente não tem o que fazer
pois não tem como enquadrar. Tudo fica muito claro quando a menina é inquirida
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isoladamente. Fica muito claro o jogo e a manipulação dos pais em relação a,
principalmente, as filhas, que são usadas para que um adulto cometa com elas o crime
de estupro, que no caso da nossa cidade; estupro presumido. N maioria das vezes a
menina nem sabe o que é o estupro presumido. Até certo ponto isto é verdade porque
de fato a adolescente que é manipulada é levada a agir sem que tenha feito uma escolha
racional, ou quando não ela é induzida a acreditar que o tudo é normal e não se constitui
crime desde que tudo fique escondido. O seu ato surge como uma concretização que não
foi projetada pelo próprio agente dessa ação. Contudo, certos atos que lhes são
sugeridos e que são praticados podem dar origem a um processo de ação em que o
agente manipulado se vê envolvido, sendo posteriormente obrigado a agir por sua
vontade, fazendo então escolhas suas. É o que as torna, na maioria das vezes, piriguetes
(pequenas piranhas).
É muito fácil de perceber a manipulação no BBB, quando um grupo ou uma pessoa, que
é mais difícil usam algum dos participantes para que este tenha um comportamento ou
atitude que ou o excluirá ou excluirá outro participante do jogo. A joga então era induzir
ou sugestionar outro participante. Por vezes fica nítido que somente o líder do grupo
efetua a jogada sem a consciência dos outros do seu grupo, que só ficam sabem da
jogada depois, pois neste caso o segredo e o sigilo da jogada é onde esta a sua eficácia.
Parece me que é difícil que as pessoas vejam o “BBB” como uma RPG onde os
participantes não tem que convencer somente o público mas como também e
essencialmente o mestre do jogo que é o Pedro Bial. É muito parecido com um processo
onde o mestre do jogo é o juiz, magistrado, que em latim, dá no mesmo, mestre.
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risco, e no caso dos amigos deles o jogo fugiu completamente do controle, fato que
ocorre muito na vida real. Indivíduos começam uma brincadeira com uma pessoa, a
coisa vai tomando um vulto maior, e quando esta tudo fora de controle, os
manipuladores fingem que não ouve nada, que é tudo paranóia da pessoa manipulada, e
ficam dando tempo ao tempo para que a coisa esfrie e tudo fique por isso mesmo. O
cidadão é exposto a sua intimidade devassada, as suas integridades moral e física postas
em cheque, por vezes a própria vida, quando o jogo sai do controle e a forma que os
manipuladores encontram de calar a boca dos sabem do jogo e fazendo pressão
psicológica para que todos se calem. Qual a diferença, então, entre pressão psicológica e
tortura psicológica!?
Ainda no caso da novela o amigo Alcino, se não me engano, pegou vinte anos, não
podendo alegar ignorância dos crimes e nem tão pouco boa vontade.
Muitas das vezes não dá para tipificar como exploração sexual, pois o ato aconteceu
apenas uma vez e fica difícil a comprovação, mesmo que a vítima não se pronuncia, pois
passa por uma espécie de tortura psicológica até os seus 19 anos, qdo já é muito tarde pois
já esta muito fundo na realidade do mundo das piriguetes, qdo então elas são
abandonadas a sua própria sorte.
Fica aqui um alerta às pessoas conscientes para que nunca provoquem voluntariamente
a outra pessoa um castigo que desenvolva nela uma sensação de impotência.
É por estas razões e outras que não se deve prender uma criança, gritar com ela, bater-
lhe ou ter qualquer tipo de comportamento de descontrole em que a sua realidade seja
posta em causa devido a uma incapacidade de se libertar de um sofrimento
absolutamente contraditório da sua necessidade de afirmação ou da defesa das suas
necessidades básicas de sobrevivência – o que incluí tanto a defesa da integridade física
como a defesa da sua integridade moral (ou o que quer que lhe queiram chamar)bem
como a potenciação de ações vinculadas à satisfação de objetivos nucleares do seu bem
estar e conforto. Estas crianças crescem crianças frustrada e complexadas, e em nossa
cidade seguem um caminho bem conhecido de todos nós, o que chamo de caminho das
piriguetes. É muito comum ouvir o seguinte: “uma vez piriguete, sempre piriguete”.
Trajeto das piriguetes em stm: casa> vizinhança> bairro > orla > signus > arena > meu
xodó> ar livre > ar livre vip > satandart > risca faca > casa de conviniência.
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Um alerta! Se quisermos o bem de nossas crianças e adolescentes, pensem neles como
um programa social coletivo em desenvolvimento. O que lhes dermos a aprender será
aquilo que serão capazes de concretizar. Se os maltratarmos, se os abandonamos eles
irão construir defesas que possam proteger a sua realidade interior e poderão
desencontrar-se das dimensões que articulam a identidade de si mesmos como cidadão
ativos no meio envolvente, e serão eternamente sujeitos passivos na sociedade.
Neste jogo subjetivado as ultra-feminista só passam para a vida rela qdo elas ganham.
Qdo elas perdem, elas fingem que não havia jogo nenhum, e criam uma outra jogada e
uma outra mentira, qdo vc desarma a jogada elas criam outras e mais outras.
Ficou claro para mim que o Silvio Santos tinha atitudes propositais que faziam a menina chorar.
Ele a assustava, falava coisas idiotas (ninguém vai querer casar com você, você é muito chata, é
muito chorona, desse jeito não dá, etc) para que ela chorasse e despertasse a reação do
público.Para mim se isso não for tortura psicológica eu não sei mais nem o que é O problema
nesse caso é a conseqüência do ato do apresentador, trauma e complexos gerados..
Me espanta muito que os pais dessa garotinha e o publico ali presente não tenham tomado
qualquer atitude. O que para mim caracteriza exploração de menor, por todos eles.
No caso da Maisa não podemos dizer que era só exploração, mesmo porque ela recebia muito
bem.
O problema disto tudo é que quem lucra em uma situação destas são os próprios pais desta
garotinha, ela mesmo nem sabe para que serve dinheiro. Todos lucram com esta situação...os
pais...o silvio santos...mas foi somente o ministério público que se preocupou (realmente) com a
menina. è triste, mas é minha opinião. Não sabe-se ao certo todas as conseqüências de um
trabalho tão sério, realizado por uma pessoa tão jovem, a longo prazo. Mesmo que ela goste
muito, esta exposição toda é boa?
Acredito que o SBT, assim como a Globo possuam excelentes psico-terapeutas e psicanalistas.
Só por curiosidade sociológica quero relatar aqui, no nível social, como o jogo funciona.
A analisar a jogada da senhora do destino, posta em prática, ao que me parece, por enquanto
pela equipe de marketieros do PT em STM. Ela consistia no seguinte induzir às mulheres de
STM a colarem em si a personagem da Maria do Carmo da novela Senhora do Destino. A qual
comumente em Fortaleza se designava de” Senhora do Destino dos Cretinos”pois eu e as
pessoas com quem convivia analisávamos que a verdadeira, ou melhor dizendo a pseudo
senhora do destino era a psicopata da Nazaré que se arrogava o direito de decidir sobre o destino
das pessoas, como se ela fosse a deusa, mania de onipotência, para a qual criei o conceito de
síndrome de Minerva, quadro complexo em que o individuo, na maioria das vezes mulheres, se
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considera como a própria deusa dos romanos da justiça e da sabedoria: Minerva, pior que muita
das vezes estas mulheres não entendem nada da Ciência Jurídica.
Na realidade as ultra-violetas querem substituir a função do Sol, Apolo, mas que na verdade só
fazem mau à pele.
Percebi que principalmente as mulheres evangélicas da cidade foram enganadas, quando elas
não sabiam verdadeiramente o significado de ser uma feminista, muito menos quem são as
ultra-violetas, melhor dizendo as ultra-feministas, que sofrem de problemas psicológicos
profundo que beira a psicopatia, quando não a caracteriza. Por exemplo: como elas nunca se
questionaram que não existe uma senhora do destino e sim um senhor do destino que é DEUS.
Será que elas não sabem que para as feministas roxas, ou violetas elas são seu próprio Deus, até
ai tudo bem. Enquanto elas se considerarem a deusa do destino delas mesma, tudo bem, dos
outros não, muito menos do meu destino, pois não sou nem idiota e nem tampouco cretino. Ai o
trocadilho” senhora do destino dos cretinos”. Quando elas passam a acreditar que são senhoras,
dos destinos dos indivíduos ou mesmo que pelo princípio da democracia possam construir uma
consciência coletiva que substitui a consciência divina, para mim é loucura.A consciência da
maioria e a consciência da maioria, é a consciência dos homens, a consciência de Deus é a
consciência do todo, e ta ruim de equacionalizá-la. É por isso que muitas correntes ideológicas
buscam o consenso. Para algumas religiões você pode ser o seu Deus porque ele esta dentro de
você, mas você é a penas o seu Deus dos outros não. Que é o limite de nossa cultura ocidental.
As mulheres evangélicas entraram no jogo sem saber como eram as regras e muito menos quem
eram, verdadeiramente suas jogadoras. E agora que desde que terminou a reprise da senhora do
destino, da Nazaré, e a Caminho das índias, da Ivone, analisada e re-analisada por psicólogos
psicoterapeutas, psiquiatras e psicanalista,s incluindo entre elas psicanalistas evangélicas.
Ta feio com as evangélicas, ainda mais que elas descobriram que na vida real, as atrizes da
globo, quando terminam uma novela possuem um psicoterapeuta e um psicanalista para
retirarem de si a personagem, e restaurarem os seus verdadeiros eus. Na vida real quem vai
pagar estas sessões de psicanálise para as mulheres santarenas!?
Todas as pessoas mal tratadas, a não ser que recebam algum tratamento, apoio ou que
consigam por si próprias, o que é muito difícil, libertar-se dos traumas que sofreram,
acabam por ficar, de alguma forma, debilitadas e incapacitadas. O pior é que muitas das
vezes assumem um comportamento de descontrole em que é freqüente o abuso e os
maus-tratos por outras pessoas, por que é exatamente nestes momentos de desequilíbrio
que os aproveitadores agem. É um ciclo vicioso de vitimização e estigmatização de
pessoas, que é absolutamente destrutivo para a reinserção destas no jogo social e que
leva muitos jogadores passivos, marionetes dos dominadores, a uma situação em que
são reféns de um distúrbio que sozinhos dificilmente podem superar a opressão, que em
um determinado momento deixa de ser de uma pessoa para a outra e passa a ser da
sociedade contra o indivíduo.
A impressão que tenho é que não somente as meninas, como também meninos são
levados ao comportamento histérico artificialmente.
Pior é ver mulheres, as vezes casadas com 3 ou 4 filhos tendo o mesmo comportamento.
Por que será!?
Deve ser pelo mesmo motivo que faz com que uma “coroa” de mais de 40 anos se
regozijar ao ser adjetivada de piriguete qdo o termo correto seria “piranhona”. Deve ser
por que elas não saem da freqüência das adolescentes pois estão concorrendo pelos
mesmos homens, incluindo adolescentes, o mesmo tipo de comportamento histérico é
percebido em homens adultos, ao meu ver quase afeminados. Ao segue a estigmatização
externa, dos outros, estados, dos paraenses serem: “cornos” afeminados.
No jogo social nós jogadores manipulamos e são manipulados constantemente, mas que
para os cidadãos normais o limite é os direitos humanos. É uma das mais activas formas
de jogar o “Jogo” e embora possa parecer estranho e terrível isto é tão natural que
muitas vezes é difícil perceber que é exatamente esse o nosso intuito quando
comunicamos e partilhamos alguma coisa com alguém.
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Criei um instrumental próprio para analisar esta realidade: complexo de aracne,
síndrome de minerva, psicopatia arcanóide e o mais complexo; esquizofrenia aracnóide.
Quero frisar que este conceito serão utilizados para analisar estas pessoas
manipuladoras.
Estas afirmações podem ser estranhas mas as coisas são assim mesmo. Sempre que uma
ideia chega até nós das duas uma, ou nos influencia positivamente ou negativamente,
nos manipula.
Não há muito a fazer para evitarmos as constantes influências que chegam até nós, e a
nossas crianças e pré-adolescentes, a única coisa que poderíamos fazer para o evitar era
isolarmo-nos de tudo e todos mas esta não é uma verdadeira opção. Então à luta e ao
cumprimento da nossa função social: a justiça, o equilíbrio e a harmonia social. O ideal
é manter-se concentrado e manter o equilíbrio e a racionalidade ao limite.
Algumas práticas muito comuns de pessoa doentes por manipulação, obsecada pelo
poder e pelo controle é sugestionar indiretamente, pelas costa, quando o receptor não
esta atento de onde esta a fonte emissora, dar indiretas, sem direcionar o discurso,
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confundido aquele que ouve, o receptor, quando ele não sabe definir se o ponto final, de
chegada do discurso é ele mesmo. Outra prática é misturar a conversa para aquele que
ouve, para que somente os que estavam interagindo anteriormente saibam a mensagem
codificada que esta sendo transmitida na cara com quem se fala, levando ao ridículo e
ao constrangimento público. Outras práticas comuns são: fingir que esta falando ao
celular, fingir que conversa e interage com a televisão, com o computador...
A sugestão pode ser mais ou menos ampla e pode ser mais ou menos abrangente
relativamente às situações a que se dirige. Tendo isto em consideração que podemos
fazer uma distinção entre sugestões banais e sugestões preciosas. Como o nome indica a
sugestão banal é aquela que transmite ao jogador manipulado o que fazer relativamente
a algo sem muita importância ou relevância tendo em consideração a pouca importância
ou relevância do interesse que se propõe servir, pelo contrário, a sugestão preciosa
transmite um comando ao jogador manipulado relativamente a uma ação que deve
praticar e que terá alguma importância tendo em conta o interesse que se propõe servir.
Utilizaremos agora como texto base, o texto de Daniela Karine Ramos da Universidade
Federal de Santa Catarina : Jogos eletrônicos, mídia e educação, par compreendermos como se
desenrola o jogo social e como estes indivíduos manipuladores armam as suas teias para
aprisionarem suas presas e a compreender melhor como grupos de pessoas que jogavam e
jogam RPG levaram os seus “joguinhos” para o dia a dia da sociedade, o único problema destes
“joguinhos” é que eles envolvem pessoas que não fazem nem idéia de que foram envolvidos na
plataforma, melhor dizendo no ambiente, ou melhor ainda na realidade do jogo. É então que a
jogada se torna um crime, muito mais ainda quando envolve incapazes menores de quatorze
anos.
O jogo ao contrário censo não encerra fenômenos meramente físicos e biológicos chegando a
níveis sensíveis; fisiológico e psicológico.
Diante do importante papel que o jogo exerce sobre o desenvolvimento humano, na nossa
sociedade, definimos jogo como ação ou atividade de cunho lúdico, voluntária, orientada por
regras definidas, construídas ou em construção que ocorre individual ou coletivamente com um
fim em si mesma. Por vezes nos jogos sociais alguns indivíduos passam a fazer parte dos
mesmo sem mesmo ter consciência das regras.
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Cabe esclarecer que jogo aqui descrito como tradicional refere-se à de acordo com Huizinga
(1993, p.16), podemos destacar algumas características do jogo que ajudam na tentativa de
formular um conceito; segundo ele o jogo é uma “atividade livre, conscientemente tomada
como “não-séria” e exterior à vida habitual, mas ao mesmo tempo capaz de absorver o
jogador de maneira intensa e total”.
Diante desse conceito, destacamos que a literatura descreve vários tipos de jogos como: jogos
de faz-de-conta que envolvem a representação de papéis e situações imaginárias; jogos de
movimento que implicam no domínio do corpo por meio de atividades físicas e movimentos
corporais; jogos de lógica baseados em regras, desafios e pensamento, jogos de roda que
envolvem um grupo, músicas e movimentos, entre outros (KISHIMOTO, 2001; SEBER, 1997;
HUIZINGA, 1993).
Além disso, atualmente, ainda temos outro tipo de jogo que são os jogos eletrônicos que
combinam diferentes linguagens, o ambiente virtual e multimídia, que combina imagens, sons e
textos e podem ser classificados quanto ao tema: ação, esportes, estratégia, luta e RPG
(Rolling playing game ) (KRUGER e CRUZ, 2001).
A preocupação aqui com os jogos eletrônicos é justificado pela sua inserção ainda recente na
infância e o crescimento acelerado de sua disseminação, que em muitos casos acaba
substituindo os jogos “tradicionais”, o que tem preocupado pais, professores e autoridades,
devido à sua rápida expansão, e ao fascínio que este tipo de jogo exerce sobre crianças e pré-
adolescentes, que são seduzidos por este tipo jogo em rede e acaba os levando para as Lan
House, tornando-se pressas fácil para os manipuladores da Interne,e principalmente de
pedófilos, que adoram a faixa etária dos 12 aos 14 anos.
O processo de construção da moral, das regras e valores sociais pode ser compreendido levando
em conta as inter relações humanas e o aspectos da evolutivos sociais. Cabe ressaltar que as
regras e os valores sociais, já estão previamente construídos quando a criança e os adolescentes
entram no jogos social. Normalmente o adolescente só toma consciência dele lá para os seu 16
anos, isto se ele tiver uma educação sólida, caso contrário isso pode acontecer somente aos 20,
21 anos e ai já é tarde demais para ele decidir sobre o seu papel e função, que foram definidos
por outra pessoa. A educação faz com que os indivíduos tomem consciência mais rápido do
jogo.. Além disso, é sabido que os aspectos morais e os valores de uma sociedade modificam se
com o tempo e podem variar de acordo com a cultura. No caso do Pará, parece que em STM, as
pessoas não percebem que passamos da lógica liberal para, no mínimo, uma lógica social-
democrata, isto mais claramente desde a CF 1988, hoje as ultra-feministas perderam o seu chão,
e precisão substituí-lo o mais urgente possível, pois para as feministas vermelhas o chão era e
ainda é o Socialismo, acho que elas, as ultra-feministas devem assimilar a social-democracia.
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Diante disso, retomando os aspectos da evolução humana, quando pensamos no
processo evolutivo, entendemos que este envolve não só aspectos biológicos, mas também
questões sociais, nas quais estão envolvidas a moral, a ética e os valores, que orientam o
homem em sua trajetória de transcendência, para além de seus impulsos. Podemos pensar
na inteligência, na cooperação e nas regras sociais como fatores que contribuíram para
evolução humana, tendo em vista que a força física diante da natureza não era considerada
como grandes atributos para sobrevivência humana. Deste modo, a necessidade de formar
grupo e conviver mutuamente é que diferencia a espécie humana de outros animais. E, para
tanto, valores e regras sociais eram necessárias para garantir a convivência em grupo.
Reestruturando o pensamento de Alberoni (2000), na perspectiva genética, a moral
relaciona-se com nossa inteligência e sociabilidade as quais nos permitem prolongar nossa
sobrevivência. Segundo o mesmo autor, a moral é ao mesmo tempo “expressão da evolução e
oposição a ela, continuação e destruição. Porque a continuação advém apenas da destruição,
da negação como um pulo à frente, um salto evolutivo. Porque a evolução não é só
adaptação, mas também distenção, aceleração, revolução ” É fácil lembrarmos aqui do RPM _
revoluções por minuto.
Para trabalhar as regras morais em uma instância mais restrita que se refere ao
desenvolvimento, desde o nascimento da criança, ou seja, a filogênese, resgatamos Piaget que
apresenta seus estudos sobre o juízo moral da criança, no livro “O juízo moral na criança”,
explicitando, para tanto, os jogos infantis, como o jogo de bolinhas entre meninos que possui
um sistema complexo de regras.
As crianças e os adolescentes passam a entender que só qdo eles se tornarem adultos eles
poderão entrar no jgo de criar regras sociais.
Qdo somos crianças pensamos que podemos criar individualmente o nome das coisas, e não
entendemos que isto é uma convenção social dos adultos.
Segundo Piaget (1994), as regras morais são transmitidas às crianças pelos adultos; sendo
assim, a criança já recebe as regras prontas, sem que possa elaborá-las de acordo com suas
necessidades e interesses. Esse fato coloca uma dificuldade de análise para distinguir o que
provém do conteúdo das regras e o que provém do respeito ao adulto. Por outro lado,
quando pensamos nos jogos sociais das crianças há regras que são elaboradas
por elas próprias, sem necessariamente estarem relacionadas às regras morais.
Piaget (1994) define quatro estágios sucessivos da prática das regras nos jogos, a partir
do estudo dos jogos de bolinhas que ilustram o processo de construção das regras
morais:
2. Egocêntrico: a criança recebe do exterior as regras, isso ocorre entre dois e cinco
anos, aparece também a imitação e a criança joga, principalmente, sozinha; quando
tem parceiro, não procura vencê-los e, consequentemente, não busca uniformizar as maneiras
de jogar.
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4. Codificação das regras: nesse estágio as crianças conhecem profundamente o jogo
e discutem minuciosamente suas regras. Esta fase aparece em torno dos onze e doze anos
(PIAGET, 1994).
No que se refere ao juízo moral, Piaget fala em realismo moral para designar a
tendência da criança em considerar “os deveres e os valores a eles relacionados como
subsistentes em si, independentes da consciência e se impondo obrigatoriamente,
quaisquer que sejam as circunstâncias às quais o indivíduo está preso” (1994, p. 93).
Uma das características descritas diz que o realismo moral é heterônomo, ou seja, apresenta
boa obediência à regra e aos adultos. Isso demonstra que a regra “não é absolutamente
uma realidade elaborada pela consciência, nem mesmo julgada ou interpretada pela
consciência: é dada tal e qual, já pronta, exteriormente à consciência; além disso, é
concebida como revelada pelo adulto e imposta por ele” (idem, p. 93). Do mesmo modo, o
realismo moral acarreta uma concepção objetiva da responsabilidade; assim, por
conseqüência, a criança passa a avaliar os atos não pela intenção, mas pela conformidade
material com as regras.
Diante disso, é possível definir duas morais, no desenvolvimento infantil “uma da coação ou
da heteronomia e uma moral da cooperação ou da autonomia” (PIAGET, 1994, p. 156). Na
moralidade heteronômica, que ocorre antes dos oito anos de idade, a moralidade da criança
esta sujeita às leis de outras pessoas do seu mundo significativo, enquanto na moralidade
autônoma a criança se sujeita à sua própria lei e de acordo com esta passa a ter
experiências emocionais e sentimento de culpa, ao violar as regras morais.
Diante das possibilidades que os recursos tecnológicos oferecem para construção de jogos
eletrônicos, destacamos que o jogo, de modo geral, é muito importante para o processo de
desenvolvimento infantil, pois, segundo Seber (1997), ele permite compreender os
diferentes papéis sociais e o contexto no qual a criança está inserida, oferece
oportunidade para compreensão das suas experiências e favorece a socialização. O jogo
é “uma forma de socialização que prepara a criança para ocupar um lugar na sociedade
adulta” (BROUGERE apud KISHIMOTO, 1998, p.147) o que favorece a aquisição
de valores e a compreensão do contexto.Segundo Alves (2005, p. 20) “por intermédio das
regras construídas nos jogos, as crianças aprendem a negociar, a renunciar à ação impulsiva,
a postergar o prazer imediato”.
Nesse sentido, Cabral coloca que os jogos “representam uma atividade lúdica criadora e
socializadora, pois transportam crianças e adolescentes para experiências diversas, abrindo
lhes as portas para o entendimento da realidade e ajudando-os a construir os valores tomados
como próprios” (2004, s/p).
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E quando pensamos nos jogos eletrônicos de simulação que fazem uso de aspectos ficcionais
para criar uma realidade virtual na qual o jogador exerce um papel e uma função de acordo
com as regras estabelecidas. Esses aspectos podem nos remeter à idéia de um faz-de-conta no
mundo virtual. Ai esta a sacada das aranhas armadeiras pois elas sabem que isto funciona acho
que elas podem ter apreendido isto em uma especialização de psicopedagogia. O problema é
que elas nunca perdem pois estão o tempo todo manipulando jogos como deusas, e quando
perdem parecem meninas aborrecentes mimadas,e o jogo nunca a caba, pelo menos na cabeça
delas.
Diante disso, Cabral (2004) faz referência ao caráter disciplinador dos jogos eletrônicos
e os impactos sobre a formação da subjetividade, aspecto relevante na infância.
Atualmente, são as “crianças que, cada vez mais precocemente, participam e sofrem
a realidade social e emocional do mundo adulto, ao mesmo tempo em que substituem o
mundo da fantasia criadora pelo mundo do simulacro” Essas “aranhas” armadeiras manipulam
as crianças cada vez mais cedo no jogo, das adolescentes de 16 anos elas passaram para as de
14, e para as de 12, e agora abaixo de 12, onde esta loucura vai parar. O que é isto aqui!? Roma
ou a Babilônia, ou como no Avatar, nós abrimos a caixa de pandora e só restou a esperança.
Deve ser por isto que algumas técnicas da 5ª URE as designam de psicopedagogentas.
Segundo Chateau o jogo de imitação no qual as crianças copiam o adulto “prepara sua vida
ulterior de adulto e, jogando com o imaginário, prepara os futuros projeto do engenheiro:
a regra arbitrária de jogo acabará introduzindo-se nas regras sociais” (apud ROSAMILHA,
1979, p.53).
O problema é as crianças se acostumarem com este tipo de adulto, que “nunca perde”.
Além disso, é consenso que o jogo tradicional possui função lúdica e pode envolver situações
imaginárias que, segundo Leontiev (2001), envolve relações humanas e sociais, o que
propicia a subordinação às regras, fator importante para o processo de socialização, o qual
se relaciona com o contexto social que a criança participa. Diante desses aspectos,
destacamos que os jogos eletrônicos também resguardam características lúdicas e envolvem
situações imaginárias que podem mesmo não condizer com a realidade, bem como possuem
regras próprias ou, dependendo do jogo, tem a possibilidade do jogador estabelecer e
combinar as regras.
Outro ponto a ser relatado é que o jogo eletrônico pode envolver relações humanas e sociais,
quando ocorre em rede ou surgem comunidades virtuais que compartilham informações sobre
os jogos, dicas e experiências. Nesse sentido, podemos também destacar os jogos em rede,
que ocorrem nas conhecidas LAN houses. Nestes espaços são disponibilizados
computadores em redes que permitem o jogo na rede entre os usuários ali presentes e
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outros não presentes que eles nem conhecem. Contraditoriamente ao mundo virtual, cria-se
um espaço de convivência social no mundo físico, fortalecendo as relações sociais e a
criação de grupos (ABREU, 2003).
Quando a criança joga fantasiando, começa a ser limitada pelos outros ou pela realidade;
segundo Rosamilha, ela “começa a sujeitar sua fantasia ao princípio da realidade,
ao controle consciente. O jogo é usado para torná-la mestra de si própria” (1979, p. 56).
Desse modo podemos concordar com Bystrina de que os jogos “têm finalidade de nos ajudar
na adaptação à realidade, além de facilitar sobremaneira o aprendizado, o comportamento
cognitivo” (apud ABREU, 2003, p. 02).
Apesar de o jogo aproximar-se da realidade e das regras e valores morais, este é distinto e a
criança identifica e distingue os jogos da vida real. Isso porque, segundo Brougere temos uma
cultura lúdica que “é um conjunto de procedimentos que permitem tornar o jogo possível
[...] que permitem interpretar como jogo atividades que poderiam não ser vistas como tais
por outras pessoas” (1998, p. 108).
Do mesmo modo essa cultura lúdica se faz presente nos jogos eletrônicos, pois eles possuem
seus procedimentos e regras que os tornam possíveis e permitem que o jogador
distinga os jogos e a sua realidade virtual da vida real.
A partir disso, destacamos que os jogos eletrônicos reproduzem o real utilizando cores,
imagens e movimentos e, muitas vezes, nos informam sobre o mundo, o refaz, transformando-
o num espetáculo que permite recriar (interagir) com parte desta realidade virtual (MRECH,
1997).
O jogo, de modo geral, dentre suas característica tem a capacidade de criar ordem e de ele
próprio ser ordem, uma vez que o jogo “introduz na confusão da vida e na imperfeição do
mundo uma perfeição temporária e limitada, exige uma ordem suprema e absoluta: a menor
desobediência a esta “estraga o jogo”, privando-o de seu caráter próprio e de todo e qualquer
valor.” (HUIZINGA, 1993, p. 13).
Diante das características e funções dos jogos descritas, Abreu (2003) apresenta os jogos
como aproximações com a realidade; por exemplo, no jogo imobiliário é possível
enriquecer rapidamente, pois, apesar da aproximação com a realidade, as regras são
diferentes, assim como as possibilidades de ação. Essa aproximação com a realidade é ainda
mais materealizada nos jogos eletrônicos, que dispõem de recursos multimídia que permitem a
interação e, mesmo, coloca o jogador dentro do jogo, quando pensamos nos jogos em primeira
pessoa, no qual ele assume o controle sobre o ambiente, como se estivesse dentro do jogo.
Dentre os jogos eletrônicos que possuem regras à revelia das socialmente aceitas, destacamos
o Carmageddon um jogo de corrida, “onde os objetivos são bater em seus oponentes, incendiar
pessoas, atropelar pedestres e animais e se chocar contra edificações ou objetos espalhados
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pelas ruas. Quanto mais esses atos são praticados, mais pontos são ganhos” (ABREU, 2003, p.
05). E o Counter Strike que se baseia no confronte entre dois grupos, terroristas e policiais
e, dependendo da fase, “existem objetivos tais como implantar/desarmar bombas,
fazer/resgatar reféns, matar/proteger o líder, e outros. A cada inimigo morto e a cada
objetivo alcançado, o jogador acumula pontos e dinheiro” (GAZETTA et al, 2005, p. 05).
Destacamos, também, o jogo The Sims que simula a vida real, entretanto possui regras
diferentes. Segundo Abreu, o usuário não precisa necessariamente se “ater às regras existentes
no mundo real, sendo este motivo, talvez, a principal explicação para um sucesso tão grande
entre os adeptos de games” (2003, p. 06).
Como tudo o que gera prazer no homem, o jogo também pode se tornar uma compulsão,
trazendo prejuízos pessoais ao dependente, podendo culminar até em um quadro de ludopatia”
(2003, p.02).
Outro aspecto relacionado aos jogos eletrônicos que exercem influência sobre a formação do
juízo moral e sobre a construção dos valores, relaciona-se com os aspectos comerciais, tendo
em vista que a indústria não tem fronteiras e nós no Brasil, por exemplo, consumimos jogos
produzidos pelos Estados Unidos e Japão. A partir desse aspecto, Cabral (2004, s/p) expõe que
para os jogos seremconsumidos em “todos os países e por todas as classes da sociedade, suas
idéias e valores assumem caráter abstrato, desterritorializado, desenraizado. Porém, ao se
apagar as diferenças, naturalizam-se e perpetuam-se os valores competitivos do presente”.
Nesse sentido, os jogos eletrônicos deixam de levar em conta os aspectos culturais que estão
relacionados com a formação do juízo moral.
Além disso, quando nos referimos aos jogos eletrônicos, estes apresentam uma
realidade virtual descolada do nosso mundo real, que pode superdimensionar alguns
aspectos e propor regras e valores morais contraditórios ao que é aceito por nossa
sociedade, que são reforçados nos jogos pela pontuação e bom desempenho.
Mestre é aquele que narra, ou iniciou a narrativa e que controla o jogo. O fato de os obrigar a
falarem que é o mestre, é de suma importância pois permite aos adultos que eles saibam que as
regras estão dentro da normalidade social e humana, sem que obrigatoriamente o jogo se
encerre. E mesmo que os jogadores, pegues em flagrante delito, podem, e na maioria das vezes,
sofrem penalidades pela tribo.
Este aspecto nos leva a refletir sobre a seguinte questão: se, de acordo com os aspectos teóricos
apresentados, os pais são os principais transmissores das regras e valores morais, o que ocorre
quando estes pais desconhecem as regras e valores que são transmitidos aos seus filhos nos
jogos sociais, como por exemplo a permissividade de se manter relação sexual com menores de
14 anos? Um ponto é que as crianças podem discutir e conversar sobre o que jogo apresenta ou
tomar esses valores de acordo com suas experiências para relacioná-los com outros
aspectos morais transmitidos pelos pais e outros meios. Nossa intenção é chamar a
atenção para a necessidade de que os pais observem se os seus filhos estão
jogando, conversem sobre isso e discutam com eles, tendo em vista que é comum a mídia
divulgar casos nos quais as criança passam grande parte do seu tempo em frente ao computador,
fazem contato com pessoas distantes, envolvem-se em grupos e têm acesso a informações
desaconselháveis para a sua idade.
Além disso, na fase do realismo moral heterônomo, a criança obedece às regras dos adultos;
independente de sua consciência, lhe são impostas as regras.
Logo, como essa criança ou adolescente lida com os aspectos morais que o jogo trabalha de
modo contraditório ao que é aceito pela sociedade? Não temos a intenção de simplificar esta
questão, nem afirmar que eles vão achar certo atropelar ou matar pessoas porque essa é a regra
para pontuar em um jogo, até mesmo porque há uma cultura lúdica que distingue o que é jogo
virtual do que é real.
Entretanto, trazemos a baila essa questão para uma discussão e reflexão sobre o que isso pode
influenciar no desenvolvimento, principalmente infantil. Sobretudo, uma questão principal que
o estudo dos jogos da internet nos suscita quando presente no processo do desenvolvimento
infantil é qual é a sua função no processo de socialização? Quando pensamos em jogos de
violência, onde as regras e moral exploradas são contraditórias e a criança exerce o papel do
motorista alucinado ou do matador, ou um assassino alucinado que mata qualquer um que
esteja em seu caminho, no Control Strike? Será que esses jogos ajudam a compreender
o seu mundo e a prepara para a vida?
Essas são questões importantes que precisam ser melhor estudadas, pois fazem parte do
cotidiano de muitas pessoas, são ainda muito recentes e podem ter repercussões sobre o
desenvolvimento infantil.
Por todo o exposto compreendo que deveria ser, peremptoriamente, proibida a exposição de
menor incapaz na internet, não lhes permitindo de nenhum modo o direito do uso dos meios
eletrônicos e para os maiores de 14 e menores de 16, se faz necessário o acompanhamento de
um adulto, de preferência da família. Caso contrário enquadra-se no mínimo como abandono
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moral e facilitação, no caso em que os adultos de uma família não têm consciência da presença
de um menor de 14 na rede internacional de computadores.
A frase acima é uma analogia à prática de exposição entre os romanos, onde uma criança, ser
não “humano”, indesejado era abandonado na floresta. Se ele sobrevivesse seria a vontade dos
deuses, caso contrário, também seria a vontade dos deuses.
NÃO DEIXE SEU FILHO EXPOSTO AOS LOBOS, AOS CHACAIS, AOS LOBSOMENS,
VAMPIROS E PREDADORES DA INTERNET
Este novo paradigma de atendimento pressupõe um novo olhar em direção a esta parcela da
população, qual seja, “criança e adolescente deixam de figurar como objeto de manipulação
do mundo adulto” e passam ao patamar de seres humanos especiais, cujos direitos elementares
devem ser assegurados, com absoluta prioridade, pela família, pela sociedade,
pelacomunidade e pelo Estado, numa verdadeira co-responsabilidade, inclusive quanto à
construção de políticas públicas e quanto à destinação privilegiada de recursos públicos.
Diante deste novo modelo de atenção à infanto-adolescência desenhado nesta lei e pautado na
normativa internacional, especialmente na “Convenção das Nações Unidas sobre os direitos
da Criança”, de 1989, acredita-se que o aniversário do Estatuto deve ser objeto de
comemoração pela sociedade brasileira, pois este diploma representa avanço no campo da
proteção à criança e ao jovem, enfim, um norte a ser trilhado.
A sociedade, de uma forma geral, vem demonstrando preocupação quanto às crianças e jovens
vítimas de toda a sorte de violência, como agressões físicas perpetradas pelos próprios
genitores, exploração do trabalho infantil, exploração e abuso sexual, tortura contra jovens
submetidos à lei do silêncio para que se submetam completamente às loucuras dos pais, e um
mecanismos muito comum pais psicopatas é de silenciá-los para que com o decorrer do tempo
eles esqueçam o que aconteceu no passado, e para que eles possam ser reprogramados, e
substituam suas memórias reais por memórias virtuais implantase nisso as psicopedagogentas
são especialista, as vezes acho que os professores de História nessa cidade se esqueceram de um
dito antigo: “um povo sem memória é um povo escravizado e facilmente manipulável etc.,
mazelas que estão alcançando visibilidade, o que é positivo para uma transformação de
consciência coletiva. Contudo, em que pese o arcabouço de proteção descrito no Estatuto da
Criança e do Adolescente, observa-se uma vala existente entre a lei e a realidade vivenciada
por parte significativa da população infanto-juvenil, ante a falta de determinação estatal para
a organização de retaguarda de atendimento à criança e ao adolescente, seja na esfera das
políticas sociais básicas, seja na esfera das políticas supletivas de atendimento. Ou seja, a
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omissão estatal é visível em todos os setores, na medida em que o Estado deixa de oferecer
serviços públicos adequados, eficientes e suficientes para atender à demanda, como se observa
educação.
proteção infanto-juvenil, jovens autores de atos infracionais que não são incluídos
disposições do Estatuto não deve ser apenas um desafio e sim um IDEAL A SER
Não devemos nos sentir culpados pelos nossos erros e assumir uma atitude auto-penitente não
muda a situação-problema, apenas nos deixa depressivos. Isso não resolve, não é a solução que
buscamos.
Como também não resolve, nos isentarmos de nossas responsabilidades automaticamente
através de justificativas "plausíveis", portanto, devemos buscar a clareza de nossos erros e a
consciência de que não devemos repeti-los, assumindo a partir daí uma atitude de renovação,
como a PHOENIX que renasce das próprias cinzas.
CONCLUSÃO
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Nossas características ENQUANTO SERES HUMANOS, nossos traços, podem ser empregados
por nós de forma positiva ou negativa, para isto temos arbítrio. Por exemplo, se somos
inteligentes, podemos usar este potencial para construir coisas boas ou para manipular as
pessoas, o que, óbvio, não é muito recomendável eticamente.
Quando exerço o uso das palavras, o faço consciente da manipulação que elas me permitem,
portanto, a pura escolha de uma palavra é, em síntese, uma manipulação.
Liderar é, sem dúvida nenhuma, um ato de manipulação de idéias, conceitos, sentimentos e
matérias como se jogássemos um jogo de xadrez.
Art. 217-A. Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze)
anos: (Acrescentado pela L-012.015-2009).
Art. 218. Induzir alguém menor de 14 (catorze) anos a satisfazer a lascívia de outrem: (Alterado
pela L-012.015-2009)
Art. 218-B. Submeter, induzir ou atrair à prostituição ou outra forma de exploração sexual
alguém menor de 18 (dezoito) anos ou que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o
necessário discernimento para a prática do ato, facilitá-la, impedir ou dificultar que a abandone:
(Acrescentado pela L-012.015-2009)
Casa de Prostituição
Art. 229. Manter, por conta própria ou de terceiro, estabelecimento em que ocorra
exploração sexual, haja, ou não, intuito de lucro ou mediação direta do proprietário ou
gerente: (Alterado pela L-012.015-2009)
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa.
Rufianismo
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Art. 230 - Tirar proveito da prostituição alheia, participando diretamente de seus lucros
ou fazendo-se sustentar, no todo ou em parte, por quem a exerça:
Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.
obs.dji.grau.4: Classificação dos Crimes; Lenocínio; Tentativa; Tráfico
§ 1º - Se ocorre qualquer das hipóteses do § 1º do Art. 227:
§ 1º Se a vítima é menor de 18 (dezoito) e maior de 14 (catorze) anos ou se o crime é
cometido por ascendente, padrasto, madrasta, irmão, enteado, cônjuge, companheiro,
tutor ou curador, preceptor ou empregador da vítima, ou por quem assumiu, por lei ou
outra forma, obrigação de cuidado, proteção ou vigilância: (Alterado pela L-012.015-
2009)
Pena - reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, além da multa.
Pena - reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa.
obs.dji.grau.1: Art. 227, § 1º, Mediação para Servir a Lascívia de Outrem - CP
§ 2º - Se há emprego de violência ou grave ameaça:
§ 2º Se o crime é cometido mediante violência, grave ameaça, fraude ou outro meio que
impeça ou dificulte a livre manifestação da vontade da vítima: (Alterado pela L-
012.015-2009)
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 8 (oito) anos, sem prejuízo da pena correspondente à
violência. (Alterado pela L-012.015-2009)
obs.dji.grau.4: Lenocínio
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 8 (oito) anos, além da multa e sem prejuízo da pena
correspondente à violência.
VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA
II - opinião e expressão;
Art. 18. É dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-
os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou
constrangedor.
Art. 70. É dever de todos prevenir a ocorrência de ameaça ou violação dos direitos
da criança e do adolescente.
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