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Escola Secundária de Francisco Franco

ACTIVIDADE PRÁTICO-LABORATORIAL – APL 2.1

Energia cinética ao longo de um plano inclinado


Docente: António Viveiros

Físico-química

Ano lectivo: 2010/ 2011

Trabalho realizado por:

Jonas Vieira nº14

Mara Jesus nº16

Raquel Sousa nº19

Adriana Gomes nº24


Identificação do problema
 Um carro encontra-se parado em cima de uma rampa. Acidentalmente é
destravado e começa a descer a rampa. Como se relaciona a energia cinética do
centro de massa do carro com a distância percorrida ao longo da rampa?

Conteúdos
Esta actividade prática - laboratorial teve como base alguns conceitos tais
como:

 Velocidade instantânea
 Energia cinética

Objectivos
 Determinar velocidades em diferentes pontos de um percurso
 Calcular valores da energia cinética

Material e equipamento utilizado:


 Mesa com a inclinação de 5°
 Marcador electromagnético de tempo e posição
 Carrinho
 Rolo de fita de papel e disco de papel químico
 Régua
 Balança
 Pesos de 1000g cada peso
Procedimento experimental
 Inclinar a mesa em que o carrinho se desloca.
 Determinar a massa do carrinho e regista-la.

 Utilizando o grampo instalar o marcador electromagnético na parte mais alta


da mesa.

 Ligar a fita de comprimento adequado ao carrinho e faze-la passar pelo


marcador.
 Com o carrinho encostado ao marcador, segurar a fita de papel contra este.

 Soltar o carrinho, ligando ao mesmo tempo o marcador.

 Desligar o marcador.
 Repetir a experiência para um carinho com 3000g
Cuidados:
A escolha do carrinho para esta experiência não foi arbitrária: as suas rodas
tiveram massa muito inferior à massa do carrinho e pequeno diâmetro; o atrito entre
os eixos das rodas e os respectivos apoios foram os mais pequenos possíveis.

Como há diferentes modelos de marcadores electromagnéticos, foi importante


ter em atenção os valores indicados nas instruções do fabricante.

Quando lidamos com movimentos uniformemente variados, para calcularmos a


velocidade instantânea num ponto, bastou calcular a velocidade média num intervalo
de tempo centrado nesse ponto. Consideramos, por exemplo, um ponto para cada
lado do ponto escolhido.

Exploramos não apenas o gráfico da energia cinética em função da distância,


mas também o gráfico da velocidade em função da distância e estabelecemos a
diferença.

Introdução Teórica
Deslocamento

É uma grandeza vectorial (Δr) que representa a variação do vector posição de


um corpo num dado referencial.
Ou seja, Δr= Pfinal⁻ Pinicial, em que P é a posição onde o corpo se encontra.

Velocidade

Velocidade relaciona a variação da posição no espaço em relação ao tempo, ou


seja, qual a distância percorrida por um corpo num determinado intervalo temporal. É
uma grandeza vectorial, possuindo direcção, sentido e módulo, esse último chamado
de rapidez e de dimensões, sendo medida no SI em metros por segundo (m/s ou ms -1).
Em geral, os símbolos da velocidade são v ou , o primeiro para a velocidade escalar e
o segundo para o vector velocidade. A variação da velocidade em relação ao tempo é a
aceleração.
Dado um deslocamento Δs, em um tempo Δt A velocidade escalar v é dada por:

Velocidade instantânea

Define-se velocidade, como o limite para que tende o quociente Δr/ Δt quando
o intervalo de tempo Δt tende para um valor muito pequeno próximo do valor zero. É
uma grandeza vectorial, que representa o modo como variam as posições, num
intervalo de tempo muito curto, na vizinhança desse instante.
Energia cinética

A energia cinética, cuja a abreviatura é Ec, define-se como a energia associada


ao movimento dos corpos.
As diversas qualificações da energia podem ser reduzidas a duas formas fundamentais
de energia: a energia cinética e a energia potencial.
São exemplos de manifestações de energia cinética a energia eléctrica associada ao
movimento das cargas eléctricas, a energia térmica das partículas em movimento, a
energia hidráulica, a energia eólica, a energia das marés, entre outras.
A energia cinética pode ser classificada em energia cinética de translação e energia
cinética de rotação.
A primeira define-se como metade do produto da massa pelo quadrado da velocidade
no instante considerado.
Ec = 1/2 x (m x v2)
Esta energia é tanto maior quanto maior for o valor da velocidade do corpo e/ou a
massa deste.
No que diz respeito à energia cinética de rotação, esta surge quando o movimento é
de rotação e é dada pela seguinte expressão:
Ecr = 1/2 x (I x w2)
Em que I representa o momento de inércia do corpo em relação ao eixo de rotação e w
a velocidade angular.
Mas para este trabalho não precisamos conhecer esta energia cinética (de rotação).
Resumindo: Energia Cinética é a energia que o corpo possui por estar em movimento.
O valor da energia cinética está associado à velocidade e à massa do corpo através da
equação: Ec = ½ m v2

Massa e o centro de massa

Massa é uma grandeza escalar que traduz a quantidade de matéria que constitui o
corpo em estudo.
O centro de massa, também designado por centro de gravidade, consiste num ponto
de um sistema físico composto por várias massas de um corpo rígido, no qual se pode
considerar situada toda a massa concentrada, quando se analisa o movimento do
referido sistema, no interior de um campo de forças homogéneo e exterior.
Para o movimento do centro de massas são válidos os axiomas de Newton.
No caso de corpos rígidos pode determinar-se o centro de massa utilizando a
propriedade de que este se encontra sempre situado na vertical do centro de
suspensão e por baixo deste, seja qual for o ponto de suspensão escolhido. Se se
distinguir entre massa pesada e massa de inércia, refere-se o conceito de centro de
massa (centro de gravidade) exactamente ao ponto médio das massas pesadas.
Registo/ tratamento de informações/ dados/ resultados
 Após realizar o procedimento experimental marcámos na fita entre 5 a 6
pontos referentes a diferentes posições do carrinho ao longo do seu trajecto no
plano inclinado.

 Marcado o primeiro ponto visível como sendo a posição zero. As restantes


posições foram marcadas sempre com a distância de 20 pontos umas das
outras. A distância entre cada posição foi medida sendo o seu valor colocado
na última coluna da tabela.
 Seguidamente medimos a distância entre os 3 pontos que antecedem e os 3
pontos que procedem ao ponto marcado colocando esse valor na primeira
coluna da tabela.
 Dado que o marcador electromagnético tinha uma frequência de marcação de
100 Hz concluímos que o tempo que passava entre a marcação de cada ponto
era de 0,01 segundos logo admitíamos 0,06 segundos para o espaço de tempo
considerado:

 Posto isto através da fórmula: calculou-se a velocidade


média a que o carro se deslocava naquela posição. Embora o cálculo correcto
ser o da velocidade instantânea como se trata de um intervalo de tempo muito
curto admitimos que a velocidade instantânea coincide com a velocidade
média
 A quarta coluna da tabela contou com os valores da velocidade ao quadrado
que seria utilizada posteriormente.
 Finalmente calculou-se a energia cinética com os dados já obtidos na tabela e
colocou-se esses valores referentes a cada posição também na tabela. Utilizou-
se então a fórmula:
Carrinho com 3000g
a = 5º m=3000g
Posições Dx/m Dt/s v/ms^-1 v^2/(ms^-1)^2 Ec/J d/m
A 0,016 0,06 0,267 0,071 0,107 0,039
B 0,029 0,06 0,483 0,234 0,350 0,109
C 0,031 0,06 0,517 0,267 0,400 0,199
D 0,038 0,06 0,633 0,401 0,602 0,310
E 0,045 0,06 0,750 0,563 0,844 0,450

Energia cinética em função da distância


0,9
0,8
0,7
0,6 y = 1,6755x + 0,0897
0,5 R² = 0,971
Ec/J

0,4
0,3
0,2
0,1
0
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5
d/m

Velocidade ao quadrado em função da


y = 1,1172x + 0,0598
distância R² = 0,9704
0,6

0,5
v^-2/(ms^-1)^2

0,4

0,3

0,2

0,1

0
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5
d/m
Carrinho com 1000g
a=5º m=1000g
Posições Dx/m Dt/s v/ms^-1 v^2/(ms^-1)^2 Ec/J d/m
A 0,014 0,06 0,233 0,054 0,027 0,035
B 0,022 0,06 0,367 0,134 0,067 0,094
C 0,029 0,06 0,483 0,234 0,117 0,178
D 0,031 0,06 0,517 0,267 0,133 0,285
E 0,044 0,06 0,733 0,538 0,269 0,514
F 0,049 0,06 0,817 0,667 0,333 0,567

Energia cinética em função da distância


0,35
y = 0,5338x + 0,0088
0,3 R² = 0,9762

0,25

0,2
Ec/J

0,15

0,1

0,05

0
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6
d/m

Velocidade ao quadrado em função da


distância y = 1,0689x + 0,0176
R² = 0,9763
0,8
0,7
0,6
v^-2/(ms^-1)^2

0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
0
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6
d/m
 Utilizando a fita do carrinho cortou-se pequenas porções correspondentes as
distâncias entre as diferentes posições e elaborou-se o gráfico da velocidade ao
quadrado em função da distância
Conclusão crítica
Podemos concluir com base no traçado do gráfico que a energia cinética e a
velocidade ao quadrado são proporcionais à distância percorrida. Quer a velocidade
quer a energia cinética aumentam com a distância, mas de formas diferentes.

Comparando ambas as tabelas é de verificar que para a mesma inclinação mas


com diferentes massas a distância entre as diversas posições mantêm-se semelhantes
e consequentemente a sua velocidade média também. Logo também foi provado
experimentalmente que corpos com diferentes massas quando abandonados por
exemplo num plano inclinado com a mesma inclinação e desprezando as forças de
atrito, as suas velocidades/velocidade ao quadrado são muito semelhantes.

Tal facto já não é observável no que diz respeito à variação da energia cinética
ao longo do percurso. Para carrinhos com massas diferentes verificou-se que nas
mesmas posições os valores de energia cinética eram maiores para aquele que possuía
maior peso. Então os valores da energia cinética são influenciados pela massa do
carrinho: , onde a massa(m) é uma das variáveis.

Verifica-se também através da tabela que a velocidade ao quadrado é proporcional á


energia cinética logo o valor da energia cinética também depende da velocidade ao
quadrado, ou seja, o quadrado do quociente entre a distância e o tempo.

Os valores apresentados podem conter erros que provavelmente advêm de falhas no


procedimento experimental. Temos exemplo disso o facto de a força de atrito não ser
absolutamente nula, erros nas pesagens, deslizes na inclinação da mesa entre outros.

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