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Resumão/história - O darwinismo

social
RENAN GARCIA MIRANDA
especial para a Folha de S.Paulo

A palavra "cientista" foi criada em 1840 pela Associação Britânica para o Progresso
da Ciência. Nessa época, surgiram, em vários países, periódicos científicos. Era a
popularização da ciência.

Em 1859, quando foi publicada "A Origem das Espécies", de Charles Darwin, toda a
edição foi vendida no primeiro dia. O princípio da seleção natural determina quais
membros da espécie têm mais chance de sobrevivência. As crias não são
reproduções idênticas de seus pais. Um leão pode ser ligeiramente mais rápido ou
mais forte do que os pais; uma girafa pode desenvolver um pescoço mais comprido
do que o dos pais.

A cada geração, a característica favorável torna-se mais pronunciada e mais


difundida nas espécies. Com o passar dos séculos, a seleção natural elimina as
espécies antigas e produz novas. Hoje sobrevivem ainda poucas espécies das que
habitavam a Terra, havia 10 milhões de anos, mas apareceram muitas outras,
entre elas os humanos. Os homens seriam produtos da seleção natural.

A Teoria da Evolução teve consequências revolucionárias fora da área científica. A


evolução desafiou a tradicional crença religiosa de que um número fixo de espécies
havia sido criado instantaneamente há cerca de 6.000 anos. Ao contrário, dizia
Darwin, as várias espécies, até a humana, evoluíram gradativamente por milhões
de anos e há ainda espécies novas em evolução.

Em última análise, o darwinismo ajudou a acabar com a prática de ter a Bíblia como
referência em questões científicas. Darwin havia tirado dos homens o privilégio de
terem sido a criação especial de Deus.

Alguns pensadores sociais aplicaram as conclusões darwinianas à ordem social,


produzindo teorias que as transferiram à explicação dos problemas sociais. As
expressões "luta pela existência" e "sobrevivência do mais capaz" foram tomadas
de Darwin para apoiar a defesa que faziam do individualismo econômico.

Os empresários bem-sucedidos, afirmavam esses pensadores, haviam demonstrado


sua capacidade de vitória no mundo competitivo dos negócios. Os que fracassavam
na luta pela existência demonstravam sua incapacidade.

A aplicação da biologia de Darwin às teorias sociais fortalecia o imperialismo, o


racismo, o nacionalismo e o militarismo. Os darwinistas sociais insistiam em que as
nações e as raças estavam empenhadas numa luta pela sobrevivência, em que
apenas o mais forte sobrevive e, na realidade, apenas o mais forte merece
sobreviver.

Eles dividiam a humanidade em raças superiores e inferiores e consideravam o


conflito racial e o nacional uma necessidade biológica e um meio para o progresso.

Um dos aspectos mais importantes do sistema capitalista, na sua passagem do conteúdo


liberal ao monopolista, é a associação entre: os interesses bancários e os capitais oriundos
da produção agrícola na forma do capital financeiro. o capital bancário e o capital industrial
na forma do capital financeiro. o capital financeiro e o capital fundiário como forma de
conservação dos ideais fisiocratas. o Estado e a economia garantindo a manutenção da
posição não-intervencionista do Estado na produção industrial. o Estado e a economia
através da distribuição dos lucros da produção industrial aos pequenos agricultores.
O processo de expansão do Imperialismo, na segunda metade do século XIX, relaciona-se
corretamente com o(a): fortalecimento do protecionismo comercial que, através da
imposição de barreiras alfandegárias e da definição de zonas de influência dos países
europeus na África e na Ásia, substituiu as práticas liberais pelo pacto colonial. busca de
novas áreas fornecedoras de capitais que garantissem os investimentos necessários à
manutenção do crescimento econômico dos países europeus recém-industrializados, tais
como a França e a Bélgica. necessidade do estabelecimento de colônias fornecedoras de
mão-de-obra especializada, que fossem, ao mesmo tempo, consumidoras de matérias-
primas. transformação do capitalismo industrial, em seu conjunto de atividades produtivas e
comerciais, em capitalismo financeiro ou monopolista, controlado por grandes
conglomerados financeiros. retração demográfica européia e a conseqüente necessidade de
reposição de mão-de-obra em diversas regiões industrializadas da Europa, tais como Londres
e Manchester.
O fenômeno do Imperialismo ou Neocolonialismo no século XIX, que determinou a partilha
da África e a dominação na Ásia, pelas potências européias, foi resultado da expansão do
próprio capitalismo e da sua necessidade, sempre constante, de ampliação de mercados e
áreas fornecedoras de matérias-primas e gêneros alimentícios. Assim sendo, é correto
afirmar que a expansão imperialista: deu-se por meios pacíficos, porque os povos africanos e
asiáticos não possuíam uma tradição belicosa e guerreira e não desenvolveram nenhuma
resistência à penetração européia em seus países. deu-se com a elaboração de fortes
justificativas ideológicas que enfatizavam a necessidade da missão civilizadora e humanitária
dos europeus sobre os povos conquistados, considerados cultural e racialmente inferiores.
ocorreu em virtude da necessidade de se levar, para as novas áreas conquistadas, as
grandes levas de trabalhadores desempregados pela utilização de maquinismos, em escala
cada vez maior, na indústria européia, que eram vistos como uma ameaça à estabilidade
social. encontrou facilidades para se concretizar, em virtude das sangrentas lutas internas,
travadas pelos povos africanos e asiáticos e da disposição das elites dirigentes de entregar o
poder às potências européias para se beneficiarem economicamente. manteve as estruturas
políticas e sociais dos povos africanos e asiáticos, conquistados com a estratégia de garantir-
lhes a autonomia para a obtenção de maiores lucros e benefícios .
"... a 'missão civilizadora' dos povos brancos utilizou-se das ciências da época para provar
sua superioridade. (...) teorias proclamavam a desigualdade dos homens e das raças como
lei irrevogável, destacando-se a biologia e a etnografia..." O texto contém elementos que,
servindo de respaldo ideológico, foram utilizados pelos europeus, no século XIX, para
justificar a reação dos americanos à política colonialista da Inglaterra. ação colonizadora das
missões jesuíticas nas colônias. dominação e a aniquilação de povos pré-colombianos.
exploração e a subjugação de africanos e asiáticos. expulsão dos povos árabes do mar
Mediterrâneo.
A expansão neocolonial do final do século XIX pode ser associada a busca de novas
oportunidades de investimentos lucrativos para o capital excedente nos países industriais.
atração pelo entesouramento permitido pela conquista de regiões com jazidas de metais
preciosos. necessidade de expansão da influência da Igreja Católica frente ao aumento dos
seguidores da Reforma. divisão internacional do trabalho entre produtores de matérias
primas e consumidores de produtos industrializados.
"Assumi o fardo do homem branco, Enviai os melhores dos vossos filhos,Condenai vossos
filhos ao exíliopara que sejam os servidores de seus cativos" Rudyard Kipling A ideologia
expressa por esse poeta, que recebeu em 1907 o prêmio Nobel de literatura, serviu para
justificar o: socialismo. anarquismo. imperialismo. iluminismo. mercantilismo.
O desenvolvimento capitalista desencadeado pela Segunda Revolução Industrial provocou
movimentos de ampliação de mercados consumidores e de aplicação de capitais. Como
resultado da expansão do capitalismo no século XIX pode-se destacar o neocolonialismo
europeu na África e na Ásia. a influência dos capitais norte-americanos na economia
européia. a disputa entre as potências ibéricas pelos mercados latino-americanos. o
fortalecimento econômico da Alemanha com o Tratado de Versalhes. a elaboração de leis
anti-trustes, com o objetivo de consolidar o poder dos cartéis.
A revolução Meiji é um evento da história do Japão que determinou: o processo de avanço
do capitalismo internacional na área da Ásia e o movimento de defesa de um Japão
socialista, próximo da experiência da China; o movimento de defesa das tradições orientais
que propunha a união com a China a fim de fortalecer as áreas orientais contra o
imperialismo ocidental; divisões internas das elites dirigentes decorrentes das diferentes
visões com relação à cultura ocidental - os progressistas, aliados da China, e os
conservadores, aliados dos países ocidentais reconheciam que a manutenção de uma
estrutura fragmentada das ilhas limitava o desenvolvimento da agricultura e que a saída era
a industrialização; a modernização da estrutura econômica japonesa, facilitou a entrada de
capital estrangeiro, o processo de urbanização e a alteração de valores, desencadeando a
ocidentalização do Japão; a defesa da propriedade privada com a eliminação das formas
feudais de organização da terra e o incentivo às reformas agrárias vinculadas ao socialismo,
bem como a manutenção das tradições, mediante o fechamento das relações com os países
ocidentais e o avanço militar sobre o Império Russo.
A expansão capitalista no século XIX ficou conhecida como imperialismo, e o domínio dos
países europeus sobre a África e a Ásia foi denominado neocolonialismo. Sobre o resultado
da junção desses dois fenômenos - o imperialismo e o colonialismo - na África e na Ásia,
assinale a seguir a alternativa correta. O imperialismo e o neocolonialismo ajudaram os
povos africanos e asiáticos a saírem de seu atraso secular, possibilitando-lhes o acesso ao
progresso tecnológico. A segunda revolução industrial, o capitalismo monopolista e os ideais
de progresso estão associados ao imperialismo, ao neocolonialismo e ao completo domínio
dos Estados Unidos, no final do século XIX. Os maiores beneficiários de todo o domínio
imperialista e do neocolonialismo na Ásia e África foi a classe operária européia, em face do
pleno emprego da indústria. Através do imperialismo e do neocolonialismo, as elites
econômicas e políticas inglesas construíram a imagem de que eram o modelo de cultura e
civilização, a ser imitado em todo o mundo. Entre as nações da África, as que transferiram
maiores quantidades de pedras preciosas para a Inglaterra foram Angola e Moçambique, em
razão do neocolonialismo.
Com a publicação do livro do economista inglês Hobson, "Imperialismo, um estudo", em
1902, difundiu-se o significado moderno da expressão "imperialismo", que passou a ser
entendido como um esforço despendido pelas economias centrais, no sentido de promover as
economias periféricas. a condição prévia e necessária ao incremento do desenvolvimento
industrial nos países capitalistas. um acordo entre as potências capitalistas, visando dividir,
de forma pacífica, os mercados mundiais. a expansão econômica e política em escala
mundial das economias capitalistas na fase monopolista. o "fardo do homem branco", um
empreendimento europeu, procurando expandir a civilização na África.

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