Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
MANUEL GAMBOA 2
• Pré-requisitos
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• Programa
– Indústria da Construção
• Caracterização
• Acesso e permanência das Empresas
– Gestão de Empreendimentos
• Ciclo de vida
• Fases de um empreendimento
– Custos da construção
• Rendimentos
• Mão-de-obra, materiais, máquinas e subempreitadas
– Equipamentos
• Fabrico e transporte de betão
• Movimento de terras
– Planeamento de obras
• Métodos de planeamento
• Optimização de recursos
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• Programa
– Controlo da Produção
• Prazos
• Custos
• Técnico
– Implantação e organização do estaleiro
• Delimitação e acessos
• Equipamentos fixos
• Instalações
– Técnicas e administrativas
– Sociais
– Trabalho
– Armazenagem
• Circulações internas
• Redes
• Implantação
– Algoritmos e realidade virtual
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• Bibliografia
– PAZ BRANCO, J. – “Rendimentos de mão-de-obra, materiais e
equipamento em edificações e obras públicas” – Texto Editora – 1991
– COSTA MANSO, A. ; SANTOS FONSECA, M. ; CARVALHO ESPADA, J. -
“Informação sobre custos - Fichas de Rendimentos” - LNEC - 2005
– MARTÍN, J. R. NAVAS – “Engenharia de Gestão de Projectos” – FCA,
Lisboa - 2008
– LIMMER, CARL V. - “Planejamento, Orçamentação e Controle de
Projectos e Obras” - LTC Editora - 1996
– PAZ BRANCO, J. – “Organização de Estaleiros na Construção Civil” –
EPGE, Queluz – 1996
– FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION OF THE UNITED NATIONS -
“Cost Control in Forest Harvesting and Road Construction” - FAO, Roma
– 1992
– PEURIFOY, ROBERT ; LEDBETTER, WILLIAM ; SCHEXNAYDER, CLIFFORD –
“Construction Planning, Equipment, and Methods” – McGraw Hill –
1996
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• Bibliografia
– “Specifications and Application Handbook” - KOMATSU, Tokyo - Edition
17 – 1996
– MACHADO, LUIS FONTES – “Manual de Segurança no Estaleiro” –
IDICT/AECOPS – Lisboa – 1996
– ALVES DIAS, L. M. – “Organização e Gestão de Obras” – AEIST – Lisboa –
1996
– MOTA CARDOSO, J. M. – “Direcção de Obra - Organização e controlo” –
3.ª edição – AECOPS - 2007
– DRESSEL, G ; SCHMIDT, J. ; VOLLMER H. – “Estudo da implantação e
Organização de Estaleiros” (Tradução 459) – LNEC – 1971
– Decreto-Lei N.º 155/95 de 1 de Julho – Seg. Estaleiros Temporários ou móveis
– Portaria n. º 101/96 de 3 de Abril – Prescrições minimas seg. estaleiros
– Código dos Contratos Públicos - Decreto-Lei n.º 18/2008 de 29 de
Janeiro
– GAMBOA, MANUEL - “Apontamentos de GOE” - 2007
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• Sites de interesse
– Equipamentos
• http://www.atlascopco.com
• http://www.bobcat.com
• http://www.caterpillar.com
• http://www.komatsuEurope.com
• http://www.liebherr.de
• http://www.potain.fr
• http://www.comedil.com
• http://www.volvoce.com
• http://www.movex.pt (contentores)
– Outros sites:
• http://www.aecops.pt (associação de empresas)
• http://www.inci.pt (actividade da construção)
• http://www.act.gov.pt (inspecção do trabalho)
• http://www.artechint.com (preços)
• http://www.get-a-quote.net (preços e rendimentos)
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• Palavras Chave
– Gestão de Empreendimentos – Project Management
– Projecto – Design
– Rendimentos de mão-de-obra – Labor rates
– Homens –hora – Man-hour
– Planeamento - Project Planning / Scheduling
– Mapa de barras - Gantt Chart
– Implantação de estaleiros – Site Layout Planning
– Equipamentos de construção – Construction Equipment
– Controlo de prazos e custos – Time-cost Control
– Caminho crítico - CPM (Critical Path Method)
– Vida do empreendimento – Project life-cycle
– PERT (Planning Evaluation Review Technique)
– EVM – Earned Value Management
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• Avaliação de conhecimentos
– Dois Testes + Trabalho de Grupo
Ou:
– Exame Final + Trabalho de Grupo
– Notas mínimas:
• Testes – 8 valores
• Exame Final – 10 valores
• Trabalho – 10 valores
– Nota Final:
• NF = 0,60.[(T1+T2)/2] + 0,40.Trb
ou:
• NF = 0,60.E + 0,40.Trb
• Contactos
• E-mail – manuelgamboa@sapo.pt
• Telefone – 912171417
• Apoio aos alunos – Sala C-1.6
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• Caracterização da Industria da Construção
– Edifícios e Engenharia Civil (Obras Públicas)
– Estrutura da Produção
• Edifícios
– Residenciais
– Não residenciais
ESTRUTURA DA PRODUÇÃO
– Reabilitação 2007
• Engenharia Civil
ENG. CIVIL
– Estradas 35%
– Pontes EDIFÍCIOS
65%
– Redes de saneamento
– Abastecimento de água
– Estações de tratamento
– Importância da Industria no País (2006)
• No PIB – 5,5%
• No emprego – 10,7%
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• Caracterização da Industria da Construção
– Dimensão e idade das empresas – 60% têm menos de 10 anos
– Numero de trabalhadores
– Volume de negócios
– Nível de formação dos trabalhadores
44.000 empresas
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Aspectos críticos para reflexão:
Baixo nível de qualificação da mão-de-obra
Tecnologia não adaptada às necessidades
Fraca inovação nos métodos de trabalho
Deficiente qualidade dos projectos
Ausência de estandardização, uniformização e normalização
Deficiente gestão de stocks
Produtividade menor que a média nacional
MANUEL GAMBOA
Soluções de fácil execução
minimizando as possibilidades de erro
possibilitando a utilização de mão-de-obra com menor tempo de formação
Introdução de Pré-fabricação
de elementos da construção
Planeamento da construção
pormenorizado
realista
respeitando os tempos de execução
MANUEL GAMBOA
MANUEL GAMBOA
• Acesso e permanência na actividade
– Decreto-Lei n.º 12/2004, de 9 de Janeiro
• Alterações introduzidas pelo DL 18/2008
– Portaria n.º 16/2004, de 10 de Janeiro
• Quadro mínimo de pessoal
– Portaria n.º 6/2008, de 2 de Janeiro
• Classes dos alvarás
– Portaria n.º 19/2004, de 10 de Janeiro
• Categorias e subcategorias dos alvarás
– Títulos de registo – Portaria n.º 14/2004, de 10 de Janeiro
• Obras de valor até 10% da classe 1 e indicadas em subcategorias
– Alvarás
• Capacidade económica e financeira (Portaria 971/2009)
– Indicadores de liquidez e autonomia financeira
– Contabilidade da empresa e declarações abonatórias
• Capacidade técnica
– Curriculum
– Quadro de pessoal
– Parque de máquinas
• Idoneidade
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• Acesso e permanência na actividade
– Classes dos alvarás - 2009
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• Acesso e permanência na actividade
– Categorias dos alvarás
1.ª Edifícios e património construído;
2.ª Vias de comunicação, obras de urbanização e outras infra-
estruturas;
3.ª Obras hidráulicas;
4.ª Instalações eléctricas e mecânicas;
5.ª Outros trabalhos;
– Subcategorias dos alvarás (alguns exemplos)
• 1.ª categoria - Edifícios e património construído:
– 1.ª Estruturas e elementos de betão;
– 2.ª Estruturas metálicas;
– 4.ª Alvenarias, rebocos e assentamento de cantarias;
• 3.ª categoria - Obras hidráulicas:
– 1.ª Obras fluviais e aproveitamentos hidráulicos;
– 2.ª Obras portuárias;
– 3.ª Obras de protecção costeira;
Exemplo:
1º e 4.º subcategorias da 1.ª categoria e a 3.º subcategoria da 3.º categoria
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• Empreendimentos
– Intervenientes e condicionantes
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Necessidade
de mercado
Estudo
Utilização
económico
EMPREENDIMENTO
Fases
Construção Projecto
Licenciamento
Concurso
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• Estudo económico – Custos a considerar
–Implantação –Impostos
•Terreno –Construção
•Expropriações –Exploração
–Projectos –Manutenção
Custo de produção da construção – Custo inicial – Valor de Venda
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• Estudo económico - Custo final da construção
– Construção propriamente dita – custo inicial
• Erros e omissões
• Trabalhos adicionais (a mais e a menos)
• Revisão de preços (Decreto-Lei n.º 6/04, de 6 de Janeiro)
• IVA
– Exploração
• Consumo de energia
• Limpeza
– Manutenção
• Conservação das fachadas
• Coberturas
Cfc = Ci + Ce + Cm
(com aplicação de taxa de actualização)
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• Custos da construção
Custo inicial da
Cfc =construção
Ci + Ce + Cm
CD = Fb + EE
• Custos de fabrico – Fb
Fb = MO + MAT + MÁQ + SB
– mão-de-obra
– materiais
– máquinas
– subempreitadas
• Encargos de Estaleiro – EE
EE = MD + MN + STA + GG
– montagem e desmontagem
– manutenção
– serviços técnicos e administrativos
– gastos gerais de obra
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• Custo inicial da construção
– Custos indirectos - CI
• Serviços centrais da empresa
– sede
– estaleiro central
– Lucro - L
– Imprevistos – I
• Difícil quantificação exacta
– Quantidades de trabalho
– Dos custos
» Variação dos rendimentos
– Valor de venda – V V
• Do ponto de vista do empreiteiro
VV=CD+CI+L+I
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• Estudo económico - Estimação de custos da construção
para suporte e justificação do estudo económico de viabilidade do empreendimento,
quando não se dispõe do projecto e como factor de decisão sobre as soluções
construtivas e métodos de execução
– Métodos a aplicar
Estimar custos Avaliar soluções construtivas
custo de construção
custo/unidade
Custo inicial
custo global
custo/m3
Custos inicial , manutenção e exploração
custo/eficácia
custo/m2
Custo global em função de um objectivo cte.
custo/benefício
quantidades aproximadas
Custos e objectivo variáveis
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• Estimar custos da construção
Estimar quantidades
Estimar custos
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• Estimação de custos da construção
Estrutura de custos de um edifício com 7 pisos e uma cave
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• Estimação de custos da construção
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MANUEL GAMBOA
LISTA DE PREÇOS UNITÁRIOS
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• Projecto
– Legislação aplicável
• Decreto n.º 31/2009
– Competências dos técnicos autores dos projectos
• Portaria 193/2005 de 17 de Fevereiro
– Legislação a cumprir pelos técnicos autores na elaboração de
projectos
• Portaria 701-H/2008
– Conteúdo obrigatório do Programa e Projecto de Execução
– Fases do projecto
• Programa preliminar
• Programa base
• Estudo prévio
• Anteprojecto ou projecto base (licenciamento)
• Projecto de execução
• Assistência técnica
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• Projecto
– Constituição do projecto de execução
• Peças escritas
– Memórias Descritivas
– Cálculos Justificativos
– Medições e Orçamentos
– Caderno de Encargos
» Condições Técnicas Gerais
» Condições Técnicas Específicas
• Plano de Segurança e Saúde
• Plano de Qualidade
• Peças desenhadas
– Coordenação e revisão dos projectos
• Compatibilização dos projectos
• Agilizar a aprovação
– Coordenação de segurança
• Decreto-Lei 273/2003 de 29 de Outubro
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• Projecto
– Importância do projecto no desenvolvimento do
empreendimento
• Compatibilidade entre os diversos projectos
– Correcta definição dos trabalhos a executar
– Evitar alterações
– Manter prazos e custos
– Evitar conflitos (Dono da obra/Empreiteiro/Projectistas)
• Fiabilidade das medições
– Correcta previsão de custos
– Correcta previsão de prazos
– Outras questões
• Define soluções construtivas
• Aponta métodos de execução
• Promove a segurança
• Pode potenciar a utilização dos recursos do construtor
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• Licenciamento
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• Licenciamento
– Obras de demolição
– Remodelação de terrenos
Estão isentas de licença ou autorização as obras de conservação e as de alteração no
interior de edifícios não classificados
– Entidades intervenientes
• Câmaras Municipais e Serviços Municipalizados
• Concessionárias de electricidade, telecomunicações e gás
• Serviço Nacional de Bombeiros
• Estado
• Direcções Gerais
• Institutos Públicos
– Licença de construção
• Alvará
• Seguro
• Técnico responsável
• Comunicação à ACT do início da obra
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• Licenciamento
– Licença de ocupação da via pública
• Projecto do estaleiro
– Regulamentos Municipais (Lisboa – Edital 108/92)
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• Licenciamento
• Projecto do estaleiro - Zona Urbana
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• Concurso www.base.gov.pt/base/Paginas/default.aspx
– Obras Públicas
• Decreto-Lei n.º 18/2008 de 29 de Janeiro
– Em vigor a partir de Julho de 2008
– Declaração de Rectificação n.º 18-A/2008
CÓDIGO DOS CONTRATOS PÚBLICOS
» Programa
» Projecto de Execução
• Anúncio - Decreto-Lei n.º 43/05 de 22 de Fevereiro
• Decisão de contratar e de autorização de despesa
• Proposta
– Apresentada electronicamente
• Análise das propostas
– Baseada nos seus atributos, nos termos dos factores e subfactores
estabelecidos no critério de adjudicação
– Preço anormalmente baixo se for 40% ou mais inferior ao preço base
• Adjudicação
– A adjudicação é o acto pelo qual o órgão competente para a decisão de
contratar aceita a única proposta apresentada ou escolhe uma de entre as
propostas apresentadas
– Critério de adjudicação
» Proposta economicamente mais vantajosa
» Preço mais baixo
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• Concurso
– Formação do contrato (cont.)
• Apresentação dos documentos de habilitação
• Prestação da caução – 5% do valor do contrato
CÓDIGO DOS CONTRATOS PÚBLICOS
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• Concurso - Proposta
• Documentos que instruem a proposta
– Declaração de aceitação do conteúdo do CE;
– Documentos com os atributos da proposta de acordo com os quais o
concorrente se dispõe a contratar;
CÓDIGO DOS CONTRATOS PÚBLICOS
– Prorrogação do prazo
• Execução de trabalhos a mais
• Suspensão da obra
• Motivo de força maior
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• Execução da obra
– Prorrogação do prazo – trabalhos a mais
• Tratando-se de trabalhos da mesma espécie de outros previstos
no contrato e a executar em condições semelhantes, são
CÓDIGO DOS CONTRATOS PÚBLICOS
Artigo 373.º
Preço e prazo de execução dos trabalhos a mais
Tratando-se de trabalhos da mesma espécie de outros previstos no contrato e a executar em
condições semelhantes, são aplicáveis o preço contratual e os prazos parciais de execução
previstos no plano de trabalhos para essa espécie de trabalhos;
Tratando-se de trabalhos de espécie diferente ou da mesma espécie de outros previstos no contrato
mas a executar em condições diferentes, deve o empreiteiro apresentar uma proposta de preço e de
prazo de execução.
Artigo 374.º
Prorrogação do prazo de execução da obra
1-Quando haja lugar à execução de trabalhos a mais, o prazo de execução da obra é
proporcionalmente prorrogado de acordo com os prazos definidos nos termos do disposto no artigo
373.º
2-O disposto no número anterior não é aplicável quando estejam em causa trabalhos a mais cuja
execução não prejudique o normal desenvolvimento do plano de trabalhos.
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• Execução da obra
– Principais intervenientes
• Dono da Obra
– Projectistas
– Fiscalização
• Empreiteiro
– Subempreiteiros
– Fornecedores de materiais e equipamentos
• Fiscalização institucional
– Gestão da obra
• Do ponto de vista do empreiteiro
• Do ponto de vista do dono da obra
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• Execução da obra - Controlo da produção
– Prazos
• Planeamento geral
– dono da obra/fiscalização
– direcção da produção/gestão do empreiteiro
• Planeamento parcial e de pormenor
– direcção da obra
– encarregado geral
– subempreiteiros
– fornecedores
– Custos
(mão-de-obra ; materiais ; máquinas ; subempreitadas)
• Proposta
– Medições
– Orçamento
• Contratos de subempreitadas
• Contratos de fornecimentos
• Facturação
– dono da obra
– subempreiteiros
– fornecedores
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• Execução da obra - Controlo da produção
– Controlo técnico da execução
• Cumprimento dos projectos
• Cumprimento das normas, especificações técnicas e
regulamentos
• Preparação de pormenores de execução
• Acompanhamento da execução
• Aprovisionamento de materiais
• Selecção de subempreiteiros
• Relacionamento com a fiscalização/projectistas
• Vistorias
• Licença de utilização
• Segurança
• Qualidade
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• Uso do empreendimento – ciclo de vida - vida útil
– Eventuais reparações durante o prazo de garantia
– Planos de inspecção e manutenção
– Contratos de exploração
– Alterações
• Utilização
• Área de construção
– Reabilitação
– Demolição
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• Elaboração da Proposta
– Determinar o valor de venda
– Programa de trabalhos
• Plano de Trabalhos
• Memória Descritiva e Justificativa
– Plano de trabalhos
– Modo de execução da obra
• Mapa de mão-de-obra
• Mapa de equipamentos (máquinas)
• Plano de pagamentos e Cronograma financeiro
– Plano do estaleiro
– Plano de qualidade
– Documentação técnica
• Experiência dos técnicos da empresa
• Características dos equipamentos a incorporar na obra
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• Elaboração da Proposta
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• Elaboração da Proposta - Determinar o valor de venda
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• Elaboração da Proposta - Determinar o custo de fabrico
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• Elaboração da Proposta
– Determinar o valor de venda
• Custos Simples
– Mão-de-obra
» Custos hora para cada profissão
– Materiais
» Custos unitários por m2 ; kg ; ml ; unidade ; m3
– Máquinas
» Custos hora para cada máquina
– Subempreitadas
» Custos unitários por m2 ; kg ; ml ; unidade ; m3
» Só de M.O., ou incluindo também materiais
• Custos Compostos
– Por ex. 1m3 de betão
areia, britas, cimento, água, adjuvantes, central, manobrador,
servente, energia
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• Elaboração da Proposta
– Determinar o valor de venda
• Devemos conhecer
– Quantidade de trabalho a executar
» Medições
– Características do trabalho a executar
» Projecto e Caderno de encargos
Dimensões
Tipo
Condições de aplicação
Qualidade
Propriedades
Exigências de controlo
– Rendimentos
» Mão-de-obra
Horas de trabalho para a produção de uma unidade de medida
P. ex. (0,85 h PD + 0,85 h SV)/m2 de alvenaria
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• Elaboração da Proposta
– Determinar o valor de venda
» Materiais
Quantidades de material para a produção de uma unidade de medida
P. ex. 100 kg de betão betuminoso/m2 de pavimento
» Máquinas
Horas de trabalho de máquina para a produção de uma unidade de medida
P. ex. 0,05 h/m3 de escavadora giratória
Determinar o preço unitário (m3) para escavação de terra
Custos simples:
Manobrador – 7,00 €/h ; Máquina – 40,00 €/h
Rendimento:
Escavação - 0,05 h/m3
Custos
Mão-de-obra – 0,05 x 7,00 = 0,35 €/m3
Máquinas – 0,05 x 40,00 = 2,00 €/m3
Materiais (Combustível e lubrificantes) – 1,00 €/m3
Fabrico – 3,35 €/m3
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MANUEL GAMBOA
• Custos de mão-de-obra
– Contrato Colectivo de Trabalho
• Funções de cada profissão
• Vencimentos mensais mínimos
• Horário de trabalho
• Regalias
– Subsídios
– Férias
– Faltas
• Regula as questões disciplinares
• Estabelece as relações entre trabalhador e entidade
patronal
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• Custos de mão-de-obra
– Hipóteses de base para a determinação do custo
• Um ano tem 260 dias úteis
52 semanas/ano x 5 dias úteis /semana = 260 dias úteis/ano
• Um ano tem 360 dias de calendário
12 meses/ano x 30 dias calendário/mês = 360 dias de calendário/ano
• O horário de trabalho é de 8h/dia útil, logo 40h/semana
• A taxa social única (TSU) é encargo da entidade patronal e tem o
valor de 23,75% da remuneração bruta
• O trabalhador tem direito a
– 22 dias úteis de férias por ano
– Subsídios de férias, de Natal e de almoço
• Os feriados, a eventual inactividade devida ao mau tempo, e
algumas faltas são remunerados
• Segurança e saúde, seguro de acidentes de trabalho e formação
profissional são encargo da entidade
MANUEL GAMBOA 60
• Custos de mão-de-obra
– Salário horário:
Vm 12
Sh Vm – Vencimento mensal
52 40
– Horas de trabalho efectivo num ano
dias h/dia
MANUEL GAMBOA 61
• Custos de mão-de-obra
– Partindo das hipóteses anteriores podemos determinar o
valor de cada um dos encargos que incidem sobre os
custos de mão-de-obra
h d T
E (%) d E
(1 ) 100
h ef
100
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• Custos de mão-de-obra
– Exemplos de cálculo dos encargos
8 22 32,35
E (%) (1 ) 100 13,90 % FÉRIAS
1676,04 100
5,78 30 32,35
E (%) (1 ) 100 13,69 % SUBSÍDIO DE FÉRIAS
1676,04 100
0,5 30 5,78
E (%) 100 5,17 % INDEMNIZAÇÃO
1676,04
Custo hora = Sh + (Sh x 1,358)
– Exemplo de cálculo do custo hora
• Para um operário do grupo IX (PD 1ª; CP 1ª; AF 1ª)
• Vencimento mensal mínimo - 506,00 € (2006)
506,00 12
S h - Custo hora =2,92
2,92+€(2,92 x 1,358) = 6,88 €
52 40
MANUEL GAMBOA 64
• Custos de materiais
– Custos simples
• Obtêm-se a partir de consultas ao mercado
– Rendimentos de aplicação
• Informações técnicas dos fabricantes
• Tabelas de rendimentos
• Controlo de produção realizado em anteriores aplicações
• Cálculos
MANUEL GAMBOA 65
• Custos de equipamentos
– Os custos associados à utilização de equipamentos
numa unidade de produção devem ter em consideração
o seguinte:
• Propriedade
– Custo correspondente ao investimento
• Conservação e manutenção
» Óleos
» Lubrificantes
» Combustíveis
• Operação
– Manobradores
• Transporte
– Para as obras e dentro das obras
• Montagem e desmontagem
– Gruas torre e as centrais de fabrico de betão
MANUEL GAMBOA 66
• Custos de equipamentos
– Os custos referidos dependem dos seguintes factores:
• Valor de aquisição
– Novo ou usado
• Valor residual
– Valor após a vida técnica
• Valor dos componentes
– Porta paletes
– Trado
• Vida técnica
» Tipo de utilização
» Controlo da conservação e manutenção
» Evolução tecnológica
• Gastos com conservação e manutenção
• Duração da utilização
• Taxas de juro e de seguro
• Taxa de inflação
• Encargos com a gestão do parque de equipamentos
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• Custos de equipamentos
– Destas variáveis resultam os seguintes custos:
MANUEL GAMBOA 68
• Custos de equipamentos
• Custo diário de propriedade – CDP
CDP
1 r Va Vc A Va
r i s g Vc B
Da p Da p Da. p
1 i 1 i
Para i=j A B
Ta k Tc k
ji ji
Para i≠j A Ta .k B Tc .k
1 i 1 i
1 - 1 -
1 j 1 j
m Va c
CHC 1 c
Ha up
MANUEL GAMBOA 69
• Custos de equipamentos
• Custo horário de utilização – CHU
CDP Da
CHU CHC
u Ha
Verifica-se ainda que: k 1 d d u p
1 r Va
CHC m Va
Va
CDP A r i s g
250 250 2000
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• Custos de equipamentos
• Parâmetros para alguns equipamentos
MANUEL GAMBOA 71
• Custos de equipamentos
• Parâmetros para alguns equipamentos
MANUEL GAMBOA 72
• Rendimentos de mão-de-obra
Importantes porque representam um peso significativo dos custos da construção
– Tabelas
HOMENS
H.h/unid. de medida
HORA
m2 ; kg ; ml ; m3
As tabelas também indicam a constituição profissional da equipa
Por Ex: - 70% PD + 30% SV
(para reboco)
h.PD/unid. de medida
+
h.SV/unid. de medida
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• Importância da mão-de-obra
– Composição tipo de custos de uma obra
• Mão-de-obra – 40%
• Materiais – 35%
• Equipamentos incorporados no fabrico – 5%
• Custos Indirectos e Estaleiro – 15%
• Lucro e imprevistos – 5%
– Verificando-se um pequeno descontrolo, de apenas 12,5%, para
mais, na mão-de-obra
• Corresponde a mais 5% no valor de venda
• Corresponde a um valor que pode ser igual ao do lucro e
imprevistos
• Põe em causa a viabilidade financeira da obra
• O valor de venda não pode ser alterado em função do desvio da
mão-de-obra
– Os rendimentos de MO são afectados por uma grande variedade
de factores
MANUEL GAMBOA 74
• Rendimentos de mão-de-obra
– Conhecendo os custos do mercado
• Valor de uma adjudicação da mão-de-obra de cofragem a 9,00 €/m2
• Conhecendo a constituição da equipa (80%CP+20%SV)
• O preço de mercado é um valor de venda
• Considerando que os encargos de funcionamento da empresa são de
20% dos custos directos
• Conhecendo os custos horários de carpinteiro e servente (CP-7,00€/h ;
SV-4,50€/h)
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MANUEL GAMBOA 76
• COFRAGEM - TABELAS II.3 e II.4 Pág. 45 e 46
– Cofragem tradicional corrente
• A 1ª utilização inclui o fabrico de taipais
• O rendimento da 2ª utilização é menor porque os taipais já
estão fabricados, o pessoal já está familiarizado com o trabalho
a executar e as reparações são mínimas
• Os rendimentos das utilizações posteriores, até à 5ª vão
aumentando porque vão sendo significativas as reparações e
limpezas dos taipais
• Após a 5ª utilização não é economicamente e tecnicamente
vantajoso utilizar os mesmos taipais, pelo que se deve iniciar
novo ciclo de taipais
– Cofragem tradicional melhorada
• É apresentado o rendimento do fabrico de taipais porque é
significativo, tratando-se de uma cofragem mais elaborada
• A variação do rendimento ao longo das utilizações tem a
mesma justificação da anterior
MANUEL GAMBOA 77
• COFRAGEM - TABELAS II.3 e II.4 Pág. 45 e 46
– Considerações gerais
• Em ambas as situações a constituição das equipas, por
especialidade profissional é de 70% de carpinteiro de cofragens
e 30% de servente
• Como a tabela apresenta como operações consideradas no
rendimento a montagem, desmontagem, limpeza e reparação
podemos admitir que a separação do rendimento é a seguinte:
» Montagem - 70%
» Desmontagem - 15%
» Limpeza e reparação - 15%
– Para o trabalho
• Para os tipos de cofragem utilizados hoje, com elementos
modulados e racionalizados, os rendimentos correntes serão
mais próximos dos indicados na tabela II.4 da pág. 46
• O valor de mercado da mão-de-obra de cofragem pode-se
considerar cerca de 9,00 €/m2
MANUEL GAMBOA 78
• COFRAGEM
– Outros rendimentos e processos construtivos
MANUEL GAMBOA 79
• COFRAGEM
Até 20 utilizações
MANUEL GAMBOA 80
• COFRAGEM
MANUEL GAMBOA 81
• COFRAGEM
PRAZOS DE DESCOFRAGEM
MOLDES E
TIPO DE ELEMENTO PRAZO (dias)
ESCORAMENTOS
VIGAS, PILARES,
FACES LATERAIS 3*
PAREDES
l < 6m 7
LAJES
FACES INFERIORES l > 6m 14
VIGAS 14
l < 6m 14
LAJES
ESCORAMENTOS l > 6m 21
VIGAS 21
MANUEL GAMBOA 82
ABRIR SAPATA
LIMPAR SAPATA
BETÃO DE LIMPEZA
ARMAR SAPATA
ARMAR PILAR
BETONAR SAPATA
ARMAR PILAR
COFRAR PILAR
BETONAR PILAR
DESCOFRAR PILAR
COFRAR VIGAS
COFRAR LAJES
ARMAR VIGAS
ARMAR LAJES
BETONAR VIGAS E LAJES
MANUEL GAMBOA 83
MANUEL GAMBOA 84
• ARMADURAS - TABELA II.5 Pág. 48
– Corte e dobragem
• Quando se trata de aço A400 os rendimentos indicados devem ser
agravados em 30%
– Considerações gerais
• A constituição das equipas, por especialidade profissional é de
100% armador de ferro
• O rendimento é apresentado em H.h/10kg
• A diferença entre os rendimentos apresentados e a prática justifica-
-se:
– pela utilização de máquinas de corte e dobragem mais
evoluídas
– pela disposição mais rectilínea e racionalizada das armaduras
de lajes e vigas
– pela generalização da utilização de lajes fungiformes maciças
MANUEL GAMBOA 85
• ARMADURAS - TABELA II.5 Pág. 48
– Para o trabalho
• O valor de mercado da mão-de-obra de corte e dobragem e
armação e aplicação de aço será de cerca de 0,20 €/kg, sendo
que o custo horário de armador de ferro é de 6,50 €/h, donde
também se pode deduzir um rendimento
1,0 x r x 6,50 = 0,20
r = 0,03 H.h/kg
MANUEL GAMBOA 86
• RENDIMENTOS DE ACTIVIDADES DE ESTRUTURAS
– Países da Europa
• Resultado de estudo efectuado em 3 países
– Actividade de betonagem
• Na prática a betonagem é normalmente realizada pela equipa
dos carpinteiros de tosco
• Essa equipa é constituída por um oficial e dois ou três serventes,
independentemente do método de transporte de betão
utilizado
– Grua
– Bomba, ou auto-bomba
MANUEL GAMBOA 87
• ALVENARIAS - TABELA III.3 Pág. 60
– Tijolos normalizados
• 20 x 11 x 7 (tijolo maciço, pouco utilizado)
• 30 x 20 x 7 assente com espessura de 7 cm
• 30 x 20 x 11 assente com espessura de 11 cm
• 30 x 20 x 15 assente com espessura de 15 cm
• 30 x 20 x 22 assente com espessura de 20 cm
• 30 x 20 x 22 assente com espessura de 22 cm
• Formatos complementares destinados a travamentos e remates
dos cunhais
MANUEL GAMBOA 88
MANUEL GAMBOA 89
ALVENARIAS
Cálculo do rendimento
r = f x k1 x k2 x k3 x k4 x k5
utiliza-se sempre e corresponde à influência do
k1 peso de um tijolo no rendimento
MANUEL GAMBOA 91
MANUEL GAMBOA 92
• REBOCO EM PARAMENTOS VERTICAIS - TABELA VI.1 Pág. 107
– Cálculo do rendimento
r = j x k1 x k2 x k3 x k4 x k5
MANUEL GAMBOA 93
• REBOCO EM PARAMENTOS VERTICAIS - TABELA VI.1 Pág. 107
– Considerações gerais
• O rendimento j corresponde à execução de todas as operações
parciais de execução do reboco indicadas de a a i
• No reboco exterior deve sempre considerar-se:
• Panos grandes, porque o reboco exterior se executa de alto a baixo
dos edifícios. (nunca se usa k1, ou seja k1 = 1)
• Considera-se sempre o factor correspondente a filetes ou
mochetas, conforme for indicado
• No reboco interior nunca se consideram filetes ou mochetas, a
menos que seja expressamente indicado.
• A constituição das equipas, por especialidade profissional é de
70% pedreiros + 30% serventes
MANUEL GAMBOA 94
• REBOCO OU ESTUQUE EM TECTOS - TABELA VI.3 Pág. 109
– Cálculo do rendimento
r = f x k1 x k2 x k3 x k4 x k5
– Considerações gerais
• O rendimento f corresponde à execução de todas as operações
parciais de execução do reboco indicadas de a a g
• Deve considerar-se sempre, na falta de indicação em contrário, ou
em caso de omissão de referência, o factor k4 correspondente à
execução de rincões
• Reboco: 50% PD + 50% SV
• Estuque: 50% EST + 50% SV
MANUEL GAMBOA95
• Rendimentos de materiais
– Cofragem em pilares
• m2 de cofragem por m3 de betão
MANUEL GAMBOA 96
MANUEL GAMBOA 97
MANUEL GAMBOA 98
• Rendimentos de equipamentos
– Generalidades
• O rendimento dos equipamentos expressa-se normalmente em
m3/h.
• Aplica-se a seguinte expressão:
P Vc N E
P - produção horária (m3/h)
Vc - volume transportado em cada ciclo
N - n.º de ciclos por hora
E - factor de eficiência
• O volume do ciclo refere-se:
– Volume do balde de uma grua
– Volume da caixa de carga de um camião
– Volume do balde de uma escavadora
– Volume da lâmina de uma buldozzer
MANUEL GAMBOA 99
• Rendimentos de equipamentos
• Vc depende:
– Capacidade de carga do equipamento
– Tipo e estado do material transportado
– Condições de trabalho
• N depende:
– Características do equipamento
– Horas efectivas de trabalho
• E depende:
– Perícia do operador
– Adaptação do equipamento à actividade
– Espaço de manobra e operação
– Condições e tipo do pavimento onde opera o equipamento
– Coordenação geral do trabalho
10
MANUEL GAMBOA
• Gruas Torre
– Para uma correcta identificação do equipamento, devemos
definir:
• Comprimento da lança
• Capacidade de carga (máx. e na ponta da lança)
• Altura de montagem
– Comprimento da lança - Capacidade de carga
10
MANUEL GAMBOA
• Gruas Torre
– Altura de montagem
• Características específicas da máquina
• Tipo de apoio
10
MANUEL GAMBOA
• Gruas Torre
– Tipo de apoio
Liebherr
10
MANUEL GAMBOA
• Gruas Torre
– Transporte
Liebherr
10
MANUEL GAMBOA
• Gruas Torre
– Altura de montagem
• Altura da construção
AMARRAÇÃO
• Cobertura e chaminés
• Correntes
• Carga
• Flecha
• Folga
(n.º de pisos + 1) x 3 m + 10 m 10
MANUEL GAMBOA
• Gruas Torre
Liebherr
Liebherr
• Armazenamento de inertes em
estrela com “scraper”
• Alimentação com balde em
calhas - “skip”
• Armazenamento de inertes em
linha em tolvas doseadoras
• Alimentação com correia
transportadora
• Armazenamento de inertes em
linha em tolvas doseadoras
• Alimentação com correia
transportadora e balde com
guincho
ROTAÇÃO
DISTRIBUIÇÃO
ELEVAÇÃO
FASES DO CICLO:
Carga
Elevação
Distribuição
Rotação
Descarga
Rotação
Distribuição
TRANSLAÇÃO
Descida
MANUEL GAMBOA 125
330
Ciclos por hora – (3600/330) x 0,85 = 9
Produção diária – 9 x 8h x 0,70 = 50,40 m3 > 50,0 m3 MANUEL GAMBOA 126
• Colocação de betão
- Métodos alternativos
• Desmatações
• Escavação
• Escarificação
• Empurrar e puxar scrapers
P = VC . a . N . e . E
P - produção horária
Vc - volume transportado em cada ciclo
a - factor da lâmina
N - n.º de ciclos por hora
e - factor de inclinação da plataforma de trabalho
E - factor de eficiência
• Tempo de ciclo
Df – distância de escavação e arrasto
Df Dt – distância para trás
Dt
tC m Vf – velocidade para a frente (3 a 5 km/h)
vf vt Vt – velocidade para trás (5 a 7 km/h)
m – tempo de mudança de sentido (0,10 min)
• Factor de eficiência - E
Condições de operação E
Boas 0,83
Médias 0,75
Difíceis 0,67
Más 0,58
MANUEL GAMBOA 133
• Equipamentos de movimentação de terras
– Pás carregadoras
P = Vc . k . N . E
P - produção horária
Vc - capacidade coroada do balde
k - factor de enchimento do balde
N - número de ciclos por hora
E - factor de eficiência
MANUEL GAMBOA 139
• Equipamentos de movimentação de terras
– Escavadoras hidráulicas – (Giratórias)
• Ciclo e factor de enchimento do balde
P = Vc . N . E
P - produção horária
Vc - capacidade coroada da caixa de carga
N - número de ciclos por hora
E - factor de eficiência
MANUEL GAMBOA 143
• Equipamentos de movimentação de terras
– Camiões articulados e de estaleiro – tempo de ciclo
• Determinação do tempo de ciclo do camião
D D
t n.t
C CC
t 1
t2
v v
1 2
tc - tempo de ciclo do camião
n - número de ciclos da carregadora
tcc - tempo de ciclo carregadora
D - distância do transporte
v1 - velocidade média carregado
v2 - velocidade média vazio
t1 - tempo de descarga
t2 - tempo de manobra para a carga
MANUEL GAMBOA 144
• Equipamentos de movimentação de terras
– Camiões articulados e de estaleiro – tempo de ciclo
• Numero de ciclos da carregadora
– Devem ser entre 3 e 5 no caso das pás carregadoras
– Devem ser entre 4 e 6 no caso de escavadoras hidráulicas
– É um numero inteiro, correspondendo por defeito à capacidade de
carga do camião
VC
n
q.k
Vc - capacidade da caixa de carga do camião
q - capacidade coroada do balde da carregadora
k - factor de enchimento do balde da carregadora
16 km/h
58 km/h
TARA – 34.000 kg
RESISTÊNCIA TOTAL – -10%
CAIXA DE VELOCIDADES – 5ª
VELOCIDADE – 43 km/h
43 km/h
9 8 4 5
1 2
T ciclo = tempo de 1+2+3+4+5+6+7+8+9
MANUEL GAMBOA 151
• Equipamentos de movimentação de terras
– Camiões articulados e de estaleiro
• As velocidades obtidas das curvas de performance são corrigidas por um
factor dependente das condições dinâmicas em que o camião aborda
cada troço
O camião aborda o troço:
Comprimento do troço (m) Parado Em andamento
0 - 100 0,25 ~ 0,50 0,50 ~ 0,70
101 - 250 0,35 ~ 0,60 0,60 ~ 0,75
251 - 500 0,50 ~ 0,65 0,70 ~ 0,80
501 - 750 0,60 ~ 0,70 0,75 ~ 0,80
751 - 1000 0,65 ~ 0,75 0,80 ~ 0,85
> 1000 0,70 ~ 0,85 0,80 ~ 0,90
M - número de camiões
tc tc - tempo de ciclo do camião
M n - número de ciclos da carregadora
n. t cc tcc - tempo de ciclo da carregadora
Receptor laser
A Nível
Subir
Modo 1
Modo 2
PAVIMENTADORA
FRESADORA
VALADORA
Considere ainda:
1 – Sapata de fundação a abrir com uma escavadora giratória de rastos Komatsu de 115 cv, balde de 0,66 m3 e
um valor de aquisição de 70.000 €;
2 – Custos de mão-de-obra:
- Armador de ferro e Pedreiro 7,00 €/h
- Manobrador 8,00€/h
- Servente 5,00 €/h
3 – Custos de material;
- Betão C 20/25 75€/m3
- Aço A400 1,00 €/kg
Outras condições particulares da obra e do trabalho:
- o terreno é terra natural;
- peso dos varões: ø 10 → 0,617 kg/m ; ø 6 → 0,395 kg/m
- a betonagem da sapata é executada contra o terreno;
- na escavação considera-se um factor de eficiência de 0,50;
- os preços de combustíveis e lubrificantes a considerar são: Gasóleo=1,35 €/l ; Óleo=2,70 €/l ; Outros
Lubrificantes=3,00 €/kg;
- as taxas de juro e de inflação são iguais a um valor de 4,0 % e as taxas de gestão e de seguro são de 0,00 % e
de 5,00 % respectivamente;
Com os dados indicados, calcule o custo de fabrico por metro linear para a execução do muro.
MANUEL GAMBOA
Determine o tempo de ciclo de um camião articulado de estaleiro que se desloca no
percurso representado na figura.
O pavimento tem boa manutenção em todos os troços e apresenta uma superfície
plana e firme não ocorrendo assentamentos à passagem do camião. Considere ainda
nos casos aplicáveis todas as condições de operação como médias. Como informação
complementar sabe-se que a escavadora que efectua a carga do camião demora 2,4
minutos a realizar a operação. Por questões de segurança a velocidade máxima dos
camiões está limitada a 40 km/h.
Carga
Troço 1 – 850m
8% Descarga
Troço 2 – 700m
5% Troço 3 – 500m
0%
MANUEL GAMBOA
Proceda à verificação da produção da grua a utilizar no transporte do
betão na obra da planta anexa, cuja implantação do estaleiro se
apresenta, considerando que a betonagem da laje e vigas se deve realizar
num dia e o volume de betão a colocar é de 40 m3. O betão é fornecido
por camiões autobetoneira que estacionam para descarga no local
indicado na planta
MANUEL GAMBOA
• Planeamento
MAPA DE BARRAS
TEMPO
ACTIVIDADES
Conhecimento da obra
• Dono de obra
• Empreiteiro
– Mais pormenor
• Fiscalização
• Subempreiteiros
– Muito pormenor
Pormenor do planeamento
• Director da obra
• Supervisores e executantes
• Marcação sapatas
– Escala de tempo em horas
– Topógrafo, encarregado, carpinteiro, servente…
– Madeira, pregos, estacas, fio…
– Marreta, martelo, serra…
unidades
actividades
Quantidade de A
α Rendimento de C
Duração de A tempo
ACTIVIDADES A e B
A A
B
B
ACTIVIDADES B e C dependem de A
B
A
C
B
ACTIVIDADE C depende de A e B
A C
ACTIVIDADE FICTICIA
(duração nula)
B
MANUEL
GESTÃOGAMBOA
DE OBRAS E ESTALEIROS
MANUEL GAMBOA
183
ISEL
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
MANUEL
GESTÃOGAMBOA
DE OBRAS E ESTALEIROS
MANUEL GAMBOA
184
ISEL
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
MANUEL
GESTÃOGAMBOA
DE OBRAS E ESTALEIROS
MANUEL GAMBOA
185
Exercício de Planeamento
• Considere um edifício de 2 pisos com a estrutura já executada, no qual se pretendem
executar as seguintes actividades:
– ESTUQUE
ABR 2
– 2 equipas de pedreiros para tapar os roços
TUB 2
– 2 equipas de serventes para abrir os roços
Assentamento de caixas
1 2 3 4 5 6 7
2
3 CXS2 5 TUB2 7
4 1 6 2 8
6 7 9
ABR1;ABR2 CXS1 TUB1;CXS2 TR1;TUB2 ESTQ1;TR2 ESTQ2
DATAS DE
EXECUÇÃO
MAIS CEDO
PRAZO DE
EXECUÇÃO
MÍNIMO
Variação da
mão-de-obra ao
longo do tempo
VARIAÇÃO DA MÃO-DE-OBRA
Linhas de tendência
CARGA M.O.
Tendência
Nivelada
Regularizada
TEMPO
CARGA DE RECURSOS
Estratégia 1
RECURSOS
EDIF 1
EDIF 2
EDIF 3
TOTAL
PRAZO
CARGA DE RECURSOS
Estratégia 2
RECURSOS
EDIF 1
EDIF 2
EDIF 3
PRAZO
CARGA DE RECURSOS
Estratégia 3
RECURSOS
EDIF 1
EDIF 2
EDIF 3
TOTAL
PRAZO
Fb
CUSTO MÍNIMO CI+EE
VV
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
300.000
CURVA “S”
250.000
200.000
VALOR
Mensal
150.000
Acumulado
100.000
50.000
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
MESES
100.000
Receita
Valores
50.000
Despesa
0
Cash Flow
-50.000
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Receita 52.400 8.000 9.600 16.000 24.000 28.000 28.000 22.400 21.600 16.000 14.400 12.000 9.600
Despesa 10.000 12.000 20.000 30.000 35.000 35.000 28.000 27.000 20.000 18.000 15.000 12.000
Cash Flow 52.400 42.400 38.400 28.000 14.000 3.000 -4.000 -4.000 -8.600 -7.000 -9.000 -9.600 -9.600 0
Meses
CDAP 3
AAAP 3
COFP
2
BETP 1
DESCP
1
CDAVL 4
COFVL
6
AAAVL 3
BETVL
1
DESCVL
1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
ACTIVIDADES CRÍTICAS
FOLGA
Custos Reais ACWP - Actual Cost of Work Performed AC – Actual Cost Custo Real
Scheduled
Proveitos
BCWP - Budgeted Cost of Work
Executado EV - Earned Value ou
Performed
Valor Adquirido
300.000
Data de controlo
250.000
PV
200.000
Planeado
VALOR
Custo Real
150.000
Proveitos
AC CV
100.000 SV
50.000
EV
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
MESES
SPI ; CPI
SV ; CV
1,4
Muito bom
1,2
SPI ; CPI ;CR
Bom
1,0
Fraco
0,8
Muito fraco
0,6
tempo
MANUEL GAMBOA
• Controlo da Produção
– Earned Value Management
200000
150000
CRONOGRAMA MENSAL
CRONOGRAMA ACUMULADO
100000
50000
0
1 2 3 4 5 6
1 2 3
ACTIVIDADES VALOR
% Realizada Custo Real % Realizada Custo Real % Realizada Custo Real
200000
150000
CRONOGRAMA
EV
AC
100000
50000
0
1 2 3 4 5 6
Estrutura
• Piso 1 – 90%
• Piso 2 – 70%
Outros condicionamentos:
• A armação e aplicação do aço só se realiza após a colocação da cofragem;
• Não há qualquer limitação dos jogos de cofragem a utilizar;
MANUEL GAMBOA 230
• Implantação do estaleiro
– Terreno de implantação
• Características geológicas
• Desmatação e vegetação a preservar
• Movimentos de terra necessários
• Condições locais de pluviosidade, existência de linhas de água e
drenagem da área de implantação
– Acessos e circulações
• Natureza do solo, necessidade de pavimentação
• Vias de acesso externas — largura, altura, pavimento
• Transportes públicos
– Depósitos de terras e resíduos, ambiente envolvente
REGIME JURÍDICO DE GESTÃO DE RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO
(Decreto-Lei nº 46/2008)
• Vazadouros ou locais com terras de empréstimo
• Destino e tratamento do resíduos
• Reutilização e reciclagem
• Envolvente do estaleiro — ruído, poeiras
MANUEL GAMBOA 231
• Implantação do estaleiro
– Infraestruturas locais
• Abastecimento de água
– Origem do abastecimento
– Pressão disponível
– Características da água
• Abastecimento de energia eléctrica
– Origem do abastecimento
– Tensão e potência disponíveis
• Rede telefónica
• Drenagem de águas residuais
• Levantamento da localização de infraestruturas enterradas
• Equipamentos
– Manobra
2,00
– Estacionamento
• Movimentação de cargas
• Áreas de armazenagem
– Ao ar livre
5,00
• Tijolo
• Inertes
• Revestimentos cerâmicos
– Telheiros ou armazéns
• Óleos e combustíveis
• Loiças sanitárias e torneiras
• Móveis de cozinha 2,50
• Aparelhagem eléctrica
• Tintas
MANUEL GAMBOA 239
• Instalações técnicas e administrativas
– Escritório
• Localizado junto da entrada do estaleiro
• Integrado com a área de construção
• Acesso identificado e sinalizado
• Dimensões e serviços adaptados à obra e à organização da
empresa, podendo incluir:
– Direcção de obra
– Secretaria
– Arquivo
– Sala de reuniões
– Serviços técnicos auxiliares
» Preparação e estudos
» Planeamento
» Controlo de custos e prazos
» Topografia
» Medições e orçamentos
» Desenho e cópias
15 6 6
MANUEL GAMBOA 244
• Áreas de trabalho
– Cofragem
• Área em função do tipo de cofragem
– Tradicional
» Armazenamento de madeiras
» Fabrico de taipais
» Cofragens acabadas
– Modulada
» Armazenamento de elementos
• Localizada na zona de influência dos meios de elevação
• Área para limpezas e reparações
– Oficinas
• Manutenção e reparação de equipamentos
Técnicos
• Altura de montagem
• Raio de acção
• Capacidade de carga
Económicos
• Custo de utilização
MANUEL GAMBOA
251
Características Gerais
Elementos da torre - altura
Partes constituintes
contralança lança
carrinho
contrapeso
guincho
torre
Comprimento da lança - carga
lastro
Flecha
Altura de montagem - h
Correntes
Carga Construções
da
Folga Envolvente
Cobertura
Chaminés
Casa das máquinas
n.º de pisos
h = (n.º pisos + 1) x 3 m + 10 m
MANUEL GAMBOA 253
Raio de acção
Condicionantes
Estaleiro e construção
Envolvente
25 m – 1250 kg
20 m – 1570 kg
30 m – 1000 kg
Carga Máxima
Perímetro vedado
Máquinas parqueadas no
interior do estaleiro
Acesso ao estaleiro
pavimentado com brita
Materiais no interior do grossa
estaleiro
Contentores de entulho
Protecção de sumidouros cobertos
– Instalações
• Dimensões
VIA 5
LOTE 3 LOTE 4
LOTE 2
VIA 3
MANUEL GAMBOA
263
IMPLANTAÇÃO DE ESTALEIRO
Condicionamentos da envolvente e da construção
MANUEL GAMBOA
264
IMPLANTAÇÃO DE ESTALEIRO
Vedação e acessos
VIA 5
LOTE 3 LOTE 4
LOTE 2
VIA 3
MANUEL GAMBOA
265
IMPLANTAÇÃO DE ESTALEIRO
Gruas
VIA 5
LOTE 3 LOTE 4
LOTE 2
VIA 3
MANUEL GAMBOA
266
IMPLANTAÇÃO DE ESTALEIRO
Áreas de armaduras
VIA 5
LOTE 3 LOTE 4
LOTE 2
VIA 3
MANUEL GAMBOA
267
IMPLANTAÇÃO DE ESTALEIRO
3.ª Grua
VIA 5
LOTE 3 LOTE 4
LOTE 2
VIA 3
MANUEL GAMBOA
268
IMPLANTAÇÃO DE ESTALEIRO
Gruas
Alturas e relação com a construção
CM
CM 9
8 8
7 7
6 6
5 5
4 4
3 3
2 2
1 1
LOTE 2 LOTES 3 e 4
MANUEL GAMBOA
269
IMPLANTAÇÃO DE ESTALEIRO
Capacidade de carga das gruas
Fornecimento do aço
2900 kg
VIA 5
LOTE 3 LOTE 4
LOTE 2
2500 kg 2500 kg
1500 kg
VIA 3
1700 kg
MANUEL GAMBOA
270
IMPLANTAÇÃO DE ESTALEIRO
Capacidade de carga das gruas
Fornecimento do betão
2900 kg
VIA 5
LOTE 3 LOTE 4
LOTE 2
2500 kg 2500 kg
1500 kg
VIA 3
1700 kg
MANUEL GAMBOA
271
IMPLANTAÇÃO DE ESTALEIRO
Cofragens
Instalações técnicas e sociais
VIA 5
LOTE 3 LOTE 4
LOTE 2
VIA 3
MANUEL GAMBOA
272
IMPLANTAÇÃO DE ESTALEIRO
Fabrico e fornecimento de argamassas
Resíduos
VIA 5
LOTE 3 LOTE 4
LOTE 2
VIA 3
MANUEL GAMBOA
273
IMPLANTAÇÃO DE ESTALEIRO
Fabrico e fornecimento de argamassas
Tijolo
VIA 5
LOTE 3 LOTE 4
LOTE 2
VIA 3
MANUEL GAMBOA
274
IMPLANTAÇÃO DE ESTALEIRO
Abastecimento de água
VIA 5
LOTE 3 LOTE 4
LOTE 2
VIA 3
MANUEL GAMBOA
275
IMPLANTAÇÃO DE ESTALEIRO
Drenagem de águas residuais
VIA 5
LOTE 3 LOTE 4
LOTE 2
VIA 3
MANUEL GAMBOA
276
IMPLANTAÇÃO DE ESTALEIRO
Abastecimento de energia eléctrica
Iluminação
VIA 5
LOTE 3 LOTE 4
LOTE 2
VIA 3
MANUEL GAMBOA
277
IMPLANTAÇÃO DE ESTALEIRO
Circulações pedonais
VIA 5
LOTE 3 LOTE 4
LOTE 2
VIA 3
MANUEL GAMBOA
278
IMPLANTAÇÃO DE ESTALEIRO
Circulações de veículos
VIA 5
LOTE 3 LOTE 4
LOTE 2
VIA 3
MANUEL GAMBOA
279
IMPLANTAÇÃO DE ESTALEIRO
Ocupação de via e espaço públicos (700 m2)
MANUEL GAMBOA
280
ESTALEIRO