Sei sulla pagina 1di 4

Análise Preliminar de Riscos em Higiene Ocupacional

Ao realizar-se a antecipação ou o reconhecimento de riscos, e o seu


competente registro dentro do PPRA, algumas necessidades são claras e
dentre o mínimo a ser informado temos:

• o risco identificado
• as fontes existentes nos ambientes de trabalho
• eventuais trajetórias dos agentes até os expostos
• a existência de efeitos, queixas existentes, indicadores biológicos de exposições ou
ao alterações de saúde existentes relacionados ao agente
• as medidas de controle existentes

Podem ser relacionados dados de avaliação ambiental que tenham sido


obtidos. Observe-se que a fase de reconhecimento pode ocorrer com ou
sem avaliação ambiental pré-existente. Mais do que isso, a fase de
reconhecimento, segundo requerida no primeiro PPRA que a empresa
realiza, é o registro completo do inventário dos riscos que os ambientes
possuem, independentemente de já existirem atividades de higiene
ocupacional, com ou sem avaliações realizadas.
É claro que essa primeira fotografia da situação pode e deve incluir tudo
o que já vem sendo feito em termos de medidas de controle em geral
e/ou avaliações. É no mínimo justo que, assim como a empresa se auto-
declara quanto aos riscos que possui, possa demonstrar o que vem
realizando para controlá-los.
Todas as previsões podem e devem estar incluídas na etapa do
reconhecimento, justificando as prioridades adotadas e as metas a que
se propõe o empresário no controle dos riscos ambientais.
A Análise Preliminar de Riscos para Higiene Ocupacional (APR_HO) é
uma sistemática que pode ser utilizada para tal, incluindo as
necessidades comentadas.
APR_HO - A Análise Preliminar de Riscos para Higiene Ocupacional é um
documento de feitura ágil e fácil interpretação, que simplifica a
documentação envolvida e dá uma idéia geral e completa da situação.
Para fazer a APR_HO, utiliza-se um formato padrão que apresenta na
figura 1 e cujos campos são também explicados em seqüência.
Desde já, todavia, observamos que tudo o que mostramos é feito no
sentido de sugestão, sendo um trabalho técnico que não possui
conotação ou uso oficial. Adiciona-se, pode e deve ser modificado para
configurar-se adequadamente a cada empresa, atividade ou
circunstância. Baseia-se, é claro, na metodologia na APR tradicional que
introduzimos na prevenção há quase 20 anos, e que nesta versão foi
transubstanciada para a Higiene Ocupacional. Esperamos que possa ser
de utilidade.
DESCRIÇÃO DOS CAMPOS

Risco - risco ambiental identificado na antecipação ou no


reconhecimento (alínea - 9.3.3).
Causa/fonte - especifica a causa da presença do risco ou a fonte que a
produz. Inclui também a trajetória, se couber (alíneas b e c 9.3.3).
Efeito - inclui os efeitos conhecidos da literatura técnica. Pode incluir
dados indicativos de possível comprometimento de saúde ou queixas
existentes (alíneas f e g 9.3.3).
Categoria de Risco - categorias definidas em função das
conseqüências (efeitos), que definirão prioridades básicas no PPRA em
termos de controle.
Medidas de Controle - especifica as medidas de controle existentes.
Podem incluir medidas básicas de controle a serem estudadas, ou
adotadas imediatamente (alínea h- 9.3.3).
E/F - refere-se à medida de controle existente (E) ou futura (F), a ser
estudada/implementada.

CATEGORIAS DE RISCO

As definições para as categorias e os exemplos dados são meramente


ilustrativos, para facilitar sua compreensão. Os exemplos não
pretendem esgotar as possibilidades de inclusões nas categorias. Numa
explanação pode substituir o bom senso técnico e a experiência em
higiene Industrial, necessários a uma adequada classificação. Havendo
dúvidas entre duas categorias, selecionar a mais alta (condições de pior
caso).
I - Irrelevante (controle de rotina)
- para situações não avaliadas

• quando o agente não representa risco potencial de dano à saúde nas condições
usuais industriais, descritas em literatura, ou pode representar apenas um aspecto de
desconforto e não de risco
• quando as condições de trabalho aparentes correspondem às do item anterior.

- para situações avaliadas

• quando o agente foi identificado mas é quantitativamente desprezível frente aos


critérios técnicos
• quando o agente se encontra sob controle técnico a abaixo do nível de ação.

II - De Atenção (Controle preferencial/monitoramento - 9.3.6)


- para situações não avaliadas
• quando um agente representa um risco moderado à saúde, nas condições usuais
industriais descritas na literatura, não causando efeitos agudos
• quando o agente não possui LT valor-teto, e o de valor LT média ponderada é
consideravelmente alto (centenas de ppm).
• Quando não há queixas aparentemente relacionadas com o agente.

- para situações avaliadas

• a exposição se encontra sob controle técnico e acima do nível de ação, porém


abaixo do limite de tolerância.

III - Crítica (Controle prioritário)


- para situações não avaliadas

• quando o agente pode causar efeitos agudos/possui LT valor-teto, ou valores de LT


muito baixos (alguns ppm)
• quando as práticas operacionais/condições ambientais indicam aparente descontrole
de exposição
• quando há possibilidade de deficiência de oxigênio
• quando não há proteção cutânea específica no manuseio de substâncias com
notação-pele
• quando há queixas específicas/indicadores biológicos de exposição excedidos (vide
PCMSO).

- para situações avaliadas


a exposição não se encontra sob controle técnico e está acima do LT -
média ponderada, porém abaixo do valor máximo ou valor teto.
IV - Emergencial (Controle de urgência)
- para situações não avaliadas

• quando envolve exposição a carcinogênicos


• nas situações aparentes de risco grave
• quando há risco aparente de deficiência de oxigênio
• quando o agente possui efeitos agudos, baixos LT e IDLH (concentração
imediatamente perigosa à vida/saúde) e as práticas operacionais/situações
ambientais indicam aparente descontrole de exposição
• quando as queixas são específicas e freqüentes, com indicadores biológicos de
exposição excedidos
• quando há exposição cutânea severa a substâncias com notação-pele.

- para situações avaliadas

• a exposição não se encontra sob controle técnico e está acima do valor teto/valor
máximo/IDLH
PONTOS IMPORTANTES

O formato básico da APR-HO é o dado como sugestão, a ser


adequadamente configurado para cada empresa, segundo suas
características: atividades contínuas (industriais), ou por fases
(construções), sazonais, etc. Mais uma vez, enfatize-se que os exemplos
dados como ilustrativos para o enquadramento nas categorias de risco
não pretendem esgotar as possibilidades de inclusão. Certamente os
higienistas experientes podem complementar estas idéias básicas,
detalhando os critérios para agentes específicos, operações e
atividades.
As categorias de risco são utilizadas primordialmente para definir
prioridades de ação. Dessa forma, pode-se ter um sistema coerente de
alocação de recursos e definição de metas (as quais podem ser também
de médio e longo prazo, segundo a natureza do problema).
O nível de ação, um conceito novo a nível legal, e relativamente recente
também tecnicamente, é importante indicador ocupacional, e utilizado
no texto legal como em outros países. Uma vez excedido, certas ações
devem ser desencadeadas no programa, a nível preventivo.
Tecnicamente, quando o NA é excedido para uma avaliação da
exposição diária, há evidências, dentro de certas premissas estatísticas,
de que em outros dias de trabalho o limite de tolerância esteja sendo
excedido (mais precisamente, mais de 5% das demais jornadas, com
90% de confiança).
Para uma visão da distribuição das categorias de risco em função de
achados quantitativos, observe-se o quadro 1.
Considerações finais - Ferramenta boa é aquela que é utilizada. A
APR-HO é uma sugestão que visa agilizar a etapa de antecipação e
reconhecimento de riscos do PPRA (especialmente, do primeiro PPRA), e
reunir em um único formato de leitura, todos os principais dados
requeridos, além de direcionar na seleção de prioridades e definição de
metas. Segundo entendemos, pode perfeitamente integrar o documento
base requerido na NR.
A APR-HO tem sido bem acolhida e adotada em empresas onde estamos
apoiando a implementação do PPRA, assim como por profissionais
higienistas, e se espera que possa ser de utilidade, pelo seu potencial de
sistematização. Terá atingido seu objetivo, se auxiliar as empresas e os
profissionais na prevenção dos riscos ambientais a que estão expostos
os trabalhadores, objetivo final do próprio PPRA, como instrumento.
Voltar

Potrebbero piacerti anche