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O documento resume o filme 1492 - A Conquista do Paraíso, de Ridley Scott, de 1992, que retrata a viagem de Cristóvão Colombo em 1492. O filme pinta um retrato romântico de Colombo, omitindo o genocídio e saques aos nativos americanos. Apesar de retratado como herói, Colombo tinha grande ganância e interesse pelo ouro das novas terras.
O documento resume o filme 1492 - A Conquista do Paraíso, de Ridley Scott, de 1992, que retrata a viagem de Cristóvão Colombo em 1492. O filme pinta um retrato romântico de Colombo, omitindo o genocídio e saques aos nativos americanos. Apesar de retratado como herói, Colombo tinha grande ganância e interesse pelo ouro das novas terras.
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O documento resume o filme 1492 - A Conquista do Paraíso, de Ridley Scott, de 1992, que retrata a viagem de Cristóvão Colombo em 1492. O filme pinta um retrato romântico de Colombo, omitindo o genocídio e saques aos nativos americanos. Apesar de retratado como herói, Colombo tinha grande ganância e interesse pelo ouro das novas terras.
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1492 - A Conquista do Paraíso. Ridley Scott. 1992.
150 min
Com o fim da Idade Média no século XV, o renascimento comercial e o
seu deslocamento para o litoral atlântico, além da falta de moedas em circulação em tora a Europa devido à escassez de metais preciosos, algumas nações européias - como Portugal, Espanha, França, Inglaterra e Holanda - sentiram a necessidade de expandir suas rotas comerciais para além do continente europeu.
Essa necessidade gerou a busca de novos caminhos para chegar ao
oriente. Colombo, baseado em cálculos feitos por Marin De Tyr, acreditava que esse destino poderia ser alcançado através do Atlântico. Financiado pelo banqueiro Martin Alonzo Pinzon, com o apoio da rainha espanhola e a contragosto da Igreja – apesar de argumentar que serviria para propagar o cristianismo -, partiu em expedição com suas naus. A época retratada, apesar de novas descobertas científicas, era marcada por muitas superstições, que incluam que a viagem pelo mar era marcada por monstros.
O filme mostra uma visão claramente romântica sobre Cristóvão
Colombo, retratado como um herói pacífico e até defensor dos nativos americanos, omitindo o genocídio, os saques e a tentativa de manipular aqueles denominados de índios à maneira européia. Aos europeus daquela época, os autóctones pareciam um povo pacífico e preguiçoso, visão causada pela receptividade dos aborígenes, que, de início, acreditavam que aqueles estrangeiros eram, na verdade, deuses que haviam retornado, após um incêndio no templo, considerado um presságio.
Apesar de retratado como herói, pode-se perceber a ganância e a
necessidade de reconhecimento que Colombo tinha, seja pelas exigências feitas antes da viagem, à coroa, de ser nomeado cavaleiro, receber o título de Don Cristóvão Colombo, Grande Almirante do Mar e vice-rei das Índias Ocidentais, além do grande interesse pelo ouro que lhe parecia ser abundante nas novas terras. Distorce, entretando, no tocante da sua crença na supremacia dos habitantes do velho continente em relação aos nativos, pois acreditava que poderia educá-los, visto que, em sua concepção, eram selvagens. Enquanto o filme retrata-o como respeitador de crenças, diz que a “pilhagem deve ser punida com o chicote. O estupro pela espada”. Nota-se, então, a discrepância entre as cenas mostradas e os fatos acontecidos. De colonizadores gananciosos, em busca pelo ouro na tentativa de reacender a economia dos reinos de Castela e Aragão, de nova mão-de-obra que aceitava como troca pelo ouro bugigangas, que para os colonizadores quase não tinham valor, tenta se passar uma imagem de homens bons, interessados em levar a chamada civilização àqueles que consideravam não tê-la, porque apesar de considerá- los mansos, temiam os costumes canibais de algumas tribos, esses vistos como formas não humanas.