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Exceções: Entidades Paraestatais dotadas de Autonomia Financeira (ex. Empresas estatais - apenas
os seus investimentos devem constar da Lei Orçamentária Anual. O Plano de Dispêndios Globais
(PDG), ato infralegal, constitui o orçamento das empresas estatais abrangendo também as despesas
de custeio).
James Giacomonni - Sustenta que a CF/88 estabelece que a LOA respeita o princípio da totalidade
orçamentária, pois os três orçamentos (Fiscal, Seguridade Social e Investimento das Estatais) são
elaborados de forma independente sofrendo, contudo, consolidação que possibilita o conhecimento
do desempenho global das finanças públicas.
Exemplo: No exemplo abaixo, não poderá ser incluída, no orçamento, somente a Despesa Pessoal
Líquida (R$ 700.000,00), mas deverão ser previstas as receitas de IRRF e a da Contribuição Social
e autorizada a Despesa de Pessoal Bruta (R$ 1.000.000,00).
No Brasil, o exercício financeiro coincidirá com o Ano Civil (art. 34, Lei n° 4.320/64).
A não coincidência do exercício financeiro com o ano civil não implica em violação o princípio da
anualidade. Existem Estados em que o orçamento tem vigência iniciando-se em 01.Ago.X1 e
terminando em 31.07.X2, sem que se possa falar em violação ao princípio da anualidade.
A existência do PPA também não viola o princípio da anualidade. O PPA, segundo JAMES
GIACOMONNI, não tem caráter autorizativo, mas informativo.
· Art. 167, IV, CF/88 - veda a vinculação de impostos à órgão, fundo ou despesa.
Exceções:
a) Repartição dos impostos cf. arts. 158/159, CF/88;
b) Destinação de recursos para a Saúde;
c) Destinação de recursos para o desenvolvimento do ensino;
d) Destinação de recursos para a atividade de administração tributária;
e) Prestação de garantias às operações de crédito ARO;
f) Art. 167, §4°, CF/88 - garantia, contragarantia à União e pagamento de débitos para com esta.
Art. 71, Lei n° 4.320/64: Constitui fundo especial o produto de receitas especificadas que, por lei, se
vinculam à realização de determinados objetivos ou serviços.
Art. 167, IX, CF/88 - Vedação à instituição de fundos de qualquer natureza sem autorização
legislativa.
Art. 5°, Lei n° 4.320/64: Vedação às dotações globais destinadas a atender indiferentemente as
despesas de pessoal, materiais e serviços de terceiros, etc.
8. PRINCÍPIO DA EXCLUSIVIDADE
Exceções:
a) autorização para a abertura de créditos suplementares;
b) autorização para a realização de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita
orçamentária.
Art. 167, III, CF/88 (REGRA DE OURO): Veda a realização de operações de crédito que excedam
o montante das despesas de capital.
Finalidade: Evitar que as operações de crédito (receitas de capital) sejam usadas para financiar
despesas correntes (custeio, despesas com manutenção das atividades, etc.).
[1] O princípio da unidade de caixa estabelece que todas as receitas devem ser recolhidas em uma
única conta. Vide art. 56, da Lei n° 4.320/64 (veda a fragmentação no recolhimento das receitas) e
art. 43, §1°, da Lei Complementar n° 101/2000 (estabelece, entretanto, que as disponibilidades de
caixa relativas à Seguridade Social deverão ser apartadas das demais disponibilidades do ente
público).
Os primeiros Orçamentos que se têm notícia eram orçamentos tradicionais, que concebiam
apenas ênfase ao gasto do setor público. Eram simples documentos de previsão de receita e
autorização de despesas, sem nenhum vínculo ou ligação com um sistema de planejamento
governamental. Simplesmente se fazia uma estimativa de quanto se ia arrecadar no ano e decidia-se
onde gastar, sem nenhuma prioridade ou senso de eqüidade na distribuição de riquezas.
• Função alocativa - Oferecer bens e serviços (públicos puros) que não seriam
oferecidos pelo mercado ou seriam em condições ineficientes (meritórios ou semipúblicos) e criar
condições para que bens privados sejam oferecidos no mercado (devido ao alto risco, custo, etc.)
pelos produtores, por investimentos ou intervenções, corrigir imperfeições no sistema de mercado
(oligopólios, monopólios, etc.) e corrigir os efeitos negativos de externalidades.
• Função distributiva – Tornar a sociedade menos desigual em termos de renda e
riqueza, através da tributação e transferências financeiras, subsídios, incentivos fiscais, alocação de
recursos em camadas mais pobres da população, etc.
• Função estabilizadora – ajustar o nível geral de preços, nível de emprego, estabilizar a
moeda, mediante instrumentos de política monetária, cambial e fiscal, ou outras medidas de
intervenção econômica (controles por leis, limites).