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Escola Básica e Secundaria de Canelas

Realizado por :
Diogo Moreira nº9

Disciplina: Físico Química A


Escola Básica e Secundaria de Canelas

Objectivo do Trabalho Pag. 3


Introdução Pag. 4,5,6,7
Materiais & Reagentes – Pag. 8
Procedimento – Pag. 9
Cálculos e Resultados – Pag. 10
Conclusão – Pag. 11
Bibliografia – Pag. 12

Disciplina: Físico Química A


Escola Básica e Secundaria de Canelas

Neste trabalho pretende-se fazer uma Titulação Ácido-Base usando


um ácido forte o H2SO4, e como base forte o NaOH, o objectivo é
observar a mudança de cor que opera durante a variação brusca do
valor de pH, típica de uma titulação ácido forte base forte.

Disciplina: Físico Química A


Escola Básica e Secundaria de Canelas

A titulação é uma técnica analítica, que tem como finalidade


determinar a concentração exacta de uma solução.

Na análise volumétrica, a solução de concentração conhecida é


designada por solução titulante e aquela cuja concentração se
pretende determinar a designada por solução titulada.

O titulante é adicionado ao titulado até que se atinja a quantidade


estequiométrica. A titulação termina quando se atinge o ponto final
da reacção ou ponto de equivalência da reacção. O ponto final é
detectado pela variação de uma propriedade física ou química da
solução a ser titulada, utilizando indicadores ou instrumentalmente.
Quando se utilizam os indicadores, esta variação é facilmente
detectada, pois corresponde a uma alteração de cor.

Numa titulação ideal, o ponto final visível coincidirá com o ponto


final estequiometrico. Na prática, há sempre uma pequena
diferença, que constitui o chamado erro de titulação.

Utilização da bureta

Numa titulação a solução titulante é, geralmente, medida com uma


bureta. As buretas mais utilizadas são as de capacidades de 25 ml
e de 50 ml.

Antes de utilizar uma bureta, esta deve lavar-se com cuidado, de


forma a evitar qualquer vestígio de gordura no seu interior, com o
objectivo de impedir que algumas gotas de solução fiquem
aderentes as paredes, provocando um erro na leitura do volume.

Após a lavagem da bureta esta deve ser enxaguada duas vezes


com pequenos volumes da solução cujo o volume se pretende
medir. Evita-se assim ter de se proceder a sua secagem.

A bureta enche-se com um funil, devendo haver cuidado de o retirar


após o enchimento, de forma a evitar que as gotas de solução que
nele fiquem aderentes, caiam durante a titulação, provocando erros
na leitura do volume.

É indispensável verificar que não fiquem bolhas de ar na parte


estreita inferior da bureta. Para as eliminar roda-se, repetidas
vezes, a respectiva torneira.

Utilização da pipeta

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A solução a titular é, geralmente, medida com uma pipeta. Antes de


a utilizar é necessário lavá-la, para eliminar gorduras e outras
impurezas. Enxagua-se duas vezes com a solução em estudo,
eliminando desta forma a água aderente as paredes.

Enche-se então a pipeta (utilizando pompete) e, mantendo-a na


posição vertical, deixa-se escoar o líquido para o recipiente
apropriado, caso a pipeta seja de escoamento total. Se a pipeta for
diferencial, deixa-se escoar o líquido até a ultimo traço.

Utilização do balão volumétrico

Numa titulação é, por vezes, necessário preparar soluções de


concentrações rigorosas. Tal como outros recipientes é
indispensável uma lavagem cuidadosa do balão volumétrico antes
da sua utilização. Contudo, não podem ser lavados com a solução
que vão conter, tal como acontece com as pipetas e as buretas pois
destinam-se a diluir uma quantidade fixa de uma solução que se
quer estudar.

Modo de realizar a titulação

A solução a titular é, geralmente, colocada num balão de


Erlenmeyer, se na titulação utiliza um aparelho medidor de PH, o
titulado é colocado num copo de precipitação. Em os casos a
lavagem é indispensável, não sendo permitida a lavagem com a
solução a dosear pela razão já explicada para o balão volumétrico.

Quando a titulação é feita em balão de Erlenmeyer, o operador


deve agitar, com movimentos circulares, o titulado à medida que vai
adicionando, gota a gota, a solução titulante. A titulação termina
quando há alteração do titulado, frequentemente revelada pela
mudança de cor do indicador.

Se a titulação é realizada com aparelho medidor de PH, o titulado é


introduzido num copo de precipitação de 100 ml ou de 150 ml,
colocado sobre um agitador magnético. Colocam-se também dentro
do copo o eléctrodo do aparelho e uma mosca de agitação,
permanecendo aí ambos até ao fim da titulação.O titulante é
adicionado em fracções de 0.5 ml ou 1 ml, registando-se o valor de
PH e o volume de titulante após cada adição. Á medida que o ponto
de equivalência se aproxima, a cada adição de titulante, o valor de
PH sofre alterações consecutivamente maiores. Após o ponto de
equivalência a variação do valor do PH é cada vez menor, atingindo
finalmente um valor quase constante.
Disciplina: Físico Química A
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Soluções - padrão

São soluções de concentração rigorosamente conhecida, que


podem ser preparadas por dois processos diferentes, conforme se
dispõe ou não de uma substância primária ou padrão.

Uma substância primária ou substâncias padrão é aquela que


apresenta características como: um elevado grau de pureza, não
ser higroscópica, ser estável, reagir nas proporções indicadas pela
equação química, ser bastante solúvel, ter elevada massa molar.

Quando se dispõem de uma substância primária pode preparar-se


directamente a solução padrão, medindo com rigor a massa
correspondente a quantidade necessária e dissolvendo no volume
de água necessário para obter a concentração pretendida.

Quando não se dispõe de uma substância primária, prepara-se uma


solução de concentração aproximada, mais concentrada do que a
que se pretende e, por titulação com uma solução padrão,
determina-se a sua concentração exacta.

Volumetria de ácido-base

A volumetria de ácido-base é um dos métodos habitualmente


usados em análise química quantitativa.

Este método consiste em determinar a composição quantitativa de


uma dada solução ácida ou básica fazendo-a reagir com uma
solução básica ou ácida da qual se conhece rigorosamente a
concentração.

Uma espécie ácida é aquela que, em solução, é capaz de fornecer


iões H+; ao contrário, uma espécie básica é aquela que, em
solução é capaz de aceitar iões H+. Assim, a maior ou menor
capacidade para fornecer ou aceitar iões H+ leva-nos a classificar
os ácidos e as bases em ácidos fortes e fracos, e em bases fortes e
fracas.

A medida da força de ácidos e bases é indicada através das


constantes de acidez e de basicidade, respectivamente. Os valores
destas constantes encontram-se tablados.

As titulações ácidos- base podem ser representadas graficamente


curva titulação em que se indiquem os valores de PH da solução
em função do volume da solução titulante gasto.

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Métodos para a Determinação do Ponto de Equivalência

Para detectar o ponto final de uma titulação é necessário dispor de


um método para determinar com precisão do ponto o ponto de
equivalência da reacção respectiva. Nessa determinação utilizam-
se geralmente indicadores. Quando não há indicadores adequados,
ou as soluções são muito diluídas empregam-se determinações de
potencial de eléctrodo (potenciometria) ou variação de
condutividade eléctrica da solução ( condutimetria).

Utilização de indicadores

Existem indicadores apropriados a cada tipo de volumetria.

Os indicadores ácido-base são substâncias orgânicas, de caracter


ácido, ou básico, fraco, apresentando a forma ácida e a forma
básica (par conjugado) cores diferentes. Cada indicador é
caracterizado por uma zona de viragem que corresponde ao
intervalo de PH onde nenhuma das cores é dominante.

Um indicador será adequado para determinada titulação ácido-


base, quando a zona de viragem do indicador estiver contida no
intervalo correspondente ao "salto" brusco do PH que existe na
vizinhança do ponto de equivalência. Se tomarmos como exemplo
uma titulação em que as coordenadas do ponto de equivalência são
(5,20; 25, 00) ml, o "salto" no ponto de equivalência varia entre PH
2,00 a PH 8,00, quando o volume de titulante adicionado passa de
24,90 ml para 25,10 ml. O indicador adequado para esta titulação
deve Ter uma zona de viragem que contenha o ponto de
equivalência, e a sua zona de viragem deve estar localizada na
parte de declive máximo da curva titulação. O vermelho de metilo
ou o tornesol são indicadores que obedecem as condições
anteriores, sendo o vermelho do metilo o mais indicado, por ter uma
zona de viragem menor.

Material:

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Pipeta volumétrica de 20 mL
Pompete
Erlenmeyer
Bureta de 50 mL
Placa com agitação magnética

Reagentes:
Ácido forte o H2SO4
Base forte o NaOH
Solução de Fenolftaleína

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1. Medir rigorosamente com uma pipeta 3 tomas de solução


ácida de 20 cm³ para cada um dos balões de
Erlenmeyer.
2. Adicionar 4 gotas de Solução de Fenolftaleína a cada balão.
3. Fazer a montagem da bureta para a titulação
4. Encher a bureta depois de devidamente preparada, com a
solução NaOH de concentração rigorosa.
5. Registar o volume inicial de titulante na bureta.
6. Proceder à adição cuidadosa de titulante até ocorrer a
viragem de cor do indicador que permaneça, por agitação,
durante 30s.

7. Registar o volume final de titulante na bureta.


8. Repetir o ensaio até a obtenção de 3 volumes concordantes
9. Calcular o volume médio de titulante utilizado.
10. Calcular a concentração de ácido na solução.

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CNAOH=0,1mol
1º Volume=54,1ml
2º Volume=52,0ml
3º Volume=49,6ml

Após a elaboração deste relatório, constatei que os objectivos


propostos foram alcançados, a titulação ocorreu bem, ouve a
mudança de cor que opera durante a variação brusca do valor de
pH, típica de uma titulação ácido forte base forte.

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• Jogo de Partículas; Dantas, Maria da Conceição; Ramalho,


Marta Duarte
• Jogo de Partículas Caderno de Actividade Laboratoriais;
Dantas, Maria da Conceição; Ramalho, Marta Duarte

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