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Módulo I
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Equipe Cursos 24 Horas
Sumário
Administração Contábil e Financeira......................................................................... 1
O que é Finanças? ................................................................................................. 3
Relacionamentos da Administração Financeira........................................................... 4
Atividades do Administrador Financeiro .................................................................... 5
A visão do Administrador Financeiro......................................................................... 7
Administração Financeira, Economia e Contabilidade .................................................. 8
Macroeconomia ..................................................................................................... 9
Microeconomia .................................................................................................... 10
A Contabilidade Doméstica.................................................................................... 13
Noções de Contabilidade....................................................................................... 16
Onde aplicar a Contabilidade................................................................................. 17
O que é o Fluxo de Caixa ...................................................................................... 22
O Planejamento do Fluxo de Caixa ......................................................................... 23
Plano de Vendas .................................................................................................. 24
Plano de Gastos................................................................................................... 24
Montando um Fluxo de Caixa ................................................................................ 25
Análise de Fluxo de Caixa ..................................................................................... 29
Enfoque Analítico................................................................................................. 31
Exercícios ........................................................................................................... 33
Como melhorar o fluxo de caixa da empresa ........................................................... 35
O papel da Contabilidade na Administração Financeira.............................................. 37
Tratamento de Fundos ......................................................................................... 37
A Função Financeira ............................................................................................. 39
O papel da Administração Financeira na empresa .................................................... 40
Conclusão do Módulo 1......................................................................................... 41
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O que é Finanças?
Finanças pode ser considerada como
a arte e ciência de administrar fundos,
afetando a vida de qualquer pessoa e/ou
organização. As principais oportunidades
em serviços financeiros ocorrem nas áreas
de bancos e instituições correlatas,
planejamento das finanças pessoais,
investimentos, bens imóveis e seguros. A
administração financeira, que trata das
responsabilidades do administrador
financeiro em uma empresa, oferece
numerosas oportunidades de carreira, entre elas, analista financeiro e analista/gerente de
caixa.
Tendo em vista que a maioria das decisões na empresa são tomadas com base
financeira, o papel da administração financeira dentro da empresa é extremamente
importante. Há uma grande necessidade de todas as áreas da empresa de interagirem com a
área de finanças, como produção, marketing, pesquisas, contabilidade, recursos humanos.
Tais áreas dependem da alocação de recursos do setor financeiro, tanto para seu
funcionamento como para seu desempenho.
Cargos das pessoas que trabalham na área de finanças e suas principais funções
desempenhadas:
• Tesoureiro: funcionário responsável pelas atividades financeiras
da empresa, tais como planejamento financeiro, obtenção de fundos, decisões
sobre investimentos de capital, administração de caixa, das atividades de
crédito e do fundo de pensão.
• Controller: funcionário responsável pelas atividades contábeis
da empresa, tais como administração tributária, informática, contabilidade de
custos e financeira.
• Gerente de câmbio: profissional responsável por monitorar e
administrar a exposição da empresa às perdas decorrentes das flutuações de
moedas estrangeiras.
“A administração financeira relaciona-se estreitamente com Economia e
Contabilidade, mas difere bastante dessas áreas”.
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Relacionamentos da Administração Financeira
A administração financeira está relacionada com todas as áreas da empresa e da
mesma forma ela também está relacionada com diversos outros campos do conhecimento:
• Economia: Considerando que as empresas desempenham o seu trabalho
dentro de uma economia, o administrador financeiro deve entender muito bem o seu
funcionamento. Quase todas as decisões financeiras são tomadas com base na
avaliação dos benefícios marginais contra os custos marginais, que é um
conhecimento básico da economia (Análise Marginal).
• Contabilidade: A administração financeira e a contabilidade nem
sempre se distinguem com facilidade por atuarem sempre juntas. A principal função
do contador de uma empresa é fornecer dados para medir o desempenho da empresa,
avaliar a sua posição financeira e pagar impostos. Já o administrador financeiro
enfatiza o fluxo de caixa, ou seja, as entradas e saídas de caixa para garantir que a
empresa tenha fluidez no tempo certo para cumprir com todas as suas obrigações.
Uma outra grande diferença entre a contabilidade e a administração financeira é a
tomada de decisões: enquanto o contador está preocupado com a coleta de
informações, o administrador financeiro analisa os demonstrativos contábeis,
desenvolve dados adicionais e toma decisões baseando-se em suas avaliações acerca
dos riscos e retornos inerentes.
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Atividades do Administrador Financeiro
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Atualmente, algumas empresas estão focando também os interesses dos stakeholders,
que são grupos possuidores de ligação econômica direta com a empresa, tais como
fornecedores, credores, clientes, etc. Mantendo um relacionamento positivo com os
stakeholders, a empresa evita medidas que possam prejudicá-la, ou seja, mais raras serão as
práticas que afetam a riqueza do proprietário. Esse enfoque faz parte da chamada
responsabilidade social da empresa.
Quando um administrador coloca seus objetivos pessoais à frente dos objetivos da
empresa, estamos diante de um problema. No entanto, os administradores evitam isso, pois
seus empregos dependem da escolha dos acionistas - que procuram boa representação. Há que
se levar em conta também o fato de que novas aquisições podem substituir gestões pouco
eficientes.
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A visão do A dministrador Financeiro
Além da parte intelectual de pesquisador do
administrador financeiro, há a parte de análise das
tendências do mercado, pois é por elas que esse
profissional consegue enxergar a lucratividade ou o
prejuízo a médio e longo prazo, pois a variação do
mercado é constante.
A função do administrador financeiro frente às
expectativas positivas ou negativas do mercado é conhecer
a estrutura econômica do país em relação aos investidores
internos e externos, ou seja, o administrador deve estar
ciente das taxas cambiais, taxas dos juros, taxas de juros
básicas, juros do tomador final (consumidores que buscam
financiamento, empresas que necessitam de empréstimos, entre outros), tais conceitos do
sistema financeiro nacional e internacional devem fazer parte do vocabulário e do cotidiano
do administrador financeiro.
Logo após o conhecimento da atuação da empresa no mercado e suas possibilidades, o
administrador deve fazer um planejamento, haja vista que a empresa não pode dar nenhum
“passe em falso”. Daí, o planejamento estratégico torna-se uma ferramenta da administração,
que permite desencadear mecanismos de participação em diversos níveis de decisão e
direcionar a aplicação dos recursos disponíveis objetivando a execução de objetivos a curto,
médio e longo prazos, permitindo que seja estabelecida uma rota comum com o conhecimento
das dificuldades e facilidades do ambiente, ou seja, uma maneira de ajudar uma empresa a
desempenhar sua missão de maneira mais eficiente.
O administrador financeiro tem o mesmo domínio que o economista nesse caso,
todavia, a atuação do administrador financeiro é dentro da empresa, enquanto que o
economista exerce sua função fora da empresa, visto que a responsabilidade dele é a
manutenção da ordem no sistema.
As tendências do mercado são vistas pelo administrador financeiro como um
panorama de oportunidades para investimentos, pois a empresa não pode ficar inerte em
relação ao constante e ligeiro movimento da “roda” comercial. O administrador financeiro é o
personagem de ação, em relação aos momentos que lhe convier mais convenientes, cujo valor
monetário de retorno seja compensador; ele nunca “joga” sem pensar, a função de
administrador é uma posição de reflexão e alto nível de percepção de vantagens.
Atualmente as empresas estão focando os interesses dos stakeholders, os quais são
grupos que possuem alguma ligação econômica direta com a empresa, como fornecedores,
credores, clientes, etc. De forma que, mantendo um relacionamento positivo com os
stakeholders, a empresa evita medidas que possam prejudicá-la, ou seja, mais raras serão as
práticas que afetam a riqueza do proprietário. Assim, deverão ser implementadas atividades
que propiciem no curto e no longo prazo, o aumento do valor esperado da ação da empresa.
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As principais atividades do gestor financeiro são decisões de investimento e de financiamento,
as quais versam sobre a correta e eficiente obtenção e utilização dos recursos da empresa.
Em face dessas estratégias atuais das empresas, cabe lembrar que o administrador
financeiro é responsável por fazer a empresa atingir a perpetuação, por meio da perspectiva de
longo prazo, daí a necessidade de se investir em tecnologia, novos produtos, os quais poderão
sacrificar a rentabilidade atual em troca de maiores benefícios no futuro.
Em se tratando de futuro, a visão do administrador financeiro deve estar voltada para o
valor do dinheiro no tempo, pois os projetos de investimentos envolvem fluxos de
desembolsos e de entradas de caixa. Considerando o valor do dinheiro no tempo, a seleção
dos projetos a serem implementados visará aumentar ou, pelo menos, manter o valor de
mercado da empresa.
A premissa da atividade do administrador financeiro acerca do futuro chama-se
“risco”, porque o retorno deve ser compatível com o risco assumido. Maior risco implica em
expectativa de maior retorno.
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Macroeconomia
Uma vez que a empresa deve operar no âmbito macroeconômico, é importante que o
Administrador Financeiro esteja ciente de sua estrutura institucional. Precisa também estar
alerta para as consequências de diferentes níveis de atividade econômica e mudanças na
política econômica que afetam seu próprio ambiente de decisão. Sem compreender o
funcionamento do amplo ambiente econômico, o Administrador Financeiro não pode esperar
obter sucesso financeiro para a empresa. Deve perceber as consequências de uma política
monetária mais restritiva sobre a capacidade da empresa obter recursos e gerar receitas.
Precisa ainda conhecer as várias instituições financeiras e saber como estas operam para poder
avaliar os canais potenciais de investimento e financiamento.
Um conceito fundamental à macroeconomia é o de sistema econômico, ou seja, uma
organização que envolva recursos produtivos, A estrutura macroeconômica se compõe de
cinco mercados:
• Mercado de Bens e Serviços: Determina o nível de produção agregada bem como o
nível de preços.
• Mercado de Trabalho: Admite a existência de um tipo de mão-de-obra independente
de características, determinando a taxa de salários e o nível de emprego.
• Mercado Monetário: Analisa a demanda da moeda e a oferta da mesma pelo Banco
Central que determina a taxa de juros.
• Mercado de Títulos: Analisa os agentes econômicos superavitários que possuem um
nível de gastos inferior a sua renda e dificitários que possuem gastos superiores ao seu nível
de renda.
• Mercado de Divisas: Depende das exportações e de entradas de capitais financeiros
determinada pelo volume de importações e saída de capital financeiro.
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Microeconomia
Microeconomia é o ramo da ciência econômica voltado ao estudo do comportamento
das unidades de consumo (indivíduos e famílias); ao estudo das empresas e ao estudo da
produção de preços dos diversos bens, serviços e fatores produtivos.
A 10,00 50
B 08,00 100
C 06,00 200
D 04,00 400
Assim se torna fácil a observação de que as relações preço - quantidade são inversas.
Enquanto a relação da demanda descreve o comportamento dos compradores, a
relação da oferta descreve o comportamento dos vendedores, evidenciando o quanto estariam
dispostos a vender, a um determinado preço.
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Os vendedores possuem uma atitude diferente dos compradores, frente aos preços
altos. Se estes desalentam os consumidores, estimulam os vendedores a produzirem e
venderem mais. Portanto quanto maior o preço maior a quantidade ofertada.
A Função Oferta nos dá a relação entre a quantidade de um bem que os produtores desejam
vender e o preço desse bem, mantendo-se o restante constante.
Relação de oferta de maçãs:
A 10,00 260
B 08,00 240
C 06,00 200
D 04,00 150
Pela tabela é possível perceber que as quantidades ofertadas aumentam à medida que
os preços aumentam. São diretas as relações preço - quantidade.
O equilíbrio da oferta e da procura num mercado concorrencial é atingido com um
preço que faz igualar as forças da oferta e procura. O preço de equilíbrio é aquele com o
qual a quantidade procurada é precisamente igual à quantidade oferecida.
Como se disse, a quantidade de um produto que os compradores desejam adquirir
depende do preço. Porém a quantidade que as pessoas desejam comprar depende também de
outros fatores.
Relação entre as quantidades demandadas e o preço dos bens: levando-se em conta
apenas o preço do bem, observa-se quando a demanda aumenta, ocorre uma diminuição no
preço; quando ele diminui é um resultado de um aumento do preço.
Relação entre a procura de um bem e o preço de outros bens:
a. Aumento no preço do bem Y acarreta em aumento na demanda do bem X: isso
significa que os bens X e Y são substitutos ou concorrentes. Um exemplo é a relação entre o
chá e o café;
b. Aumento do preço bem Y ocasiona a queda da demanda do bem X: os bens em
questão, nesse caso, são complementares. São bens consumidos conjuntamente, como o café e
o açúcar.
Relação entre a procura de um bem e a renda do consumidor:
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a. Bem Normal: São aqueles cuja quantidade demandada aumenta quando aumenta-se
a renda;
b. Bem de luxo: Ao se aumentar a renda, a quantidade demandada aumenta em maior
Proporção;
c. Bem de primeira necessidade: Ao se aumentar a renda a quantidade demanda se
Mantém inalterada pois, ao se tratar de algo de primeira necessidade já fazia parte das antigas
aquisições do indivíduo;
d. Bem inferior: São aqueles cuja quantidade demandada diminui quando a renda
aumenta. Geralmente são bens para os quais há alternativas de melhor qualidade.
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A Contabilidade Doméstica
Se você deseja fazer uma contabilidade doméstica, é imprescindível o uso de uma
planilha como a de baixo:
Orçamento Mensal Mês:
Ano:
Gastos Gastos
Previstos Realizados
Aluguel
Prestação da Casa Própria
Financiamento
Alimentação (Supermercado e mercearia)
Verduras e frutas
Água
Luz
Gás
Telefone
Condomínio
Padaria
Transporte
Combustível
Prestações
Mensalidades (escola, clube, convênios etc.)
Vestuário
Saúde (médico, farmácia, dentista)
Lazer
Outras despesas
Total
Saldo (positivo ou negativo)
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Entenda melhor o orçamento
A renda familiar líquida é o salário ou os rendimentos, ganhos de todos os
membros da família que contribuem com o pagamento das despesas.
Em um planejamento do orçamento doméstico é importante que você saiba
exatamente onde é gasto o dinheiro. Para isso, coloque todas as possíveis despesas no papel.
Depois, ao lado de cada uma das despesas, coloque quanto você pretende gastar no mês.
A coluna dos gastos realizados é onde você deve escrever exatamente quanto
desembolsou para pagar cada uma das despesas.
No final, some os gastos que efetivamente aconteceram e subtraia-os da coluna dos
gastos previstos. Se o saldo for positivo, muito bom. Mas se for negativo, você terá que
decidir, sem pena, quais despesas serão cortadas no mês seguinte.
Fique atento: apesar de o orçamento ser mensal, nada impede que você e sua família
façam um controle diário ou semanal das despesas.
Assim, se perceber que os gastos estão acima do que pode ser desembolsado, você
poderá rapidamente conseguir o equilíbrio das contas - antes que o mês acabe.
Gerenciando os gastos
Ao fazer suas compras é importante lembrar que o comércio disponibiliza diferentes
formas de pagamento. Evite comprometer seu orçamento, analise a necessidade da compra.
• À vista – opte por esta forma de pagamento. Você pode obter bons
descontos.
• A prazo – fique atento às taxas de juros cobradas no financiamento,
compare o preço à vista com o total das parcelas e lembre-se que:
• Mesmo no parcelamento "sem acréscimo" geralmente estão embutidos
altos juros.
• Atrasos no pagamento da prestação de financiamento implicam multa
de até 2% .
• É assegurada ao consumidor a liquidação antecipada dos débitos, total
ou parcialmente, mediante a redução proporcional dos juros e demais acréscimos.
Gerenciando os investimentos
Os investimentos devem ter objetivos definidos: fundo de emergência, férias,
previdência, compra de automóvel, etc.
Questões importantes que o investidor deve observar:
• Qual o objetivo ao fazer este investimento?
• Qual é a expectativa de rentabilidade?
• Quanto tenho disponível para investir?
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• Quando vou precisar desse dinheiro?
• Tenho todas as informações sobre este tipo de investimento?
• A diversificação da minha carteira é consistente com meu perfil de
risco?
• Acompanhe a performance do(s) seu(s) investimento(s).
Os meios de pagamento
• Cheque / cartão de débito - é uma ordem de pagamento à vista. Ao
emiti-lo, lembre-se de que ele será descontado imediatamente.
• Cheque pré-datado - é um acordo informal entre fornecedor e
consumidor. Se você for utilizá-lo como forma de pagamento, faça constar do pedido,
da nota fiscal ou do orçamento os números dos cheques e as datas previstas para os
descontos . Esta é a sua única garantia caso o fornecedor venha a depositá-lo antes do
combinado.
• Cheque especial - evite entrar no limite do cheque especial, já que as
taxas de juros costumam ser muito elevadas; não faça desse limite um segundo salário.
• Cartão de crédito / parcelado no cartão - o controle das despesas
realizadas com cartão exige cuidados. Verifique a conveniência de ter mais de um
cartão, não se esquecendo de incluir em seu orçamento, as anuidades do(s) cartão(ões).
Pague a fatura integralmente na data do vencimento. Além da multa de até 2% por
atraso no pagamento, os juros cobrados no parcelamento do saldo devedor são muito
altos. Em situação de inadimplência, seu cartão poderá ser cancelado.
Importante: A prosperidade começa com o controle do fluxo de caixa, seja para as
Pessoas, as Empresas ou os Governos.
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Noções de Contabilidade
A Contabilidade é uma ciência que permite, através de suas técnicas, manter um
controle permanente do Patrimônio da empresa.
A principal finalidade da Contabilidade é fornecer informações sobre o Patrimônio,
informações essas de ordem econômica e financeira, que facilitam assim as tomadas de
decisões, tanto por parte dos administradores ou proprietários, como também por parte
daqueles que pretendem investir na empresa.
Para fornecer tais informações, a Contabilidade precisa registrar a movimentação do
Patrimônio.
Registrar de que maneira?
Suponha que você seja o contador de uma empresa. Você vai iniciar a contabilização
dessa empresa.
E agora? Por onde começar?
Responderemos que o primeiro passo é a escrituração.
A escrituração é uma das técnicas da Contabilidade que consiste em registrar, nos
livros próprios, os fatos que provocam modificações no Patrimônio da empresa.
A escrituração começa pelo livro Diário, no qual todos os registros são efetuados
mediante documentos que comprovem a ocorrência do fato. Os documentos mais comuns são:
Notas Fiscais, Recibos de Aluguéis, Contas de Água, Contas de Luz e Duplicatas.
Veja um exemplo:
Ocorreu na empresa o seguinte fato: venda de uma máquina de escrever.
Para comprovar essa venda foi extraída uma Nota Fiscal. Mediante essa Nota Fiscal, o
contador providenciará o registro do fato (venda da máquina) no livro Diário. Inicia-se aí o
processo da contabilização.
NOTA:
• Não se pode escriturar nada nos livros contábeis sem que documentos idôneos
comprovem que aquilo que está sendo registrado é verdadeiro
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Onde aplicar a Contabilidade
Uma pergunta comum entre principiantes no estudo da Contabilidade é: Onde aplicar a
Contabilidade?
O campo de aplicação da Contabilidade abrange todas as entidades econômico-
administrativas, até mesmo as pessoas de direito público, como a União, os Estados, os
Municípios, as Autarquias etc.
Patrimônio
O Patrimônio é um conjunto de Bens, Direitos e Obrigações de uma pessoa,
avaliados em moeda.
Sendo assim, podemos imaginar o Patrimônio da seguinte maneira:
BENS
DIREITOS
PATRIMÔNIO =
OBRIGAÇÕES
Bens
São coisas capazes de satisfazer as necessidades humanas e suscetíveis de
avaliação econômica.
Quando você entra em um supermercado, por exemplo, encontra inúmeros objetos,
como balcão, vitrinas, prateleiras, máquinas registradoras e uma infinidade de mercadorias
para venda. Todos esses objetos são os Bens que o supermercado possui.
Sob o ponto de vista contábil, pode-se definir como Bem tudo aquilo que uma
empresa possui, seja para uso, troca ou consumo. Para exemplificar esse conceito, tomemos a
nossa empresa comercial, que compra e vende calçados. Suponhamos, ainda, que essa
empresa possua somente os seguintes Bens: balcão, prateleira, vitrina, caixa registradora,
espelho, calçados para venda (mercadorias), papel para embrulho, material para limpeza da
loja e meio quilo de pó de café. Neste caso, temos:
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Bens de uso Bens de consumo Bens de troca
balcão Papel para embrulho material Calçados para venda
prateleira para limpeza
vitrina Meio quilo de pó de café
caixa registradora
espelho
• Fundo de Comércio: Suponhamos, por exemplo, que José tenha uma loja.
Todos os moradores da região estão acostumados a comprar na sua loja, já que existe há
vários anos.
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Reinaldo, também interessado em comércio, pretende comprar a loja de José. José faz
um levantamento de tudo o que possui e chega à conclusão, que somando os valores dos seus
Bens, Direitos e Obrigações, o Patrimônio da sua empresa vale R$50.000.
Porém, José cobra de Reinaldo R$70.000. A diferença de R$20.000, cobrada a mais,
corresponde ao preço pelo qual José avaliou o seu ponto (local de trabalho, clientela, fama da
sua loja, o tempo em que trabalhou ali). Na contabilidade de Reinaldo, que está comprando,
esse valor de R$20.000 será registrado como Bem imaterial, com o título de Fundo de
Comércio.
• Patentes: Se, porventura, uma empresa inventa algum produto, deve registrar a
patente desse invento. A importância gasta com esse registro, somada a todas as despesas de
pesquisas necessárias à obtenção do invento, será registrada, na Contabilidade, como Bem
imaterial.
Direitos
É comum as empresas efetuarem vendas a prazo. Quando isso ocorre, a empresa não
recebe no ato o dinheiro correspondente à venda; receberá futuramente, porque a venda foi a
prazo, não é mesmo? Sendo assim, a empresa fica com direito de receber o valor da venda no
prazo determinado.
Constituem Direitos para a empresa todos os valores que ela tem a receber de
terceiros (Terceiros, no caso, são os clientes, os fregueses da empresa).
Esses Direitos geralmente aparecem com os nomes dos elementos seguidos da
expressão a Receber.
Exemplos:
Elementos Expressão
Duplicatas A Receber
Promissórias A Receber
Aluguéis A Receber
Obrigações
É comum, também, as empresas efetuarem compras a prazo. Quando isso ocorre, a
empresa não paga a compra no ato; deverá pagar futuramente, porque a compra foi a prazo,
não é mesmo? Nesse caso, a empresa fica com a obrigação de pagar o valor da compra no
prazo determinado.
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Constituem Obrigações para a empresa todos os valores que ela tiver a pagar para
terceiros (terceiros, neste caso, são os fornecedores, isto é, as pessoas que vendem a empresa).
Elementos Expressão
Duplicatas A Pagar
Promissórias A Pagar
Aluguéis A Pagar
Salários A Pagar
Impostos A Pagar
Aspectos do patrimônio
PATRIMÔNIO
BENS
DIREITOS
Somente com essas informações será possível avaliar o tamanho desse Patrimônio?
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Aspecto qualitativo
Este aspecto consiste em qualificar os Bens, Direitos e Obrigações. Assim:
Bens:
Dinheiro
Veículos
Máquinas
PATRIMÔNIO = Direitos:
Duplicatas a Receber
Promissórias a Receber
Obrigações:
Duplicatas a Pagar
Com esse aspecto, já melhorou a idéia que se pode ter do Patrimônio da minha
empresa. Mas ainda não basta, pois: Quanto de dinheiro possuo? Quanto de veículos tenho?
Daí a necessidade do segundo aspecto.
Aspecto quantitativo
Este aspecto consiste em dar a esses Bens, Direitos e Obrigações seus respectivos
valores, levando-nos a conhecer o valor do Patrimônio da minha empresa. Assim:
Bens:
Dinheiro ..................... .. R$ 5.000
Veículos ........................ R$ 50.000
Máquinas ...................... R$ 10.000
Direitos:
PATRIMÔNIO = Duplicatas a Receber ....R$ 3.000
Promissórias a Receber.R$ 2.000
Obrigações:
Duplicatas a Pagar .......R$ 8.000
Impostos a Pagar ..........R$ 500
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Agora, com essas informações, é possível fazer uma idéia do tamanho do Patrimônio
da minha empresa, pois ficou esclarecido o que e quanto a empresa tem em Bens, Direitos e
Obrigações.
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utilizado. Percebemos até agora que o fluxo de caixa olha para o futuro retratando a situação
real do caixa na empresa, não podendo ser confundido com os registros contábeis que se
ocupam do passado e incorporam categorias relacionadas ao patrimônio físico da empresa.
A projeção pode ser realizada mensalmente, trimestralmente, anualmente ou até
mesmo em bases diárias.
Além de permitir analisar a forma como uma empresa desenvolve sua política de
captação e aplicação de recursos, o acompanhamento entre o fluxo projetado e o efetivamente
realizado permite identificar as variações ocorridas e as causas dessas variações.
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Plano de Vendas
O primeiro passo na elaboração do fluxo de caixa da sua empresa é, sem dúvida,
estabelecer um plano de vendas. Este plano deve ser elaborado pela área de vendas da
empresa, sendo que, para tanto, podem ser usados dados internos e externos.
Plano de Gastos
De maneira semelhante ao plano de vendas, o objetivo aqui é prever os gastos em que
uma empresa irá incorrer no período em análise. Um erro comum entre as empresas é não
dedicar o mesmo esforço à projeção dos gastos, o que acaba subestimando as saídas de caixa,
e prejudicando todo o planejamento de caixa.
Dentre os itens que devem ser incluídos no plano de gastos, podemos citar: compra de
materiais, máquinas e equipamentos, aluguel, condomínio, salários (aqui é importante analisar
se vale à pena montar reserva para pagamento de férias, décimo terceiro, etc), outros encargos
trabalhistas, pagamento de duplicatas, pagamento de juros de empréstimos, recolhimento de
impostos, distribuição de dividendos aos sócios, ou pagamento de pró-labore, etc. Enquanto
alguns encargos são fixos, como aluguel e condomínio, outros variam de acordo com o
volume de vendas (ex. compra de materiais, gastos com impostos, etc).
Exatamente por isso é importante que, na elaboração do plano de gastos, seja
considerado o plano de vendas, de forma que os dois sejam consistentes entre si. Uma
projeção de forte aumento de vendas deve acarretar necessidade de investimentos adicionais,
seja em termos de funcionários, ou de máquinas, e isso deve ser levado em consideração no
plano de gastos.
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Para cada mês, o fluxo líquido de caixa será determinado com base na diferença entre
o resultado projetado para as vendas e para os gastos. Para se projetar o saldo de caixa da
empresa, no final do mês, deve-se somar ao saldo inicial o valor do fluxo líquido de caixa. A
este valor deve-se subtrair a necessidade mínima de caixa como discutimos acima, para então
se estimar o total de caixa excedente, ou a necessidade de financiamento da empresa.
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É possível visualizar na planilha acima que a empresa apresentou fluxo de caixa
negativo nos 4 meses analisados.
Agora será feita uma soma do Fluxo de Caixa dos meses. Lembre-se que o objetivo é
ter no mínimo o valor de R$ 1500,00 no caixa, portanto temos:
Note que o Caixa Final do mês 1 passa a ser o Caixa Inicial do mês 2, assim como
o Final do mês 2 passa a ser o Inicial do mês 3.
Como fica evidente pela análise da evolução acima, quando o saldo final do caixa é
maior do que o caixa mínimo necessário para a empresa ocorre um excesso de caixa que pode
ser aplicado e gera no mês seguinte uma receita financeira. Em contrapartida, caso o caixa
final seja menor do que o mínimo necessário, então será preciso levantar recursos no
mercado, o que acarretará o pagamento de despesas financeiras no mês seguinte.
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Para garantir que no decorrer do mês a empresa terá, TODOS OS DIAS, recursos
suficientes para efetuar os pagamentos devidos, é preciso acompanhar a evolução do fluxo de
caixa dia a dia. Na tabela acima colocamos um exemplo de evolução do fluxo de caixa diário
da Empresa X no qual fica evidente que, em alguns dias do mês, a empresa terá dificuldades
para efetuar seus pagamentos.
Assim sendo, mesmo que durante o mês as entradas de caixa superem as saídas isso
não é, em absoluto, garantia de que a empresa terá como atender suas necessidades diárias de
caixa. Diante disso fica fácil entender que para garantir a solvência de uma empresa, o
empresário precisa analisar o fluxo de caixa em uma freqüência maior do que mensal:
preferencialmente, em uma base diária
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ser renovados. Por sua vez, as saídas, em geral mais freqüentes, incluem gastos
com a compra, renovação ou manutenção destes bens.
• Acionista.Em termos de entradas, inclui todos os aportes de capital
efetuados pelos acionistas na empresa, já as saídas representam pagamentos
efetuados em favor dos acionistas pela empresa, como pagamento de dividendos,
etc.
• Financeiro.Equivale ao resumo dos três grupos acima, e é calculado
como sendo a diferença entre a soma de todas as entradas acima e soma de todas
as saídas. Caso este fluxo seja positivo, pode-se dizer que a empresa tem excesso
de caixa e pode investir estes recursos, enquanto, se for negativo, indica
necessidade de recursos adicionais. Também estão incluídos neste grupo os
pagamentos e recebimentos de juros oriundos das necessidades de financiamento,
ou excesso de caixa.
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Enfoque Analítico
Um erro comum entre as empresas é dedicar muito empenho e esforço ao processo
técnico de elaboração do fluxo de caixa, e dedicar pouca atenção à análise das informações
que são usadas na elaboração deste documento.
Como qualquer modelo ou ferramenta de análise, a máxima: "entra lixo sai lixo",
ainda vale. Em outras palavras, de nada adianta investir apenas nos modelos de controle e
projeção de caixa, se a qualidade da informação usada nestes processos é ruim.
Exatamente por isso que é grande a importância de se investir tempo na análise das
informações antes de se tomar uma decisão com base nos resultados do fluxo de caixa.
Abaixo discutimos três das abordagens de análise das informações obtidas no fluxo de caixa
de uma empresa.
• Análise de Consistência. Sua maior preocupação é com as informações
e se estão sendo corretamente utilizadas e interpretadas. Como o próprio nome
sugere, nesta abordagem o objetivo é assegurar que existe consistência entre as
informações usadas e os resultados alcançados. Dentre os cuidados que devem ser
tomados para garantir a qualidade e a consistência das informações, podemos citar:
adoção de um plano de contas detalhado e comparação dos resultados de vários
períodos, assim como do resultado alcançado com o projetado. Neste tipo de
abordagem são comuns os seguintes questionamentos: Foram consideradas todas
as informações relevantes? Estas informações estão sendo atualizadas de maneira
uniforme? Existe equilíbrio na ordem de grandeza dos vários itens?
• Análise Comparativa.O objetivo deste tipo de análise é entender a
evolução do fluxo de caixa entre períodos, e se o mesmo está melhorando ou
piorando com o passar do tempo. Através deste tipo de análise o administrador
pode, eventualmente, identificar problemas na gestão da empresa que exijam
revisão. Dentre as comparações recomendadas estão a com o mês anterior, com o
mesmo período no ano anterior, e com o planejado. Historicamente as empresas
brasileiras tinham certa dificuldade em efetuar esse tipo de comparação devido à
inflação. Para tanto, eram efetuados ajustes nas informações de forma a representá-
las de maneira comparável, seja através da conversão em moeda forte (ex. dólar),
seja pelo ajuste pela inflação dos valores dos respectivos componentes do fluxo de
caixa.
• Análise de otimização. Somente depois que o empresário estiver
satisfeito que, através da análise comparativa entre vários períodos, existe
consistência no fluxo de caixa elaborado, é que se pode falar em análise de
otimização. O objetivo deste tipo de análise é estabelecer alternativas que
permitam que a empresa alcance os melhores resultados possíveis em termos de
geração de caixa. Dentre os questionamentos feitos neste tipo de análise podemos
citar: É possível melhorar o fluxo operacional adiando alguns pagamentos, ou
antecipando receitas? Existem alternativas de investimento mais atrativas, em
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termos de taxa de juro paga, para serem consideradas? O prazo dos empréstimos
pode ser aumentado? É possível efetuar aos poucos os investimentos necessários?
Não vale mais a pena reinvestir lucros do que levantar empréstimos adicionais?
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Exercícios
Uma empresa fechou o mês com vendas de R$ 5mil, das quais recebeu à vista 60%.
Considerando que as despesas do mês foram pagas à vista e ficaram em R$ 2mil, e que o
caixa mínimo previsto é de R$ 1mil. Qual a situação da empresa ao final do mês?
a) Não pode sacar recursos, mas também não precisa de financiamentos.
b) Teve excesso de caixa de R$ 3mil.
c) Teve excesso de caixa de R$ 1mil.
d) Teve necessidade de caixa de R$ 2 mil.
Resposta correta (a).
Quais são os grupos em que pode ser dividido o fluxo de caixa de uma empresa?
a) Operacional e Permanente.
b) Permanente e Financeiro.
c) Operacional, Permanente e Acionista.
d) Operacional, Permanente, Acionista e Financeiro.
Resposta correta (d).
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Qual grupo do fluxo de caixa inclui informações sobre os bens móveis e imóveis da
empresa?
a) Operacional.
b) Permanente.
c) Acionista.
d) Financeiro.
Resposta correta (b)
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Qual o objetivo da análise comparativa do fluxo de caixa?
a) Entender como os concorrentes da empresa estão se saindo.
b) Entender a evolução no tempo da geração de caixa da empresa.
c) Entender a origem das entradas de caixa da empresa.
d) Entender a origem das saídas de caixa da empresa.
Resposta correta (b).
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Prefira permuta a dinheiro
É possível reduzir o impacto no caixa imediato se você precisar de produtos ou
serviços de alguém e conseguir permutar por seus próprios produtos ou serviços. Obs.: Esta
não é uma forma de redução de obrigações tributárias — ainda é necessário relatar o valor da
transação de permuta na declaração de imposto.
Organize seu estoque
Tudo bem, você não consegue implantar o sistema de gerenciamento de estoque 'just-
in-time' que muitas indústrias adotaram. Que tal tentar um 'just-in-time júnior'? Dinheiro gasto
em estoque é dinheiro que não está produzindo juros nem dividendos para você.
Muitas vezes, reduzir o estoque pode ser muito simples. Alguns restaurantes optam
por diminuir o tamanho de suas adegas, concentrando-se na qualidade dos vinhos de algumas
poucas regiões em vez de tentar agradar todos os comensais com vários tipos da bebida. Se o
cliente ainda tiver boas opções na carta de vinhos, talvez nem perceba que há menos
variedades que antes.
Considere consolidar seus empréstimos
Sei que quase sempre é difícil para a pequena empresa pedir dinheiro emprestado. Mas
fico surpreso com a quantidade de pretextos usados pelos empresários para tomar um
empréstimo. Conheço um pequeno empresário que tem apenas um funcionário mas possui
quatro empréstimos diferentes relacionados à empresa: um para equipamento, outro para o
carro, uma linha de crédito empresarial e um cartão de crédito empresarial.
• Se você também tem vários empréstimos atrelados ao seu negócio,
reveja as taxas e termos de cada um deles. Talvez você consiga consolidar dois ou
mais empréstimos em uma conta a juros mais baixos e assim melhore seu fluxo de
caixa. Não sou fã da dilatação do prazo de empréstimos, mas se você estiver pensando
em conversar com o financiador para tentar consolidar os empréstimos existentes em
um novo empréstimo, pode ser uma boa idéia escolher um prazo mais longo em troca
de prestações mensais menores.
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O papel da Contabilidade na Administração Financeira
Muitos consideram a função financeira e a contábil dentro de uma empresa como
sendo virtualmente a mesma. Embora haja uma relação íntima entre essas funções,
exatamente como há um vínculo estreito entre a Administração Financeira e Economia, a
função contábil é melhor visualizada como um insumo necessário à função financeira – isto é,
como uma subfunção da Administração Financeira. Esta visão está de acordo com a
organização tradicional das atividades de uma empresa em três áreas básicas – produção,
finanças e mercadologia. Em geral considera-se que a função contábil deve ser controlada
pelo vice-presidente financeiro. Contudo, há duas diferenças básicas de perspectiva entre a
Administração Financeira e a Contabilidade – uma se refere ao tratamento de fundos e a outra
à tomada de decisão.
Tratamento de Fundos
O Contador, cuja função básica é desenvolver e fornecer dados para avaliar o
desempenho da empresa, apurar sua situação financeira e pagar impostos, difere do
Administrador Financeiro da maneira como vê os fundos da empresa. O Contador, usando
certos princípios padronizados e geralmente aceitos, prepara as demonstrações financeiras
com base na premissa de que as receitas devem ser reconhecidas por ocasião das vendas e as
despesas quando incorridas. Este método contábil é geralmente chamado de Regime de
Competência dos exercícios contábeis. As receitas oriundas da venda de mercadorias por
crédito, pela qual não se tem recebido ainda o pagamento efetivo de caixa, aparecem nas
demonstrações financeiras da empresa como contas a receber, um ativo temporário. As
despesas são tratadas de modo semelhante – isto é, certos passivos são criados para
representar bens ou serviços que foram recebidos, mas ainda devem ser pagos. Esses itens são
normalmente listados no Balanço como contas a pagar.
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coração seja forte e, no entanto, pare de funcionar, devido ao desenvolvimento de obstruções
e coágulos no sistema circulatório. Da mesma forma, uma empresa pode conservar os níveis
de vendas crescentes, mas falir por causa de entradas insuficientes de caixa para saldar suas
obrigações no vencimento.
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Tomada de decisão
A Função Financeira
Já que a maioria das decisões tomadas dentro da empresa é medida em termos
financeiros, não surpreende que o administrador financeiro desempenhe um papel-chave na
operação da empresa. É importante que os executivos responsáveis por decisões em todas as
áreas – contabilidade, produção, mercadologia, pessoal, pesquisa, etc. – tenham uma
compreensão básica da função financeira. Durante os últimos dez anos, registrou-se a
tendência de um número cada vez maior de executivos de cúpula surgirem da área financeira.
Em resposta a esta tendência, a maioria das universidades tem experimentado um número
crescente de matrículas no programa financeiro, tanto em nível de graduação quanto de pós-
graduação.
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O papel da Administração Financeira na empresa
Presidente
Tesoureiro Controller
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Conclusão do Módulo 1
Parabéns por ter chegado até aqui. Neste ponto encerra-se o módulo 1 do curso. Para
passar ao módulo 2, faça a avaliação deste módulo. Lembrando que cada curso é composto
por 2 módulos. Ao final dos 2 módulos você receberá seu certificado de conclusão do curso.
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