Relato sobre as atividades do 1º de Maio na cidade de São Paulo

promovidas pela FOSP/COB

Primeiramente devo lembrar q a Manifestação no centro foi o ápice de uma série de

atividades e manifestações que desenvolvemos durante o mês de abril – dentro das
Campanhas de Lutas da FOSP e da AIT, com destaque p/ a luta Contra o
Desemprego e o Arrocho Salarial, Contra a Precarização do Trabalho, Contra as
Fronteiras e o trabalho escravo e em defesa da Liberdade de Organização Operária.

Nesse ponto devemos já tirar nossa primeira vitória coletiva, como

anarcosindicalistas: a FOSP, como a COB/AIT nacionalmente, temos sido a única
organização ligada ao MLB q tem mantido publica/ a bandeira anarkista
erguida, levando ao proletariado, a classe trabalhadora, a palavra e as propostas
da AIT-IWA, da COB e da FOSP – através das práticas dos SINDIVÁRIOS locais.

Nos últimos 10 anos assim tem sido: tirante as manifestações anti-fascistas,

marcadas pelo FEVEREIRO ANTIFASCISTA – q tb abraçamos -, as quais o MAP tb
tem tido importante participação, somente a FOSP, em SP, leva de forma
sistemática a proposta libertária às ruas, aos trabalhadores. Partindo dessa
premissa, vendo que entre 16 de abril e 1º de Maio distribuimos cerca de 4.000
panfletos (1000 A PLEBE 65; 2500 A PLEBE 66/MANIFESTO DE 1º DE MAIO; 500
EXEMPLARES D’O C’MENTE DE PHOGO E VELHOS NÚMEROS DO A PLEBE) e
colamos cerca de 300 cartazes (200 do A VOZ DO TRABALHADOR de 1º de maio –
de acordo c/ a decisão da Plenária Estadual de 02/04; 50 do A PLEBE de 1º de Maio
– proposto pela Seção Campinas; e outros 50 variados) além de dezenas de
pichações, q essa distribuição se deu em mini-comícios (6 entre 20/04 e 1º/05 e só
no dia 1 mais 2 – além da manifestação em Campinas [palestra/debate na
UNICAMP] e em Piracicaba, temos uma idéia clara da abrangência e importância da
atividade da FOSP, dentro do movimento social e do movimento libertário)... Está
certo q nós mesmo já fizemos mais em anos passados, mas dadas as nossas
dificuldades de momento – q nos levaram a perder excessivo tempo em discussões
desnessesárias na lista, em detrimento da discussão q importava, relacionada a
nossa maior organização e ativismo miltiante.

Podemos dizer, sem sombra de dúvidas, q a Concentração na Ladeira da Memória

foi uma grande vitória da FOSP, pois, dadas as nossas dissensões internas e a crise
geral do MLB e do movimento punk, garantimos uma das melhores Concentrações
dos últimos anos, e com maior qualidade, dada o comprometimento militante maior
dos ativistas presentes – inclusive c/ a distribuição de Manifestos Punks [um deles
chamando a união libertária do punk e outro chamando o trabalhador a lutar por
seus direitos – abraçando o movimento sindical!]. Ademais realizamos uma boa
panfletagem na saída do Metrô Anhangabaú, próximo ao local da manifestação
chamada pela CUT (no próprio Anhagabaú), tivemos importantes discussões,
mesmo numa condição q não dava as melhores condições p/ tal, inclusive c/
professores ligados ao Idelfonso/Itaquaquecetuba propondo uma Reunião no
Espaço Mané Garrincha, no centro de SP, p/ discutirmos uma maior unidade de
ação e possível integração do grupo na FOSP – faltando confirmar o dia, o horário e
o endereço do local.

É claro, tivemos problemas, justo no momento em q pensavamos em sair em

Passeata começou o dilúvio, q além de nos atrasar, nos dispersou e esvaziou as
ruas do centro. Eram então cerca de 13:30 hs... por volta das 14 hs iniciamos a
Caminhada, ainda sob chuva, em direção ao Teatro Municipal - onde o PCO
realizava sua manifestação – chamada pela televisão, onde eles abraçaram (de
forma oportunista) diversas bandeiras da COB/AIT. Ao chegarmos na Praça Ramos
a manifestação do PCO tinha se dispersado e eles ficaram abrigados da chuva sob a
marquise das ‘Casas Bahia’. Passamos por eles gritando nossas palavras-de-ordem,
panfleteando nas Casas Bahia e travando uma discussão com eles sobre a questão
do partido.

Ao contrário de outros anos a nossa Passeata não cresceu a partir da passagem

pelo Municipal, devido essensialmente ao esvaziamento das ruas e a chuva, q não
parou um instante sequer... prosseguimos a Passeata pela Barão de Itapetininga
até alcançar a Prç. da República, pela 1ª vez a PM não veio nos encher o saco – tb
devido a chuva – e ao chegar na República, sob chuva intensa, decidimos não
realizar o Comício, programado p/ a República, já q não dava p/ realizar o Comício
sem aparelhagem de som e q c/ a chuva não daria p/ usar o amplificador...
resolvemos, então, coletivamente, suspender o Comício, realizar uma panfletagem
na Feira de Artesantao da República e seguir diretamente p/ a sede do CCS-SP p/ a
realização da palestra/debate, q encerraria nossa programação p/ o dia.

A importância dessa atividade foi mostrar q lutamos pela unidade do MLB,

chamando o próprio movimento anarkista a apoiar de forma intransigente a
COB/AIT. Devido a meu estado de saúde, nesse momento, decidi me retirar,
acreditando q as coisas estavam sob controle e a missão em boas mãos. Mas
gostaria de saber a avaliação de quem participou dessa atividade sobre como foi,
quantas pessoas participaram e q saldos deixou.

De minha parte fiquei bastante decepcionado com o cancelamento do Comício na

República, pois todos devem ter em mente q essa seria nossa oportunidade de
expor mais claramente nossas posições e propostas p/ a população, já q de resto
ficamos apenas nas palavras-de-ordem e no CCS-SP só teriamos uma discussão
fechada p/ o próprio MLB...

Ainda assim lembremos q a manifestação da CUT foi cancelada por volta das 14:30
hs – qd estavamos em passeata em direção a República – c/ um público estimado
de 400 pessoas – e a festa da FARSA SINDICAL e mais um monte de centrais, tb as
14:30 hs, foi encerrada prematura/ - os planos eram encerrar a ‘festa’ por volta
das 19 hs!!! Sendo q nossa Manifestação chegou a reunir cerca de 150 pessoas! –
tendo sido a menor realizada nesses 10 anos!!! – mesmo assim foi um grande
sucesso e uma grande vitória.

É assim, na luta nas ruas e nos locais de trabalho q conseguiremos construir uma
FOSP/COB-AIT forte e massiva. Agora todos concentrados na realização das
Plenárias (Municipais, Estadual e Nacional).

SAÚDE E ANARCOSINDICALISMO!

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Fosp
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