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SOMBRAS II
Sumário:
Aqui mostra-se como surgem as sombras própria e projectada por um cone nos planos de projec-
ção. Compreendendo esta situação, facilmente se compreendem outras envolvendo outros sólidos.
l
V
φ0
T’ x
VS2
TS1
O
QS
T OS1 Vv1
Q’S
T’S1
ν0
Observa-se aqui como se determinam sombras projectadas e sombras próprias de pirâmides. Nesta
página exemplifica-se com pirâmides de bases frontais.
B2≡BS2
A2≡AS2
V2
Sombras de uma pirâmide regular
com a base no PFP
l2 C2 Estando a base no PFP, a sua sombra
situa-se aí, pelo que basta determinar a
sombra do vértice principal. Determina-
D2≡DS2 se também a sombra virtual desse vérti-
B1 Q’S ce por se encontrar no plano da base e
x A1 D1 QS C1 assim se poder unir a ela.
A sombra própria é limitada pelas ares-
tas [BV] e [DV], as mesmas cujas som-
l1 bras limitam a mancha que se projecta
nos planos de projecção.
VS1 VV2
V1
A2
F2 B2
Sombras de uma pirâmide AS2
oblíqua com a base frontal
Aqui foram determinadas as BS2
sombras reais dos vértices da FS2
l2 V2
base, assim como ambas as
sombras do vértice principal. As E2 C2
sombras dos vértices das bases
que se unem às sombras do Q’S
QS
vértice principal são aquelas que
permitem a maior abertura de x ES1 D2
ângulo a partir deste. A sombra
de C não se indica por se situar
no interior da mancha de sombra
l1
projectada. E1≡F1 A1≡D1≡DS1 B1≡C1
As arestas [BV] e [DV] limitam a
sombra própria. De notar que
nesta situação a sombra própria
não é visível em projecção hori-
zontal.
VS1 VV2
V1
Manual de Geometria Descritiva - António Galrinho Sombras II - 3
Aqui observa-se mais uma situação que envolve a determinação das sombras própria e projectada
por uma pirâmide nos planos de projecção.
R2 E2 D2 A2 C2 B2
(fδ)≡t2≡t’2
r2 DS2 CS2
l2
BS2 BV1
V2
QS
x Q’S
AS1
l1 D1
C1
VS1 VV2
V1
E1 B1
t1
r1 A1
t’1
R1
Aqui observa-se como se determinam sombras projectadas e sombras próprias de prismas. Nesta
página exemplifica-se com prismas rectos.
D2≡D’2≡DS2
G2≡G’2≡GS2
F2≡F’2≡FS2
E’S1
K’S2
J1≡J’1 L1≡L’1
IS1
HS1
I1≡I’1 H1≡H’1
Manual de Geometria Descritiva - António Galrinho Sombras II - 5
Nesta página observa-se como se determinam as sombras própria e projectada de mais dois pris-
mas, o segundo com as bases de perfil.
A’2
A2
B’S1
C’S1
D2
DV1
DS2
D’2
E2
Sombras de um prisma
oblíquo com as bases de perfil D’S2 D’V1
l2
Aqui recorreu-se às sombras virtuais F2 E’2
de dois pontos para determinar os
pontos de quebra. Não se indica a
sombra projectada pelo ponto E, QS F’2
uma vez que fica no interior da man-
cha projectada pelo sólido. x Q’S
A sombra própria é limitada pelas D1 FS1
separatrizes [DD’] e [FF’], não sendo
visível em nenhuma das projecções. l1 D’1
F1
F’1≡F’S1
E’S1
E1
E’1
Nesta página observa-se como se determinam as sombras própria e projectada de dois cones com
bases horizontais, sendo um recto e outro oblíquo.
V2
A1 B1
V1≡O1≡OS1
V2
T’1≡T’S1
l2 VS2 VV1
A2 T2 O2 T’2
B2
QS
x TS1 Q’S
l1
T1
OS1
A1 B1
O1
T’S1
T’1 V1
T’2
O2≡V2 B2
A2
T2
l2 VS2
22
12
QS Q’S
x
T’S1 T’V2
V1
l1
BS1
OV1
TS1 TV2
2S1
1S1
A1
T1 O1≡12 T’1 21 B1
R2
hπ≡fπ≡hπR
C2
T2
E2
V2
O2≡A2≡B2 ES2 TS2
T’2
AS2
l2
F2≡G2 VS2 VV1
Q2
D2
FS2
x≡fπR QS Q’S
AR A1
ER FR E1≡F1
DS1
Q1
TR QR
l1 T1 V1
T’S1
OR GS1
DR O1≡C1≡D1
G1
GR
T’R T’1 B1
RR R1
Quando se trata de cilindros com bases paralelas a um plano de projecção, sugere-se que se come-
ce com a determinação das suas sombras nesse plano, sejam elas reais ou virtuais. Nesta página
observam-se dois cilindros de revolução com as bases frontais.
U2≡U’2≡US2
T’S1 T’V2
2S1
1S1
U2≡U’2
Sombras de um cilindro de
revolução com as bases frontais
Este caso tem semelhanças com o A2≡A’2 O2≡O’2 B2≡B’2
anterior, com a diferença de que a
US2
base de menor afastamento não se 12
situa no PFP. Unindo as sombras pro-
l2 32
jectadas pelas duas bases no PFP T2≡T’2 22
obtém-se toda a sombra projectada OS2
pelo cilindro nesse plano. De seguida Q’S QS
passa-se para reais as sombras vir- x
tuais. De notar que um ponto de que- 1S1 TV2
TS1 U’V2
bra está se situa no contorno recto e U’S1
outro no contorno curvo da sombra l1
projectada. Para determinar a sombra A1
elíptica da base de maior afastamento 11 T1 O1 U1 B1
foram utilizados os pontos 2, 3 e B’. O O’V2
B’S1
ponto 1 foi utilizado para determinar o
pequeno arco de elipse da sombra da
T’S1
base de menor afastamento. 3S1 T’V2
A sombra própria é limitada pelas
separatrizes [TT’] e [UU’]. 2S1
A’1 T’1 O’1≡21 U’1≡31 B’1
1S2 T’V1
T’S2
2S2
l2
O’V1 B’S2
A2 T2 O2 QS
x B2 Q’S
T1≡TS1
U’S1
l1
O1≡OS1 T’1 11
A1 B1 21
U’1
1. Representar uma pirâmide regular com 7cm de 6. Representar um prisma recto, com 4cm de altura
altura, cuja base é o hexágono horizontal e bases rectangulares horizontais, sendo [JKLM] a
[ABCDEF], sendo A(3;1;0) e F(6;2;0) dois dos seus de menor cota. J(5;0;0) e K(0;2;0) são os extremos
vértices consecutivos. de um dos lados maiores; os lados menores medem
Determinar as sombras própria e projectada do sóli- 3cm.
do nos planos de projecção. Determinar as sombras própria e projectada do sóli-
do nos planos de projecção.
2. Representar uma pirâmide regular com 6cm de
altura, cuja base é o triângulo frontal [JKL], sendo 7. Representar um prisma hexagonal regular com
J(6;2;7) e K(0;2;7) os seus vértices de menor cota. 5cm de altura e bases frontais, sendo [ABCDEF] a
Determinar as sombras própria e projectada do sóli- de maior afastamento, inscrita numa circunferência
do nos planos de projecção. com centro em X(2;8;4). Duas faces laterais do
sólido são horizontais.
3. Representar uma pirâmide oblíqua, cuja base é o Determinar as sombras própria e projectada do sóli-
pentágono horizontal [ABCDE], inscrita numa cir- do nos planos de projecção.
cunferência com 3cm de raio e centro em O(4;3;3).
o ponto A situa-se no PFP. O vértice principal é 8. Representar um prisma oblíquo com 5cm de altu-
V(7;9) e a sua abcissa é igual à do vértice da base ra, cujas bases são triângulos equiláteros. [DEF] é a
que se situa mais à direita. de menor afastamento e está inscrita numa circun-
Determinar as sombras própria e projectada do sóli- ferência com 2,5cm de raio e centro em O(4;1,5;4).
do nos planos de projecção. O lado de menor cota da base é fronto-horizontal.
As projecções frontais e horizontais das arestas
4. Representar uma pirâmide oblíqua, cuja base é o laterais fazem 40ºad e 70ºad, respectivamente.
quadrado horizontal [FGHI], sendo F(5;3;8) e Determinar as sombras própria e projectada do sóli-
G(1;1;8) os seus vértices de menor afastamento. O do nos planos de projecção.
vértice principal é V(-1;3;0).
Determinar as sombras própria e projectada do sóli- 9. Representar um prisma pentagonal oblíquo de
do nos planos de projecção. bases horizontais, sendo o pentágono regular
[ABCDE] a de menor cota, inscrita numa circunfe-
5. Representar uma pirâmide com 8cm de altura rência com 3,5cm de raio e centro em O(4;4;2). O
cuja base tem como vértices os pontos R(7;0;1), lado [AB] é fronto-horizontal e o de menor abcissa.
S(7;6;3) e T(7;2;6). O vértice principal é V, sendo a A outra base está inscrita numa circunferência com
aresta [TV] fronto-horizontal. centro em O’(4;7;7).
Determinar as sombras própria e projectada do sóli- Determinar as sombras própria e projectada do sóli-
do nos planos de projecção. do nos planos de projecção.
11. Representar um cone de revolução com 7cm de 16. Representar um cilindro de revolução com 6cm
altura, cuja base é frontal com 3cm de raio e centro de altura e bases horizontais com 2,5cm de raio,
em O(2;0;5). uma delas com centro em O(4;4;0).
Determinar as sombras própria e projectada do sóli- Determinar as sombras própria e projectada do sóli-
do nos planos de projecção. do nos planos de projecção.
12. Representar um cone de revolução com 7cm de 17. Representar um cilindro de revolução com 5cm
altura, cuja base é frontal, tem 3cm de raio e centro de altura e bases horizontais com 3cm de raio, uma
em X(4;2;5). delas com centro em X(4;3;3).
Determinar as sombras própria e projectada do sóli- Determinar as sombras própria e projectada do sóli-
do nos planos de projecção. do nos planos de projecção.
13. Representar um cone oblíquo cuja base é hori- 18. Representar um cilindro oblíquo com 6cm de
zontal, tem 3cm de raio e centro em O(4;3;4). O altura e bases frontais com 2,5cm de raio, uma
vértice é V(10;8), sendo de perfil a geratriz situada delas com centro em O(5;0;4). As geratrizes são
mais à direita. horizontais e fazem 60ºad.
Determinar as sombras própria e projectada do sóli- Determinar as sombras própria e projectada do sóli-
do nos planos de projecção. do nos planos de projecção.
14. Representar um cone oblíquo cuja base é hori- 19. Representar um cilindro oblíquo com 5cm de
zontal, tem 3cm de raio e centro em X(3;5;7). O altura e bases frontais com 2,5cm de raio, uma
ponto V(8;7;1) é o vértice. delas com centro em X(5;2;3). As projecções fron-
Determinar as sombras própria e projectada do sóli- tais e horizontais das geratrizes fazem 45ºad e
do nos planos de projecção. 60ºad, respectivamente.
Determinar as sombras própria e projectada do sóli-
15. Representar um cone de revolução com 8cm de do nos planos de projecção.
altura, cuja base é de perfil, com 3cm de raio e cen-
tro em O(0;5;4). O vértice situa-se à esquerda da 20. Representar um cilindro de revolução com 4cm
base. de altura e bases de perfil, tendo a de menor abcis-
Determinar as sombras própria e projectada do sóli- sa centro em O(-1;4;5).
do nos planos de projecção. Determinar as sombras própria e projectada do sóli-
do nos planos de projecção.