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Fedro diz que o amor é o deus mais antigo, quem ama está sempre pronto a morrer pelo

outro e os deuses honram a coragem vinda do amor. O amante, claro, é mais divinal que
o amado.

Pausânias diz que não há um só amor. Há, sim, duas Afrodite. Urânia, a mais velha.
Vulgar, a mais nova. Afrodite Vulgar é o amor dos homens ordinários, os que tomam
apenas o corpo e amam homens e mulheres. Urânia é o amor masculino, da força e da
inteligência. Aquele da pederastia, do mestre e de seu discípulo.

Erixímaco, por ser médico, dá o depoimento que norteia o amor enquanto saudável. Diz
que há o amor sadio (decoroso) e o doentio (moléstia –indecoroso). Deve-se desfrutar o
prazer sem prejuízo à saúde. Segundo ele, se há exagero, vêm as pestes. (Quanta gente
já disse que a Aids era a peste do século XX?)

Aristófanes (autor do teatro grego) faz uma retrospectiva da origem do amor. Diz que
no início três eram os sexos: masculino, feminino e andrógino. Daí a famosa procura
dos seres por suas metades perdidas e que foram separadas: homens mulherengos,
mulheres adúlteras e os andróginos que geraram as lésbicas e os pederastas.

Agatão diz que o amor é o mais feliz, mais belo e melhor de todos os deuses. È o mais
jovem também e tem aversão à velhice. Mora na alma dos deuses e habita a alma dos
delicados. É virtuoso, hábil e poeta (como o próprio Agatão). Ah, Caetano: "...é que
Narciso acha feio..."

Sócrates sintetiza dizendo que o Amor é o desejo do que falta (a elipse, a fala de Lacan:
‘Dar o que não se tem a quem não o quer’). Embora as mulheres não tenham
participação nesse banquete, a fala de Sócrates baseia-se em Diotima, a figura de uma
mulher mítica: o próprio agalma de que já falei, um objeto que representa a Idéia de
Bem. Sócrates bem o diz: Todo aquele que nutre desejo, deseja o que não está ao
alcance, o que não está presente. Se o Amor é o desejo do que falta, ele carece de coisas
belas e boas, contrariando a idéia de Agatão. São as lições de Diotima: o amor não é
bom, nem belo. Nem mau, nem feio. Por isso ele está entre um ser divino e mortal. Nem
deus, nem mortal. Tudo se dá pela origem do próprio amor. Ele é filho de Engenho
(filho de Astúcia) e de Penúria (aquela que chega sempre ao fim de um banquete à
procura de restos, para mendigar. Alcibíades chegará ao fim desse banquete: mendigará
pelo amor de Agatão). É fato que o amor busca o belo, o bom, o viril, a caçada, o
feitiço, mas a todo o momento também é o falecer, o mendigar, o aturado, o miserável.
Eis que o amor está entre o saber dos deuses e a ignorância dos mortais, daí viver a
filosofar. Ainda, como um deus, gera frutos da alma. Como mortal, gera os filhos.
Ambos à procura da imortalidade.

Alcibíades chega ao fim. Está bêbado. Louvará Sócrates, comparando-o a um sátiro que
o encanta com sua flauta. Quer provar que Sócrates apenas quer ser amante, nunca o
amado. Na verdade, quer prevenir Agatão em relação a Sócrates. Ao atacar Sócrates,
mostra o ciúme por Agatão e a máscara se desfaz.

Findo o banquete, os personagens retornam a suas vidas. Deixam para sempre as lições
sobre as várias verdades sobre o Amor.

Tantos séculos e o texto continua falando muito de perto a nós. O amor continua o
mesmo. Os tempos é que são os da Aids: amores sadios ou doentios, amores penúrias de
mulheres que se sujeitam à submissão do macho forte e à falta de cuidados a que se
submetem.

O artigo em que do qual sairam estas definições é bem interessante. Recomendo seguir
lendo-o.
http://www.arscientia.com.br/materia/ver…

Daí, especificamente, os personagens desse banquete serem tão somente homens. E eles
falam cada um sobre o Amor. Assim:
Fedro diz que o amor é o deus mais antigo, quem ama está sempre pronto a morrer
pelo outro e os deuses honram a coragem vinda do amor. O amante, claro, é mais
divinal que o amado.
Pausânias diz que não há um só amor. Há, sim, duas Afrodite. Urânia, a mais velha.
Vulgar, a mais nova. Afrodite Vulgar é o amor dos homens ordinários, os que tomam
apenas o corpo e amam homens e mulheres. Urânia é o amor masculino, da força e da
inteligência. Aquele da pederastia, do mestre e de seu discípulo.
Erixímaco, por ser médico, dá o depoimento que norteia o amor enquanto saudável.
Diz que há o amor sadio (decoroso) e o doentio (moléstia –indecoroso). Deve-se
desfrutar o prazer sem prejuízo à saúde. Segundo ele, se há exagero, vêm as pestes.
(Quanta gente já disse que a Aids era a peste do século XX?)
Aristófanes (autor do teatro grego) faz uma retrospectiva da origem do amor. Diz que
no início três eram os sexos: masculino, feminino e andrógino. Daí a famosa procura
dos seres por suas metades perdidas e que foram separadas: homens mulherengos,
mulheres adúlteras e os andróginos que geraram as lésbicas e os pederastas.
Agatão diz que o amor é o mais feliz, mais belo e melhor de todos os deuses. È o mais
jovem também e tem aversão à velhice. Mora na alma dos deuses e habita a alma dos
delicados. É virtuoso, hábil e poeta (como o próprio Agatão). Ah, Caetano: "...é que
Narciso acha feio..."
Sócrates sintetiza dizendo que o Amor é o desejo do que falta (a elipse, a fala de Lacan:
‘Dar o que não se tem a quem não o quer’). Embora as mulheres não tenham
participação nesse banquete, a fala de Sócrates baseia-se em Diotima, a figura de uma
mulher mítica: o próprio agalma de que já falei, um objeto que representa a Idéia de
Bem. Sócrates bem o diz: Todo aquele que nutre desejo, deseja o que não está ao
alcance, o que não está presente. Se o Amor é o desejo do que falta, ele carece de
coisas belas e boas, contrariando a idéia de Agatão. São as lições de Diotima: o amor
não é bom, nem belo. Nem mau, nem feio. Por isso ele está entre um ser divino e
mortal. Nem deus, nem mortal. Tudo se dá pela origem do próprio amor. Ele é filho de
Engenho (filho de Astúcia) e de Penúria (aquela que chega sempre ao fim de um
banquete à procura de restos, para mendigar. Alcibíades chegará ao fim desse
banquete: mendigará pelo amor de Agatão). É fato que o amor busca o belo, o bom, o
viril, a caçada, o feitiço, mas a todo o momento também é o falecer, o mendigar, o
aturado, o miserável. Eis que o amor está entre o saber dos deuses e a ignorância dos
mortais, daí viver a filosofar. Ainda, como um deus, gera frutos da alma. Como mortal,
gera os filhos. Ambos à procura da imortalidade.
Alcibíades chega ao fim. Está bêbado. Louvará Sócrates, comparando-o a um sátiro
que o encanta com sua flauta. Quer provar que Sócrates apenas quer ser amante,
nunca o amado. Na verdade, quer prevenir Agatão em relação a Sócrates. Ao atacar
Sócrates, mostra o ciúme por Agatão e a máscara se desfaz.
Findo o banquete, os personagens retornam a suas vidas. Deixam para sempre as
lições sobre as várias verdades sobre o Amor

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