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2008302016
RESUMO
No dia-a-dia dos profissionais das diversas áreas da engenharia é frequente se deparar com projetos
que exijam peças dotadas simultaneamente de uma boa resistência ao choque e uma dureza elevada
para resistir bem ao desgaste. Essas propriedades são alcançadas através de um tratamento
termoquímico. Entre os diversos tipos está a Cementação, tratamento superficial utilizado
geralmente em aços de baixo carbono, em razão da pouca abrasividade e dureza dos mesmos.
Com base nisso, o presente artigo tem por objetivo promover informações acerca de um tratamento
termoquímico para um aço com teor de carbono 0,27% realizado no laboratório do IFPA, visando
uma análise microestrutural das propriedades mecânicas de dureza em diferentes regiões da peça
cementada.
Palavras - Chave: Aço-carbono, cementação, microestrutura e ensaio mecânicos de dureza.
INTRODUÇÃO
2. MATERIAIS UTILIZADOS
- Máquina de corte tipo Cut-off;
- Máquina de Polimento;
- Barra de aço;
- Lixas #80, #120, #180, #220, #320, #400, #600 e #1200;
- Equipamento Fixador de lixas d’águas;
- Reagente químico: Nital 3%;
- Politriz;
- Alcool;
- Algodão;
- Secador;
- Equipamento de dureza Brinell;
- Forno Tipo Mulfla;
- Luvas de serpentina;
- Panos de polimento de 3 e 1μm;
- Pasta de diamante 3 e 1μm;
- Microscópio Óptico;
- Computador.
3.PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
a) Amostragem
Na máquina de corte tipo Cut-off retirou-se uma amostra de 20 mm de diâmetro e altura
de uma barra de aço, para melhor homogeneização do processo.
c) Ensaios de Dureza
No dia seguinte foram realizados ensaios de dureza na máquina de dureza Brinell, com
esfera de 5mm de diâmetro para todas as impressões aplicadas durante 30 segundos na
superfície estudada.
d) Metalografia
Terminados os ensaios de dureza iniciaram-se os procedimentos de preparo do corpo de
prova para o exame metalográfico. A preparação das amostras ocorre na seguinte
sequencia: lixamento (com lixas d’águas); polimento, utilizando-se a máquina politriz com
panos e pastas de diamante 3 e 1 μm; com a superfície plana o suficiente, foi realizado o
ataque químico das amostras pelo reagente Nital 3% aplicado durante 20 segundos; após e
as peças foram levadas ao microscópio óptico para analisar as imagens.
PERIFERIA
INTERMEDIARIO
CENTRO
Figura 5 - Gráfico representativo das medições de dureza Brinell no Centro, na parte intermediária
e na periferia da peça.
b) Microestrutura
Em cada região de medição de dureza, foram também micrografadas imagens, onde foram
constatadas algumas diferenças de microestrutura e tamanho de grãos, como mostram as
imagens abaixo.
Como podemos observar nas imagens, da periferia para o centro da peça, a diminuição da
dureza é resultante da formação gradativa de uma granulação grosseira, ou seja, na
extremidade da peça, onde a dureza é alta, a concentração de carbono é mais elevada.
5. CONCLUSÃO
Em um tratamento termoquímico, quanto maior a penetração de carbono, maior será a
dureza e os grãos da microestrutura do material em estudo, somado aos fatores
influenciantes do processo, como um aumento de temperatura, menor será o tempo de
permanência da peça ao forno.
6. BIBLIOGRAFIA
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COMUNS. 3º Edição - Editora Edgard Blucher LTDA. SP - 1983.
Higgins, Raymond Aurelius. PROPERTIES OF ENGINEERING MATERIALS. West
Bromwich Wednesburry, West Midlans – 1977.
Holtz, O.A. NOÇÕES DE TRATAMENTO TÉRMICO. 2º Ed, Ed. Luzalto. 1992.
Normas Técnicas ASTM, ABNT, DIN, ISSO 9000.
Novikov I. TEORIA DOS TRATAMENTOS TÉRMICOS DOS METAIS. Ed. UFRJ,
1994.
Reed – Hill R. E. METALURGIA FÍSICA. Ed. McGraw – Hill, 1994.
D.L. Pavia, G.M. Lampman e G.S. Kriz. INTRODUCTION TO SPECTROSCOPY, 1ª
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ABNT - NBR 8653 de Novembro de 1984.