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SUCESSÃO EM GERAL
Juridicamente, o termo sucessão indica o fato de uma pessoa inserir-se na titularidade de uma
relação jurídica que lhe advém de uma outra pessoa, podendo ser sucessão
inter vivos
ou
causa mortis
.
2. Espécies de sucessão
I) Quanto à fonte:
b) Sucessão testamentária
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visto que é a ele a quem compete traçar a sucessão, respeitadas as limitações legais.
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3. Abertura da sucessão
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4. Transmissão da herança
Art. 1.784. Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e
testamentários.
Com a morte do titular dos bens, portanto, os herdeiros passam ao domínio e à posse dos
bens, independente de obtenção de qualquer permissivo judicial. A posse direta cabe ao
administrador provisório (art. 985 do CPC) até que o inventariante preste o compromisso (art.
940, par. ún., do CPC).
O administrador provisório é aquele que, de fato, estava na posse dos bens no momento do
falecimento do de cujus. Aberto o inventário, a posse direta passa ao inventariante (que pode
ser quem está na posse provisória, um dos herdeiros ou até um terceiro).
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1. O inventário deve ser feito no foro do último domicílio do autor da herança, ainda que o óbito
tenha ocorrido no estrangeiro (art. 1.785).
2. Se o autor da herança não possuía domicílio certo, será considerado o local da situação dos
bens.
4.2.2 Inventariante
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A figura que adquire a posse direta dos bens do espólio, com a finalidade de administrá-los, é o
inventariante (fato que pode ser precedido pela figura do administrador provisório).
Para escolha do inventariante, deve-se obedecer a enumeração constante no art. 990 do CPC:
I- o cônjuge sobrevivente casado sob o regime de comunhão, desde que estivesse convivendo
com o outro ao tempo da morte deste;
II - administrar o espólio, velando-lhe os bens com a mesma diligência como se seus fossem;
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III - prestar as primeiras e últimas declarações pessoalmente ou por procurador com poderes
especiais;
IV - exibir em cartório, a qualquer tempo, para exame das partes, os documentos relativos ao
espólio;
Vll - prestar contas de sua gestão ao deixar o cargo ou sempre que o juiz Ihe determinar;
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Cumpre notar que o inventariante poderá ser removido, nos casos expressos no art. 995 do
CPC, quais sejam:
III - se, por culpa sua, se deteriorarem, forem dilapidados ou sofrerem dano bens do espólio;
IV - se não defender o espólio nas ações em que for citado, deixar de cobrar dívidas ativas ou
não promover as medidas necessárias para evitar o perecimento de direitos;
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O objeto da sucessão causa mortis é a herança, posto que, com a abertura da sucessão
ocorre a mutação subjetiva do patrimônio do de cujus, que
se transmite aos herdeiros, os quais se sub-rogam nas relações jurídicas do
de cujus
, tanto no ativo, como no passivo, até os
limites
da herança.
Segundo o art. 80, II, do CC, a sucessão aberta é considerada, para efeitos legais, bem imóvel.
Dessa forma, sua cessão exige escritura pública, e para a demanda judicial, exige-se outorga
uxória.
Sua indivisibilidade, até a partilha, pode ser constatada através do art. 1.791:
A herança defere-se como um todo unitário, ainda que vários sejam os herdeiros.
Parágrafo único. Até a partilha, o direito dos co-herdeiros, quanto à propriedade e posse da
herança, será indivisível, e regular-se-á pelas normas relativas ao condomínio.
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1. Morte do de cujus.
2. Sobrevivência do sucessor.
4. Título ou fundamento jurídico do direito do herdeiro, pois para herdar deve atender à
convocação da lei ou do testador.
Conceito: A indignidade é uma sanção civil que acarreta a perda do direito sucessório. A
exclusão da herança por indignidade decorre da lei e é instituto da sucessão legítima,
malgrado possa alcançar também o sucessor testamentário.
Causas de exclusão por indignidade: As causas da indignidade estão previstas no artigo 1.814
do Código Civil, sendo excluídos da sucessão os herdeiros, ou legatários:
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III – que, por violência ou meios fraudulentos, inibirem ou obstarem o autor da herança de
dispor livremente de seus bens por ato de última vontade.
Efeitos da exclusão: O artigo 1.816 do Código Civil aborda os efeitos da exclusão, dispondo
que esses são pessoais, ou seja, não se transmitem a outras gerações.
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Incapacidade Sucessória
Indignidade
É penalidade civil
Faz com que o indigno adquira a herança na abertura da sucessão, vindo a perdê-la com o transito em
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O indigno transmite parte de sua herança, como se morto fosse, aos seus herdeiros (a penalidade tem c
Conceito: A deserdação decorre da vontade do testador. Deve haver uma disposição expressa
do testador excluindo o herdeiro (artigos. 1.961 e ss. do CC), desde que presente alguma das
causas previstas em lei. A deserdação é possível somente aos herdeiros necessários do autor
da herança.
·ofensas físicas;
·injúria grave;
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Indignidade
Deserdação
Funda-se na vontade exclusiva do autor da herança, que a impõe ao ofensor, através de ato de última v
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5. Aceitação da herança
5.1 Conceito
A aceitação ou adição da herança vem a ser o ato jurídico unilateral pelo qual o herdeiro,
legitimo ou testamentário, manifesta livremente sua vontade de receber a herança que lhe é
transmitida. Portanto, é apenas a confirmação da transferência dos bens, feita pela lei.
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Quanto à forma:
·Expressa:
verificada quando o herdeiro declara que aceita os bens, através de declaração escrita, pública
ou particular.
·Tácita ou indireta: verificada quando o herdeiro comporta-se de modo a deduzir que aceitou a
herança.
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Aceitação pelo tutor ou curador de heranças, legados ou doações, com ou sem encargos, em
lugar do incapaz, desde que devidamente autorizado pelo juiz.
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Sendo a herança uma universalidade, não se pode admitir sua aceitação parcial, com exclusão
de determinados bens. É o que dispõe o art. 1.808:
Art. 1.808. Não se pode aceitar ou renunciar a herança em parte, sob condição ou a termo.
A aceitação pode ser anulada ou revogada, se após sua ocorrência for apurado que o aceitante
não é o herdeiro ou que o testamento absorvia a totalidade da herança, havendo herdeiro
necessário.
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6. Renúncia da herança
6.1 Conceito
Renúncia é o ato jurídico unilateral pelo qual o herdeiro declara expressamente que não aceita
a herança a que tem direito.
A renúncia, ainda, não pode ser condicional, parcial ou a termo. É possível, todavia, renúncia
da herança e aceitação do legado, ou vice-versa; entretanto, numa ou noutra situação, deve
ser feita na totalidade da herança ou do legado.
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quando manifestada antes da prática de qualquer ato que signifique aceitação tácita.
6.3 Requisitos
4. Não realização de qualquer ato equivalente à aceitação da herança, pois após a sua prática
não valerá a renúncia.
5. Impossibilidade de repúdio parcial da herança, por ser a herança indivisível até a partilha.
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6. Objeto lícito, posto que proibida a renúncia contrária à lei, ou conflitante com direitos de
terceiros.
7. Abertura da sucessão.
·acréscimo na cota dos herdeiros legítimos da mesma classe (art. 1.810 do CC);
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7. Cessão da herança
7.1 Conceito
Segundo o art. 1.793, o direito à sucessão aberta, bem como o quinhão de que disponha o
co-herdeiro, pode ser objeto de cessão por escritura pública.
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III - ao testamenteiro;
IV - a pessoa de confiança do juiz, na falta ou escusa das indicadas nos incisos antecedentes,
ou quando tiverem de ser afastadas por motivo grave levado ao conhecimento do juiz.
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5. O co-herdeiro não poderá ceder a sua quota hereditária a pessoa estranha à sucessão, se
outro co-herdeiro a quiser, tanto por tanto.
7. O cedente não responde, em regra, pela evicção, por ter a cessão caráter aleatório, salvo se
enumerar os bens da herança e estes não existirem ou se for privado na qualidade de herdeiro,
que afirmou ter.
8. A cessão poderá ser rescindida havendo dolo ou qualquer outro defeito dos atos jurídicos
(arts. 138 e ss. CC).
De acordo com os arts. 1.819 e ss., herança jacente é aquela para a qual não aparecem
herdeiros, sejam legítimos ou testamentários, ou, ainda que existentes, são excluídos da
herança (deserdação, indignidade).
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1. Falecendo alguém sem deixar testamento nem herdeiro legítimo notoriamente conhecido
(cônjuge, companheiro, herdeiro ascendente ou descendente, colateral até o 4 o grau).
2. Se o herdeiro nomeado não existir ou renunciar à herança, além de não haver outro herdeiro
legítimo notoriamente conhecido.
3. Se o testador nomeia herdeiro universal filho já concebido, mas ainda não nascido (enquanto
não nascer, teremos a jacência, os bens serão arrecadados a espera do beneficiário).
Procedimento de Arrecadação
O Código de Processo Civil, arts. 1.142 a 1.158, aborda o procedimento para a arrecadação de
bens da herança jacente.
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Declaração da vacância
A herança vacante é a que é devolvida ao Poder Público por não haver herdeiros que se
habilitassem no período de jacência.
4. Obrigação do poder público, que adquiriu o domínio dos bens arrecadados, de aplicá-los em
fundações destinadas ao desenvolvimento do ensino universitário, sob fiscalização do MP.
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