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SEMINÁRIO TEOLÓGICO BETEL

BACHARELADO EM TEOLOGIA
HISTÓRIA ECLESIÁSTICA I - NOITE

Resumo e Crítica dos Capítulos 4,5 e 6 do Livro:


“Vinho Novo Odres Novos”

NICHOLAS ALVES DE OLIVEIRA

Prof. Pr. Alexandre Gonçalves dos Santos


Rio de Janeiro/RJ, maio de 2011.
SUMÁRIO

I. Parte (Resumo dos Textos)........................................................................03

I.1. Igrejas, Templos e Tabernáculos..........................................................03


I.1.1. A Importância do Tabernáculo..................................................................03
I.1.2. Tabernáculo ou Templo?..........................................................................04
I.1.3. Tabernáculo e Igreja.................................................................................04
I.2. Edifícios de Igrejas são Supérfluos?.......................................................05
I.2.1. O testemunho dos edifícios de igrejas......................................................05
I.2.2. O que deveria ser feito..............................................................................06
I.2.3. Quatro categorias de igrejas.....................................................................06
I.2.4. Onde nos encaixamos?............................................................................07
I.3. Pastores devem ser superstars?.............................................................07

II. Parte (Crítica Textual)..................................................................................08

II.1. Igrejas, Templos e Tabernáculos.........................................................08


II.1.1. A Importância do Tabernáculo.................................................................09
II.1.2. Tabernáculo ou Templo?.........................................................................09
II.1.3. Tabernáculo e Igreja................................................................................10
II.2. Edifícios de Igrejas são Supérfluos?......................................................10
II.2.1. O testemunho dos edifícios de igrejas.....................................................10
II.2.2. O que deveria ser feito.............................................................................11
II.2.3. Quatro categorias de igrejas....................................................................11
II.2.4. Onde nos encaixamos?...........................................................................11
II.3. Pastores devem ser superstars?............................................................12

III. Referência Bibliográfica.............................................................................12

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I. PARTE (Resumo dos Textos)

I.1. Igrejas, Templos e Tabernáculos

O sacrifício, o sacerdócio e o tabernáculo são os elementos revelados


na Lei Mosaica da relação de Deus com o seu povo escolhido.

A vinda de Jesus Cristo cumpre fielmente estes 3 elementos. A relação


se aperfeiçoa em Jesus, que congrega, em sua pessoa, tanto o sacrifício, como
o sacerdócio e o tabernáculo.

Jesus representa o sacrifício perfeito e suficiente, que, por si só, satisfez


à Justiça de Deus.

A vinda de Cristo também muda o sacerdócio, tornando-se Jesus o


sumo sacerdote, único intermediário entre Deus e homens.

Da mesma forma que o tabernáculo, Jesus representa, em si mesmo, a


habitação de Deus com o seu povo. Jesus mesmo compara seu corpo ao
Templo, nos ensinando que, com sua vinda, Deus passou a habitar com o povo
escolhido. A consumação do sacrifício de Jesus culmina no rompimento do véu
do templo, demonstrando que o acesso à presença de Deus passa a se dar
através de Jesus, na atuação do Espírito Santo.

I.1.1. A Importância do Tabernáculo

O tabernáculo representa a habitação de Deus. Ele nos remete à


presença de Deus em meio à sua criação.

Na aliança mosaica, a presença Santa de Deus em meio ao seu povo


era representada pelo tabernáculo. No Novo Testamento a presença de Deus
está nos corações daqueles que aceitam Jesus e recebem o Espírito Santo. No
final dos tempos, Deus habitará conosco pessoalmente em sua “Cidade Santa”
a Nova Jerusalém Celestial. Há, portanto, uma evolução da presença de Deus
conosco, tendo se iniciado com o tabernáculo, passando pela habitação em
nossos corações, através do Espírito Santo, e culminará na presença eterna de
Deus ao final destes tempos.

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I.1.2. Tabernáculo ou Templo?

O tabernáculo representa o caráter dinâmico de Deus, que não pode ser


contido por qualquer habitação construída por mãos humanas. Foi Deus quem
projetou e deu ao homem as dimensões e características do tabernáculo, tendo
partido Dele a idéia de sua construção. Já o Templo foi idéia de Davi, que se
questionou o motivo de Deus não ter uma casa tão suntuosa ou até mais do
que a casa em que residia, como rei. Deus permite a Salomão construir o
templo, prometendo-lhe estar presente com o seu povo desde que Salomão se
mantivesse fiel à sua vontade.

Verifica-se desta forma que o tabernáculo foi plano de Deus, pois


representa mais adequadamente a sua natureza dinâmica. Já o templo foi idéia
humana permitida e honrada por Deus, desde que o homem se mantivesse fiel
ao Senhor.

Desta forma, conclui-se que o sinal mais exato da presença de Deus


aqui na Terra é o tabernáculo, sendo o templo um sinal secundário. Apesar das
menções do velho testamento dando legitimidade ao templo, percebe-se que
se trata de uma alusão escatológica, remetendo-nos ao santuário eterno de
Deus.

I.1.3. Tabernáculo e Igreja

Com a consumação do sacrifício de Jesus e surgimento de sua igreja,


não se faz mais necessário o tabernáculo e muito menos o templo.

Não há mais a necessidade de um lugar santo para a realização de


sacrifícios, pois o sacrifício perfeito e suficiente já foi realizado em Jesus. Na
verdade, sabemos que nos tornamos morada de Deus através de seu Espírito
Santo, tão logo recebemos a Jesus como nosso Salvador.

Conforme anteriormente demonstrado, a presença de Deus em meio ao


seu povo iniciou-se com o tabernáculo, que foi substituído pelo Templo, por
permissão de Deus, embora o Templo não representasse corretamente a
dinâmica de Deus com seu povo. Hoje sabemos que esta relação evoluiu para
um patamar superior. Com Cristo Deus passou a habitar nos corações
daqueles que crêem. As pessoas são, portanto, o templo e o tabernáculo não
feitos por mãos humanas.

Assim, do ponto de vista teológico os templos de igrejas são supérfluos.


Esta realidade foi bem percebida pela igreja primitiva, que não construía
templos.

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A única justificativa para os templos e edifícios de igrejas seria de ordem
prática, como lugar de reunião das pessoas. Destaque-se que, desta forma, a
igreja não é o local onde se reúne para cultuar a Deus e sim a reunião destas
pessoas.

I.2. Edifícios de Igrejas são Supérfluos?

Como anteriormente mencionado, a igreja primitiva não construía


templos. Só depois de 200 d.C. é que iniciou-se a construção de edifícios
próprios para igrejas.

Este período em que a igreja se reunia nos lares e em locais diversos,


foi marcado pela maior vitalidade e crescimento da igreja, ou seja, a igreja
cresceu mais rápido sem estar “restrita” por suas instalações.

I.2.1. O testemunho dos edifícios de igrejas

Na verdade os edifícios de igreja nos dão testemunho de cinco


características da igreja em nossos dias.

A primeira seria a imobilidade. Os edifícios só são viáveis, pois as


igrejas perderam a sua mobilidade. Embora devêssemos ser como peregrinos,
cumprindo o “Ide” de nossa comissão, temos nos tornado cada vez mais
arraigados a um pequeno espaço territorial.

A segunda característica seria a inflexibilidade. Os edifícios das igrejas


acabam determinando e limitando a forma de atuação da congregação. A
disposição do santuário limita até mesmo a comunicação, pois, geralmente, é
planejada para destacar a atuação de uma única pessoa que falará para todo o
grupo.

A terceira característica é a falta de comunhão. Os prédios de igrejas


são impessoais e desconfortáveis. Não são feitos para a comunhão como as
casas, por exemplo. Por esta razão, a verdadeira comunhão cristã, a Koinonia,
que foi experimentada pelos cristãos primitivos, está cada vez mais distante de
nossas igrejas.

A quarta característica é o orgulho. As igrejas têm investido muito


dinheiro em seus edifícios dizendo que se trata de dar o “melhor” a Deus.
Outras justificam que tais empreitadas se justificam por dar testemunho da
fidelidade de Deus Não se trata apenas de empregar os melhores meios para
tornar o local propício ao culto e à comunhão. Na verdade, parece mais um
ostentação ligada ao orgulho carnal do que uma realização focada em Deus.

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Por fim a quinta característica é a divisão de classe e raça. As igrejas
atuais são marcadas por uma pequena diversidade. Enquanto a igreja primitiva
reunia em seu seio ricos e pobres, todos convivendo em amor, as igrejas atuais
parecem estabelecer divisões por classe social e, até mesmo por raça. Ao se
referir a determinada denominação, é fácil inferir o nível de educação e a
classe social da maioria de seus membros. Este é um problema que vai além
da arquitetura, mas certamente os edifícios são testemunho deste fato.

I.2.2. O que deveria ser feito

Para muitas igrejas a solução seria abolir os templos e voltar às


reuniões nos lares. É claro que as casas não comportam o totalidade dos
membros de uma igreja, o que poderia ser facilmente resolvida com a divisão
da congregação em pequenos grupos. Isto faria com que tais membros se
conhecessem melhor fortalecendo os laços de amor e comunhão. Para a
reunião de toda a igreja podem ser alugados espaços como pequenos salões
ou escolas ou centros esportivos ou comunitários para algumas reuniões
semanais.

Cabe destacar que, com a reunião da igreja nos lares, a evangelização


não será prejudicada, ao contrário, cada núcleo pode melhor evangelizar seus
vizinhos, parentes e amigos. Trata-se da igreja mais próxima daqueles que
pretende alcançar.

Alguns podem alegar que um salão será pequeno demais. O fato é que
ao atingir determinado número de membros, é salutar que a igreja se divida
dando origem as duas congregações. Não há necessidade de igrejas imensas
como as que temos visto em nossos dias.

I.2.3. Quatro categorias de igrejas.

As igrejas locais geralmente podem ser divididas em quatro categorias


em relação aos prédios. Em cada uma dessas categorias a forma de ação
pode ser diferente.

1. A Igreja-Corpo – É o tipo mais próximo da experiência do novo


testamento. Não possui propriedades nem precisa delas. Suas reuniões de
culto são planejadas de acordo com o espaço disponível em casas, escolas,
salões alugados, etc. Não está limitada pelo edifício, podendo viver e crescer
indefinidamente.

2. A Igreja-Catedral – Esta igreja se identifica com o seu templo. É o


edifício que determina toda a programação e o estilo de culto. O foco está na

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propriedade em não nas pessoas. Seus membros acreditam que sem o edifício
a igreja “morreria”.

3. A Igreja-Tabernáculo – Esta igreja, apesar de ter um edifício, não se


deixa dominar por ele. O prédio é visto por sua funcionalidade para a igreja e
não como um “lugar santo”. A construção é realizada de forma a garantir a
mobilidade e flexibilidade, sem comprometer os recursos da igreja.

4. A Igreja-Fantasma – Se orgulha de não ter templo, mas também não


tem consistência. Sua existência baseia-se em encontros ocasionais, na base
do improviso. Não se tornou ainda um corpo caracterizado pela verdadeira
comunhão e visão.

Destes quatro tipos de igrejas podemos dizer que a Igreja-Corpo


representa melhor o modelo da igreja primitiva, tal como descrita no Novo
Testamento, porém a Igreja-Tabernáculo pode ser uma opção aceitável para
determinados contextos em nossos dias. Já a Igreja-Catedral e a Igreja-
Fantasma ainda não discerniram o real significado da palavra “igreja”.

I.2.4. Onde nos encaixamos?

Devemos analisar com cuidado nossas igrejas, para saber se estão de


acordo com a visão bíblica de povo de Deus.

São sinais claros de alerta se percebemos que nossa igreja é daquelas


que se preocupa mais com suas instalações do que com projetos, que só se
reúne dentro do edifício da igreja, que se recusa a usar as instalações para
outras atividades diversas do culto e que crê ser espiritual pela quantidade de
pessoas que freqüentam seus cultos.

É importante destacar que não por tudo o que foi dito não significa que a
igreja não possa ter propriedades. O que não pode ocorrer é ver o edifício
como a própria igreja. Os bens da igreja, incluindo seus edifícios são
instrumentos para a realização de um fim maior que é a reunião dos santos de
Deus, esta sim a verdadeira igreja.

I.3. Pastores devem ser superstars?

Existem alguns pastores que parecem ser especiais aos olhos da


maioria das pessoas. São homens que parecem possuir uma diversidade
incrível de dons. Suas oratórias e seu conhecimento bíblico surpreendem. São
naturalmente carismáticos e administram a igreja com sabedoria fora do
comum.

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Tais pastores tornam-se tão populares que podem ser considerados
“superstars” de nossos dias. A uma análise superficial de suas igrejas, parece
realmente que tudo está em ordem, pois elas crescem em número a passos
largos.

Porém, uma análise mais detida da vida de suas igrejas mostra que tais
pastores, por congregarem em si mesmos tão grande diversidade e suficiência
de dons, acabam por obscurecer os dons de inúmeros membros de suas
igrejas. Em suas super igrejas verifica-se um desânimo de seus membros,
uma vez que seus dons não são reconhecidos nem incentivados.

Na verdade, as igrejas passaram a buscar pastores superstars, exigindo


de seus líderes resultados e colocando sobre eles uma expectativa fora do
comum.

Pastores superstars têm sua razão de existir, mas não devemos


esquecer que não existem superstars suficientes para todas as igrejas de
Cristo. Até porque esta não é a proposta de Deus para a igreja.

Como bem ensinou o apóstolo Paulo, o Espírito Santo concede os dons


necessários para a edificação da igreja a cada membro de acordo com a
necessidade. É o Espírito que capacita e guia a igreja de Cristo.

Devemos orar ao Senhor da Seara, não por mais chefões superstars,


mas por mais trabalhadores direcionados pelo Santo Espírito de Deus.

Apesar da grande popularidade de Paulo e Pedro, peças fundamentais


para o crescimento da igreja e propagação do evangelho, sabemos hoje que a
igreja não teria obtido o sucesso que teve sobre o mundo se não fossem
pessoas fies com menor projeção pessoal. Alguns destes nos são conhecidos
pela análise das escrituras e da história eclesiástica, muitos, porém, passaram
despercebidos, mas de forma alguma menos importantes.

II. PARTE (Crítica Textual)

II.1. Igrejas, Templos e Tabernáculos

Concordo plenamente com o autor quando este afirma que o sacrifício, o


sacerdócio e o tabernáculo são os elementos integralmente cumpridos na vida
de Jesus.

A revelação progressiva de Deus nos demonstra que seu plano de


salvação sempre foi Jesus. A Lei e as práticas a ela inerentes representaram

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uma direção, um apontamento para a salvação futura. Não se trata de Jesus
ter abolido a Lei, mas sim ter cumprido o que a Lei já simbolizava no início da
aliança com Deus.

O sacrifício anteriormente exigido para remissão de pecados apontava


para o sacrifício perfeito e suficiente que Jesus faria por nós. Consumado o
sacrifício de Cristo, aqueles que se arrependem e o recebem como verdadeiro
e único Salvador estão plenamente perdoados.

Jesus é presença de Deus conosco, deixando-nos ainda a Presença


Santa de Deus através do Espírito Santo. Assim sendo, a presença de Deus
não se limita ao símbolo do tabernáculo, muito menos do templo. Hoje a igreja,
que contém o Santo Espírito no coração de seus membros, representa o
tabernáculo como habitação de Deus em meio ao povo.

Da mesma forma, Jesus se fez sumo sacerdote, colocando-se em nosso


favor diante do Pai. Ele é p único intermediário entre Deus e o homem. Da
mesma forma cada cristão se tornou sacerdote em Cristo.

II.1.1. A Importância do Tabernáculo

Em minha opinião o autor também acerta ao identificar o tabernáculo


como representação da habitação de Deus com seu povo.

O tabernáculo foi o local escolhido para se manifestar ao seu povo. Não


que Deus precisasse de um lugar para sua habitação. Creio que o tabernáculo
fosse uma forma de Deus estar presente com seu povo, porém em um espaço
reservado afastado da impureza que reinava no homem. O rito de purificação
para entrada na presença de Deus nos Santo dos Santos nos mostra bem este
propósito.

Creio, portanto, que o tabernáculo não só era habitação de Deus, mas


também era uma proteção, não para o Senhor, mas para o povo, uma vez que
a presença santa de nosso Deus os consumiria por causa do pecado que neles
havia.

II.1.2. Tabernáculo ou Templo?

Nunca havia pensado sobre este assunto, mas concordei com as


afirmações do autor. Creio que a construção do tabernáculo foi o Centro da
vontade de Deus ao passo que a construção do templo foi exercício da vontade
permissiva de Deus.

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Embora o tabernáculo represente melhor a dinâmica de Deus, creio que
o templo fosse realmente uma alusão ao templo eterno de Deus em sua Glória.

II.1.3. Tabernáculo e Igreja

Concordo plenamente com autor quando este afirma que com a


consumação do sacrifício de Jesus e surgimento de sua igreja, não se faz mais
necessário o tabernáculo e muito menos o templo.

A igreja é tabernáculo de Deus. O Senhor Jesus nos limpou de nossos


pecados e nos deu a Presença Santa de Deus. Como anteriormente expressei,
creio que o tabernáculo fosse uma separação necessária entre a santidade de
Deus e a impureza do homem. Porém, com Jesus, somos purificados e
remidos, nossos pecados são apagados pelo sacrifício perfeito e suficiente do
Cordeiro de Deus. Resgatados somos elevados a habitação do Espírito Santo
não existindo mais separação.

II.2. Edifícios de Igrejas são Supérfluos?

Concordo com o autor na essência deste parágrafo. Creio que os


edifícios não sejam locais santos, nem especiais aos olhos de Deus. Acredito
que a reunião dos crentes no edifício da igreja ou na praça pública tem o
mesmo valor e significado. Na verdade, talvez a reunião na praça seja inda
mais coerente com a idéia de igreja peregrina, “chamada para fora” como seu
próprio nome sugere. Creio como que estamos substituindo o “Ide” pelo
“Vinde”.

II.2.1. O testemunho dos edifícios de igrejas

Concordo mais uma vez com ao autor no que diz respeito ao


testemunho dos templos em nossas igrejas. Veja muito destes testemunhos em
nossas igrejas espalhadas pelo país. Algumas destas características consigo
visualizar na minha própria igreja.

Estamos engessados pelo templo. Embora algumas vezes sejam


realizadas atividades pelo bairro, vejo que são pouquíssimas as iniciativas
deste tipo. Trata-se de uma igreja muita grande onde a comunhão verdadeira
fica muito prejudicada.

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II.2.2. O que deveria ser feito

Embora a um primeiro momento me tenha soado radical, creio que o


autor tenha razão ao afirmar que, para muitas igrejas a solução seria desfazer-
se de seus prédios.

Creio que os prédios em si não atrapalham se a igreja tiver o foco


correto. Recentemente vi um querido pastor demonstrar preocupação com o
futuro de sua congregação, pois o local alugado para a realização dos cultos
tornou-se indisponível. Trata-se de uma dificuldade de ordem prática, uma vez
que nossas cidades carecem, cada vez mais, de locais adequados à reunião
de grandes grupos. Mas creio também que os grandes grupos não são
necessariamente o modelo ideal para a igreja. Nas grandes aglomerações
dificilmente se encontra uma comunhão plena e verdadeira.

Também creio que se os cristãos levassem suas igrejas para dentro de


seus lares o efeito propagador do evangelho seria muito maior. O contato com
parentes e vizinhos, que não iriam ao um culto na igreja seria muito proveitoso
para o Reino.

II.2.3. Quatro categorias de igrejas.

Mais uma vez concordo com o Autor embora acredite nenhuma destas
categorias de igreja sejam estanques. Creio que há igrejas que passaram pela
faze fantasma, mas por direção de Deus caminharam para um melhor
entendimento da palavra igreja à luz das Escrituras.

Vejo que o Espírito Santo age no sentido de corrigir o rumo das igrejas
que se afastaram da direção de Deus. Pessoas são incomodadas a rever estes
padrões, mas muitas vezes acabam calando a voz do Espírito deixando que a
igreja permaneça em seu rumo tortuoso.

II.2.4. Onde nos encaixamos?

Não só concordo como tenho analisado minha igreja ultimamente.


Estamos passando por um momento de discussão sobre a construção de um
novo templo. Muitos são favoráveis, pois o número de membros ultrapassou a
capacidade do espaço físico do templo. Outros, porém, são contrários, pois
percebemos que a necessidade se faz presente apenas nos cultos de domingo
pela manhã. Existem outras soluções, como, por exemplo, a realização de dois
custos matinais no domingo, o que já foi implementado a um tempo atrás e deu
certo.

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Os argumentos são bons para ambos os lados. O grande problema é
que, enquanto estamos discutindo a construção do templo problemas maiores
estão sendo deixados de lado. Nossa igreja se tornou um clube social muito
aprazível, porém a verdadeira comunhão cristã, lastreada em amor não está
sendo vivenciada em sua plenitude. O nosso amado pastor não pode dar a
atenção necessária a cada membro, pois isto é humanamente impossível.

Creio que não só a questão do templo seja importante, mas também a


questão do tamanho. Acredito que uma igreja com menos membros a
comunhão torna-se mais real.

II.3. Pastores devem ser superstars?

Concordo com o que o autor afirma neste capítulo. Na verdade,


confesso que já enfrentei dúvidas sobre meu ministério, pois não tenho
vocação para superstar. Pelo contrário, sou tímido.

Acredito que os pastores de multidões tenham seu papel na propagação


do evangelho, assim como Paulo teve em seu tempo. Mas não devemos
desprezar o fiel pastor de poucas ovelhas, quando este está cumprindo seu
chamado com direção do Espírito Santo. Temos de lembrar que somos
chamados para tarefas específicas, conforme a estratégia soberana do nosso
Senhor.

III. Referência Bibliográfica

Snyder, Howard A. – Vinho Novo, Odres Novos – Tradução de Norio


Yamakami, Hiromi Kono Yamakami e Daniel Yoshimoto. 1ª Edição, São Paulo,
Editora ABU, 1997.

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