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Bacharéis e

Tecnólogos: como
integrar a discussão
Cladecir Alberto Schenkel
Professor do IFTM Campus Uberaba
schenkel@iftm.edu.br

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Contextualizando (tecnólogos)
 O contexto em que surgem os Cursos Superiores de
Tecnologia em Gestão Ambiental, nas Instituições de
Ensino Superior e Instituições Educação Profissional e
Tecnológica, púbicas e não públicas, coincide com:
 A implantação das mudanças promovidas pela nova LDB
(Lei 9394/1996;
 A transformação das Escolas Técnicas e Agrotécnicas
Federais em Centros Federais de Educação Tecnológica,
mediante a abertura de ao menos um Curso de
Tecnologia;
 A flexibilidade dada pela LDB para a abertura, em todas
as IES, de novas modalidades de cursos: Seqüenciais e
os Tecnológicos são novidades.

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Contextualizando (tecnólogos)
 A LDB substitui os currículos mínimos por
diretrizes curriculares amplas e gerais, que
asseguram flexibilidade no que diz respeito à
diversidade da oferta de cursos superiores e para
definir propostas que atendam às novas demandas
com suas especificidades regionais, locais e
individuais.
 A partir das políticas educacionais decorrentes se
destaca a oferta expressiva de CST pelas IES
privadas, concomitantemente à expansão do ensino
superior nestas instituições (DUCH, 2008).

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Contextualizando (tecnólogos)
 Flexibilidade que se manifesta na falta de um
disciplinamento em relação às nomenclaturas desses
cursos.
 Proliferação de cursos com denominações diversas,
mas, por outro lado, com proximidade curricular,
ocasionando confusão para o Poder Público, a
sociedade e o potencial candidato ao curso.
 Em 2002, por meio da Resolução CNE/CP nº 3, de
18/12/2002, amparada no Parecer CNE/CES nº. 436, de
02/0/2001, e no Parecer CNE/CP nº 29, de 03/12/2002,
foram instituídas as Diretrizes Curriculares Nacionais
Gerais para a organização e funcionamento dos Cursos
Superiores de Tecnologia.

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Contextualizando (tecnólogos)
 São delimitadas 20 áreas profissionais para a
organização desses cursos, dentre as quais, a de
Meio Ambiente, sem disciplinar nomenclaturas.
 Com os mecanismos de acompanhamento da
qualidade dos cursos superiores, implantados no
país com o Exame Nacional de Cursos, entre 1996 e
2003, e o Sistema Nacional de Avaliação da
Educação Superior – SINAES, (Lei n° 10.861, de
14/04/2004, exigiu-se uma melhor definição dos
CST.
 O SINAES é formado por três componentes: a
avaliação das instituições, a avaliação dos cursos e
avaliação do desempenho dos estudantes.

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Contextualizando (tecnólogos)
 Em 2006, é publicado o Catálogo Nacional de
Cursos Superiores de Tecnologia (nova versão das
DCNs).
 O Catálogo reduz as vinte áreas profissionais
(DCNs) a dez “eixos tecnológicos”: Produção
Alimentícia; Recursos Naturais; Produção Cultural e
Design; Gestão e Negócios; Infra-estrutura;
Controle e Processos Industriais; Produção
Industrial; Hospitalidade e Lazer; Informação e
Comunicação; e Ambiente, Saúde e Segurança.

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Contextualizando (tecnólogos)
 O Catálogo disciplina também a nomenclatura dos
cursos de cada eixo (reformulação e acréscimo
mediante análise pelos órgãos reguladores
competentes).
 O Eixo Tecnológico “Ambiente, Saúde e
Segurança”, abrange os cursos de Gestão
Ambiental, Gestão de Segurança Privada, Gestão
Hospitalar, Oftálmica, Radiologia, Saneamento
Ambiental, Segurança no Trabalho e Sistemas
Biomédicos.

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O Eixo Tecnológico “Ambiente,
Saúde e Segurança”
Compreende tecnologias associadas à melhoria da
qualidade de vida, à preservação da natureza e à
utilização, desenvolvimento e inovação do aparato
tecnológico de suporte e atenção à saúde. Abrange
ações de proteção e preservação dos seres vivos e
dos recursos ambientais, da segurança de pessoas e
comunidades, do controle e avaliação de risco,
programas de educação ambiental. Tais ações
vinculam-se ao suporte de sistemas, processos e
métodos utilizados na análise, diagnóstico e gestão,
provendo apoio aos profissionais da saúde nas
intervenções no processo saúde-doença de
indivíduos, bem como propondo e gerenciando
soluções tecnológicas mitigadoras e de avaliação e
controle da segurança e recursos naturais.

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O Eixo Tecnológico “Ambiente,
Saúde e Segurança”

 E também:
 Pesquisa e inovação tecnológica, constante
atualização e capacitação, fundamentadas nas
Ciências da vida, nas tecnologias físicas e nos
processos gerenciais são características comuns
deste eixo (MEC, 2006)

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O Tecnólogo em Gestão Ambiental
 [...] planeja, gerencia e executa as atividades de
diagnóstico, avaliação de impacto, proposição de
medidas mitigadoras – corretivas e preventivas –
recuperação de áreas degradadas, acompanhamento e
monitoramento da qualidade ambiental. Regulação do
uso, controle, proteção e conservação do meio
ambiente, avaliação de conformidade legal, análise de
impacto ambiental, elaboração de laudos e pareceres
são algumas das atribuições desse profissional.
Podendo elaborar e implantar, ainda, políticas e
programas de educação ambiental, contribuindo assim
para, a melhoria da qualidade de vida e a preservação da
natureza (MEC, 2006).

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Reflexos e desdobramentos
 Aquela flexibilidade inicial, do ponto de vista da
denominação dos cursos, foi suplantada.
 O Eixo Tecnológico “Ambiente, Saúde e Segurança”
juntou áreas um tanto distantes (juntou Meio
Ambiente e Saúde previstas nas DCNs e
acrescentou Segurança).
 Essa junção não constitui propriamente “um” eixo
tecnológico, são vários eixos em um só.
 Isso acarreta limitações e alguns problemas de
compreensão acerca do que é Gestão Ambiental
enquanto Curso de Tecnologia.

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Reflexos e desdobramentos
 Como área de conhecimento, a GA tem perspectiva
holística e sistêmica, transdisciplinar, apresenta
uma visão geral das questões ambientais e das
possíveis soluções sustentáveis em longo prazo.
 Para serem trabalhadas na perspectiva tecnológica,
precisam ser reduzidas a alguma de suas sub-
áreas: GA Rural ou Agrícola, GA Urbana, GA
Industrial, entre outras.
 Cursos de Tecnologia implicam em Ciência
Aplicada.
 Uma comparação entre algumas das matrizes
curriculares em vigência, permitem verificar que as
instituições fazem opção por um desses vieses.

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Reflexos e desdobramentos
 Portanto, é preciso repensar o Catálogo.
 Criar o eixo tecnológico em Gestão Ambiental.
 Assim, podem ser reorganizados e criados cursos
tecnológicos em GA com identidades mais bem
definidas.
 Vale reforçar: não existem propriamente
“tecnologias” em Gestão Ambiental; mas elas
existem em suas áreas específicas, tais como
tecnologias para a Gestão Ambiental de Unidades
de Conservação, a Gestão Ambiental Industrial, a
Gestão Ambiental Agrícola, a Gestão Ambiental
Urbana, e assim por diante.

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Reflexos e desdobramentos
 Dessa forma, também ficariam mais bem
explicitadas as diretrizes curriculares a orientar o
curso de Bacharelado em Gestão Ambiental (ainda
não aprovadas).
 Diminuem as dúvidas que hoje pairam nesse setor:
ambos, bacharéis e tecnólogos, são gestores
ambientais, contudo com formação, saberes,
práticas e possibilidades de exercício profissional
bem diferenciados.
 Uma das poucas, talvez a única, área em que o
tecnólogo e o bacharel usam a mesma
nomenclatura – dos cursos e como profissionais.

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Contextualizando (bacharelados)
 Os cursos de Bacharelado em Gestão Ambiental se
encontram em situação ainda vulnerável.
 Em primeiro lugar, não dispõem de Diretrizes
Curriculares Nacionais que oriente os processos de
formação; apenas a LDB (1996); o Decreto 5.773
(09/05/2006), que trata da regulação, supervisão e
avaliação das IES e dos Cursos; e a Res. CNE/CES
nº. 02/2007 (18/06/2007), que trata da duração e
integralização dos cursos de bacharelado.
 A Res. CNE/CES nº. 02/2007 (18/06/2007) não
menciona em seu anexo o Bacharelado em Gestão
Ambiental (Consulta: Quiropraxia).

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Contextualizando (bacharelados)

 Em segundo lugar, a cobertura proporcionada


recentemente pelo CFA/CRA ainda precisa ser
assimilada pelas IES, currículo dos cursos e alunos
e profissionais.
 Em terceiro lugar, não consta no Código Brasileiro
de Profissões do Ministério do Trabalho e Emprego.

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Desdobramentos/ações
 Buscar a definição das DCNs para os cursos de
bacharelado e redefinição do Catálogo para os
cursos de tecnologia – clareando a formação,
atribuições e o perfil de cada um (há espaço para
todos);
 Buscar a regulamentação da atividade (avaliar o PL
em tramitação e ajustá-lo ou apresentar um texto
substitutivo – força política);
 Avaliar a adesão ao CFA/CRA ou a criação de
conselho profissional próprio;
 Buscar a inclusão do bacharel no CBO/MTE;
 Organizar a categoria.

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Obrigado!!

schenkel@iftm.edu.br
Professor do Instituto Federal do Triângulo
Mineiro, Campus Uberaba.

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