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Autores:
Maio de 2010
Proposta planificação: Reflexão, Rotação e Translação
Escola 2º Ciclo
Propósito Principal de Ensino: Desenvolver nos alunos o sentido de espacial, com ênfase na visualização e na compreensão das propriedades de figuras geométricas no plano e no espaço, a compreensão de
grandezas geométricas e respectivos processos de medida, bem como a utilização destes conhecimentos e capacidades na resolução de problemas em contextos diversos.
Geometria
1 2
A A B
B
3 4
A B
A
5
A
3
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Reflexão, rotação e translação 2.º ciclo
Com esta tarefa, que se enquadra no tema Geometria, pretende-se que os alunos descubram e
distingam transformações no plano que tornam uma determinada figura invariante, iniciando
assim o estudo de três tipos de isometria: reflexão, translação e rotação.
Aprendizagens visadas:
Identificar, predizer e descrever a isometria em causa, dada a figura geométrica e o
transformado;
Explicar e justificar os processos, resultados e ideias matemáticos;
Interpretar informação e ideias matemáticas representadas de diversas formas;
Exprimir ideias e processos matemáticos, oralmente e por escrito, usando vocabulário
próprio;
Discutir resultados, processos e ideias matemáticos.
Recursos: Figuras do peixe A em acetato (uma por grupo), enunciado da tarefa em acetato,
réguas, retroprojector ou quadro interactivo.
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Reflexão, rotação e translação 2.º ciclo
Com esta tarefa pretende-se que os alunos descubram como podem transformar uma figura
noutra, congruente, usando três tipos de isometrias: reflexão, translação e rotação.
O professor distribui os enunciados das tarefas e entrega a cada par de alunos uma cópia do
peixe A em acetato. Os alunos movem o acetato de modo a que o peixe A coincida, ponto por
ponto, com o peixe B. São propostas cinco situações diferentes e, em relação a cada situação, os
alunos devem efectuar registos sobre o procedimento que adoptaram para conseguir obter o
peixe B partindo do peixe A.
O professor deve explicar que nas situações 1 e 5 o peixe B foi obtido por reflexão do peixe A
segundo um eixo. No primeiro caso, trata-se de um eixo vertical e, no segundo, de um eixo
horizontal. Com a orientação do professor, os alunos devem representar os respectivos eixos
utilizando uma régua. O professor deve reforçar que todos os pontos do eixo estão à mesma
distância (são equidistantes) do peixe A e do peixe B e que, se “dobrássemos” a folha de papel
pelo eixo, os peixes ficariam sobrepostos ponto por ponto.
Nas situações 2 e 4 houve uma transformação no plano num determinado comprimento, numa
determinada direcção e sentido, logo dizemos que ocorreu uma translação. Com a ajuda do
professor, os alunos podem representar o comprimento, a direcção e o sentido em que ocorreu a
transformação utilizando um vector, fazendo corresponder a um ponto do peixe A, o ponto do
peixe B que é seu transformado.
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Reflexão, rotação e translação 2.º ciclo
relógio, e positivo quando se faz no sentido contrário. Com a orientação do professor, os alunos
devem representar o centro e o ângulo de rotação.
No final da aula o professor faz uma sistematização sobre cada uma das transformações
geométricas abordadas, explicando que todas são isometrias, isto é, transformam figuras noutras
figuras congruentes, preservando a distância entre pontos e a amplitude dos ângulos.
Atendendo ao nível de escolaridade em causa é referido o movimento dos pontos da figura, para
referir transformações no plano.
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Reflexão, rotação e translação 2.º ciclo
Informação:
Isometrias
Translação
Numa translação efectua-se uma
transformação em que todos os
pontos da figura original se
deslocam segundo a mesma
direcção, o mesmo sentido e
percorrendo a mesma distância.
Reflexão
Rotação
O Todos os pontos do transformado são
obtidos rodando a figura inicial em
88º torno de um ponto fixo, o centro de
rotação, segundo um ângulo orientado
no sentido positivo ou no sentido
negativo.
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Reflexão, rotação e translação 2.º ciclo
Situação 1
Situação 2
Situação 3
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Situação 4
Situação 5
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Reflexão, rotação e translação 2.º ciclo
1. Identifica pelas respectivas letras as figuras que representam transformados da figura A por:
Translação
Reflexão
A B C D E
F
G H
I J K L
3. Desenha o triângulo C´A´T´ obtido por uma rotação de 180º do triângulo CAT em torno do
ponto O.
Valida o teu desenho, recorrendo à utilização de papel vegetal: copia a figura constituída pelo
triângulo CAT e pelo ponto O e roda-a 180 graus em torno de O, verificando se a figura que
obtiveste é congruente com a que desenhaste.
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Adaptado de “Normas para o Currículo e Avaliação em Matemática Escolar”, Adenda “Geometria dos 2.º e 3.º Ciclos” (NCTM, 2001)
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Reflexão, rotação e translação 2.º ciclo
4. “Transformer”
Descreve um movimento que transforme a primeira figura na segunda (para te ajudar na
visualização podes usar o acetato com a figura):
a) A figura A na figura B.
b) A figura A na figura C.
c) A figura B na figura D.
d) A figura B na figura E.
e) A figura B na figura F.
Nota: as letras apresentadas servem apenas para identificar cada figura, não pertencendo à
própria figura.
5. Transformações no geoplano
a) Coloca um elástico no geoplano para funcionar como eixo de reflexão. Constrói uma figura do
lado esquerdo do eixo e pede ao teu colega para construir o transformado por reflexão. Regista
os resultados no papel ponteado. Troquem de funções e repitam o procedimento.
b) No canto inferior esquerdo do geoplano, constrói um triângulo escaleno pequeno. Pede ao teu
colega para construir o transformado, dessa figura, por translação. Desenhem, no papel ponteado
a figura e a imagem descrevendo a transformação ocorrida.
c) Na parte central do geoplano pede ao teu colega para construir um triângulo rectângulo
escaleno e tu vais construir o transformado por rotação de 90o (sentido contrário ao dos ponteiros
do relógio) em torno do vértice do ângulo recto. Façam os respectivos registos no papel
ponteado.
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Esta tarefa enquadra-se no tema Geometria e pretende-se que os alunos explorem os conceitos
de translação, reflexão e rotação e desenvolvam capacidades de visualização, reforçando a
compreensão dos conceitos relativos às transformações geométricas.
Aprendizagens visadas:
Identificar, predizer e descrever a isometria em causa, dada a figura geométrica e o seu
transformado.
Construir o transformado de uma figura a partir de uma isometria ou de uma composição
de isometrias;
Explicar e justificar os processos, resultados e ideias matemáticos, recorrendo a exemplos
e contra-exemplos e à análise exaustiva de casos;
Formular e testar conjecturas e justificá-las fazendo deduções informais;
Exprimir ideias e processos matemáticos, oralmente e por escrito, usando vocabulário
próprio;
Discutir resultados, processos e ideias matemáticos.
Recursos: Mira ou espelho; papel vegetal ou acetato, geoplano, papel ponteado, elásticos,
computador e projector, acetato e canetas ou quadro interactivo.
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Reflexão, rotação e translação 2.º ciclo
Na aula seguinte, os alunos fazem explorações respeitantes à quinta parte da tarefa durante 25
minutos, sendo os restantes 20 minutos dedicados à sistematização dos conceitos envolvidos.
Quanto à terceira questão, os alunos podem copiar a figura e o centro de rotação para papel
vegetal ou acetato e rodá-la fixando o centro de rotação, verificando assim se a figura se
sobrepõe ao transformado.
Na quarta questão prevê-se que os alunos apresentem diferentes descrições para o mesmo
problema. O professor deve encorajar os alunos a argumentarem as suas respostas, a escutar e
a verificar as soluções alternativas dos seus colegas para compreenderem que podem existir
mais do que uma resposta correcta para cada problema.
Existe apenas uma isometria que transforma uma figura noutra. Porém, essa figura pode ser
obtida da outra figura através da composição de várias isometrias.
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Reflexão, rotação e translação 2.º ciclo
Pretende-se que os alunos, na alínea a), identifiquem a reflexão de eixo vertical como a
transformação geométrica que permite obter a figura B a partir da figura A.
Relativamente à alínea b), pretende-se que a transformação identificada seja a translação, com
um comprimento igual a 4 (tomando como unidade a distância entre dois pontos consecutivos),
direcção horizontal e sentido da esquerda para a direita. Os alunos podem ainda identificar a
composição de duas reflexões de eixo vertical (A para B e B para C) para obter a figura C a partir
da figura A.
Na alínea c) deve ser reconhecida a rotação como transformação que permite obter a figura D a
partir da figura B. O centro da rotação é o ponto comum a ambas as figuras, o ângulo é de 180º
considerando a rotação no sentido contrário aos ponteiros do relógio (sentido positivo), ou -180º
considerando a rotação no sentido dos ponteiros do relógio (sentido negativo). Ainda é possível
que seja identificada a composição de duas reflexões (de B para E e de E para D ou ainda de B
para A e de A para D).
Na alínea e) temos a composição da reflexão (de B para E) com a translação (de E para F). O
professor deve referir que, neste caso, a transformação designa-se por reflexão deslizante.
O professor pode sugerir como trabalho suplementar que os alunos coloquem questões
semelhantes às trabalhadas na aula e explorem as respectivas soluções. Por exemplo, pedir o(s)
movimento(s) que permitem obter a figura F a partir da figura A. Os alunos podem referir a
composição de duas reflexões (A para B e B para E) com uma translação (E para F), apesar da
isometria em causa ser a reflexão deslizante (translação de A para C composta com reflexão de
C para F).
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Reflexão, rotação e translação 2.º ciclo
e a partilha de ideias matemáticas entre si, permite também que estes tenham um papel activo na
construção do seu conhecimento matemático.
O uso do geoplano está indicado para esta questão, mas o professor também pode usá-lo como
recurso auxiliar na visualização dos transformados das questões anteriores.
O professor deve verificar se os alunos reconhecem que em cada uma das transformações a
figura resultante é congruente com a figura inicial. Devem ser investigadas as propriedades para
que os alunos descubram que a orientação do transformado nem sempre se mantém (podem dar
o exemplo de quando o professor coloca “incorrectamente” um acetato no retroprojector).
Também podem ser discutidas transformações que não são de isometrias (transformações que
distorcem ou alteram uma figura), tais como as imagens obtidas nos espelhos curvos dos
parques de diversões ou as ampliações e reduções tiradas na fotocopiadora.
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Reflexão, rotação e translação 2.º ciclo
Usando dois eixos paralelos, o que prevês quando fazes reflexões consecutivas?
1.º Com um procedimento semelhante ao anterior, decalca a seta usando o eixo c e depois o eixo
d.
2.º Desdobra o papel e compara a primeira seta e a última. O que observas?
2
Adaptado de Conjuntos de tarefas do Programa de Acompanhamento e Formação Contínua em Matemática, ESE do
Instituto Politécnico do Porto
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Reflexão, rotação e translação 2.º ciclo
1. Indica o número mínimo de reflexões necessário para que a figura A’ seja o transformado da
figura A. São necessárias _____________________ . Representa-as. Que outra transformação
te permitiria obter a figura A´ a partir da figura A?
A’
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Reflexão, rotação e translação 2.º ciclo
Figura 1
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Reflexão, rotação e translação 2.º ciclo
Aprendizagens visadas:
Construir o transformado de uma figura, a partir de uma isometria ou de uma composição
de isometrias;
Completar, desenhar e explorar padrões geométricos que envolvam simetrias;
Explicar e justificar os processos, resultados e ideias matemáticos, recorrendo a exemplo
e à análise de casos;
Formular e testar conjecturas e justificá-las fazendo deduções informais;
Traduzir relações de linguagem natural para linguagem matemática e vice-versa;
Exprimir ideias e processos matemáticos, oralmente e por escrito, usando vocabulário
próprio;
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Reflexão, rotação e translação 2.º ciclo
Recursos: Cópias em papel vegetal das figuras das setas em fundo quadriculado, régua,
acetato com enunciado da tarefa, canetas de acetato, retroprojector ou quadro interactivo.
Com esta tarefa pretende-se que os alunos explorem composições de duas isometrias. Na parte
inicial dá-se ênfase à composição de duas reflexões de eixos paralelos e de duas reflexões de
eixos concorrentes (não perpendiculares). A composição de duas reflexões de eixos paralelos é
explorada usando papel vegetal e lápis. A figura, reproduzida em papel vegetal (em anexo),
permite que os alunos dobrem pelo eixo a e decalquem facilmente a seta original. De seguida
dobram o papel pelo eixo b e decalcam a segunda seta. Posteriormente, os alunos passam à
composição de duas reflexões de eixos concorrentes, usando um processo análogo ao anterior.
Na fase de discussão das situações A e B o professor deve colocar as seguintes questões acerca
da situação A (composição de duas reflexões de eixos paralelos):
- Que transformação geométrica ocorreu quando se obteve a segunda seta, por dobragem e
decalque através do eixo a?
- E que transformação houve quando se passou da segunda para a terceira seta, por dobragem e
decalque através do eixo b?
- Comparando a primeira com a última seta, o que se verifica?
- Qual é a distância entre as duas rectas?
- Que relação existe entre a distância entre as duas rectas e a distância entre a primeira e última
seta?
Em relação à situação B (composição de duas reflexões de eixos concorrentes), o professor
poderá colocar as seguintes questões:
- Que transformação geométrica ocorreu quando se obteve a segunda seta por dobragem e
decalque através do eixo c?
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Reflexão, rotação e translação 2.º ciclo
- E que transformação houve quando se passou da segunda para a última seta, por dobragem e
decalque através do eixo d?
- Comparando a primeira com a última seta, o que se verifica?
- Qual é a medida da amplitude do menor ângulo formado pelas duas rectas? (os alunos devem
medir a amplitude com a ajuda do transferidor)
- Que relação existe entre a amplitude desse ângulo e a amplitude do ângulo formado entre a
posição inicial e final da seta? Os alunos devem unir um ponto da seta original ao ponto onde as
rectas se intersectam – esse ponto é o vértice do ângulo. Depois unem o vértice do ângulo ao
ponto correspondente do transformado. Por último, medem a amplitude do ângulo formado pelos
dois segmentos de recta que traçaram. Concluem que a amplitude deste ângulo é o dobro da
amplitude do ângulo formado pelas duas rectas.
Após a discussão, o professor sistematiza cada uma das composições estudadas, levando os
alunos a compreender que:
- ao efectuar uma reflexão em relação a uma recta, seguida de uma reflexão em relação a uma
outra recta, paralela à primeira (composição de duas reflexões de eixos paralelos), obtém-se um
efeito correspondente ao de uma translação, definida por uma direcção perpendicular aos eixos
de reflexão e deslocamento igual ao dobro da distância entre os dois eixos.
- ao efectuar uma reflexão em relação a uma recta, e depois uma reflexão em relação a uma
outra recta, que tenha um ponto comum com a primeira (composição de duas reflexões de eixos
concorrentes), obtém-se um efeito equivalente ao de uma rotação em torno desse ponto: a
amplitude do ângulo de rotação é igual ao dobro da amplitude do ângulo formado pelas duas
rectas.
No final da aula os alunos realizam duas questões, onde utilizam os conhecimentos adquiridos. A
primeira situação é semelhante à anterior, porém com os eixos de reflexão perpendiculares. Os
alunos devem traçar os respectivos eixos e a figura “intermédia” (transformado após a primeira
reflexão). A segunda situação consiste numa abordagem à reflexão deslizante. Pretende-se que
os alunos concluam que, para obter o transformado do primeiro pé, é preciso que ocorra uma
reflexão de eixo horizontal composta com uma translação de direcção paralela ao eixo de
reflexão (reflexão deslizante).
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Reflexão, rotação e translação 2.º ciclo
Anexo
b a
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Reflexão, rotação e translação 2.º ciclo
Informação
Qualquer reflexão inverte o sentido (troca a direita com a esquerda): a imagem no espelho de um
gato, que tem a cauda para a direita, é um gato, com a cauda para a esquerda. Uma translação (que
equivale à composição de duas reflexões) mantém a posição da cauda do gato
Na verdade, ao efectuarmos uma reflexão em relação a uma recta e, seguidamente, outra reflexão
em relação a uma outra recta que tenha um ponto em comum com a primeira, o efeito obtido
equivale ao de uma rotação em torno desse ponto, cujo ângulo é o dobro do ângulo entre as duas
rectas.
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Adaptado de: Simetria jogos de espelhos (P. Cereda e outros)
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Reflexão, rotação e translação 2.º ciclo
1. Será que consegues, utilizando um espelho, obter a figura completa, partindo apenas de uma
parte da figura?
Experimenta com esta estrela.
Se for possível, desenha o(s) eixo(s) de simetria.
N.º de lados do
3 4 5 6 7 8 ... n
polígono regular
N.º de eixos de
...
simetria
2.2. Na tabela que preencheste, que relação observas entre o número de lados do polígono e o
número de eixos de simetria?
2.3. Em cada um dos polígonos regulares, explica por onde passam os eixos de simetria em
relação aos vértices e aos lados.
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Reflexão, rotação e translação 2.º ciclo
Esta tarefa enquadra-se no tema Geometria e pretende-se que os alunos identifiquem os eixos
de simetria de figuras geométricas, com particular relevo para os polígonos regulares e para os
triângulos. Pretende-se ainda que considerem o número de eixos de simetria na classificação de
triângulos e compreendam que a bissectriz de um ângulo está contida no seu eixo de simetria.
Aprendizagens visadas:
Compreender as noções de simetria axial e identificar as simetrias numa figura;
Explicar e justificar os processos, resultados e ideias matemáticos, recorrendo a exemplos
e contra-exemplos e à análise exaustiva de casos;
Formular e testar conjecturas e generalizações e justificá-las fazendo deduções informais;
Exprimir ideias e processos matemáticos, oralmente e por escrito, usando vocabulário
próprio;
Discutir resultados, processos e ideias matemáticos.
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Reflexão, rotação e translação 2.º ciclo
Com esta tarefa pretende-se que os alunos identifiquem eixos de simetria de figuras no plano,
com especial destaque para os polígonos regulares, os triângulos e o círculo. No caso dos
triângulos, os alunos devem considerar o número de eixos de simetria na sua classificação e
ainda reconhecer a recta que contém a bissectriz de um ângulo como um eixo de simetria desse
ângulo.
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Reflexão, rotação e translação 2.º ciclo
Após a discussão, o professor faz uma sistematização de toda a tarefa, podendo focar os
seguintes pontos:
- A simetria pode ser observada em algumas figuras geométricas.
- Existem diferentes tipos de simetria, dependendo do tipo de isometria associada; nesta tarefa
identificámos simetrias de reflexão.
- A simetria de reflexão reconhece-se se conseguirmos, por exemplo, colocar um espelho sobre a
figura de modo que a junção da parte reflectida com a não reflectida seja exactamente igual à
figura completa. É o que acontece com a estrela (1.ª pergunta da tarefa): é possível encontrar
quatro simetrias de reflexão pois existem quatro modos diferentes de colocar o espelho ou a mira.
- A recta sobre a qual se coloca o espelho e que divide a figura ao meio, de modo que uma
metade da figura seja a reflexão da outra metade, designa-se por eixo de simetria ou eixo de
reflexão.
- No caso dos polígonos regulares (segundo grupo de questões), o número de eixos de simetria é
igual ao número de lados do polígono regular.
- No triângulo equilátero os eixos de simetria passam pelos vértices e pelos pontos médios dos
lados opostos.
- No quadrado os eixos de simetria são perpendiculares dois a dois e correspondem às rectas
que passam por pares de vértices opostos ou pelos pontos médios de pares de lados opostos.
- No pentágono regular os eixos de simetria passam pelos vértices e pelos pontos médios dos
lados opostos.
- No hexágono regular os eixos de simetria passam por pares de vértices opostos ou pelos
pontos médios de pares de lados opostos.
- Se um polígono regular tiver um número ímpar de lados, cada um dos seus eixos de simetria
passa por um vértice e pelo ponto médio do lado oposto a esse vértice; se o número de lados for
par, metade dos eixos de simetria passam por pares de vértices opostos e a outra metade passa
pelos pontos médios de pares de lados opostos.
- A bissectriz de um ângulo está contida no eixo de simetria desse ângulo. É uma semi-recta com
origem no vértice do ângulo dividindo-o em dois ângulos congruentes.
- Relativamente aos triângulos, podemos concluir que o triângulo equilátero tem três eixos de
simetria, o triângulo isósceles tem um eixo de simetria e o triângulo escaleno não tem eixos de
simetria.
- O círculo tem um número infinito de eixos de simetria; cada eixo de simetria que é possível
representar, contém um diâmetro do círculo.
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Informação:
Eixos de simetria dos polígonos regulares
Os eixos de simetria dividem cada um dos lados do polígono em dois segmentos de recta
congruentes e/ou bissectam os ângulos, ou seja, dividem cada ângulo do polígono em dois
ângulos congruentes.
Eixos de simetria dos triângulos
O triângulo equilátero tem 3 eixos de simetria, o triângulo isósceles tem 1 eixo de simetria e o
triângulo escaleno não tem eixos de simetria.
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Bissectriz de um ângulo
A bissectriz de um ângulo pertence ao eixo de simetria desse ângulo. Consiste numa semi-recta
com origem no vértice do ângulo que o divide em dois ângulos congruentes.
Exemplo:
A semi-recta BD é a bissectriz do ângulo ABC. Cada ponto da bissectriz está à mesma distância
dos dois lados do ângulo.
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1. A Alberta utilizou uma grelha que a professora lhe forneceu e desenhou o seguinte motivo:
Quando observou o motivo juntando dois espelhos aos lados AB e AC obteve a seguinte imagem:
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Adaptado de Programa de Acompanhamento e Formação em Matemática, ESE do Instituto Politécnico do Porto
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2.1 Juntem os dois espelhos aos lados AB e AC dos novos motivos e repitam a experiência.
2.3. Investiguem se existe alguma relação entre os polígonos obtidos e os ângulos de vértice A
do triângulo inicial.
2.4. Procurem explicar a relação entre os polígonos obtidos e os ângulos de vértice A do triângulo
inicial.
2.5. Indiquem o n.º de eixos de simetria de cada polígono obtido pelo “jogo” de espelhos.
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Grelha 2
Grelha 1
A
B
A B C
C
Grelha 4
Grelha 3
B
B A
A
C
Grelha 6
Grelha 5
A B
B
A
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Esta tarefa enquadra-se no tema Geometria e pretende-se que os alunos visualizem rosáceas
usando espelhos e identifiquem simetrias axiais e rotacionais numa rosácea, com especial
destaque para a composição de polígonos regulares através da rotação de triângulos.
Aprendizagens visadas:
Compreender as noções de simetria rotacional e axial;
Identificar as simetrias de rosáceas;
Construir rosáceas;
Explicar e justificar os processos, resultados e ideias matemáticos, recorrendo a exemplos
e contra-exemplos e à análise exaustiva de casos;
Formular e testar conjecturas e generalizações e justificá-las fazendo deduções informais;
Exprimir ideias e processos matemáticos, oralmente e por escrito, usando vocabulário
próprio;
Discutir resultados, processos e ideias matemáticos.
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Pretende-se que os alunos encontrem uma relação entre os polígonos obtidos e as amplitudes
dos ângulos de vértice A do triângulo inicial, falando na divisão do ângulo giro (3600) em partes
congruentes (neste caso em 12, 8, 6, 5, 4 e 3).
O professor pode perguntar: será que os números 30, 45, 72, 90 e 120 têm algo em comum?
Pretende-se que os alunos relembrem, que estes números são divisores de 360 e que todos eles
(incluindo o 360) são múltiplos de 3. O professor pode pedir contra-exemplos para que os alunos
verifiquem que só conseguem construir uma rosácea se o ângulo for divisor de 360º.
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Reflexão, rotação e translação 2.º ciclo
Na síntese deve registar-se que as rosáceas obtidas foram conseguidas a partir de um dado
triângulo considerando o seu transformado por sucessivas reflexões e que estas rosáceas têm
por simetrias reflexões e rotações.
Como a amplitude do ângulo que os livros de espelhos definem é diferente em cada caso, o
conjunto das simetrias da rosácea que se obtém é também diferente.
O uso do transferidor para auxiliar os alunos mais incrédulos ou para validar as respostas fica ao
critério de cada professor, assim como o uso da calculadora.
Embora esta tarefa esteja essencialmente direccionada para a simetria rotacional também deve
ser explorado o n.º de simetrias axiais de cada polígono usando-se as explorações realizadas na
tarefa 4, “Descobrir eixos de simetria em polígonos”.
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2.2.
2.3.
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Adaptação de Field, Robert (1988). Geometric patterns forms roman mosaics. Norfolk: Tarquin Publications.
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Reflexão, rotação e translação 2.º ciclo
Esta tarefa enquadra-se no tema Geometria e pretende-se que os alunos identifiquem e explorem
as simetrias existentes nos frisos e em rosáceas.
Aprendizagens visadas:
Identificar as simetrias de frisos e rosáceas;
Construir frisos;
Explicar e justificar os processos, resultados e ideias matemáticos, recorrendo a exemplos
e contra-exemplos e à análise exaustiva de casos;
Formular e testar conjecturas e generalizações e justificá-las fazendo deduções informais;
Exprimir ideias e processos matemáticos, oralmente e por escrito, usando vocabulário
próprio;
Discutir resultados, processos e ideias matemáticos.
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Reflexão, rotação e translação 2.º ciclo
No início da aula, o professor distribui os enunciados das tarefas e entrega a cada grupo um
acetato com cópia de cada um dos frisos e uma mira ou um espelho e papel vegetal.
Na questão 1 os alunos devem sobrepor o acetato no friso que está na ficha e proceder de
acordo com as indicações. Espera-se que os alunos identifiquem as simetrias de translação
existentes no friso.
Na questão 3 é importante que se ponha em evidência que a figura é infinita e apresenta sempre
simetrias de translação com a mesma direcção.
O professor pode solicitar que a comunicação das descobertas seja feita em dois momentos, um
para cada mosaico. Com a análise dos mosaicos pretende-se que sejam visualizadas as
simetrias de rotação e axial.
No final da aula o professor entrega, aos alunos, uma ficha de avaliação formativa individual (ver
sugestão, após a planificação da tarefa).
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Reflexão, rotação e translação 2.º ciclo
http://www.mathsisfun.com/flash.php?path=%2Fgeometry/images/rotation.swf&w=894&h=762&co
l=%23FFFFFF&title=Geometry+Rotation
http://www.atractor.pt/simetria/matematica/docs/frisos3.htm
http://www.atractor.pt/simetria/matematica/materiais/exercicios.htm
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Reflexão, rotação e translação 2.º ciclo
Mini-Ficha Formativa
2.2. Explica como é possível indicar os ângulos de rotação, sem fazer quaisquer medições.
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Adaptação de Boyer, Carl B. (1996). História da Matemática (2ª ed). S. Paulo: Editora Edgard Blucher, ltda.
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Reflexão, rotação e translação 2.º ciclo
Figura 1
Desenha uma figura num dos lados “de fora” da tira de papel dobrada.
Recorta a tua figura com cuidado.
Figura 2
Desdobra a tira.
Que simetrias observas?
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Adaptado de O Ritmo das Formas (Atractor, 2001)
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Reflexão, rotação e translação 2.º ciclo
2. Executa dobragens e cortes numa folha de papel de acordo com o esquema seguinte:
3. Descobre quais as dobragens e recortes que tens de fazer para conseguires produzir trabalhos
como os seguintes:
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Reflexão, rotação e translação 2.º ciclo
Esta tarefa enquadra-se no tema Geometria e pretende-se que os alunos construam frisos e
rosáceas dobrando e recortando papel e identificando o tipo de simetrias existente em cada
construção.
Aprendizagens visadas:
Compreender as noções de simetria axial e rotacional e identificar as simetrias numa
figura;
Identificar as simetrias de frisos e rosáceas;
Construir frisos e rosáceas;
Formular e testar conjecturas e justificá-las fazendo deduções informais;
Exprimir ideias e processos matemáticos, oralmente e por escrito, usando vocabulário
próprio;
Discutir resultados, processos e ideias matemáticos.
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Reflexão, rotação e translação 2.º ciclo
Na fase de sistematização da tarefa é importante que o professor refira que quando se recorta
uma figura num papel dobrado em fole, cada vinco de dobragem corresponde a um eixo de
simetria. Todos os frisos e rosáceas construídos por este processo possuem simetrias de
reflexão.
Os alunos podem ir visitar o museu do azulejo, para observar simetrias. Além disso, a articulação
com a disciplina de EVT pode revelar-se muito útil na realização desta tarefa.
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