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PREVALÊNCIA DE OBESIDADE EM ESCOLARES DAS SÉREIS INICIAIS DO

ENSINO FUNDAMENTAL DE UMA ESCOLA PÚBLICA MUNICIPAL DO


MUNICÍPIO DE BAGÉ, RS1
Fernanda Teixeira2
Vera Bortolini3
___________________________________________________________________
RESUMO

Este trabalho constitui-se de um estudo transversal, avaliativo, cujo objetivo foi avaliar o estado
nutricional e a prevalência de obesidade em crianças do segundo e terceiro anos do ensino
fundamental de uma escola pública da rede municipal de ensino do município de Bagé, RS, bem
como de alguns tipos de alimentos comuns no dia-a-dia. O levantamento mostrou que a maioria dos
indivíduos da pesquisa está na faixa de eutrofia, mas que é elevado o percentual de sobrepeso e
obesidade, considerando as condições atuais de orientação para a alimentação saudável, bem como
a criação de hábitos saudáveis de alimentação propostos em creches, de onde provém a maior parte
dos sujeitos da pesquisa O estudo considerou que os hábitos alimentares inadequados podem ter
sido determinantes para os valores de sobrepeso e obesidade encontrados.
Palavras-chave:
Avaliação nutricional - nutrição - obesidade - hábitos alimentares - nutrição infantil.

ABSTRACT

This study represents a cross-sectional study, evaluation, whose objective was to evaluate the
nutritional status and prevalence of obesity in children in the second and third years of elementary
education at a public school in the municipal schools in the city of Bage, RS, and as some types of
common foods in the day-to-day. The survey showed that the majority of research subjects is in the
range of normal weight, but that is a high percentage of overweight and obesity, given the current
conditions of guidance for healthy eating as well as creating healthy eating habits in nurseries
proposed, from which most of the subjects The study found that eating habits may have been
inadequate for determining the values of overweight and obesity found.
Keywords:
Nutritional assessment - nutrition - obese - eating habits - child nutrition.

INTRODUÇÃO
Os tipos de problemas nutricionais variam entre regiões geográfico-
administrativas, entre populações urbanas e rurais, entre famílias de uma
comunidade e entre crianças de uma mesma família. O estado nutricional exerce
influência decisiva nos riscos de morbimortalidade e no crescimento e
desenvolvimento infantil, o que torna importante uma avaliação nutricional dessa
população mediante procedimentos diagnósticos que possibilitem precisar a
magnitude, o comportamento e os determinantes dos agravos nutricionais, assim
como identificar os graus de risco e as intervenções adequadas (WHO, 2007).
A alimentação e, em especial, os hábitos alimentares de crianças tem se
constituído em matéria de discussão de vários pesquisadores, no sentido de

1
Trabalho apresentado à Universidade da Região da Campanha - URCAMP, como requisito parcial
para conclusão do Curso de Especialização a nível de Pós-Graduação em Nutrição.
2
Nutricionista, formada pela Universidade da Região da Campanha – URCAMP.
3
Mestra em Nutrição, Professora da URCAMP.
estabelecer relação entre o que, como e com qual freqüência determinados tipos de
alimentos interferem no estado nutricional das crianças, o que leva à questão: “Qual
a prevalência de obesidade em estudantes das séries iniciais do Ensino
Fundamental da escolas públicas de Bagé, RS?”.
Para isso, estabeleceu-se como objetivo do estudo analisar o estado
nutricional de estudantes de uma escola municipal, a partir das variáveis idade, peso
e altura, considerando-se o índice de massa corporal – IMC proposto pela OMS
(WHO, 2007) e percentil associado, de acordo com os índices do Center of Disease
Control end Prevention, do National Center of Health Statistics (NCHS, 2002).
Para analisar o estado nutricional, a avaliação nutricional é fundamental.
Lacerda (2002) comenta que avaliar o estado nutricional é o principal passo para
avaliação da saúde de crianças e populações. A OMS (2003) recomenda a utilização
dos valores de referência do National Center for Heatlh Statistics (NCHS, 2002). O
Manual de Nutrição Pediátrica (apud ACCIOLLY, 2002) diz que a avaliação do
estado nutricional é o primeiro passo na avaliação de crianças cujo crescimento não
está normal. Accioly et al. (2005) referem a antropometria como medida utilizada
para avaliar a saúde e o risco nutricional entre crianças.
Para Accioly et al (2005), o peso e a altura são as medidas mais utilizadas na
avaliação do estado nutricional dada a sua simplicidade, custo relativamente baixo e
facilidade de aferição. Mahan (apude POLLITT et al., 20061998) diz que as
necessidades de energia de uma criança são determinadas pelo metabolismo basal,
taxa de crescimento e atividade. Salienta que as ingestões de energia de crianças
saudáveis, em crescimento, da mesma idade e sexo variam dependendo
principalmente de sua atividade.
Com relação à desnutrição, Accioly (2002), classifica o déficit de peso para
altura como emagrecimento e o déficit de altura para idade como nanismo. Já
Waitzberg (2004), considera a obesidade infantil como preditiva da obesidade adulta
e a considera uma doença multifatorial, na qual estão envolvidos fatores genéticos,
nutricionais, metabólicos, endócrinos, socioeconômico, psicológicos e culturais. Para
Ctenas (2003), a obesidade é um desequilíbrio entre a produção de energia
proveniente do metabolismo dos alimentos e as calorias gastas para o
funcionamento do organismo.
Segundo Accioly et al (2005), a determinação isolada do peso corporal não
revela que tipo de tecido do corpo se encontra mais ou menos comprometido,
devendo ser associado a outras medidas antropométricas, como estatura, na
determinação do estado nutricional das crianças.
Para a aferição do peso entre crianças, Accioly et al. (2005, p. 261)
recomendam o uso de dois tipos de balança:
Balança pediátrica – também chamada de “pesa-bebê”, é utilizada para
crianças menores de 2 anos. Possui uma bacia sobre a qual é colocado um
pequeno acolchoado, onde a criança permanece deitada ou sentada. Sua
capacidade máxima é de 16 quilos, com divisão de 10 gramas. Possui uma
escala numérica mais subdividida, proporcionando um valor mais apurado e
sensível às possíveis variações de ganho ou perda de peso, comuns na
faixa etária.
Balança antropométrica – também chamada de balança “plataforma”, ou
balança “clínica”, é utilizada para crianças maiores de 2 anos, onde a
criança permanece em pé. Tem capacidade máxima de 150 quilos, com
divisão de 100 gramas.
Como técnica de pesagem, em ambos os casos, a criança deverá estar com o
mínimo de roupa e descalça, devendo ser mantida o mais imóvel possível de modo
que o peso fique igualmente distribuído sobre a balança. A aferição do peso é feita
em quilogramas com variação em gramas dependendo da precisão da balança. Para
recém-nascidos é indicado utilizar balanças com variação de miligramas, por serem
mais precisas. (ACCIOLY et al., 2005)
Segundo Accioly et al. (2005), o Cartão da Criança do Ministério da Saúde
utiliza o sistema de percentis e o índice peso para a idade para avaliar o crescimento
infantil. Crianças com valores de peso para a idade abaixo do percentil 3 são
classificadas como baixo peso. Aquelas com valores entre o percentil 3 e o 97 como
tendo o crescimento ponderal normal e as com valores acima de 97 indicando
sobrepeso.
Os índices nutricionais mais amplamente usados, recomendados pela
Organização Mundial de Saúde – OMS (2003) e adotados pelo Ministério da Saúde
para a avaliação do estado nutricional, são:
- Peso por idade (P/I): expressa a massa corporal para a idade cronológica. É
o índice utilizado para a avaliação do estado nutricional contemplado no Cartão da
Criança. Essa avaliação é muito adequada para o acompanhamento do crescimento
infantil e reflete a situação global do indivíduo, porém, não diferencia o
comprometimento nutricional atual ou agudo dos progressos ou crônicos.
- Altura por idade (A/I): expressa o crescimento linear da criança. É o índice
que melhor indica o efeito cumulativo de situações adversas sobre o crescimento da
criança. É considerado o indicador mais sensível para aferir a qualidade de vida de
uma população (VITOLO, 2003).
- Peso por altura (P/A): dispensa a informação da idade, expressa a harmonia
entre as dimensões de massa corporal e altura, é sensível para o diagnóstico de
excesso de peso, carecendo, porém, de medidas complementares para o
diagnóstico preciso de sobrepeso e obesidade.
Conforme Waitzberg (2004), a obesidade infantil é preditiva da obesidade
adulta. A obesidade é considerada uma doença multifatorial, na qual Rossi et al.
(2008) aponta o envolvimento de fatores genéticos, nutricionais, metabólicos,
endócrinos, socioeconômico, psicológicos e culturais. Para Ctenas (2003), a
obesidade é um desequilíbrio entre a produção de energia proveniente do
metabolismo dos alimentos e as calorias gastas para o funcionamento do
organismo.
Por outro lado, Mahan (apud POLLITT et al., 2005) comenta que numerosas
influências, algumas óbvias e algumas sutis, determinam a ingestão de alimentos e
os hábitos da criança. Sabe-se bem que os hábitos, gastos e aversões são bem
fundamentados nos primeiros anos e levados até a vida adulta, quando qualquer
mudança freqüente encontra resistência e dificuldades.

Metodologia de pesquisa

Trata-se de uma pesquisa transversal descritiva onde, as informações foram


coletadas através do levantamento de dados antropométrico junto aos estudantes do
segundo e terceiro anos de uma escola da rede municipal de ensino do município de
Bagé, RS, cujos dados foram anotados em ficha contendo informações sobre cada
individuo, constando de nome, idade, peso, altura. A avaliação foi realizada no mês
de março de 2011, mediante termo de autorização da instituição.
Para a composição da amostra, foram escolhidas duas turmas, sendo uma de
terceiro e uma de quarto ano da escola, e realizada a coleta das medidas
antropométricas. A amostra foi composta por 31 indivíduos, sendo 18 do segundo
ano e 13 do terceiro, de ambos os sexos.
Para a medida do peso corporal e da estatura, foi utilizada uma balança da
marca Filizzolla, com capacidade para 150 kg e graduação em 100 g, e capacidade
de altura de 250 cm, com graduações em um centímetro. A avaliação do estado
nutricional foi realizada através do índice de massa corporal (IMC), que é obtido pela
divisão do peso em quilogramas pela altura em metros elevada ao quadrado: IMC =
peso (kg)/ altura2 (m).
As crianças foram avaliadas através do gráfico de IMC/idade da nova curva
de crescimento para meninos e para meninas da OMS (WHO, 2007). As análises
estatísticas foram feitas através de um programa SPSS versão 15.0 e as tabelas
digitadas no Microsoft Excel 2007.

Resultados

A análise foi realizada com base nos dados levantados com a ficha de dados
(série, idade, peso e altura), utilizando-se para a determinação do IMC os
parâmetros da OMS (WHO, 2007).
A tabela 1 mostra os dados referentes à divisão dos indivíduos quanto à série.

Tabela 1.
Distribuição da amostra quanto à série
Frequência Percentual Percentual Percentual
válido cumulativo
2º ano 18 58% 58% 58%
3º ano 13 42% 42% 100
TOTAL 31 100% 100%

A tabela 2 mostra os dados referentes à divisão dos indivíduos quanto à ao


sexo.

Tabela 2.
Distribuição da amostra quanto ao sexo
Frequência Percentual Percentual Percentual
válido cumulativo
Feminino 16 52% 52% 52%
Masculino 15 48% 48% 100%
TOTAL 31 100% 100%

Na tabela 3 são visualizados os dados referentes à divisão dos indivíduos


quanto à idade.
Tabela 3.
Distribuição da amostra quanto à idade
Frequência Percentual Percentual Percentual
válido cumulativo
7 anos 10 32% 32% 32%
8 anos 7 23% 23% 55%
9 anos 11 35% 35% 90%
Mais de 9 anos 3 10% 10% 100%
TOTAL 31 100% 100%

Os dados das tabelas 1, 2 e 3 mostram maioria de indivíduos do terceiro ano,


com ligeira prevalência do sexo feminino sobre o masculino, existindo um equilíbrio
entre as idades, com pequena prevalência dos indivíduos de 9 anos
Poucos estudos fazem referência à distribuição de idade e sexo com relação
à obesidade em escolares, mas alguns trabalhos (NADER e PEREIRA, 2004;
NEIVA, 2006), reforçam o indicativo de que a maioria dos estudantes das séries
iniciais é formada por meninas e que a idade prevalente nas séries investigadas
neste estudo está em 7 e 8 anos.Para a identificação de sobrepeso e oesidade,
adotou-se o IMC e o cálculo do percentil (WHO, 2007).
Os pontos de corte propostos definem como sobrepeso, crianças com IMC
entre os percentis 85 e 95, e obesas, crianças com IMC acima do percentil 95.
Consiste em um dos índices mais utilizados na rotina pediátrica e em Saúde Pública.
(FERNANDES et al., 2006; BARBOSA et al., 2006).
As tabelas 4 e 5 apresentam os dados referentes ao IMC e percentis
levantados com a pesquisa.

Tabela 4.
IMC
Freqüência Percentual Percentual Percentual
válido cumulativo
13 a 15 2 7% 7% 7%
15,1 a 17 15 48% 48% 55%
17,1 a 20 6 19% 19% 74%
20,1 a 25 6 19% 19% 93%
+ de 25 2 7% 7% 100%
TOTAL 31 100% 100%
A maior parte das crianças pesquisadas apresenta índices elevados de
eutrofia, com alguma prevalência de baixo peso, sendo baixo os índices de
sobrepeso e obesidade. Os dados contrariam estudos de Fernandes et al. (2006) e e
Barbosa et al. (2006) que relatam uma rápida diminuição das taxas de desnutrição
associada ao aumento nas taxas de obesidade tem ocorrido em curto intervalo de
tempo, agregando uma nova preocupação no âmbito das políticas públicas, que
envolve cuidados nutricionais com as crianças.
Estudos conduzidos por Guimarães e Barros (2007) mostram que as taxas de
sobrepeso encontradas nesta pesquisa são parecidas com as que os autores
encontraram, o que, segundo eles, é menor que a esperada na população de
referência, sendo importante lembrar que as crianças freqüentam escolas públicas,
não provindo de nível sócio-econômico elevado, normalmente com alimentação
deficitária ou desequilibrada. (BARBOSA et al., 2006).

Tabela 5.
Percentil
Frequência Percentual Percentual Percentual
válido cumulativo
< 15º Percentil 1 3% 3% 7%
> 15º a 85º Percentil 22 71% 71% 74%
85º a 95º Percentil 2 7% 7% 81
> 95º Percentil 6 19% 19% 100%
TOTAL 31 100% 100%

Levando-se em consideração o percentil, constata-se que o percentual de


indivíduos da pesquisa com sobrepeso e obesidade pode ser considerado alto para
os padrões atuais, mesmo levando em conta o que consideram Accioly et al. (2005)
e Waitzberg (2004), com relação ao aumento da população obesa decorrente dos
maus hábitos alimentares atuais e das facilidades de acesso aos alimentos
industrializados e condimentados.
Ballabriga (2003) considera que a má nutrição deriva de hábitos alimentares
inadequados, como os constatados neste estudo, em que o consumo de doces é
elevado, em detrimento da ingestão de frutas, verduras e legumes. Pollitt et al.
(2005) referem hábitos alimentares inadequados como irregularidades nas comidas,
consumo freqüente de produtos de preparação rápida (fast food), alto consumo de
álcool e/ou ingestão alta de doces e açúcares nas mais diversas formas.
Para Ctenas (2003), além do prejuízo à alimentação adequada, os doces
interferem da digestão de vitaminas e contribuem para o aumento da incidência de
cáries em crianças. Feferbaun e Falcão (2005) relacionam o alto índice de ingestão
de açúcares e derivados (doces e chocolates, por exemplo) à baixa qualidade
nutricional de crianças e adolescentes.
Muitos indivíduos que compõem a amostra provém de creches e, de acordo
com Barbosa et al. (2006) nestas, as crianças são estimuladas a prática alimentares
saudáveis, com oportunidade de aprender a gostar de uma variedade de alimentos
nutritivos, através da exposição e do ato de provar, melhorando seus hábitos
alimentares.
A avaliação do estado nutricional é importante porque determina de antemão
a avaliação do estado de saúde das crianças e populações (LACERDA, 2002). A
recomendação é a utilização de valores de referência do National Center for Heatlh
Statistics (NCHS, 2002). O estado nutricional pode ser determinadas por três fatores
(SISVAN, 2004). Adequação nutricional, carência nutricional e distúrbio nutricional.
Ao se proceder uma avaliação nutricional, está-se procedendo a avaliação das
carências alimentares e estabelecendo relação com deficiências no crescimento
normal, sendo a idade pré-escolar a ideal para o desenvolvimento dessa avaliação
por se constituírem populações de risco (AAP, apud ACIOLLY, 2002).
Os hábitos alimentares são constituídos no ambiente familiar e se tornam
muito importantes para a vida futura da criança, tendo interferência genética
(VITOLO, 2003), sofrendo interferências dos hábitos alimentares familiares, e das
condições sócio-econômicas. A preferência por doces e rejeição pelo azedo é
determinada geneticamente estando presentes nos recém-nascidos, e a
interferência familiar pode determinar rejeição por determinados grupos, como é o
caso de verduras, frutas e legumes (COWART, apud VITOLO, 2003).
Os casos de obesidade levantados neste estudo podem ser determinados
pela ingestão inadequada de gorduras com alto poder energético como aponta
Waitzberg (2004), ou pelo menor gasto de energia, como aponta Ctenas (2003). Nos
dois casos, se dá o acúmulo de gorduras no organismo, fruto do desequilíbrio entre
e produção e o gasto de energia.
Esses fatores, associados às práticas de alimentação, que são, na maioria
dos casos, determinadas pelo nível sócio-econômico das famílias, determinam
padrões nutricionais diversos (MONTEIRO, 1998). O uso de alimentos
industrializados está condicionado aos padrões de renda familiar e também são
determinantes na avaliação nutricional.
Conclusão

Os dados levantados com esta pesquisa indicam a tendência mundial


apontada por vários autores referidos, entre os quais, Accioly et al. (2005),
Ballabriga (2003), Rossi et al. (2008) entre outros, que é de aumento da população
com sobrepeso e obesidade, especialmente nas populações infantis.
Os índices de sobrepeso e obesidade de acordo com os percentis levantados
em mais de um quarto da amostra da pesquisa indicam que existe um desequilíbrio
entre a ingesta de alimentos e o gasto energético, o que possivelmente pode ser
decorrente de hábitos alimentares inadequados que tem se tornado uma tendência
nas populações mais jovens de hoje.
Não foi realizada investigação de hábitos alimentares, mas trabalhos
anteriores neste sentido têm apontado esta tendência, pelo que se pode inferir que
os índices elevados de sobrepeso e obesidade da população investigada têm
relação direta com uma dieta desequilibrada, indicando a necessidade de
intervenções.
Recomenda-se estudos mais aprofundados e amplos sobre os hábitos
nutricionais inadequados e sua relação com os índices de doenças da mesma
comunidade, assim como a ampliação deste estudo com vistas a uma tomada de
atitudes frente ao problema. Outrossim, recomenda-se um trabalho de
conscientização dos pais sobre qualidade de vida e alimentação e qualidade
nutricional e desenvolvimento infantil.

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