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População total
421.000
aproximadamente 0,3% da população do Brasil[1]
Estes povos compreendem uma grande variedade de tribos e nações, muitos deles com
laços culturais e territórios históricos que atravessam as fronteiras políticas atuais e
adentram os países vizinhos. Embora sua organização social tenha sido geralmente
igualitária e baseada em tribos pequenas, semi-nômades e independentes, houve
exemplos de nações super-tribais envolvendo milhares de indivíduos e ocupando
extensos territórios. Os indígenas do Brasil falavam e falam centenas de línguas
diferentes, cujas origens e conexões ainda são pouco conhecidas. Sua cultura material e
espiritual também é bastante diversificada, apesar de um fundo comum devido ao estilo
de vida.
Muitas das tribos que existiam no país à época de Cabral desapareceram, quer
absorvidas na sociedade dos colonizadores, quer dizimadas pela violência a que os
índios em geral foram submetidos durante os últimos cinco séculos. Nesse período,
nações inteiras foram massacradas ou escravizadas, explícita ou disfarçadamente, ou
morreram de doenças e fome depois que suas terras foram tomadas e seus meios de
sobrevivência foram destruídos. A catequização por missionários europeus levou ao
desaparecimento de suas crenças religiosas e outras tradições culturais; e a relocação
forçada provocou enorme mistura de povos. Muitas das comunidades indígenas que
ainda sobrevivem enfrentam miséria, doenças, descaso das autoridades e discriminação
pelo resto da sociedade.[2]
Ficheiro:Mapapovos.JPG
Mapa dos povos indígenas que se encontravam no Brasil no século XVI
[editar] Extermínio
Nativos brasileiros, por Jean-Baptiste Debret.
A partir das últimas décadas do século XX, aparecem novas etnias quando populações
miscigenadas reivindicam a condição de povo indígena. Isto ocorre principalmente no
nordeste brasileiro. São exemplos desse processo: