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Obs. A constituição recebe vários apelidos, tais como: Carta Magna, Carta Política, Lei
Maior, Lei Máxima, Lei das Leis, etc.
Quanto ao conteúdo:
Quanto à forma:
Elementos da constituição:
- são aquelas que têm aplicabilidade imediata, integral, direta, mas que podem
ter o seu alcance reduzido pela atividade do legislador infraconstitucional.
- São também chamadas de normas de eficácia redutível ou restringível.
o Características:
• Limitações:
o Vedações circunstanciais
na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de
estado de sítio.
ESTADO -> é uma ordenação que tem por fim específico e essencial a
regulamentação global das relações sociais entre os membros de uma
dada população sobre um dado território; constitui-se de um poder
soberano de um povo situado num território com certas finalidades; a
constituição organiza esses elementos.
Nacionalidade e Cidadania
Neste sentido, o Judiciário, é o único Poder que possui a competência para declarar
que uma determinada lei, não está apta para a vigência, quando essa, não estiver de
acordo com a Constituição Federal, ou seja, declarar a inconstitucionalidade.
- Controle Difuso ou concreto -> Este controle é realizado pelos juízes e pelos
tribunais, quando a ação proposta tem por fundamento a inconstitucionalidade de lei,
para a realização de um direito. Desse modo, o pedido ao judiciário não é o de
declaração de inconstitucionalidade mas sim, o reconhecimento de um direito de fazer
ou não fazer algo, em virtude da nulidade da lei tida por inconstitucional. Assim, a
decisão judicial, em controle difuso, só vale inter partes, ou seja, entre as partes do
processo. O efeito do julgamento da inconstitucionalidade, para as partes, ocorre desde
a vigência da lei.
* Nas causas julgadas nos tribunais, será observado o art. 97, da C.F. que determina
que o julgamento deverá ser realizado pela maioria absoluta dos membros.
* Em caso de julgamento no Supremo Tribunal Federal, a decisão acerca da
inconstitucionalidade da lei, o Presidente do STF, envia ofício ao Senado Federal, para
que a lei se torne ineficaz para todos erga omnes, porém, esse efeito só ocorrerá após
a declaração do Senado (art. 52, X, da C.F.)
Obs. O Advogado-Geral da União deve ser citado para defender o texto da lei em
apreço.
UNIÃO
IV - permitir, nos casos previstos em lei complementar, que forças estrangeiras transitem pelo
território nacional ou nele permaneçam temporariamente;
XIII - organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público e a Defensoria Pública do Distrito
Federal e dos Territórios;
XIV - organizar e manter a polícia civil, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito
Federal, bem como prestar assistência financeira ao Distrito Federal para a execução de serviços
públicos, por meio de fundo próprio;
XVI - exercer a classificação, para efeito indicativo, de diversões públicas e de programas de rádio e
televisão;
XIX - instituir sistema nacional de gerenciamento de recursos hídricos e definir critérios de outorga
de direitos de seu uso;
XXIII - explorar os serviços e instalações nucleares de qualquer natureza e exercer monopólio estatal
sobre a pesquisa, a lavra, o enriquecimento e reprocessamento, a industrialização e o comércio de
minérios nucleares e seus derivados, atendidos os seguintes princípios e condições:
a) toda atividade nuclear em território nacional somente será admitida para fins pacíficos e mediante
aprovação do Congresso Nacional;
b) sob regime de permissão, são autorizadas a comercialização e a utilização de radioisótopos para
a pesquisa e usos médicos, agrícolas e industriais;
II - desapropriação;
V - serviço postal;
XI - trânsito e transporte;
XVII - organização judiciária, do Ministério Público e da Defensoria Pública do Distrito Federal e dos
Territórios, bem como organização administrativa destes;
XXI - normas gerais de organização, efetivos, material bélico, garantias, convocação e mobilização
das polícias militares e corpos de bombeiros militares;
XXVIII - defesa territorial, defesa aeroespacial, defesa marítima, defesa civil e mobilização nacional;
Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões
específicas das matérias relacionadas neste artigo.
II - orçamento;
VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais,
proteção do meio ambiente e controle da poluição;
VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor
artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;
§ 2º - A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência
suplementar dos Estados.
§ 3º - Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa
plena, para atender a suas peculiaridades.
§ 4º - A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no
que lhe for contrário.
Em regra nós temos autonomia dos entes federativos, União, Estados, Distrito
Federal e Municípios, caracterizada pela tríplice capacidade de auto-
organização, normatização, autogoverno e auto-administração.
Excepcionalmente, porém, será admitido o afastamento desta autonomia
política, COM A FINALIDADE DE PRESERVAÇÃO da existência e unidade da
própria Federação, através da INTERVENÇÃO FEDERAL.
- Serviços Públicos -> Segundo o grande jurista Hely Lopes Meirelles, é todo aquele
prestado pela Administração ou por seus delegados, sob normas e controles dos entes
públicos, para satisfazer às necessidades essenciais ou secundárias da coletividade,
ou ainda as simples conveniências do Estado.
- Pressupostos para a prestação de serviço público:
a) Generalidade -> A destinação deve ser a todos;
b) Uniformidade -> Preço igual, só se admite a variação em razão da quantidade
utilizada pelo administrado;
c) Continuidade -> Deve seguir continuamente, não se aceita serviço intermitente;
d)Regularidade -> O nível do serviço de ser mantido, sem queda da qualidade.
- Formas e meios de prestação de serviço público(art. 175, da Constituição Federal):
Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de
concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços
públicos.
Parágrafo único. A lei disporá sobre:
I - o regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos, o
caráter especial de seu contrato e de sua prorrogação, bem como as condições de
caducidade, fiscalização e rescisão da concessão ou permissão;
II - os direitos dos usuários;
III - política tarifária;
IV - a obrigação de manter serviço adequado.
A responsabilidade Objetiva do Estado (art. 37, § 6º, C.F.) -> Caracteriza-se pelo
dever de indenizar as vítimas de fatos cuja obrigação de evita-los pertence ao Poder
Público Desse modo, as pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado
prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa
qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável
nos casos de dolo ou culpa.
I- soberania nacional;
II - propriedade privada;
III - função social da propriedade;
IV - livre concorrência;
V- defesa do consumidor;
VI - defesa do meio ambiente;
VII - redução das desigualdades regionais e sociais;
VIII - busca do pleno emprego;
IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno
porte;
Art. 172. A lei disciplinará, com base no interesse nacional, os investimentos de capital estrangeiro,
incentivará os reinvestimentos e regulará a remessa de lucros.
Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade
econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional
ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.
II - a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e
obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários;
§ 4º - A lei reprimirá o abuso do poder econômico que vise à dominação dos mercados, à eliminação
da concorrência e ao aumento arbitrário dos lucros.
§ 5º - A lei, sem prejuízo da responsabilidade individual dos dirigentes da pessoa jurídica,
estabelecerá a responsabilidade desta, sujeitando-a às punições compatíveis com sua natureza, nos
atos praticados contra a ordem econômica e financeira e contra a economia popular.
Art. 174. Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma
da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor
público e indicativo para o setor privado.
DA POLÍTICA URBANA
- Usucapião (art.183, C.F.) -> Aquele que possuir de forma pacífica como se
proprietário fosse, por cinco anos ininterruptos, terreno urbano de até 250 m 2 ,
adquire a propriedade caso não seja proprietário de outro imóvel.
Conceito de Tributo (Art. 3º, do C.T.N.) -> Toda prestação pecuniária compulsória,
em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de
ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa
plenamente vinculada. Os elementos do tributo são: O fato gerador, a base de
cálculo e a alíquota.
I) Imposto – tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de
qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte(art. 16, do C.T.N.).
II) Taxa – tributo que se origina do exercício regular do poder de polícia ou da utilização
efetiva ou mesmo potencial de serviço público, específico e divisível, prestado ou
colocado à disposição do contribuinte(art. 77, do C.T.N.)
Obs. O poder de polícia é a atividade da administração pública que limita e disciplina
direito, interesse ou liberdade em razão do interesse público, concernente à segurança,
à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção, do mercado, à
tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais e
coletivos(art. 78, do C.T.N.)
III) Contribuição de melhoria – tributo cobrado do contribuinte para fazer face ao custo
de determinada obra pública, que valorize o imóvel do mesmo(art. 81, do C.T.N.)
Obs. Apesar de ter natureza tributária, o empréstimo compulsório deve ser devolvido.
Caracterizando-se, assim, como o único tributo que é restituído ao contribuinte.
- Compete ainda à União instituir impostos não previstos acima desde que não
guardem identidade com aqueles, bem como impostos extraordinários, compreendidos
ou não em sua competência tributária, no caso de iminência ou mesmo guerra
externa(art. 154, da C.F.)
- Princípio da Isonomia tributária (art. 150, II, da C.F.)-> é um reflexo do próprio art.
5º, caput, da C.F.. Princípio que estabelece a obrigatoriedade do agente
arrecadador de tratar igualmente os contribuintes que se encontrem em situação
econômica equivalente, assegurando a tributação de acordo com a capacidade do
sujeito passivo.
- Princípio da Irretroatividade Tributária (art. 150, III, alínea “a”, da C.F.)-> princípio
reflexo do previsto no art. 5º, XXXVI, da C.F.. Significa dizer que só se aplica a lei
sobre os fatos supervenientes à sua vigência.
Imunidade Tributária(art. 150, VI, alíneas “a” a “d”, da C.F.)-> Traduz-se em uma
limitação de tributar declarada na Constituição, cujo objetivo é excluir certas
pessoas, fatos, situações ou mesmo bens, da incidência de tributos. Portanto, os
agraciados pela imunidade, não são sujeitos passivos da obrigação tributária.
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