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CORPOREIDADE NO ESPORTE
VITÓRIA
2008
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ADILSON GUIOTTO
EDUARDO MÉDICI
ELBER FREITAS
GISELLE AMORIM CAVATI
JONATHAN RIBEIRO
MARYLIA BARCELOS RIBEIRO CABELINO
RENATA ROCHA
CORPOREIDADE NO ESPORTE
AGRADECIMENTOS
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO..........................................................................................................................7
1.1. PROBLEMA...................................................................................................................10
2. METODOLOGIA .............................................................................................................14
2.3.1.2 OBJETIVOS...................................................................................14
3. CORPOREIDADE...................................................................................................................15
4. CORPOREIDADE NO ESPORTE.......................................................................................... 22
4.2.2.1 AGILIDADE............................................................................................... 33
4.2.2.3 VELOCIDADE........................................................................................... 34
4.2.2.4 EQUILÍBRIO.............................................................................................. 36
4.2.2.5 COORDENAÇÃO...................................................................................... 36
4.2.2.6 RESISTÊNCIA...........................................................................................36
4.2.2.7 FLEXIBILIDADE........................................................................................44
12
4.2.2.8 DESCONTRAÇÃO.....................................................................................46
4.2.2.9 RITMO........................................................................................................46
6. CONCLUSÃO .......................................................................................................................67
1. INTRODUÇÃO
Cada corpo expressa a história acumulada de uma sociedade que nele marca
seus valores, suas leis, suas crenças e seus sentimentos, que estão na base
da vida social. (GONÇALVES, 1994).
1.1. PROBLEMA
Qual a forma como a corporeidade se constitui no esporte?
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1.2 OBJETIVOS
1.3. JUSTIFICATIVA
2. METODOLOGIA
2.3.1.1 Natureza
2.3.1.2 Objetivos
3. CORPOREIDADE
SANTIN (1987, p. 50) afirma que, todo indivíduo se percebe e se sente como
corporeidade. Segundo ele, é na corporeidade que o homem se faz presente:
“A dimensão da corporeidade vivida, significante e expressiva, caracteriza o
homem e o distancia dos animais. Todas as realidades humanas são
realizadas e visíveis na corporeidade [...]. O ser humano é corporeidade.”
GÓIS & MOREIRA (2003) destacam o padrão cartesiano, onde a visão era
bastante objetiva, enfatizando a separação entre o mundo e o ser humano.
Segundo eles, Descartes, nos estudos dos corpos, o reduz e associa a uma
máquina, constituída de partes e peças isoladas, com uma forte separação e
diferença entre o corpo e a alma. As funções e os sentidos atribuídos ao corpo
eram compreendidos por meio de divisões, que determinavam o que lhe era
próprio e o que pertencia à alma, ao espírito.
BETRÁN & BETRÁN (1995, apud FERREIRA, p.3) analisam essas novas
atividades da seguinte forma:
cada sociedade, em cada época, tem sua própria cultura corporal
relacionada aos seus parâmetros ideológicos, técnico-econômicos,
sociais e, é claro culturais. A idéia de corpo, os usos, hábitos e
costumes, movimentos que suscitam, práticas corporais e atividades
físicas recreativas que aparecem neste período se inscrevem na
mentalidade da época.
Desta forma, corpo e mente eram submissos ao sistema feudal que imperava,
vez que não havia muitas possibilidades para escapar às ordens às quais os
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4. CORPOREIDADE NO ESPORTE
A Educação Física, segundo GÓIS & MOREIRA (2003), exige um corpo com
ênfase no rendimento, na perfeição na execução dos movimentos, nos acertos
e na técnica aperfeiçoada, devendo considerar as capacidades, as
possibilidades e as diferenças humanas.
TUBINO (in: DANTAS, 1994) afirma que para se entender as relações entre
corpo, educação física e esporte, há de ser fazer uma discussão profunda,
considerando-se principalmente alguns estudos que caracterizam o uso do
corpo nas atividades físicas em geral. BENILDE VASQUEZ & IZIDORO
ALONSO (apud TUBINO, in: DANTAS, 1994) identificaram um corpo exaltado e
um corpo agredido.
Segundo ele, tais representações, poderiam ser vistas “nos ídolos difundidos
pela mídia,como os artistas, os atletas e até os políticos, pelos seus gestos,
posições e expressões minuciosamente evidenciados.”
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Outra análise foi a realizada por MACCARIO (1984), que pesquisou a relação
entre Educação Física e avaliação de perfomance, classificando o corpo como
corpo numerado e corpo observado.
Segundo GUEDES & GUEDES (2003), o tamanho corporal deve ser avalizado
levando-se em consideração as dimensões obtidas pelo eixo longitudinal do
corpo, sendo a estatura, a medida antropométrica mais utilizada. Quanto ao
peso, apontam que essas informações são bastante úteis na mensuração do
crescimento, sendo essa a principal medida para se verificar o crescimento
somático.
da densidade igual a massa medida em uma balança dividida pelo volume que
pode ser obtido o valor pela pesagem hidrostática. A radiografia, a ressonância
magnética, a hidrometria e outros tipos de exame podem ser utilizados
também, porém envolvendo muita técnica e equipamentos caros. Existe
também varias técnicas disponíveis para a avaliação da composição corporal,
tais técnicas são melhores por serem mais acessíveis e ter equipamentos mais
baratos, sendo mais fácil a utilização dos mesmos. A técnica mais utilizada é a
mensuração da espessura da dobra cutânea onde se possa estimar a
densidade corporal, gordura corporal relativa ou massa isenta de gordura.
Outro tipo de mensuração é a bioimpedância elétrica, era mais usado na
década de 1980, tal método é simples, a realização do exame chega a ser feito
no Maximo em cinco minutos. Esse método se constitui em colocar quatro
eletrodos fixados ao corpo, tornozelo, no pé, no punho, e no dorso da mão. A
partir daí, correntes indetectável passam por todo corpo, assim a avaliação é
feita através de uma técnica a composição corporal.
A massa isenta de gordura ou massa magra deve ser muito levada a serio e ter
uma maior preocupação quanto a ela ao invés de haver uma maior
preocupação com o tamanho corporal ou peso corporal. O aumento da massa
magra deve ser prioridade para atletas que praticam atividades físicas que
envolvem e exigem força, potência e resistência muscular e em contrapartida o
aumento de massa magra é indesejável para aqueles atletas que praticam
endurance como um corredor. Existem técnicas e programas que envolvem o
aumento e a potência da massa de isenta de gordura, mantendo a massa
gorda em níveis baixos.
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Para WILMORE & COSTILL (2003, p. 19) “cada pessoa deve ser reconhecida
como única, e devem ser elaborados programas de treinamento que permitam
a variação individual. Pessoas diferentes respondem a um determinado
programa de treinamento de maneiras diferentes.”
Cada esporte envolve-se com determinadas valências físicas, que deverão ser
desenvolvidas e aperfeiçoadas nas diversas fases do treinamento, conforme
esclarecem TUBINO & MOREIRA (2003).
4.2.2.1 AGILIDADE
TUBINO & MOREIRA (2003) explicam que agilidade é a qualidade física que
permite mudar de posição e/ou trajetória do corpo no menor tempo possível,
devendo ser desenvolvida desde o período da preparação física geral. Tal
valência é específica na maioria das modalidades, sendo indispensável durante
o período preparatório para as competições. Explicam ainda, que o tempo é
uma variável importante para essa valência, vez que evidencia a presença de
velocidade nessa qualidade física, o que faz com que a agilidade seja
denominada como “velocidade de mudança de direção”. A medição da
agilidade por meio dos testes, envolve também a coordenação e pode ser
realizada por meio do “Burpe Test e o Teste de Corrida Sinuosa.
FERREIRA (et al. 2007) esclarece que alguns especialistas a definem como
capacidade do indivíduo em mudar a direção do corpo movendo-se de um
ponto a outro mais rapidamente.
4.2.2.2 FORÇA
fator determinante. Já TUBINO & MOREIRA (2003, p. 184) citam que força
dinâmica “é uma qualidade que envolve forças dos músculos nos membros em
movimento ou então suportando o peso do corpo em movimentos repetidos,
durante um período de tempo”.
Força estática, para os mesmos autores, “é o tipo de força aplicada nas ações
em que não ocorre movimento externo aparente”, também chamada de força
isométrica. Ela nem sempre é muito evidente, mas está presente em situações
especiais das disputas esportivas, quando ocorrem reações contrárias de
mesma intensidade para os gestos específicos de modalidade.
4.2.2.3 VELOCIDADE
Segundo ele, a velocidade da reação pode ser definida como a velocidade por
meio da qual um atleta é capaz de responder a um estímulo com uma ação
adequada, sendo imprescindível para velocistas na natação e voleibolistas. Ela
está diretamente ligada à predominância das fibras de contração rápida e o
rendimento dos atletas depende da ação integrada entre músculos e nervos,
sendo a melhor indicação para uma melhoria na velocidade de reação, o
emprego de um número grande de repetições de exercícios de “estímulo e
rápida resposta”.
4.2.2.4 EQUILÍBRIO
4.2.2.5 COORDENAÇÃO
4.2.2.6 RESISTÊNCIA
TUBINO & MOREIRA (2003) esclarecem ainda que o coração conhecido como
“esportivo” é aquele submetido a um método eficaz de treinamento, e que
bombeia mais sangue, conseqüentemente, transportando mais oxigênio aos
músculos, obtendo uma maior eliminação de anidrido carbônico. Elecam os
autores a existência de 3 tipos de corações treinados: o coração aeróbico, que
apresentam câmaras cardíacas aumentadas; o coração anaeróbio, onde ocorre
hipertrofia na parede do coração e por fim o coração misto, que possui as
características do coração aeróbio e do anaeróbio.
FOX & MATHEWS (1998) afirma que, para a demanda de transporte de gases
(oxigênio e gás carbônico) serem atendidas com eficácia, é necessário que
aumente o fluxo sanguíneo ou a quantidade de sangue levado aos músculos
ativos. As duas principais maneiras de aumentar o fluxo sanguíneo é
aumentando o débito cardíaco e distribuindo o sangue dos órgãos menos
ativos para os músculos que estão trabalhando.
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A difusão pulmonar se dá nas trocas gasosas onde tem como principal função
repor o suprimento de oxigênio do sangue onde no tecido ele é utilizado para a
produção oxidativa de energia e remover o dióxido de carbono do sangue
venoso que retorna. De acordo com WILMORE e COSTILL (2001, p.250):
Para MCARDLE (et al, 1998) existem compostos metálicos no sangue que
funcionam no sentido de aumentar a sua capacidade de transportar (carrear)
oxigênio. Nos seres humanos, esse composto é a hemoglobina, sendo um
pigmento protéico globular que contém ferro. A cerca de 280 milhões de
moléculas de hemoglobina que estão aglomeradas em cada uma das mais de
25 milhões de hemácias existentes no corpo; essa concentração de
hemoglobina permite ao sangue carrear 65 a 70 vezes mais oxigênio que a
quantidade dissolvida normalmente no plasma.
O volume pulmonar residual (VPR) é o volume de ar que não pode ser exalada,
sua capacidade oscila entre 0,8 e 1,2 L. em homens e em mulheres 0,9 e 1,4 L.
A capacidade pulmonar total (CPT) é o volume pulmonar residual mais a
capacidade vital.
4.2.2.7 FLEXIBILIDADE
pode ser evidenciada por meio da amplitude dos movimentos das diferentes
partes do corpo num determinado sentido.
Para DANTAS (2003), ela é uma qualidade física responsável pela execução
voluntária de um movimento de amplitude angular máxima, por uma articulação
ou conjunto de articulações, dentro dos limites morfológicos, sem o risco de
lesão.
4.2.2.8 DESCONTRAÇÃO
4.2.2.9 RITMO
Conforme TUBINO & MOREIRA (2003), ritmo é a qualidade física que ocorre
por meio de um encadeamento de tempo, encadeamento dinâmico-energético,
sincronismo de tensão e de repouso, com variação regular com repetições
periódicas. Está ligado ao sistema nervoso e esta ligado ao sistema nervoso
em todas as modalidades esportivas. É obtido através de um bom período de
treinamento em percurso demarcados, onde o atleta que adquiri a sensibilidade
de ritmo, possuem mais possibilidades para direcionar novas metas em termos
de performance.
FRANCO (2000) descreve as cinco aptidões para básicas para que um atleta
se torne mais inteligente emocionalmente: “conhecer as próprias emoções,
saber lidar com as emoções, saber se auto-motivar, reconhecer as emoções no
outro e saber lidar com os relacionamentos.”
Sérgio 1,84 m
Sidão 2,03 m
i = 1 + 3,3 X log 16
i = 1 + 3,3 X 1, 2041
i = 4,97 ~ 5
Σ fi 16
CATTEAU & GAROFF (1988), lembra ainda, que nos jogos olímpicos há
provas de nado livre nas distâncias de 50, 100, 200, 400, 800m (apenas para
mulheres) e 1500 m (apenas para homens), provas Medley (quatro estilos)
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permite que o corpo seja percebido em sua unidade e as suas partes através
da sua diversidade, em seus segmentos e partes de segmentos, demonstrando
que as possibilidades de combinações, seqüências e progressões na dança
são ilimitadas.
6. CONCLUSÃO
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DANTAS, E. H. M.
_____. Pensando o corpo e o movimento. Rio de Janeiro: Shape, 1994
MERLEAU-PONTY
_____. O Visível e o Invisível. 3a ed. Tradução de Artur Gianotti e Armando
Mora. São Paulo: Editora Perspectiva, 1971.
_____. Fenomenologia da Percepção. Tradução de Carlos Alberto Ribeiro de
Moura. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
NANNI, Dionisia. Ensino da dança. Rio de Janeiro: Shape, 2003. 215 p. il.
Dança; Educação física; Dança na educação
PROENÇA, J. E.
_____. O lugar da preparação física no voleibol Disponível em:
http://www.planetavolei.com.br/index.php?
option=com_content&task=view&id=15396&Itemid=102 Acesso em:
11 de maio de 2008.
WEINECK, J.: Treinamento ideal. Editora Manole. São Paulo. Brasil. 2003
VEJA, Editora Abril, ed. 2002, ano 40, nº 13, 4de abril de 2007.