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ARTIGO

Tendências
latino-americanas
nos estudos da
recepção DIVERSAS abordagens teórico-metodológicas
de estudos da recepção foram desenvolvidas
Texto apresentado no GT Comunicação e Recepção. na América Latina, a partir da penetração do
XVII INTERCOM, Piracicaba, 1994. conceito de Hegemonia de Gramsci e da visão
cultural dos meios de comunicação patroci-
nada pelos Estudos Culturais do
Contemporary Cultural Studies de
Birmingham.
Destacam-se as correntes conhecidas
como Consumo Cultural, desenvolvida por
Néstor García Canclini; Frentes Culturais,
coordenada por Jorge González no Programa
de Estudios sobre las Culturas Contempo-
raneas (Colima/México); Recepção Ativa,
desenvolvida no Centro de Indagación y
Expresión Cultural y Artística (CENECA/
Chile)sob a coordenação de Valério
Fuenzalida1 e Maria Elena Hermosilla; Uso
Social dos Meios, concebida por Jesús Martín-
Barber; e Enfoque Integral da Audiência,
proposta teórico-metodológica de Guillermo
Orozco, desenvolvida no Programa
Institucional de Investigación en Comuni-
cación y Prácticas Sociales (Universidad
Iberoamericana, México).

1) A perspectiva do Consumo Cultural é


construir uma teoria sócio-cultural do consu-
mo para abordar os processos de comunica-
ção e recepção dos bens simbólicos. Para tal,
Canclini conceitua o consumo como “el con-
junto de procesos socioculturales en que se
realizan la apropriación y los usos de los
productos” (Canclini, 1993: 24), superando a
noção de que o consumo é um ato individual,
irracional, movido pelo desejo, no qual são
exercitados apenas gostos pessoais. Isto dei-
xa para trás concepções derivadas do
racionalismo frankfurtiano e do mecanicismo
Nilda Jacks economicista para incorporar a complexida-
Professora FABICO/UFRGS de da vida cotidiana, o espaço da criatividade
Doutora em Ciências da Comunicação ECA/USP do sujeito e a possibilidade interativa na rela-

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ção com os meios de comunicação. c) Presente nos estudos de Bourdieu,
A localização do consumo como parte cuja ótica é a da racionalidade consumidora,
integrante do ciclo de produção e da circula- pois considera o consumo como distinção
ção dos bens torna mais visível os complexos social, resultado de modos diferenciados de
mecanismos do consumo, os quais extrapolam uso e apropriação. Embora o autor veja pelo
a simples idéia de “compulsão consumista”. ângulo das elites, é possível considerar a busca
Entretanto, isto não dá poder ao consumidor, da distinção também entre as camadas
apenas organiza as razões, condições e cená- populares, o que viabiliza o avanço nos estu-
rios em que o consumo se produz, revelando dos em questão.
o sentido que o constitui.
A proposta é interdisciplinar, pois d) O consumo como fator integrador
conclama especialmente os sociólogos, das classes, unindo-as através do consumo
comunicólogos e antropólogos para estuda- de produtos transculturais como o futebol, a
rem o fenômeno do consumo, vinculando telenovela, o samba, embora com apropria-
vários aspectos: econômicos, sociológicos, ções diferenciadas. Aspecto importante para
antropológicos, psicanalíticos, em seus des- uma teoria sócio-cultural do consumo, pois é
dobramentos. um fator organizador, sociabilizador e
Canclini propõe a articulação de seis integrador, mesmo quando diferencia.
teorias, sob o argumento que nenhuma é auto-
suficiente para explicar o consumo: a) “lugar e) Visão irracional do consumo, pois o
de reprodução da força de trabalho e da concebe como fruto do desejo, que não é
expansão do capital”, b) “lugar onde as classes saciável por nenhuma instituição social. Mes-
e os grupos competem pela apropriação do mo sendo de difícil apreensão deve ser consi-
produto social”, c) “lugar de diferenciação derado, não de forma exclusiva como o fazem
social e distinção simbólica entre os grupos”, os psicanalistas e Baudrillard, por exemplo,
d) “sistema de integração e comunicação”, e) mas como um de seus aspectos. Deve-se por-
“cenário de objetivação dos desejos” e f) tanto analisá-lo em condições sócio-econômi-
“processo ritual” (Canclini, 1992). cas concretas.

Cada uma destas dá uma visão parcial f) Concepção ritualística do consumo,


do consumo: cuja visão antropológica o entende como um
ritual coletivo através do qual são seleciona-
a) Prevalece entre autores marxistas, dos e fixados significados sociais, muito além
portanto privilegia a racionalidade econômi- da satisfação de necessidades e desejos. “As
ca. Esta teoria ajuda a compreender as estra- mercadorias servem para pensar” diz Mary
tégias de mercado, através da racionalidade Douglas2, pois o consumo dá significado aos
dos produtores, que deverá ser confrontada objetos, sendo esta a chave dada por esta
com a dos consumidores. vertente.

b) Enfoca a racionalidade sócio-política Embora teoricamente bastante


interativa, pois o consumo é visto pelo consu- desenvolvida, o Consumo Cultural,
midor como consequência de suas demandas metodologicamente, vale-se de técnicas e
e pelo produtor como a busca de lucro. Supera instrumentos tradicionais, universais se
a visão unidimensional da teoria anterior, o poderia dizer, em termos de pesquisa das
que contribui para os estudos do consumo Ciências Sociais.
cultural/ recepção por incorporar aspectos Também ainda não tem resolvido os
importantes do cotidiano, onde há lutas pela pontos de articulação das teorias sobre o
apropriação dos bens socialmente consumo, em especial a incorporação da vi-
produzidos. são psicanalística.

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2) Frentes Culturais é um modelo de análise Em termos da recepção propriamente
da cultura concebida por Jorge González, que dita propõe duas táticas complementares:uma
traz por premissa básica uma adaptação do extensiva para identificar os traços sócio-
conceito “gramsciano” de Hegemonia, para demográficos (quem, quantos, onde, quais
explicar como coalizões de poder ganham o etc), e outra intensiva para conhecer com
consenso de grupos subordinados, através maior densidade os processos de leitura so-
da incorporação na esfera pública de símbolos cial na vida cotidiana, por isso o núcleo de
culturais destes grupos, de maneira a estudo é a família. Aqui, tem explorado a
possibilitar sua identificação. Também se técnica de histórias de família, às vezes segui-
utiliza da noção de Campo proposta por da de histórias de vida.
Bourdieu, pois entende a cultura como um Para sintetizar e interpretar a grande
sistema de forças desenvolvido na disputa quantidade de informações que o modelo
pela hegemonia cultural.3 propõe vale-se da “integração hermenêutica
Assim, a abordagem da identidade só- profunda”4, o que significa por em relação as
cio-cultural efetivada por esta vertente, con- três áreas em um jogo de seis pares: produ-
sidera a cultura como arena para confronta- ção-leitura, produção-mensagem, leitura-pro-
ção das mais diversas “frentes culturais”, cada dução, leitura-mensagem, mensagem-produ-
qual disputando o consentimento/aprova- ção e mensagem-leitura.
ção e reconhecimento de sua identidade
cultural por outras “frentes”. 3) Influência Cultural da Televisão é a linha
Em termos dos meios massivos, consi- de investigação desenvolvida pelo CENECA
dera-os imprescindíveis para entender a cul- através do Programa de Educación para la
tura contemporânea, também no que concerne Recepción Activa de la TV.
ao âmbito das culturas populares, justamente Os pressupostos teóricos que ajudaram
porque há um ponto em que estas se “tocam” a refutar os modelos de análise linear foram
com as indústrias culturais. testados empiricamente, explorando a rela-
Este é um aspecto relevante para o estu- ção entre mensagens e telespectadores. Os
do da recepção, pois reflete-se na busca de principais são: a influência grupal na constru-
definição ou redefinição das audiências no ção do sentido para o que é apropriado da
que diz respeito a suas identidades sócio- televisão, e esta como meio “hetero-
culturais diante da cultura massiva. Este discursivo” que concentra muitas manifesta-
movimento que tem como objetivo manter ou ções da cultura contemporânea.
conquistar o reconhecimento público ou de Entre as hipóteses comprovadas sobre a
outros grupos, é importante para compreen- influência cultural da TV estão: um multi-
der a relação das audiências com os meios e o relacionamento com o meio estabelecido atra-
papel destes na definição das identidades vés do tempo e da programação diversificada
contemporâneas. (recepção construtivista); relacionamento
A proposta metodológica deste modelo emocional mais do que racional e analítico,
é bastante complexa,uma vez que abrange determinado também pelo genêro de progra-
todo o processo de comunicação,e é chamada mação; a constatação de que a recepção “do-
por González de “polifônica”. Trabalha quan- miciliar” requer uma estética própria (dife-
titativa e qualitativamente, utilizando um rente do cinema) determinada por outro tipo
variado instrumental que vai das descrições de fruição e da relação com o meio; a impor-
etnográficas à análise estatística multivariada, tância do contexto sócio-cultural (práticas
o que torna imprescindível uma base de sociais), o qual sobrepõe o referente e a inten-
dados e processamento computadorizado, ção do emissor na relação da audiência com a
pois demanda a análise de dados relativos à televisão.
produção, mensagem e recepção, em diver- Os deslocamentos teóricos realizados
sos níveis. pelos pesquisadores do CENECA alcança-

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ram iluminar zonas opacas do fenômeno da Considerar o receptor também como
recepção e colocar em dúvida o poder onipo- produtor, é a principal mudança trazida por
tente e monolítico da TV. Rechaçaram a visão este enfoque, que privilegia o cotidiano como
do receptor como “recipientes” e do contexto lugar a ser pesquisado e o consumo como
como “variáveis intervenientes”; entende- categoria de análise. Diz Barbero, “el consu-
ram que a recepção e a influência cultural da mo no es solo reproducción de fuerzas, sino
televisão precisam ser historicizados, e que a también producción de sentidos: lugar de
recepção é um processo construtivo, dialético una lucha que no se agota en la posesión de
e conflitivo. los objetos, pues pasa aún más decisivamente
A metodologia utilizada busca a explo- por los usos que les dan forma social y en los
ração da relação entre os grupos e as mensa- que se inscriben demandas y dispositivos de
gens televisivos, entendida como “la relación acción que provienen de diferentes
concreta constituida por la interación entre competencias culturales” (Idem: 231).
un texto televisivo (mensaje, programa) y los Para tal, Barbero propõe o estudo de
receptores, la que denominamos significado três tipos de mediações: a cotidianidade
existencial” (Hermosilla, s.d: 15). familiar, a temporalidade social e a compe-
Ao mesmo tempo que oferece uma rica tência cultural, como forma de captar as refe-
instrumentalização para captar a relação do rências culturais onde elas se concretizam.
receptor com a mensagem, a metodologia Conceito fundamental em Barbero, Me-
apresenta um sério limite: é utilizada em diação deve ser entendida como um conjunto
oficinas (inicialmente para ensinar a “leitura de influências que estrutura, organiza e reor-
crítica” da TV) para práticas grupais, longe ganiza a percepção da realidade em que está
da situação de recepção. inserido o receptor, tendo poder também para
valorizar implícita ou explicitamente esta
4) Para o Uso Social dos Meios, Barbero realidade.
parte do estudo das articulações entre as As mediações produzem e reproduzem
práticas de comunicação e os movimentos os significados sociais, sendo o “espaço” que
sociais, considerando as diferentes possibilita compreender as interações entre a
temporalidades e as pluralidades de matrizes produção e a recepção. Por isso “la
culturais. A proposta nasce da necessidade investigación de los usos nos obliga entonces
de entender a inserção das camadas popula- a desplazarnos del espacio de los medios al
res latino-americanas no contexto entre o sub- lugar en que se produce su sentido” (Barbero,
desenvolvimento e o processo acelerado de 1987: 213).
modernização, que implica no aparecimento Este é o lugar das práticas sociais, cuja
de novas identidades e novos sujeitos sociais, “entrada” para Barbero pode se dar pela
forjados, em especial, pelas tecnologias de socialidade, ritualidade e tecnicidade. A pri-
comunicação. meira diz respeito a apropriação cotidiana da
Em termos da pesquisa de comunicação existência fora da ordem da razão
trás várias implicações, entre elas, o desloca- institucional, cuja dinâmica tem a capacidade
mento do eixo que se estabelecia na produção, de fissurar o sentido hegemônico através de
para o âmbito do consumo, no intuito de “la multiplicidad de modos y sentidos en que
verificar o uso que os receptores fazem dos la colectividad se hace y se recrea, la diversidad
conteúdos massivos na relação com suas prá- y polisemia de la interación social” (Barbero,
ticas cotidianas. 1990:12). A segunda, trata-se da forma que
Os “usos”, portanto, são inalienáveis da adquire a socialidade para garantir a repetição
situação sócio-cultural dos receptores, que e a operacionalidade, na busca do sentido. A
reelaboram, ressignificam, ressemantizam os terceira, a tecnicidade, é o “organizador
conteúdos massivos conforme sua experiên- perceptivo” que articula as inovações à
cia cultural, suporte das apropriações. discursividade nas práticas sociais, cuja

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dinâmica têm materialidade histórica. Isto é, A Cognoscitiva é um conjunto de fatores
a técnica é dimensão constitutiva da que influem na percepção, processamento e
comunicação, a qual transforma as práticas apropriação de elementos/ acontecimentos
sociais originando novas formas de sociabili- que estão diretamente rela-cionados com a
dade. aquisição de conhecimento (informações,
Metodologicamente há um rompimen- valores, crenças, emoções etc.).
to da investigação através de disciplinas ou A Estrutural é constituída pela idade,
dos meios, recaindo sobre os elementos que sexo, religião, escolaridade, estrato sócio-eco-
dão especificidade ao uso deles e suas mensa- nômico, etnia etc. São elementos identitários
gens no contexto da audiência. Entretanto, o que servem de referência ao receptor, confor-
avanço das categorias analíticas não é acom- mando sua maneira de pensar e agir, ou seja,
panhado, na mesma proporção, pelas técni- são fatores que também entram no processo
cas operacionais. de construção do conhecimento e de produ-
ção de sentido.
5) O Enfoque Integral da Audiência cor- Atua no momento da recepção, ainda, a
rente desenvolvida por Guillermo Orozco, mediação Situacional, cujo estudo pode
segue os pressupostos apresentados acima, demonstrar a forma e o sentido deste ato. Ela
além de integrar o conceito de “regra” da pode identificar como a emissão televisiva
Teoria da Estruturação de Giddens.5 encontra o receptor: sozinho ou acompanha-
A pergunta que orienta este esforço teó- do, com atenção exclusiva ou disperso, tro-
rico-metodológico é: “como se realiza a cando considerações com outros
interação entre TV e audiência”, cuja resposta telespectadores ou não, no espaço social ou
começou a ser buscada pelos “Estudos Cultu- íntimo da casa etc.
rais” (Birmingham) e também por autores Por ser muito mais que um telespectador,
latino-americanos como Fuenzalida e as instituições a que pertencem o receptor-
Hermosilla. escola, empresa, igreja, partidos, família etc-
Investigar nesta linha, implica assumir são fundamentais para o processo de recep-
a audiência como sujeito e considerá-la em ção. As mediações Institucionais são
“situação”, portanto, condicionada indivi- constituintes da relação do sujeito com o dis-
dual e coletivamente. Implica vê-la em cons- curso televisivo, pois com elas o sujeito
tituição por processos variados, e em cons- interatua, intercambia, produz e reproduz
tante diferenciação. Considerar, portanto, a sentidos e significados.
recepção um processo, resultante da interação A mediação Videotecnológica, parte
receptor/ TV/ mediações, que entram em intrínseca do processo de recepção televisiva,
jogo no contínuo ato de ver TV, mas que se refere à características específicas da
extrapola-o. televisão, que como já foi dito também é uma
A TV, nesse sentido, também é uma mediação institucional. A televisão como meio
mediação, como instituição social produtora eletrônico produz uma série de mecanismos
de significados que ganham ou não legitimi- que configuram seu discurso: alto grau de
dade frente à sua audiência. Além de ser um representabilidade e de verossimilhança (que
meio tecnológico de reprodução da realidade, permite naturalizar seu discurso “ante os olhos
também a produz, provocando reações racio- da audiência”), a programação, os gêneros, a
nais e emocionais nos receptores. publicidade etc.
O receptor, por sua vez, também realiza Por último, Orozco considera funda-
mediações de caráter psicológico determina- mental, como Barbero, a mediação Cultural,
do pelas de caráter sócio-culturais, em um por ser onde as demais se localizam e se
processo constante e dialético. Orozco as configuram, pois aí todas as informações se
chama de Mediações Individuais: cognos- originam, o consumo se efetiva, o sentido é
citiva e estrutural. produzido, a identidade se constrói. Aí tam-

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bém se elabora o processo cognoscitivo, cujo 5 O conceito foi trabalhado primeiramente pelo pesquisador
mecanismo não funciona independente do norte-americano James Lull que o utiliza como instrumento
contexto cultural, que em boa medida o analítico para explorar as interações entre os contextos macro e
condiciona. Da mesma forma, as mediações micro nos processos de recepção. Para evitar uma racionalização
Estruturais, Situacionais e Institucionais es- dualista entre macro e micro, Orozco considera estes níveis
tão diretamente relacionadas com a cultura e como “fontes de mediação” (Orozco, 1994: 71).
as subculturas a que pertence o sujeito-recep-
tor. 6 Para maior detalhamento consultar OROZCO, 1991.
Embora tenha relevância conceitual, a
mediação Cultural não está desenvolvida
metodologicamente no modelo. Entretanto, Bibliografia
categorias analíticas como “roteiros mentais”
“comunidade de apropriação”, “comunida- CANCLINI, Néstor García. 1993. El consumo cultural y su
des de referência ou de re-apropriação” e estudio en México: una propuesta teórica. México: CNCA.
“comunidades de interpretação e
interpretativa”6, permitem a exploração ana- _______. 1992. “Los estudios sobre comunicación y consumo: el
lítica desta mediação. trabajo interdisciplinário en tiempos neoconservadores”. Dia-
Não era objetivo deste texto, por sua logos de la comunicación, nº 32.
natureza, entrar no mérito de cada perspecti-
va, tampouco fazer uma crítica mais consis- GONZÁLEZ, Jorge e CÁCERES, Jesús Galindo. 1994 Cultura y
tente à luz de uma teoria social ou da Metodología. México: CNCA.
epistemologia. Por isso, considera-se que a
simples apresentação dos pressupostos, das HERMOSILLA, Maria Elena. s/d. “Explorando la recepción
metodologias e instrumentos de pesquisa- televisiva”. 15 técnicas para indagar la relación entre los
com suas características e limites- já indi- televidentes y los mensajes televisivos”. Santiago do Chile:
quem elementos suficientes para uma crítica CENECA/CENCOSEP.
imanente à capacidade das tendências
hegemônicas da pesquisa de recepção latino- MARTÍN-BARBERO, Jesús. 1987. De los medios a las
americana de dar conta da complexidade deste mediaciones. México: G. Gilli.
fenômeno .
_______. 1990. “De los medios a las practicas sociales” Cuadernos
de Comunicación y Practicas Sociales, nº 1. México: PROIICOM/
Notas UIA.

1 Atualmente não pertence mais ao CENECA. OROZCO, Guillermo. 1991. “Recepción televisiva. Tres
aproximaciones y una razón para su estudio”. Cuadernos de
2 In DOUGLAS, Mary e ISHERWOOD, Baron. El mundo de Comunicación y Practicas Sociales, nº 2. México: PROIICOM/
los bienes. México: Grijalbo, 1990. UIA.

3 González considera que faz também “una reflexión filosófica _______. 1994. “Recepción televisiva y mediaciones”. Cuadernos
hermenéutica- fenomenológica que alguma gente le ha dado de Comunicación y Practicas Sociales, nº 6. México: PROIICOM/
por llamar las etnometodologías, las fenomenologías UIA.
sociológicas, la sociologia cognitiva, que es precisamente la
sociologia del sentido común . . .”. Apud VÉLEZ, 1992: 149. VELÉZ, Marta Elena Montoya. 1992. ¿Un nuevo modelo de
comunicación en América Latina?. México: Fundación Manuel
4 Para detalhamento ver “Navegar, naufragar, rescatar entre Bondía.
dos continentes perdidos. Ensayo metodológico sobre las
culturas hoy”. In Metodología y Cultura. GONZÁLEZ, Jorge e
CÁCERES, Jesús Galindo. (Coord.). México: CNCA, 1994.

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