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A Conferência Geral,
Consciente da capacidade única dos seres humanos de refletir sobre sua própria
existência e sobre o seu meio ambiente; de perceber a injustiça; de evitar o perigo; de
assumir responsabilidade; de buscar cooperação e de demonstrar o sentido moral que dá
expressão a princípios éticos,
Reconhecendo, ainda, que decisões sobre questões éticas na medicina, nas ciências
da vida e nas tecnologias associadas podem ter impacto sobre indivíduos, famílias, grupos
ou comunidades e sobre a humanidade como um todo,
DISPOSIÇÕES GERAIS
Artigo 1 – Escopo
Artigo 2 – Objetivos
PRINCÍPIOS
Deve ser respeitada a autonomia dos indivíduos para tomar decisões, quando
possam ser responsáveis por essas decisões e respeitem a autonomia dos demais. Devem ser
tomadas medidas especiais para proteger direitos e interesses dos indivíduos não capazes de
exercer autonomia.
Artigo 6 – Consentimento
a) a autorização para pesquisa e prática médica deve ser obtida no melhor interesse
do indivíduo envolvido e de acordo com a legislação nacional. Não obstante, o indivíduo
afetado deve ser envolvido, na medida do possível, tanto no processo de decisão sobre
consentimento assim como sua retirada;
O impacto das ciências da vida sobre gerações futuras, incluindo sobre sua
constituição genética, deve ser devidamente considerado.
Devida atenção deve ser dada à inter-relação de seres humanos com outras formas
de vida, à importância do acesso e utilização adequada de recursos biológicos e genéticos,
ao respeito pelo conhecimento tradicional e ao papel dos seres humanos na proteção do
meio ambiente, da biosfera e da biodiversidade.
PROMOÇÃO DA DECLARAÇÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Se a aplicação dos princípios da presente Declaração tiver que ser limitada, tal
limitação deve ocorrer em conformidade com a legislação, incluindo a legislação referente
aos interesses de segurança pública para a investigação, constatação e acusação por crimes,
para a proteção da saúde pública ou para a proteção dos direitos e liberdades de terceiros.
Quaisquer dessas legislações devem ser consistentes com a legislação internacional sobre
direitos humanos.
Nada nesta Declaração pode ser interpretado como podendo ser invocado por
qualquer Estado, grupo ou indivíduo, para justificar envolvimento em qualquer atividade ou
prática de atos contrários aos direitos humanos, às liberdades fundamentais e à dignidade
humana.