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1 - INTRODUÇÃO ---------------------------------------------------------------------------------------------2.
2 - HISTÓRICO DA ELETRICIDADE----------------------------------------------------------------------2.
3 - DEFINIÇÃO, ÁTOMO E SUA ESTRUTURA -------------------------------------------------------3.
3.1 - Eletricidade Estática ----------------------------------------------------------------------------------- 4.
3.2 - Eletricidade Dinâmica --------------------------------------------------------------------------------- 4.
4 - GRANDEZAS ELÉTRICAS ---------------------------------------------------------------------------- 5.
4.1 – Cargas elétricas –-------------------------------------------------------------------------------------- 5.
4.2 - Corrente elétrica –-------------------------------------------------------------------------------------- 6.
4.3 - Tensão elétrica –---------------------------------------------------------------------------------------- 6.
4.4 - Potência Elétrica ---------------------------------------------------------------------------------------- 7.
4.5 - Resistência Elétrica –----------------------------------------------------------------------------------- 7.
4.6 - Medida da energia elétrica --------------------------------------------------------------------------- 8.
5 - INSTRUMENTOS DE MEDIDAS –------------------------------------------------------------------- 8.
5.1 – Amperímetro –------------------------------------------------------------------------------------------ 8.
5.2 – Voltímetro –---------------------------------------------------------------------------------------------- 9.
5.3- Ohmimetro ------------------------------------------------------------------------------------------------ 9.
5.4 – Multímetro –--------------------------------------------------------------------------------------------- 10.
6 - CIRCUITOS ELETRICOS ------------------------------------------------------------------------------ 12.
6.1 - Equação Básica Da Resistência Ou Primeira Lei De Ohm -------------------------------- 12.
6.2 - Circuito Basico –--------------------------------------------------------------------------------------- 12.
6. 3 - Resistências Em Série –---------------------------------------------------------------------------- 13.
6.4 - Resistências Em Paralelo –------------------------------------------------------------------------ 15.
6.5 - Resistencias Em Série E Em Paralelo; Associação Mista –------------------------------- 17.
6.6 - Leis De Kirchhoff para Circuitos Elétricos ------------------------------------------------------ 18.
6.6.1 - Lei de Kirchhoff das Correntes ----------------------------------------------------------------- 18.
6.6.2 - Lei de Kirchhoff das Tensões ------------------------------------------------------------------- 19.
7 - ELEMENTOS ELETRICOS –------------------------------------------------------------------------- 19.
7.1 - Geradores Eletricos ---------------------------------------------------------------------------------- 19.
7.1.1 - Geradores Em Série -----------------------------------------------------------------------------– 20.
7.1.2- Geradores Em Paralelo –-------------------------------------------------------------------------- 21.
7.2 - FORMAS DE GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA ---------------------------------------- 22.
7.2.1 - Geração de eletricidade por Atrito ------------------------------------------------------------- 22.
7.2.2 - Geração de eletricidade aquecimento -------------------------------------------------------- 23.
7.2.3 - Geração de eletricidade foto elétrica ---------------------------------------------------------- 23.
7.2.4 - Geração de eletricidade por pressão --------------------------------------------------------- 24.
7.2.5 - Geração de eletricidade por processo químico -------------------------------------------- 24.
7.2.6 - Acumuladores ou Baterias ----------------------------------------------------------------------- 25.
7.2.7 Dínamos e alternadores ---------------------------------------------------------------------------- 27.
7.3- Aterramento –------------------------------------------------------------------------------------------- 29.
7.4 – Interruptores –----------------------------------------------------------------------------------------- 30.
7.4.1 - Interruptores de Pressão –----------------------------------------------------------------------- 30.
7.4.2- Interruptores de Temperatura ------------------------------------------------------------------- 30.
7.4.3- Interruptores Manuais –---------------------------------------------------------------------------- 30.
8 - Diferenças entre Corrente Alternada e Corrente Contínua ----------------------------------- 31.
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1 - INTRODUÇÃO
Os avanços tecnológicos, sociais e econômicos deste último século, tem como principal
pilar de sustentação o conhecimento e desenvolvimento da eletricidade.
A ciência como um todo permitiu ao mundo moderno presenciar um salto tecnológico sem
limites. O conhecimento da eletricidade e o desenvolvimento de suas aplicações
contribuíram em grande parte para este salto, corno podemos notar no fim do século
passado pela invenção da lâmpada de filamento até os dias de hoje com a televisão,
computadores, telefonia celular, internet, etc...
Este livro deve ser lido por aqueles que desejam conhecimento de eletricidade básica. Os
assuntos são abordados numa linguagem simples, e de fácil compreensão. Podem ler
mecânicos, eletricistas, estudantes ou qualquer pessoa que busca entender Os princípios
da eletricidade; estando no ramo automobilístico ou não.
2 - HISTÓRICO
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magnetismo, Eletroímã, TeIégrafo elétrico, Motor elétrico, etc.
3- DEFINIÇÃO DE ELETRICIDADE
Para que possamos entender de que se trata a eletricidade, vamos entender o principio da
teoria atômica. Definiremos então Matéria, Molécula e Átomo.
Matéria é toda substância sólida, liquida ou gasosa e que ocupa algum lugar no espaço
(Ex: água).
Molécula é a menor partícula que podemos dividir a matéria, sem que perca suas
propriedades básicas (Ex: podemos dividir a água em partes tão pequenas a pontos de
serem vistas somente no microscópio, se continuarmos a dividir ate obter uma unidade,
teremos uma molécula de água).
Átomos são os elementos que constituem a molécula (Ex: Os componentes da água são
dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio, ou H2O)
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E a eletricidade, a onde se encaixa nisto tudo?
Os conjuntos de fenômenos que envolvem as cargas elétricas dos átomos são chamados
de eletricidade. Exemplo: Os metais são constituídos de moléculas e estes de átomos. Nos
átomos do metal existem excessos de elétrons e estão fracamente ligados ao núcleo. Ao
fechar um circuito elétrico, ou seja, ao colocarmos uma fonte de tensão haverá corrente
elétrica ou deslocamento de elétrons. Desta forma falamos que os metais são bons
condutores, ao contrário do que acontece com a madeira, vidro ou cera mica, que por não
possuírem elétrons livres conduzem muito pouco ou não conduzem a eletricidade.
É o tipo de eletricidade que envolve cargas elétricas paradas. E gerada por atrito devido a
perda de elétrons durante o movimento (atrito). Por exemplo: Ao esfregarmos um bastão
de vidro; como também a descarga que recebemos ao descer de um veiculo, etc.
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3.2 - ELETRICIDADE DINÂMICA ou CORRENTE ELÉTRICA
4 - Grandezas elétricas.
A Ciência Elétrica estuda o fenômeno da existência e interação entre cargas elétricas. Tal
como a massa, a carga elétrica é uma propriedade fundamental da matéria que se
manifesta através de uma interação, designadamente através de uma força. No entanto, a
carga elétrica apresenta a particularidade de se manifestar através de uma força que tanto
pode ser de atração como de repulsão, ao contrário daquela manifestada pelas massas,
que, como se sabe, é apenas de atração.
A lei fundamental da Ciência Elétrica é a Lei de Coulomb. Esta lei estabelece que duas
cargas elétricas em presença uma da outra se atraem ou repelem mutuamente, isto é,
interagem entre si através de uma força. Como grandeza de tipo vetorial, a força elétrica
possui, portanto, uma direção, um sentido e uma intensidade. A direção da força coincide
com a da reta, que une as duas cargas, o sentido é uma função dos sinais respectivos,
positivos ou negativos, e a intensidade é uma função do módulo das cargas e da distância
que as separa.
A interação à distância entre cargas elétricas conduz ao conceito de campo elétrico, o qual
nos permite encarar a força elétrica como o resultado de uma ação exercida por uma carga
ou conjunto de cargas vizinhas. Tal como a força, o campo elétrico é uma grandeza
vetorial com direção, sentido e intensidade.
O movimento de uma carga num campo elétrico, em sentido contrário ou concordante com
o da força elétrica a que se encontra sujeita, conduz à libertação ou exige o fornecimento
de uma energia. O ato de se isolarem fisicamente conjuntos de cargas positivas e
negativas equivale a fornecer energia ao sistema, comparável ao armazenamento de
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energia elétrica numa bateria. Pelo contrário, o movimento de cargas negativas no sentido
de partículas carregadas positivamente corresponde à libertação de energia. Em geral, a
presença de cargas elétricas imersas num campo atribui ao sistema uma capacidade de
realizar trabalho, capacidade que é designada por energia potencial elétrica ou,
simplesmente, energia elétrica.
Uma carga colocada em pontos distintos de um campo elétrico atribui valores também
distintos de energia ao sistema. A diferença de energia por unidade de carga é designada
por diferença de potencial, ou tensão elétrica. Tensão e energia elétrica são, por
conseguinte, duas medidas da mesma capacidade de realizar trabalho. A taxa de
transformação de energia elétrica na unidade de tempo é designada por potência elétrica.
Esta carga está armazenada em grande quantidade nos corpos ao nosso redor, mas a
percepção dela não ocorre facilmente. Quando há igualdade ou equilíbrio de cargas em
um corpo, diz-se que está eletricamente neutro, ou seja, está sem nenhuma carga para
interagir com outros corpos. Um corpo está carregado quando possui uma pequena
quantidade de carga desequilibrada. Objetos carregados interagem exercendo forças uns
sobre os outros.
A quantidade de corrente (I) em uma seção dada de um condutor se define como a carga
elétrica que a atravessa em uma unidade de tempo, isto é, Coulomb (C), por segundos(s).
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1 Coulomb é a quantidade de carga elétrica carregada pela corrente de 1 ampère durante
1 segundo. Seu nome vem do nome do físico francês Charles de Coulomb (1736-1806).
4.3 - Tensão elétrica é a diferença de potencial elétrico entre dois pontos. Sua unidade
de medida é o volt, o nome é homenagem ao físico italiano Alessandro Volta. Observe que
a palavra "voltagem" não é o termo técnico correto; é um erro usá-la na língua portuguesa.
Use sempre o termo tensão elétrica.
Para facilitar o entendimento do que seja a tensão elétrica pode-se fazer um paralelo desta
com a pressão hidráulica. Quanto maior a diferença de pressão hidráulica entre dois
pontos, maior será o fluxo, caso haja comunicação entre estes dois pontos. O fluxo (que
em eletrodinâmica seria a corrente elétrica) será assim uma função da pressão hidráulica
(tensão elétrica) e da oposição à passagem do fluido (resistência elétrica). Este é o
fundamento da lei de Ohm, na sua forma para corrente contínua:
onde:
• R = Resistência (ohms)
• I = Intensidade da corrente (ampères).
• V = Diferença de potencial ou tensão (volts)
onde:
• Z = Impedância (ohms).
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4.4 - Potência Elétrica
Isto é,
onde I(t) é o valor da corrente no instante t e V(t) o valor da tensão no mesmo instante.
Conhecendo-se duas das grandezas envolvidas na Lei de Ohm, é fácil calcular a terceira:
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Efeito joule
Um condutor metálico, ao ser percorrido por uma corrente elétrica, se aquece. Num ferro
de passar roupa, num secador de cabelos ou numa estufa elétrica, o calor é produzido
pela corrente que atravessa um fio metálico. Esse fenômeno, chamado efeito Joule, deve-
se aos choques dos elétrons contra os átomos do condutor. Em decorrência desses
choques dos elétrons contra os átomos do retículo cristalino, a energia cinética média de
oscilação de todos os átomos aumenta. Isso se manifesta como um aumento da
temperatura do condutor.
Lei de Joule (também conhecida como efeito Joule) é uma lei física que expressa a
relação entre o calor gerado e a corrente elétrica que percorre um condutor em
determinado tempo. O nome é devido a James Prescott Joule (1818-1889) que estudou o
fenômeno em 1840.
5. INSTRUMENTOS DE MEDIDA
5.1 - AMPERÍMETRO
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5.2 - VOLTÍMETRO
Observe que o voltímetro está em paralelo com a lâmpada. Medimos a tensão da lâmpada,
que neste caso é a mesma da bateria (o voltímetro também está em paralelo com a
bateria).
Um voltímetro ideal mede tensão sem absorver qualquer corrente elétrica (apresenta, por
isso, urna resistência elétrica infinita), característica que garante não interferir no
funcionamento do circuito.
5.3- OHMIMETRO
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No entanto, para que a medição seja correta, é necessário que o elemento se encontre
isolado de outros componentes do circuito, e em particular da massa através do corpo
humano. Deste modo evita-se que o circuito envolvente retire ou injete no elemento
corrente distinta daquela aplicada pelo ohmímetro. O isolamento elétrico pode ser obtido
de duas formas: desligando o componente em questão, ou colocando pelo menos um dos
seus terminais no ar.
5.4 - MULTÍMETRO
Algum tempo atrás, Os aparelhos eram analógicos (ponteiro), contudo, com o avanço
tecnológico, foram incorporados equipamentos digitais, cujas vantagens são: A precisão, a
facilidade de leitura, e a proteção de seu circuito interno
Exemplo 1: Para medir resistência de um componente qualquer, tal corno um fusível, urna
bobina, um motor elétrico ou outro qualquer, inicia introduzindo os terminais das pontas de
provas nas saídas correspondentes. O terminai preto na saída (-) e o terminal vermelho na
saída (Ω). Em seguida posicione o seletor do multímetro na função de medir resistências
ou no símbolo (Ω).
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Se houver duvida na escala a escolher, inicie com a maior e vá diminuindo assim que se
façam as medidas, até ao ponto em que se permite uma leitura clara e precisa. Caso
contrário, corre-se o risco de danificar o aparelho.
OBSERVAÇÃO:
1 KΩ = 1.000 Ω
10 KΩ = 10.000 Ω
100 KΩ = 100.000 Ω
Exemplo 2: Para medir tensão de um circuito qualquer, deve saber se o circuito trata-se de
corrente continua (seletor DC) ou alternada (seletor AC). Lembre-se devemos conhecer o
que queremos medir e a grandeza da medida. O voltímetro é usado em paralelo com o
elemento a que se deseja medir.
Para medirmos a tensão de uma pilha utilizamos a seleção DC. Neste caso, da corrente
continua, devemos nos preocupar com a polaridade, ou seja, utilizar a ponta de prova
preta ou o terminal negativo para a massa da pilha e o pólo positivo com a ponta de prova
vermelha. (veja a seguir)
OBSERVAÇÃO:
1 mv = 0,001 V
10 mv = 0,010 V
100 mv = 0,100 V
1 KV = 1,000 V
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continua (DC) ou alternada (AC). Devemos então selecionar Os terminais de prova (preto e
vermelho) e o seletor de escala nas posições devidas, de forma que o valor a ser medido
não ultrapasse o maior valor da escala selecionada. A ligação do multímetro para esta
medição devera estar em série com o circuito.
Um exemplo prático para o uso do amperímetro: O cliente reclama que a bateria de seu
carro está descarregando. Após teste de carga da bateria e ate' mesmo, após a
substituição por outra nova, o problema persiste. A causa mais provável e' a perda de
carga por dispersão isto e', mesmo com o carro desligado, existe urna fuga de corrente,
provocada pelo consumo de algum componente.
OBSERVAÇÃO:
6 - CIRCUITOS ELETRICOS
George Simon Ohm, em seus estudos verificou que se mantida a temperatura constante, a
tensão e a intensidade de corrente são diretamente proporcionais. Verificou também que
estão relacionadas na forma da equação E = R x I, onde E = Tensão (voltagem), R =
resistência e I = corrente.
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6.1.1 - EXEMPLO:
I = E / R ou I = 12/16 ou I = 0,75 A
Pelo que estudamos até o momento temos condições de montar alguns circuitos elétricos
simples, utilizando resistências, condutores e fontes de tensão, sendo estes o mínimo
necessário para ter um circuito elétrico.
NOTA: Leia com atenção e não confunda: o sentido de corrente e do pólo positivo para o
pólo negativo. No entanto, o fluxo de elétrons como foi tratado no inicio deste livro,
possuem sentido inverso deslocam-se para o pólo positivo. Existe portanto o sentido
convencional e o sentido real da corrente. Deste ponto em diante trataremos somente do
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sentido convencional da corrente, analisando sempre corno origem da corrente elétrica o
pólo positivo, e caminhando sempre para o pólo negativo.
6. 3 - RESISTÊNCIAS EM SÉRIE
Nos circuitos elétricos que possuem mais de urna resistência elétrica montadas em série
umas com as outras, ternos então componentes ligados de maneira a existir um único
caminho continuo para a passagem de corrente elétrica.
A tensão total é igual a soma parcial das tensões em cada componente, ou seja, se
medirmos a tensão entre cada resistência e verificaremos que E1 + E2 + E3 = E.
Sabemos que: E = R x I, e que a corrente em todo 0 circuito e' constante e igual a I. Então,
podemos dizer que
E1 = R1 x l (1)
E2 =R2 x l (2)
E3 =R3 x l (3)
O que fizemos foi aplicar a primeira lei de Ohm para cada resistência. Se as resistências
são diferentes e a corrente é constante, então a tensão para cada resistência deve ser
diferente para que se aplique a equação
(U = R x I), como vimos a tensão total e' a soma das tensões parciais, sendo:
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Substituindo as equações (1), (2), (3) em (4), temos:
E = R1 x I + R2 x I + R3 x I ou
E = (R1+R2+R3) x I ou
E / I = R1+R2+R3 (5)
R = R1+R2+R3 (6)
Note que pela equação (6), podemos dizer que um circuito de resistências em série, possui
como resistência equivalente a soma de suas resistências parciais. Isto quer dizer que se
conhecemos as resistências de cada componente de um circuito em série, e somarmos
suas resistências, encontraremos um valor de resistência que poderá ser utilizado na
equação E = R x I como representação de um circuito simples. (Veja a figura a seguir)
EM RESUMO:
Para resistências em série: R = R1 +R2 +R3 +.....+ Rn;
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Tensão: U = U1 +U2 +U3 +.....+ Un;
Nos circuitos elétricos que possuem mais de urna resistência elétrica, montadas em
paralelo umas com as outras, temos então componentes ligados de maneira a existir mais
de um caminho para a passagem de corrente elétrica.
A corrente total fornecida pela fonte de tensão no circuito em paralelo é igual a soma das
correntes em cada ramal do circuito. Como se explica? Mais vias de passagem possibilita
mais passagem de corrente. Então perguntamos: Qual o valor da corrente total se a tensão
e de 12V e R1 = 10Ω, R2 = 20Ω e R3 = 30Ω.
Sabemos que: U R x I, e que a corrente em todo o circuito e igual a soma das correntes
parciais. Então, podemos dizer que
E = R1 x I1 (1)
E =R2 x 12 (2)
E =R3 x I3 (3)
e
I = I1 +I2 +I3 (4)
O que fizemos foi aplicar a primeira lei de Ohm para cada resistência Substituindo as
equações (1), (2), (3) em (4), temos:
I = E / Ri + E / R2 + E / R3 ou
I = (1 / Ri + 1 / R2 + 1 / R3) * E ou
I / E = 1 / R1 + 1 / R2 + 1 / R3 (5)
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Se E = R * I, então 1/ E = 1/ R.. Substituindo esta equação em (5), temos:
1 / R = 1 / R1 + 1 /R2 + 1 / R3 (6)
Note que pela equação (6), podemos dizer que um circuito de resistências em paralelo
possuem como resistência equivalente a soma do inverso de suas resistências parciais ,
conforme a equação 1 / R = 1 / Ri + 1 / R2 + 1 / R3. Isto quer dizer que se conhecemos as
resistências de cada componente de um circuito em paralelo, e aplicarmos na equação
apresentada, encontraremos um valor de resistência que poderá' ser utilizado na equação
E = R * I como representação de um circuito simples. (Veja a figura a seguir)
Como testar o circuito acima? Desconectamos da fonte de tensão dos pinos (A) e (B). Com
o multímetro medimos a resistência de cada componente isoladamente, conforme abaixo:
Observe que este procedimento não é muito prático se considerarmos que desmontamos
o circuito para testar cada componente. Na maioria dos casos, conhecemos os valores de
resistências através de manuais ou informações técnicas. Devemos então analisar o
esquema elétrico para identificar se está em série ou paralelo, a fim de calcularmos a
resistência equivalente e com apenas urna medida testar o circuito.
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Pelo exemplo anterior, como conhecemos os valores das resistências, desconectamos da
fonte de tensão os pinos (A) e (B) e com o multímetro colocamos as pontas de prova nos
pinos (A) e (B) (Selecione antes a escala e o aparelho que estamos querendo fazer a
medida, no caso o ohmímetro).
EM RESUMO:
Corrente: I = I1 + I2 + I3 +....+In
Nos circuitos elétricos que possuem mais de uma resistência elétrica, montada de forma
que é possível identificar associações em serie e em paralelo, falamos que são
associações mistas e se aplicam as regras explicadas anteriormente. Um exemplo de
circuito misto:
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A resistência equivalente entre (2) e (3) vale R/2 Aplicando resistências em série para o
circuito acima, temos:
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De acordo com o enunciado;
ou então
A relação acima indica que são iguais os somatórios das quedas e das elevações de
tensão ao longo de um caminho fechado.
7 - ELEMENTOS ELETRICOS
Iniciaremos agora estudos sobre outros elementos que poderão estar presentes nos
circuitos elétricos.
Um gerador ideal e' seria aquele capaz de fornecer as cargas que 0 atravessam toda a
energia gerada. No entanto, parte da energia e' perdida na forma de calor devido a uma
resistência interna (r) do gerador Sendo (I) a corrente elétrica que o atravessa, então a
queda de tensão ou a perda de energia será (R*I)
Sendo (U) a tensão medida nos terminais do gerador, então a energia gerada ou força
eletromotriz (E) do gerador pode ser calculada por:
U = E - ri
No caso de não haver circulação de corrente elétrica, (gerador em vazio ou aberto), então
U = E.
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Sua simbologia elétrica é:
Vimos anteriormente que a tensão elíptica nos terminais de uma resistência pode ser
calculada por U = R*I, então para o circuito de resistência simples, podemos dizer que:
Isto que dizer que a corrente que circula o circuito depende dos valores de resistência e
haverá' sempre uma queda de tensão nos terminais do gerador após o circuito estar
fechado.
Onde:
E = Tensão nominal ou força eletromotriz,
U = Tensão efetiva ou tensão nos terminais do gerador
Geradores podem estar associados em série ou em paralelo nos circuitos elétricos. Nas
associações em serie, observamos que a corrente que atravessa os geradores é única e
que a tensão total fornecida é a soma das tensões parciais da cada gerador
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Se:
U = ( E1 + E2 + E3 ) - (r1 + r2 + r3 ) *I
Identificamos então que:
E = E1 +E2 +E3 e
r = r1 +r2 +r3
EM RESUMO:
Note que neste caso, não há necessidade de associar geradores iguais (Exemplo: Pode-se
associar pilhas diferentes, 12V com 1 ,5V etc.
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Podemos dizer que a tensão nominal (U) não se altera e a corrente total (I) e' a soma das
correntes parciais de cada gerador
como: I = I1 + I2
I = 2 I1 (1)
Identificamos também:
E = E2 = E1,
U = U1 = U2,
então:
(E - U ) /r = 2*(E1 - U1 ) I r1
Portanto: r = r1 / 2
EM RESUMO:
Para associações de geradores em paralelo ou as equações do gerador equivalente:
U = U1 = U2 = U3 =......= Un
E = E1 = E2 = E3 =........= En
r = (r1 + r2 + r3 + + rn) /n
I = I1 = I2 = I3 =......= In
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com um eixo ligado a uma manivela. Girando a manivela, a esfera friccionava um pano de
lã e produzia eletricidade.
Em 1785 foi construído um gerador eletrostático capaz de produzir tensões de 300 000
Volt e descargas com 60 cm de comprimento.
Em 1930 um físico norte-americano construiu uma máquina electrostática que tomou o seu
nome (máquina eletrostática de Van de Graaf). É uma máquina destinada a laboratórios de
Física Nuclear e é constituída por dois cilindros ligados por uma correia em que existe
geração de eletricidade por fricção e por indução. Os geradores, de Van der Graaf,
atingem tensões de milhões de Volt.
Pilha termoelétrica.
No século XVIII, o inventor da pilha voltaica, Alessandro Volta, descobriu um fenômeno
curioso. Verificou que, se dois metais diferentes forem postos em contato, um deles fica
ligeiramente negativo e o outro ligeiramente positivo. Em outras palavras, estabelece-se
entre eles uma diferença de potencial. Em 1822, o físico alemão T.J. Seebeck,
aproveitando as idéias de Volta a respeito do efeito da temperatura sobre o potencial de
contato, construiu o par termoelétrico, que consiste em duas tiras de metais diferentes,
unidas (torcidas) em uma das extremidades.
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Energia solar é a designação dada a qualquer tipo de captação de energia luminosa (e,
em certo sentido, da energia térmica) proveniente do Sol, e posterior transformação dessa
energia captada em alguma forma utilizável pelo homem, seja diretamente para
aquecimento de água ou ainda como energia elétrica ou mecânica.
Fotoelemento
Experimento: Conecte um fotoelemento (fotodiodo) a um milivoltímetro. Ilumine o
fotoelemento. Ao iluminar o fotoelemento aparece uma tensão elétrica contínua.
Ao incidir a luz no fotoelemento aparece entre a placa e o anel de contato uma pequena
tensão. A placa básica se converte no pólo positivo e o anel de contato em pólo negativo.
Essas células fotovoltaicas são utilizadas, por exemplo, nos fotômetros, como geradoras
de tensão em satélites e em comandos e regulagens eletrônicas.
Cristal piezoelétrico.
Existe um método de conversão direta de energia mecânica em energia elétrica. Certos
cristais, como o sal de Rochelle, turmalina ou sal de Seignette e o quartzo, têm a
propriedade de gerar uma tensão elétrica, quando comprimidos. A tensão gerada, mais ou
menos volts, depende do grau de compressão. Chama-se a isso de piezoeletricidade.
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conseqüência, o cristal gera uma tensão variável a qual produz som, quando amplificada
e dirigida a um alto-falante. O microfone de cristal é outro exemplo da aplicação da
tensão gerada por deformação de cristais. Muitos acendedores de fogão e isqueiros
funcionam na base da piezeletricidade.
Em 1800, o italiano Alessandro Volta inaugurou uma nova era na geração de eletricidade
ao inventar a pilha elétrica constituída por chapas de cobre e zinco separadas por discos
de feltro embebidos em ácido sulfúrico diluído.
Os íons positivos de zinco (Zn++) repelem os íons positivos de hidrogênio (H+) para a tira
de cobre. À medida que cada íon positivo de hidrogênio chega na tira de cobre, retira
dela um elétron e torna-se, dessa forma, um átomo neutro. A tira de cobre, cedendo
elétrons, ficou com excesso de carga positiva.
Assim, foi criada uma diferença de potencial (força eletromotriz ou tensão elétrica) entre
as tiras de zinco e de cobre. Quando ligadas a um condutor, dá-se a passagem de
elétrons do zinco para o cobre. O processo continua até que toda a tira de zinco tenha
sido consumida.
Depois desta primeira pilha muitas outras surgiram e continuam a surgir, procurando
melhorar o funcionamento ou adaptar-se a novas necessidades.
Este tipo de gerador é denominado de pilha primária, para o distinguir da pilha secundária
ou acumulador. Trata-se de um tipo de gerador eletroquímico que permite produzir
corrente contínua, como a pilha primária, mas também a operação inversa,ou seja ser
recarregado, o que se torna numa evidente vantagem.
O grande inventor Thomas Edison também criou o seu acumulador, chamado de níquel-
ferro (ou NiFe), do nome dos metais constituintes dos elétrodos, sendo o eletrólito alcalino,
constituído por uma solução aquosa de hidróxido de potássio. A força eletromotriz deste
acumulador é de 1,2 V.
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Outro tipo de acumulador semelhante ao de Edison é o acumulador de níquel-cádmio (ou
NiCad). A diferença entre os dois é nos elétrodos, que são agora de hidróxido de níquel e
hidróxido de cádmio. Estes dois tipos de acumuladores são chamados de alcalinos. Os
acumuladores alcalinos são mais robustos e leves que os ácidos, mas estes têm uma força
eletromotriz mais estável durante a descarga.
Nos automóveis, durante a partida, a bateria fornece eletricidade para o motor de partida,
ignição e os componentes do sistema de combustível. Com o veiculo em movimento, a
bateria serve corno fonte adicional de energia elétrica, quando a demanda do veiculo
temporariamente excede a disponibilidade oferecida pelo sistema de carga.
Ao contrário do que se pensa, a bateria não acumula energia elétrica, mas sim reagentes
químicos que ao se combinarem liberam energia elétrica. Quando a bateria está
completamente carregada, a diferença química entre as placas positivas e negativas é
grande. Há um excesso de elétrons em dos terminais. Conforme a bateria descarrega, as
placas se tornam mais semelhantes, isto é, a diferença de potencial cai. Urna bateria
completamente carregada produz uma saída de voltagem de 12,6 V aproximadamente.
As baterias são formadas de uma caixa, placas positivas, placas negativas. Separadores e
solução ou eletrólito.
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Ao ligar um circuito externo nos pólos da bateria, ocorre um fluxo de elétrons que desloca
Os elétrons das placas positivas até as placas negativa para que estabeleça o equilibro,
enquanto se processa a reação de descarga:
Os sulfatos (S04) vão para as placas enquanto os óxidos vão para o ácido. Neste caso a
bateria está descarregando ou sofrendo sulfatação.
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Quando a bateria esta' totalmente carregada, a solução fica com aproximadamente 36%
de acido e 64% de água, com urna densidade de 1,26 ml I cm3 à temperatura de 36,5 0C.
Ocorre urna reação química entre a placas positivas (PbO2), negativas ( Pb ) e o eletrólito
(solução), provocando um desequilíbrio entre as placas, tornando-as carregadas
positivamente e negativamente e assim permanecendo até que possa ocorrer o equilíbrio
através de um circuito externo.
Michael Faraday descobriu que é possível produzir-se uma tensão elétrica toda vez que
um condutor (ou muitas voltas dele, constituindo uma bobina) corta um campo
magnético. Este é o princípio de funcionamento dos geradores eletromecânicos.
Observe na figura a seguir, como é simples, pela técnica descoberta por Faraday,
produzir-se uma tensão elétrica e, com ela, manter uma corrente elétrica em um circuito.
Quando o ímã é empurrado para dentro da bobina a agulha da bússola desloca-se num
sentido (acusando a passagem de uma corrente elétrica devida ao efeito magnético das
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correntes) e quando tiramos o imã de dentro da bobina a agulha desloca-se em sentido
contrário. O vai e vem do ímã, em relação á bobina, produz uma corrente alternada que
desloca a agulha da bússola ora para um lado ora para outro.
Podemos usar da energia eólica para fazer Podemos usar energia térmica para acionar
dínamos e alternadores funcionarem. os alternadores.
Podemos usar energia nuclear para obtermos Podemos usar a energia mecânica dos fluxos
a energia elétrica. de água para conseguirmos a energia elétrica.
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A água faz girar a turbina, a qual faz girar a
As usinas hidrelétricas são as mais comuns
bobina do alternador dentro de um campo
para a obtenção da energia elétrica.
magnético.
7.3 - ATERRAMENTO
Pólo negativo, terra ou ponto de massa, são nomes que definem o ponto de referência de
valor nulo, ou seja, o potencial de zero volts.
Observe que pontos de massa podem apresentar oxidação suficiente para alterar a
resistência local (maior que 1Ω). Esta alteração de resistência promove uma queda de
tensão (resistências em série) e faz com que alguns circuitos funcionem inadequadamente
ou não funcionem.
7.4 - INTERRUPTORES
São elementos elétricos cujos contatos são fechados (ou abertos) mediante uma ação que
pode ser proveniente de:
• Pressão
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• Temperatura
• Iluminação
• Elétrica (Rele)
• Ação manual do usuário
A ação desta pressão sobre o diafragma, faz movimentar urna haste cuja extremidade
estão os contatos elétricos, fazendo-os abrir ou fechar conforme as variações de pressões.
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Os seletores simples possuem apenas um caminho para a corrente elétrica, ou seja,
apenas uma ação será executada conforme a opção selecionada. Veja a seguir o exemplo
de um seletor simples. Note que neste seletor há resistências incorporadas:
A Corrente elétrica que passa por um condutor, pode ocorrer de dois modos, são elas: -
Corrente Alternada ou Corrente Contínua - A Corrente Contínua é aquela que percorre o
circuito elétrico somente num sentido, e ao contrário desta, a Corrente Alternada, muda
periodicamente o sentido de circulação em um circuito elétrico.
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