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Portifólio

UNIVERSIDADE DE FRANCA
NÚCLEO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA
POLO UNIFRAN – FRANCA

PORTIFÓLIO DE LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA

ALUNO: RAFAEL LUCENA DE FIGUEIREDO


CÓDIGO: 93649-1
CURSO: EAD-ADMINISTRAÇÃO
ANO/PERÍODO: 3º ANO / 5º SEMESTRE
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Proposta

Para o empregador a relação laboral representa, preponderantemente, um


interesse econômico. Para o empregado, um interesse social. O interesse dos
empregados está na manutenção do emprego e o do empregador na dispensa de toda
força-trabalho que se tornou desnecessária, não produtiva ou indisciplinada. O extremo
dos dois interesses seria a liberdade absoluta de despedir e a segurança plena no
emprego, o que equivaleria à impossibilidade absoluta de despedir. Como se constata,
devem ser sopesados os interesses dos empregadores/empregados, não podendo o
Direito deixar de conhecer toda essa realidade econômica e social, nem descaracterizá-
la com suas normas. Nesse prisma, devem ser estabelecidos limites para o direito de
despedir do empregador, pois nenhum sistema jurídico contemporâneo pode prescindir
de um grau mínimo de proteção no emprego, na medida em que é essencial que o
empregado tenha a garantia no emprego para reivindicar seus direitos judicialmente.
Descrever as características principais de cada tipo de rescisão contratual, sendo:
rescisão sem justa causa, com justa causa, rescisão indireta e recíproca.

1. Rescisão sem justa causa

Quando o empregador toma a iniciativa em despedir o empregado sem justa


causa, o empregado terá direito às seguintes verbas rescisórias:
• Aviso Prévio, que pode ser trabalhado ou indenizado. Se trabalhado, o
empregado terá direito a redução de duas horas da sua jornada de
trabalho durante os 30 dias do aviso ou trabalhar 23 dias corridos e folgar
7 dias corridos sem prejuízo do salário (Art. 488 da CLT);

• 13º Salário Proporcional correspondente aos meses trabalhados;

• Férias Vencidas, se houver;

• Férias Proporcionais;

• Adicional de 1/3 sobre férias;

• DSR, horas extras, prêmios, gratificações, adicional noturno, etc (se


houver);

• Saldo de Salários, correspondente aos dias trabalhados do mês;

• FGTS, 8% sobre os dias trabalhados e 13º Salário, além dos valores


depositados no banco;

• Multa de 40% sobre o total dos valores referentes ao FGTS.


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2. Rescisão com justa causa

Quando o empregado comete alguma falta grave, o empregador pode dispensá-lo


por justa causa, desde que fique realmente provado que aquele empregado agiu
de má fé. A CLT elenca algumas hipóteses em que dará o direito ao empregador
de fazer a dispensa por justa causa, tais como roubo, abandono de emprego,
negligência, negociação habitual, prisão do empregado, embriaguez e até a
prática constante de jogos de azar. (Art. 482 da CLT)
Os direitos do trabalhador demitido por justa causa são:
• Férias Vencidas, se houver;

• Adicional de 1/3 sobre férias;

• DSR, horas extras, prêmios, gratificações, adicional noturno, etc (se


houver);

• Saldo de Salários, correspondente aos dias trabalhados do mês;

Os valores referentes ao FGTS depositados no banco ficam retidos em sua conta


vinculada, podendo apenas levantá-los nas hipóteses de aposentadoria pela
Previdência Social, falecimento do trabalhador, sendo o saldo pago a seus
dependentes, uso para aquisição ou financiamento da casa própria ou quando
permanecer 3 anos ininterruptos sem crédito de depósitos;

3. Rescisão indireta

Rescisão indireta é quando o empregado dá por rescindido seu contrato mantido


com o empregador. Isso ocorre quando o empregador descumpre o acertado no
contrato de trabalho de forma significativa, prejudicando a continuidade da
relação contratual. Seria uma forma de rescisão por justa causa invertida, que
nesse caso, a falta grave seria cometida pelo empregador.
Os motivos que ensejam a rescisão indireta estão elencadas no art. 483 da CLT:
a) exigir do empregado serviços superiores às suas forças, defesos por lei,
contrários aos bons costumes, ou alheios ao contrato;
b) tratar o empregado com rigor excessivo;
c) submeter o empregado a perigo manifesto de mal considerável;
d) deixar de cumprir as obrigações do contrato de trabalho;
e) praticar contra o empregado ou pessoas de sua família, ato lesivo da honra e
boa fama;
f) ofender fisicamente o empregado ou pessoas de sua família, salvo em caso de
legítima defesa própria ou de outrem;

g) reduzir unilateralmente o trabalho do empregado, sendo este por peça ou


tarefa, de forma a afetar sensivelmente a sua remuneração.
De qualquer forma, os Tribunais vêm reconhecendo outros motivos para a
rescisão indireta, como por exemplo, o não recolhimento do Fundo de Garantia.
A irregularidade quanto ao recolhimento do Fundo de Garantia em conta
vinculada caracteriza falta grave do empregador.
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O empregado que pleitear a despedida indireta, necessariamente terá que provar


o ato grave e faltoso do empregador, seja por meio de provas documentais ou
testemunhais. Uma vez comprovado, terá o direito a todas as verbas rescisórias
como se fosse demitido sem justa causa.

4. Rescisão recíproca

Denomina-se rescisão por culpa recíproca o término do contrato de trabalho


provocado pela presença, simultânea, de inexecução faltosa do empregado e do
empregador.
Em face do que dispõe o art. 484 da CLT, no sentido de que, havendo culpa
recíproca no ato que determinou a rescisão do contrato de trabalho, o Tribunal
do Trabalho reduzirá a indenização à que seria devida em caso de culpa
exclusiva do empregador, por metade.
O legislador, ao delegar a redução da indenização ao tribunal, partiu apenas de
uma modalidade de culpa recíproca: aquela a qual o empregado postulou em
juízo sua rescisão indireta com base no art. 483 da CLT e o empregador, em
resposta apresentada em audiência, alegou justa causa do próprio obreiro. Neste
caso, ao verificar que ambas as partes incorreram em falta grave, o tribunal
trabalhista reduziu pela metade "a indenização à que seria devida em caso de
culpa exclusiva do empregador".
A rescisão por culpa recíproca é uma espécie de resolução que comporta efeitos
peculiares. O empregado terá direito a indenização equivalente à liberação do
FGTS, mais multa de 20% sobre o total dos depósitos, ou seja, metade do valor
integral devido em caso de despedida indireta.

Referências Bibliográficas

MARCOS ALENCAR, Disponível em: [http://www.marcosalencar.com.br]

BRAVUS.NET, Disponível em: [http://www.bravus.net/demissao-por-justa-causa/]

PROF. JOSÉ AFFONSO DALLEGRAVE NETO, Disponível em:


[http://www.apatroaesuaempregada.com.br/index2.php?
option=com_content&do_pdf=1&id=351]

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