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Gleysa Vasconcelos
1. SISTEMA GENITAL FEMININO
Poucos mecanismos biológicos são tão forte quanto o impulso para a reprodução.
Como todos sabem, a reprodução humana é sexuada, o que significa que são
necessários do homem e da mulher.
Ao contrário, a reprodução de um organismo unicelular é assexuada, onde a referida
parceria não é necessário, isto é, eles simplesmente dividem-se.
Ovários
- SÃO AS GÔNADAS FEMININAS E POSSUEM A FORMA DE UMA AMÊNDOA.
- Estão localizados em ambos os lados do útero, no interior da cavidade pélvica.
- Os ovários não estão presos diretamente as tubas uterinas, mas envolvidas por elas.
DESENVOLVIMENTO DO ÓVULO
- No interior do ovário existem diversas estruturas minúsculas, em forma de saco, são
denominados folículos ováricos.
- A mulher nasce com aproximidade dois milhões de folículos. Todavia, este número diminui
de tal forma que, na puberdade, 400.000 folículos permanecem.
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- Destes, somente 400 amadurecem completamente, pois a mulher geralmente produz
apenas um óvulo a cada mês ao longo dos seus anos férteis,
- O desenvolvimento dos óvulos se inicia na puberdade e continua até a menopausa, que
acontece em torno de 45 e 55 anos de idade.
- Cada folículo ovárico consiste de um óvulo imaturo, denominado oócito, rodeado pelas
células folículares.
- No início da puberdade, diversos folículos amadurecem ou desenvolvem-se todos os
meses, entretanto, somente um termina a sua maturação.
- Com a maturação do óvulo, tem inicio a divisão meiótica, que irá reduzir o número de
cromossomos pela metade, de 46 para 23 (a meiose se inicia antes da fecundação e termina
após a sua ocorrência).
- Ao mesmo tempo, o folículo aumenta de tamanho, o centro é preenchido por líquidos e as
células foliculares começam a secretar – estrógeno.
- Posteriormente, o óvulo é envolvido por células arranjadas de tal forma que configuram a
– zona pelúcida (interior) e a coroa radiada (exterior).
- O folículo ovárico maduro, que se parece com uma bolha na superfície do ovário, pronta
para estourar.
Ovulação
- Uma vez por mês. O folículo ovárico se rompe e então o ovário lança um óvulo maduro
envolvido por uma camada de células.
- A fase em que a ejeção ocorre é chamada ovulação.
- O óvulo percorre desde a superfície do ovário até a cavidade peritoneal, onde é
imediatamente captado para o interior da tuba uterina por movimentos das fímbrias (projeções
digitiformes na extremidade da tuba) que varrem a superfície do ovário.
- O óvulo trafega gradualmente através da tuba uterina em direção ao utero.
- Se o óvulo é fertilizado, ele se implanta no revestimento interno do útero e se transforma
em um bebê.
- Se o óvulo não é fertilizado, ele morre e é eliminado na mestruação.
- Uma vez que a ovulação tenha ocorrido, as células foliculares que permanecem no ovário
se desenvolvem em uma estrutura glandular chamada corpo lúteo (corpo amarelo).
- O corpo lúteo secreta grandes quantidades de progesterona e pouco estrógeno.
- Se a fertilização não ocorre, o corpo lúteo se deteriora em torno de 10 dias e se transforma
no corpo albicante (corpo branco).
- O corpo albicante não possui a capacidade de secretar hormônios. Entretanto, se a
fertilização ocorre, o corpo lúteo não se deteriora. Ele permanece ativo e continua a secretar seus
hormônios até que essa função possa ser desempenhada pela placenta.
Hormônios Ovarianos
- Na puberdade, os ovários começam a secretar os hormônios sexuais estrógeno e
progesterona.
- As células dos folículos maduros secretam estrógeno e o corpo lúteo produz grandes
quantidades de progesterona e pouco estrógeno.
- Esses hormônios transformam a menina em uma mulher.
ESTRÓGENO
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- É um termo usado para designar um grupo de hormônios similares, sendo o mais
importante o estradiol.
Efeitos do estrógeno:
# o aumento e o desenvolvimento dos órgãos do sistema genital feminino;
# o aumento e o desenvolvimento das mamas;
# o alargamento da pelve;
# o início do ciclo menstrual;
# a deposição de gordura sob a pele, especialmente nas coxas, quadris e mamas;
# a ossificação da cartilagem epifisial dos ossos longos, interrompendo o crescimento em
altura.
PROGESTERONA
- O corpo lúteo secreta progesterona.
Lembre-se que o corpo lúteo é um acúmulo de células foliculares que nutrem o óvulo antes
da ovulação.
Embora o corpo lúteo produza progesterona o suficiente para manter a gestação nos
primeiros meses, o corpo da mulher necessita de grandes quantidades de estrógeno e
progesterona durante os últimos estágios da gestação.
Este papel é desempenhado pela placenta. Assim, a maior parte do estrógeno e da
progesterona produzidos nesta fase são provenientes da placenta.
Resumo:
# O órgão reprodutor principal da mulher é o ovário.
# Uma vez por mês, diversos folículos ováricos iniciam a sua maturação, contudo somente
um folículo chega ao término do processo.
# Cada folículo contém um óvulo imaturo e células foliculares que secretam estrógeno.
# Sob a influência do ph, o óvulo é expelido do folículo vesiculoso. Esse evento é a
ovulação.
# Após a ovulação, as células foliculares, que são chamadas de corpo lúteo, começam a
secretar grandes quantidades de progesterona.
# Assim o ovário secreta estrógeno e progesterona.
# O estrógeno ajuda na maturação do folículo e é o principal responsável pelas
características sexuais secundárias, transformando a menina em mulher.
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# A progesterona atua com o estrógeno no controle do ciclo menstrual e desempenha uma
função importante na preparação do sistema genital para a gravidez.
Tubas Uterinas:
- As tubas uterinas com cerca de 10 cm de comprimento, são chamados ovidutos.
- Elas se estendem de cada lado do útero, desde a face lateral até o ovário.
- A extremidade distal da tuba, nas proximidades do ovário, tem a forma de um funil e é
chamada de infundíbulo, apresentando projeções digitiformes denominadas fímbrias.
A tuba uterina não é fixada diretamente ao ovário; porém, suas fímbrias repousam sobre ele
e seus movimentos oscilatórios captam o óvulo para o interior da sua luz.
- Uma vez no interior da tuba uterina, o óvulo se move vagarosamente até o útero. Como
ele não pode nadar como o espermatozóide, as contrações musculares peristálticas da tuba
uterina o empurram adiante.
- A movimentação oscilatória de cílios presentes nas células da camada de revestimento da
tuba uterina também ajuda na movimentação do óvulo.
- A movimentação oscilatória de cílios presentes nas células da camada de revestimento da
tuba uterina também ajuda na movimentação do óvulo.
-
A tuba uterina possui duas funções:
Curiosidades:
- Ocasionalmente, o óvulo fertilizado, em vez de se implantar no útero, o faz na tuba uterina.
- Essa condição é denominada gravidez ectópica.
- A gravidez tubária é, portanto uma gravidez ectópica, que geralmente resulta em aborto.
Ela causa sangramentos, hemorragias e até mesmo a morte da mãe.
Útero:
- O útero ou ventre tem a forma de uma pêra de cabeça para baixo e está localizado entre a
bexiga urinária e o reto.
- O ligamento largo envolve o útero e o mantém em posição.
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- Durante a gravidez, o tamanho do útero aumenta consideravelmente, pois ele envolve o
bebê e sua placenta enquanto cresce.
Função:
# promover um ambiente seguro e nutritivo para o crescimento do novo ser.
Camada basilar:
É delgada, vascularizada e situa-se junto ao miométrio.
Camada funcional:
- É a que responde aos hormônios ovarianos e se espessa na preparação do leito que
receberá o óvulo fertilizado.
- Esta camada é também a que descama durante a menstruação, quando a fertilização não
ocorre.
Vagina:
- A vagina é um tubo muscular com cerca de 10 cm de comprimento, que se estende desde
o colo do útero até o óstio da vagina, no períneo. O óstio da vagina é, em geral, parcialmente
obliterado por uma membrana delgada, o hímem.
- Este pode ser rompido de várias maneiras, com a primeira relação, o uso de tampões, ou
exercícios vigorosos.
- A mucosa de revestimento da vagina dispõe-se em dobras (rugas) capazes de se
expandir. Essa disposição é importante na gestação, pois permite a distensão da vagina e a
acomodação do bebê.
- Além de formar uma parte do canal do parto, a vagina é o órgão que recebe o pênis
durante a cópula e serve como saída para o fluxo menstrual.
- A população bacteriana (flora normal) da vagina cria um ambiente ácido que inibe o
crescimento de patógenos.
Vulva: que é formada por grandes e pequenos lábios, clitóris, meato uretral, intróito vaginal,
períneo, glândulas de bhartolin.
Monte de Vênus: que é a região pubiana.
Hímem: é uma membrana que circunda o intróito vaginal e que se rompe durante a primeira
relação sexual.
Ciclo menstrual
- Inicia no primeiro dia de uma menstruação e termina no primeiro dia da menstruação
seguinte.
- Sua duração que é de 25 a 32 dias, varia de mulher para mulher e, às vezes, numa
mesma mulher.
- 2 ovarianos: estrogênio
progesterona
Fase proliferativa
# Vai do primeiro dia da menstruação até o dia da ovulação.
# É assim chamada, porque nesta fase ocorre um espessamento do endométrio (mucosa)
com multiplicação de camadas celulares, vasos sanguíneos e glândulas, preparando a cavidade
uterina a receber o produto da fecundação (ovo).
# Durante esta fase, a hipófise produz e lança na corrente circulatória o hormônio folículo
estimulante (fsh) que age no ovário provocando o amadurecimento do folículo de graaf que
contém o óvulo. Na medida em que vai amadurecendo, o folículo migra para a superfície externa
do ovário.
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- Estimulado pelo fsh, o ovário produz um hormônio chamado estrogênio, que age sobre o
endométrio, provocando sua modificação.
- Quando o endométrio está devidamente preparado, o folículo maduro e já na superfície
externa do ovário, a hipófise lança na corrente sanguínea o lh (hormônio luteinizante), que
provoca o rompimento do folículo e, portanto, liberação do óvulo.
- Este é captado pela tuba uterina e trazido para seu interior. A este fenômeno –
rompimento de folículo de graaf e liberação do óvulo – damos o nome de ovulação.
Fase secretória
- Vai do momento da ovulação até o primeiro dia da menstruação seguinte.
- Dura mais ou menos 14 dias.
- Nesta fase, temos a ação da progesterona, que é produzida pelo o corpo amarelo no local
do folículo de graaf e que tem por função manter o endométrio proliferado.
- Se não ocorrer a fecundação, o corpo amarelo vai regredindo e diminuindo a produção de
progesterona, até que esta se torna insuficiente para continuar nutrindo o endométrio.
- O endométrio então se desloca da cavidade uterina e se exterioriza através do canal
vaginal sob a forma de fluxo menstrual, ou seja, menstruação.
Fecundação
É a penetração do espermatozóide no óvulo, dando origem a uma nova vida.
- Ocorre sempre no terço distal da trompa, passando o óvulo fecundado a chamar-se ovo.
- Através de movimentos peristálticos e ciliares, a trompa leva o ovo até a cavidade uterina
num percurso que dura cerca de 5 dias.
Nidação
- É a fixação do ovo no endométrio.
- Caracteriza o início da gestação.
FASE EMBRIONÁRIA
- Após a fecundação, há a migração tubária. Em torno do 6º dia ocorre a nidação na parede
do útero.
- Entre o 6º e 7º dia há o início da formação da placenta.
- Entre o 18º a 20º dia há no embrião um esboço auditivo, início da inervação, esboço
cardíaco e primeiras ilhotas vasculares.
- Entre o 24º e 26º dia de gestação, o tubo digestivo e brotação dos membros.
- No 28º dia aparece óptico e circulação embrionária.
- No 31º dia, ocorre migração das primeiras células sexuais.
- No 33º dia, formação definitiva dos rins.
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- No 40º dia, há início da formação das mãos.
- No 45º dia, diferenciação genital das gônadas.
- No 50º dia, quatro cavidades cardíacas.
- No 56º dia, dedos separados.
FASE FETAL
- Os vários órgãos e tecidos do feto não crescem em ritmo idêntico, não alcançam, ao
mesmo tempo, o mesmo grau de maturação. O feto a termo possui aparelho digestório,
respiratório, circulatório e urinário se encontram praticamente prontos para a vida extra-uterina,
enquanto os tecidos nervosos e ósseos, nessa fase, são imaturos e seu aperfeiçoamento
prossegue por muito tempo, após o nascimento.
CRESCIMENTO FETAL
- A exemplo da vida extra-uterina o índice de crescimento do feto é variável, mas pode-se ter
por base a seguinte tabela.
2º mês 07 cm
4º mês 16 cm
6º mês 32 cm
8º mês 45 cm
9º mês 50 cm
PESO
- Sofre maior variação individual do que o crescimento.
2º mês 04g
4º mês 120g
6º mês 700g
8º mês 2.200g
9º mês 3.300g
OSSIFICAÇÃO
- Os centros de ossificação fetal começam a aparecer em torno da 7º semana e se
completam em torno da 36º semana de gestação.
APARELHO CIRCULATÓRIO
- O coração inicia seu desenvolvimento na 3º semana após a concepção e no fim da 4º
semana tem contrações rápidas e irregulares, capazes de mover o sangue no interior dos vasos.
- Os batimentos cardíacos são audíveis ao fim da primeira metade da gestação e o coração
apresenta em média 140 batimentos por minuto.
APARELHO RESPIRATÓRIO
- O desenvolvimento embrionário do pulmão começa em torno do 24º dia de concepção.
- A dilatação dos alvéolos na hora do parto é atribuído ao desenvolvimento de uma pressão
negativa intratorácica que permite a inspiração do ar.
APARELHO DIGESTÓRIO
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- No 3º mês de gestação, o feto já possui estômago e intestinos formados, embora
rudimentares.
- Os movimentos intestinais aparecem no 5º mês. Existe bile na vesícula ao 4º mês e
enzimas pancreáticas como lipase e tripsina, entre o 4º e 5º mês. O mecônio é encontrado no
intestino do feto entre o 4º e 5º mês e são formados de células epiteliais, pêlos deglutidos com o
líquido amniótico, células descamadas dos aparelhos digestório e genito-urinário, verniz caseoso,
bile e enzimas.
APARELHO GENITAL
- Sua forma diferenciada estabelece-se na 12º semana.
TECIDO GORDUROSO
- Desenvolve-se rapidamente durante 6º a 8º últimas semanas.
4. GRAVIDEZ
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• No primeiro trimestre ocorre espessamento das paredes uterinas que atingem o auge no 4º
mês de gestação.
• Durante o 2º mês torna-se acessível à palpação abdominal e vai ocupando, aos poucos,
toda a cavidade abdominal. Há uma modificação na consistência, no sentido de um
amolecimento.
• O colo de primípara, ou seja, na mulher que deu a luz o primeiro, é longo e fechado.
• O colo de multípara, em forma de fenda, ou seja, na mulher que já teve vários partos, é
encurtado e com pequena dilatação do orifício cervical externo.
• TAMPÃO MUCOSO – É um muco abundante e espesso que protege a cavidade do útero e
o feto contra a ascensão de germes vaginais.
• VAGINA – Apresenta coloração mais escura e espessamento de sua mucosa por
influencia hormonal, podendo ocorrer varizes vulvares.
• MAMAS – Apresentam aumento de volume e sensibilidade, hiperpigmentação da auréola
primária, Rede de Haller, Tubérculos de Montgomery e estrias.
• ROSTO – Apresenta hiperpigmentação (cloasma gravídico) e lanugem.
• ABDOME – Linha Alba se transforma em Linha Nigra, há planificação do umbigo, estrias e
aumento de volume.
• MEMBROS INFERIORES – Apresentam edemas, varizes, câimbras.
• POSTURA – Lordose e modificação na marcha (andar anseriano).
• APARELHO DIGESTÓRIO – Apresenta náuseas e vômitos matinais, pirose. Eliminações –
Constipação intestinal, hemorróidas, polaquiúria.
• PSIQUISMO – Irritabilidade, sonolência, alteração do humor.
Diagnóstico de Gravidez
• O diagnóstico de gravidez pode ser feito através de métodos clínicos, laboratoriais e ultra-
sonografia.
• Os métodos clínicos afastam ou confirmam os sinais e sintomas prováveis ou de certeza
de gravidez.
SINAIS PRESUMÍVEIS:
# Parada de menstruação (amenorréia);
# náuseas, vômitos matutinos, ptialismo, aumento ou diminuição de apetite, odontalgias;
# Aversão por odores (cigarros, perfumes, alimentos);
# Lipotímia, dispnéia, taquicardia;
# Nictúria, polaquiúria;
# Sonolência, alteração do psiquismo;
# Cloasma gravídico na face;
# Colostro, auréola secundária, Tubérculos de Montgomery, Rede venosa de Haller na
glândula mamária, aumento das mamas;
# Pigmentação de Linha Alba, estrias recentes, aumento do volume no abdome;
# Aparecimento ou aumento de varizes nos membros inferiores;
# Modificações da forma e consistência do útero, podendo ser percebido pelo toque.
Pré-Natal
• A assistência pré-natal consiste em consultas periódicas onde são realizados exames
físicos e laboratoriais sempre que necessários e aplicação da vacina antitetânica.
• O Auxiliar de enfermagem deve conhecer os pontos importantes do exame físico e alguns
sintomas de complicação mais evidentes para encaminhar a gestante ao atendimento
adequado.
EXAME FÍSICO
EXAME OBSTETRICO
- Medida de circunferência máxima passando a fita métrica sobre a cicatriz umbilical;
- Altura uterina – Com fita métrica mede-se a partir da sínfise pubiana até o fundo do útero;
- Palpação do abdome da gestante, para sentir as partes fetais;
- Ausculta de batimentos cardio fetais com estetoscópio de pinard ou sonar Doppler.
NECESSIDADES ALIMENTARES
• Estudos realizados tem comprovado que é maior o número de abortamentos, partos
prematuros, complicações no parto e recém-nascidos com deficiências, quando a mãe tem
uma alimentação insuficiente.
• Vejamos a seguir alguns componentes importantes para a alimentação da gestante.
PROTEINAS
- São substâncias que fornecem materiais para formação, crescimento, e reparação dos
tecidos musculares, ósseo, nervoso, epitelial, sanguíneo, bem como, formação de hormônios e
enzimas.
- São alimentos ricos em proteínas: carnes em geral, peixe, camarão, bacalhau, ovos, leite,
iogurte, feijão de soja, lentilhas, ervilhas e gelatina em folhas.
SAIS MINERAIS
- O Cálcio: É importante para formação do esqueleto e dentes, dos tecidos em geral, no
funcionamento cardíaco, na coagulação do sangue.
- São alimentos ricos em cálcio: leite, iogurte, gema de ovo, peixe, camarão, acelga, agrião,
couve, grão de bico, feijão de soja, lentilha, mostarda em verduras e manga.
FÓSFORO
- Atua junto ao cálcio na formação dos ossos e células nervosas.
- Alimentos ricos em fósforo: carnes em geral, peixe cozido, bacalhau, gema de ovo,
presunto cozido, queijo, leite, milho verde, feijão preto, feijão de soja, grão de bico, lentilha,
couve-flor, ervilha, alho e chuchu.
FERRO
- É importante para a formação dos tecidos principalmente do sangue.
- Alimentos ricos em ferro: fígado de boi, carnes em geral, coração, rins, camarão seco,
ostra, feijão preto e soja, grão de bico, aspargo, couve, nabo e pêra.
- Nos últimos meses de gestação é necessário aumentar as dosagens de ferro, pois nem
todo o ferro da alimentação é assimilável e o feto armazena essa substância para compensar as
deficiências do leite materno.
IODO
- É importante no metabolismo da tireóide.
- Alimentos ricos em iodo: sal, pescado de água salgada e agrião.
POTÁSSIO
- Atua no equilíbrio hidro-eletrolítico, na atividade muscular principalmente no metabolismo
dos glicídios e síntese das proteínas.
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- Alimentos ricos em potássio: fígado, rins, língua, galinha, ovelha, peixes, camarão fresco,
feijão de soja, feijão preto, tomate, repolho, nabo, pepino, batata inglesa, beterraba, couve,
cenoura, espinafre, lentilha, pêssego, abacaxi, laranja e banana.
INGESTÃO DE VITAMINAS
VITAMINA A
- Mantém em bom estado as glândulas, pele, unhas, visão e atua no crescimento fetal.
- Alimentos ricos em vitamina A: fígado de boi, miolos, rins, manga, bergamota, caqui,
mamão, goiaba, couve, chicória, pimentão maduro, tomate, vagem, mostarda (verdura), abóbora,
pepino, acelga, agrião, cenoura, espinafre, alface, rabanete e margarina.
COMPLEXO B
- Atuam sobre o sistema nervoso, funções digestivas e cardíacas, na hematopoiese, no
crescimento e desenvolvimento fetal.
- Alimentos ricos em vitaminas do complexo B: fígado, coração, rins, carne em geral,
camarão, bacalhau, presunto, gema de ovo, leite, ervilhas, feijão preto e soja, lentilha, cogumelo,
enlatado, mostarda (verdura), arroz integral e farinha de trigo integral.
VITAMINA C
- Atua como elemento anti-infeccioso.
- Alimentos ricos em vitamina C: limão, laranja, nabo, espinafre, couve-flor, repolho, vagem,
mostarda em verdura, pimentão maduro e rabanete.
INGESTÃO DE ALIMENTOS
VITAMINA D
- Fundamental no metabolismo do cálcio e do fósforo.
- É formado pela ação dos raios solares sobre a pró-vitamina D.
- A exposição ao sol deve ser feita antes das 10:00 hs e após as 16:00 hs.
- Os alimentos são os mesmos que contêm cálcio e fósforo.
VITAMINA K
- Atua na coagulação do sangue.
- Alimentos ricos em vitamina K: vegetais verdes, tomate, frutas em geral, óleos vegetais,
carne de porco, gema de ovo.
HIDRATOS DE CARBONO:
- São elementos que dão energia e, por isso são necessários à vida, porém consumidos
em abundância, levam à obesidade.
- São eles: os doces em geral, farinhas, massas, pães, bolos, biscoitos, aveia, arroz, aipim,
batata, pipoca, banana e refrigerantes.
LÍPIDIOS (GORDURAS)
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- Além de favorecerem a obesidade, dificultam a digestão de outros alimentos ricos em
gorduras: carnes gordas, banha, toucinhos, óleos, nata, manteiga, maionese, laticínios, nozes,
castanhas, amendoim, cacau, abacate, pinhão e azeitonas.
Higiene Pessoal
ASSEIO CORPORAL – Durante a gravidez, como em todas as fases da vida, é
indispensável o banho diário e as demais medidas de higiene pessoal.
CALÇADO – Embora sem condenar formalmente o uso de sapatos de salto alto, deve-se
dar preferência aos de salto entre 3 a 4 cm.
CUIDADOS COM A PELE – O aparecimento de estrias no abdome, glúteos e mamas são
freqüentes, e ocasionadas pelo esticamento e rompimento das fibras elásticas da pele.
CUIDADOS COM AS MAMAS – As mamas se tornam mais sensíveis. Deve ser usado
sutiã; limpeza rigorosa, principalmente no mamilo onde pode haver presença de colostro.
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Atividade Sexual
• Não há prova de que a atividade sexual seja causa de interrupção prematura de prenhez.
• O ritmo e o momento de interrompê-la é de decisão exclusiva do casal.
• Havendo, entretanto, ameaça ou abortamento de repetição cumpre evitá-la pelo menos
nos primeiros meses de gravidez.
OUTROS CUIDADOS
VIAGENS – Devem ser evitadas as viagens longas e cansativas. A viagem, nada tem de
nociva em si própria. Entretanto, pode influenciar nocivamente, de modo indireto, o curso da
prenhez, afastando a gestante da assistência médica competente em caso de emergência;
causando fadiga, tensão e ansiedade; interferência nos hábitos pessoais e na dieta e finalmente,
expondo a grávida a riscos de acidentes.
DINÂMICA UTERINA – Em uma técnica que consiste em colocar a mão espalmada sobre o
abdome, durante 10 minutos.
Coloca-se o número e a duração das contrações, considerando que no início da dilatação as
contrações são em número de 2 a 3 cm com duração de 30 segundos.
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DILATAÇÃO
- A dilatação do colo uterino ou canal cervical tem por finalidade aumentar-lhe o diâmetro
de modo que forme juntamente, com a vagina, o canal do parto.
1ª FASE: DILATAÇÃO
2ª FASE: EXPULSÃO
3ª FASE: DEQUITAÇÃO
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indicador, colocado na vagina, só então faz-se a deposição de 10 ml do anestésico,
procede-se identicamente ao lado oposto.
A EPISIOTOMIA
Após o nascimento do pólo cefálico, busca-se a circulares do cordão que, presentes, serão
desfeitas ou seccionadas.
EPISIORRAFIA
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DESCIDA – as contrações uterinas que não cessam, e a possível ação da gravidade
condicionam a migração da placenta, percorre a cérvice e cai na vagina.
HORÁRIO
FREQÜÊNCIA
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A finalidade do relaxamento é suprimir o estado de tensão muscular e levar maior dose de
oxigênio ao neném, principalmente na fase de dilatação do parto.
a) Prepare um ambiente para o relaxamento e retire tudo que aperte seu corpo.
b) Deite-se de lado, com as pernas semi-flexionadas e livres.
c) Solte todo o corpo e despreocupe-se de tudo, permanecendo assim por 5 minutos.
RESPIRAÇÃO ABDOMINAL
• A respiração deve ser feita durante a fase de dilatação do colo uterino (desde o início das
contrações até cerca de 7 ou 8 cm de dilatação).
Cachorrinho Cansado
Fortalecimento Muscular
a) Apóie-se sobre os joelhos e mãos , eleve a coluna, e ao mesmo tempo flexione a cabeça
para baixo.
b) Ainda na mesma posição, abaixe a coluna e eleve a cabeça, tentando olhar para o teto.
c) Faça isso 10 vezes.
“Respiração do Bloqueio”
6. PUERPÉRIO
Introdução
É O PERÍODO QUE TRANSCORRE DESDE A DEQUITAÇÃO ATÉ O RETORNO AO
NORMAL DE TODAS AS MODIFICAÇÕES ORGÂNICAS.
LÓQUIOS
• Com o nome de lóquios designa-se o fluxo sangüíneo que se escoa pelo trato genital nos
primeiros dias do puerpério.
• São quase completamente sangüíneos até o 3° dia, contendo mesmo pequeno coágulos;
tornam-se, a seguir, mais claros.
• Gradualmente, a proporção de sangue vai diminuindo, a cor mudando do vermelho para
marrom-amarelado e finalmente, para o amarelo.
• Em torno do 20º dia, tornam-se serosos e esbranquiçados, desaparecendo por fim.
• O cheiro dos lóquios é semelhante ao cheiro do sangue menstrual.
• A modificação de cheiro para fétido, é quase sempre sinal de infecção.
ÚTERO
• A involução uterina é rápida nos primeiros dias e mais lenta nos dias seguintes.
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• No puerpério imediato há formação do globo de segurança que tampona os vasos
sangrantes, com duração de poucas horas.
• O volume uterino regride diariamente.
• No primeiro dia, pós-parto, atinge a altura do umbigo.
• No final da primeira semana, o fundo uterino encontra-se cerca de cinco dedos horizontais
acima da sínfise púbica.
• Por volta do 12º ou 14º dia, torna-se novamente pélvico.
OBS: No mínimo 30 min. por dia a puérpera deverá ficar em decúbito ventral, para evitar
retroversão uterina.
VAGINA
• São marcantes as alterações involutivas da vagina.
• Logo após o parto a mucosa vaginal apresenta-se com a coloração arroxeada,
característica da gravidez, podendo apresentar algumas soluções de continuidade de origem
traumática, com perda de pequena quantidade de sangue.
• Volta à sua estrutura normal em 3 semanas.
MAMAS
• Depois do parto, durante dois ou três dias, a mama produz um líquido amarelo viscoso
denominado colostro.
• Este, em quantidade pequena, é pobre em calorias, lípidios e glicídios e muito rico em
proteínas e anticorpos.
• Por esta razão o recém-nascido normal pede 10% do seu peso até 5 dias – recuperando-o
até o 10 dia.
• Durante a amamentação, as glândulas mamárias aumentam de volume não só pela
proliferação dos ácinos e ductos, também pelo acúmulo de leite.
• As mamas necessitam de particular asseio.
• Os mamilos e a auréola devem ser lavadas, durante o banho, com sabonete neutro.
• No 3° dia do parto, dá-se a apojadura com desconforto considerável à paciente. Ficam as
mamas ingurgitadas e dolorosas.
• Consegue-se alívio, aplicando-lhes compressas quentes e úmidas e administrando
ocitocina, pela via nasal, que provoca a saída do leite e ameniza a congestão.
• Durante todo o período de aleitamento, devem as mamas ser mantidas bem elevadas pelo
sutiã para evitar acotovelamentos vasculares e empedramento.
INTESTINO
• Nos primeiros dias do puerpério, habitualmente há uma constipação intestinal.
• Recomenda-se dieta rica em fibras, bastante líquido e deambulação precoce.
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• Intestino foi esvaziado pela lavagem intestinal e não contém bolo fecal, paciente com
pouca movimentação e alimenta-se pouco no primeiro dia.
VOLTA DA MENSTRUAÇÃO
• Por volta dos 45 dias (pós-parto) há tendência a restabelecer os ciclos menstruais normais.
• Se a mulher continua a amamentar, a infertilidade poderá se prolongar.
OBS: O FATO DE ESTAR AMAMENTANDO NÃO SIGNIFICA QUE NÃO HÁ RISCOS DE
UMA NOVA GRAVIDEZ.
DIETA
• Durante a amamentação devem ser evitadas as bebidas alcoólicas e alimentos muito
condimentados os quais são prejudiciais ao lactente.
• Nas primeiras horas pós-parto ingerir bastante líquido.
• Os alimentos devem conter muitos resíduos a fim de melhorar a função intestinal.
• Orientar a puérpera que poderá se alimentar normalmente.
DEAMBULAÇÃO
• Desde as primeiras horas é aconselhável à paciente a mobilização ativa no leito.
• O levantar deverá ser precoce, entre 6 a 8 horas.
• Estas medidas, visam principalmente a prevenção da doença tromboembólica, bem como,
mais rápida mobilização da função vesical e intestinal.
• O escoamento dos lóquios, facilitado pela mais rápida retomada da postura vertical.
• Como medida higieno-social todas as mulheres devem ser aconselhadas à prática de
exercícios não só no período do puerpério tardio, como nos meses que se seguem.
• Conseguem-se assim, a mais completa e rápida recuperação funcional dos grupos
musculares e ligamentares que mais foram solicitados pelo processo de parturição.
• Sendo assim, a mulher deve reassumir o mais brevemente possível, seus afazeres
habituais visando vantagens, tanto orgânica como sócio-econômicas.
PERÍNEO
• Rapidamente a musculatura perineal se retrai, o que lhe confere certo tônus, estreitando-se
novamente a luz vaginal e do vestíbulo.
• De grande importância para o futuro psicológico da mulher, é a involução da musculatura
pelviana, perineal e dos órgãos genitais internos.
• Nos primeiros dias, os cuidados resumem-se na rigorosa higiene local.
• Para tanto, duas a três vezes por dia e tantas quantas a puérpera urinar ou defecar, é feita
a limpeza externa aplicando antisséptico, quando houver episiorrafia e laceração.
Complicações no Puerpério
Hemorragia Puerperais
# Podem ocorrer após o parto ou no decorrer de alguns dias.
# São perdas sangüíneas que por vezes tornam-se graves.
Hemorragias Puerperais
• Atonia: útero não contrai;
• Cuidados de Enfermagem;
• Controle do sangramento;
• Controle de SSVV;
• Massagem do útero;
• Administração de medicamentos prescritos;
• Manter veia com soro fisiológico.
Infecção Puerperal
# É considerada aquela que se origina no aparelho genital, decorrendo de parto recente.
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# Em geral ocorre nas lacerações ou feridas do canal de parto ou zona de implantação da
placenta, podendo comprometer todo o aparelho genital e organismo materno.
SINTOMAS:
• Temperatura superior a 38C, principalmente;
• Lóquios fétidos;
• Dor.
CAUSAS:
# Pode ser causada pela falta de assepsia das pessoas que lidam com a paciente e do
material (luvas, instrumental); de infecções existentes nas vias genitais externas ou provêm de
qualquer foco de infecção: dentes, garganta, furúnculos.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Administração de medicamentos prescritos;
Orientar, quanto à higiene perineal;
Utilizar técnicas assépticas ao prestar cuidados;
Prestar assistência à paciente no transcorrer da curetagem.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
• Incentivar a continuidade da amamentação;
• Expor a mama ao sol;
• Massagear o seio no sentido horário, lubrificando o mamilo e a aréola com o próprio leite;
• Esgotar manualmente a mama;
• Lavar bem as mamas no banho de chuveiro.
Mastites
# São processos inflamatórios das mamas.
# Tem maior facilidade para adquiri-la, a puérpera que possui lesões mamilares, e /ou
prática erros de amamentação, e de higiene.
# Desde que a mama se encontra ingurgitada até a comprovação de mastite, deve ficar
elevada com sutiã adequado, pode fazer uso de analgésicos, antibióticos e compressas quentes.
# A amamentação deve ser suspensa, se necessário. Quando houver abscesso mamário,
este será tratado convenientemente.
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Cuidados de Enfermagem
# Em casos de mastite sem abscessos:
• Não suspender a amamentação;
• Aumentar o número de mamadas;
• Limpeza com algodão e água morna;
• Compressas quentes e úmidas das mamas;
• fazer ordenha manual;
• Lâmpada infra-vermelha.
Flebites
# É a inflamação das paredes dos vasos.
# Para a sua prevenção e de outras complicações circulatórias a paciente deve sair do leito,
se o parto for normal, nas primeiras 6 ou 8 horas de puerpério.
Cuidados de Enfermagem
• Mobilização ativa dos membros inferiores no leito;
• Incentivar deambulação precoce;
• Incentivar uso de meias elásticas (meia-calça).
Hematomas Vulvares
# Quando são realizadas as episiotomias, após sua reparação, pode ocorrer que um vaso
fique sangrando dentro da ferida suturada, causando um hematoma.
# A paciente recebe analgésicos e antibióticos e a sutura deve ser reaberta para que se faça
a hemostasia do vaso.
Cuidados de Enfermagem:
• Administrar os medicamentos prescritos;
• Observar e fazer o curativo de episiorrafia.
CONTRACEPÇÃO NO PUERPÉRIO
2. Métodos de Barreira
A utilização do preservativo masculino em todas as relações sexuais evita não somente
uma nova gravidez, como protege a mulher de contrair uma DST.
No puerpério recomenda-se a utilização do preservativo lubrificado, para evitar o
desconforto ocasionado pelo ressecamento da mucosa vaginal.
A utilização do preservativo feminino deve ser encorajada, apesar dos custos mais
elevados quando comparados ao masculino.
A utilização do diafragma deve ocorrer após seis semanas do parto, pois a partir deste
período pode-se escolher o tamanho mais adequado.
4. Esterilização Feminina
Quando previamente discutido com o casal e dentro das condições em que a lei permite,
esta prática contraceptiva pode ser efetuada logo após o parto normal, através da
laqueadura tubária realizada por uma minilaparotomia, de preferência até 72 horas do parto,
ou durante a cesárea se esta for a via do parto.
Não é norma aceitável a discussão sobre este método quando do momento do parto.
O recomendado é que haja uma apresentação de todos os métodos disponíveis e que o
casal tome a decisão fora do ciclo grávido-puerperal, pela irreversibilidade do método.
5. Vasectomia
Devem-se ter as mesmas precauções com a utilização deste método que as
providenciadas na laqueadura tubárea, principalmente no ciclo grávido-puerperal.
Por ser de menor custo e de mais simplicidade, pode ser feita no ambulatório.
Deve ser mais divulgada e encorajada sua escolha, pelas vantagens que tem e por
preservar a mulher de procedimentos invasivos.
7. Métodos comportamentais
Envolve vários métodos, incluindo o coito interrompido, a abstinência sexual, e o de
tabela.
O método de tabela, é mais difícil a utilização, pois, neste período ainda não aconteceu o
retorno à função ovariana normal.
Para a mulher:
• Fortalece o vínculo afetivo mãe-filho;
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• Favorece a involução uterina e reduz o risco de hemorragia no pós-parto;
• Contribui para o retorno ao peso normal;
• contribui para o aumento do intervalo das gestações;
• Pode reduzir o risco de câncer de ovário e mama;
• Pode prevenir a osteoporose.
Para a criança
• É um alimento completo tanto no aspecto nutricional e digestivo, não necessitando de
nenhum acréscimo até os seis meses de idade;
• Facilita a eliminação de mecônio e diminui a incidência de icterícia;
• Protege contra infecções (especialmente as diarréias e pneumonias) pela ausência do
risco de contaminação e pela presença de anticorpos e de fatores antiinfecciosos;
• Aumenta o vínculo afetivo, promovendo mais segurança ao bebê;
• Diminui as chances de desenvolvimento de alergias, pelo retardo da introdução de
proteínas heterólogas existentes no leite de vaca.
• Melhor resposta as vacinações e capacidade de combater doenças mais rapidamente.
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4. ALEITAMENTO MATERNO PARCIAL OU MISTO:
• Quando a criança, além da amamentação ao peito, recebe, antes da época adequada,
outros alimentos (leite, cereais, frutas, legumes, etc) em alguma refeição.
A Produção de Leite
• A produção de leite se dá por um estímulo neuro-endócrino e três órgãos são importantes
neste processo:
Placenta | Hipófise | Mama
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• Assim, no 2° dia, está por volta de 50 ml/dia.
• No 4° dia, ao redor de 550 ml/dia.
• Já aos três meses, é de cerca de 850 ml/dia.
• Este conhecimento é importante para a informação da puérpera de que a pequena
quantidade de leite produzida nos primeiros dias é normal.
• Os níveis plasmáticos de prolactina elevam-se em resposta à sucção do RN e estão
diretamente relacionadas à freqüência, duração e intensidade da sucção.
• A sucção do mamilo produz uma elevação de prolactina basal, apresentando um pico de
produção entre os 20 a 40 minutos após o início da estimulação.
• Sabe-se que 30 minutos de sucção podem determinar níveis elevados de prolactina por
cerca de 3 a 4 horas.]
• Como a prolactina é o hormônio fundamental para a galactopoiese, permitir a sucção do
mamilo pela criança à livre demanda é o elemento básico para a manutenção da amamentação.
• Quanto mais rápido, após o nascimento, e mais frequentemente se coloque o RN ao seio,
maior será a produção de leite e menores os sintomas devido a apojadura.
A Ejeção do Leite
• O leite acumulado nos alvéolos não flui espontaneamente para os ductos lactíferos.
• A ocitocina, liberada pela hipófise posterior, é o hormônio que atua sobre as células
mioepiteliais, determinando sua contração e consequentemente expulsão de leite para os ductos.
• Nos primeiros dias após o parto, o reflexo de ejeção responde não somente a estímulos
tácteis, mas também olfatórios, visuais e auditivos. Pode responder ainda devido à proximidade
física ou pensamento no filho. O reflexo de descida do leite pode ser inibido pelo estresse.
• A liberação de ocitocina, decorrente da sucção do mamilo pela criança, determina,
também, contração das fibras musculares uterinas, favorecendo a contração do útero durante a
amamentação.
• Com relação a produção do leite, atualmente tem-se evidências de que o que realmente
controla a produção de leite é o esvaziamento da glândula pela sucção.
1. COLOSTRO
• Durante a gestação, a glândula mamária produz uma substância denominada de pré-
colostro, acumulada no lúmen dos alvéolos, e que tem na sua composição, principalmente,
exsudato do plasma, células, imunoglobulinas, lactoferrina, soroalbumina, sódio, cloro e uma
pequena quantidade de lactose.
• Nos primeiros dias após o parto, é produzido o colostro, e sua produção permanece ainda
por cerca de 7 dias.
• Apresenta-se como um líquido espesso, de coloração amarelada e alta densidade.
• O volume no início, varia de 2 a 20 ml em cada mamada, totalizando 50 a 100 ml/dia,
sendo suficiente para satisfazer as necessidades do lactente.
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• No colostro, observa-se alta concentração de IgA e de lactoferrina que, juntamente com a
grande quantidade de linfócitos e macrófagos,conferem uma ação de proteção ao recém-nascido.
• Tem ação laxativa, facilitando a eliminação de mecônio, auxiliando a prevenção da
icterícia.
2. LEITE DE TRANSIÇÃO
• Recebe esta denominação o leite humano produzido entre o 7 e 15 dia após o parto.
• O volume de leite e a composição variam no decorrer dos dias, permanecendo com
volume médio de 500 ml/dia.
3. LEITE MADURO
• É o leite produzido a partir do 15 dia, como continuação ao leite de transição.
• É um líquido branco e opaco, com pouco odor, sabor ligeiramente adocicado.
• Seu volume médio é de 700 a 900 ml/dia, durante os primeiros seis meses.
• A partir do segundo semestre, a quantidade média de produção diária é de 600 ml.
• O leite materno tem 88% de água e possui uma osmolaridade semelhante à do plasma
sangüíneo.
• Tem na sua composição básica, além da água, proteínas, carboidratos, lipídeos, minerais
e vitaminas.
4. LEITE DE PRÉ-TERMO
O leite de mães de crianças prematuras difere do leite de mães de crianças de termo.
As diferenças básicas são:
Maior teor de proteína, lipídeos e calorias, atendendo à maior necessidade de crescimento
do pré-termo;
Menor teor de lactose, visto que o pré-termo tem mais dificuldade na sua digestão;
Maior quantidade de IgA e lactoferrina;
O leite materno não supre as necessidades de cálcio e fósforo, quando a criança tem peso
inferior a 1.500g.
POSIÇÃO
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* É importante respeitar a escolha da mulher, pois ela deverá se sentir confortável e
relaxada.
* Desse modo, a amamentação pode acontecer nas posições sentada, deitada ou em pé.
* O posicionamento da criança deve ser orientado no sentido de garantir o alinhamento
do corpo de forma a manter a barriga da criança junto ao corpo da mãe e, assim, facilitar a
coordenação da respiração, sucção e deglutição.
PEGA
* A pega correta acontece quando o posicionamento é adequado e permite que a criança
abra a boca de forma a conseguir abocanhar quase toda, ou toda, a região mamilo areolar.
* Desse modo, é possível garantir a retirada adequada de leite do peito, capaz de
proporcionar conforto para a mulher e adequado crescimento e desenvolvimento da criança.
Mamilo Protuso:
Quando se apresenta saliente, bem delimitado.
Mamilo Semiprotuso:
Quando se apresenta pouco saliente e, quando estimulado, protai com dificuldade.
Mamilo Invertido:
Quando se apresenta em sentido oposto ao normal e, após estimulos, continua
inalterado, sem se protair.
Mamilo falso-invertido:
Que se apresenta em sentido oposto ao regular, mas, após estimulo de uma pega
adequada, exterioriza pobremente, ficando quase plano e voltando, logo a seguir, ao estado
anterior de inversão.
No caso de os mamilos não serem protusos, orientar a gestante para as seguintes condutas.
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1. Usar bomba de sucção do mamilo após o parto, desde que sua pressão seja muito
pequena e não machuque a pele.
• A primeira hora após o nascimento é excelente para iniciar a amamentação, visto que o
RN usualmente está bem alerta e atento, com reflexo de sucção ativo, estimulando precocemente
a produção de ocitocina e prolactina.
• Toda instituição que deseja possuir um Programa de Incentivo ao Aleitamento Materno
deve ter como norma a prática de colocar o RN para sugar durante a primeira hora de vida, desde
que mãe e criança se encontrem em boas condições, favorecendo o contato olho-a-olho, pele-a-
pele de ambos.
• A equipe de saúde que assiste o parto deverá criar um ambiente de tranqüilidade e apoio,
assim como propiciar conforto físico e emocional no sentido de facilitar o contato íntimo entre a
mãe e criança, o mais precocemente possível.
• A administração de medicamentos, especialmente sedativos e analgésicos, à mãe deve
ser criteriosa.
• O recém-nascido deverá ser coberto com campo aquecido e seco e colocado junto de sua
mãe, em contato pele-a-pele, para que esta o coloque para mamar, sempre que possível.
CUIDADOS COM AS MAMAS E MAMILOS
• O uso de sutiã é necessário para manter a mama sempre elevada, evitando estases nas
porções inferiores da mama.
• O banho de sol nas mamilos continua recomendado com o objetivo de aumentar a
resistência da região mamilo-areolar.
• A lubrificação da região mamilo-areolar deve ser feita somente com o leite materno.
• Depois de amamentar, a mãe deve proceder à palpação das mamas. Se estiverem
pesadas e com pontos de dor, retirar o excesso de leite até o ponto de conforto, ou seja, até o
desaparecimento da dor.
• O aleitamento materno é, atualmente, considerado peça fundamental para a saúde
materna e perinatal e, portanto, faz parte das estratégias de todos os programas relacionados
com estes objetivos, além de representar ainda um elemento importante em todo o processo de
humanização do nascimento.
• No Brasil nos últimos anos tem sido particularmente estimulados, através de incentivos
oficiais constantes da chamada (IHAC) Iniciativa do Hospital Amigo da Criança, conferindo o
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respectivo título às instituições que tecnicamente cumprem com os requisitos considerados
necessários para uma adequada assistência técnica e humana aos recém-nascidos.
• Para a efetividade do aleitamento materno, a IHAC recomenda às instituições a
implementação dos chamados :
1.Ter uma norma escrita sobre aleitamento materno, que deve ser rotineiramente transmitida
a toda a equipe de saúde.
2. Treinar toda a equipe de saúde, capacitando-a para implementar esta norma.
3. Orientar todas as gestantes sobre as vantagens e o manejo do aleitamento materno.
4. Ajudar as mães a iniciar o aleitamento materno na primeira hora após o nascimento do
bebê.
5. Mostrar as mães como amamentar e como manter a lactação, mesmo se vierem a ser
separadas de seus filhos.
6. Não dá ao recém-nascido nenhum outro alimento ou bebida além do leite materno, a não
ser que tal procedimento tenha uma indicação médica.
7. Praticar o alojamento conjunto – permitir que mãe e bebê permaneçam juntos 24 horas
por dia.
8. Encorajar o aleitamento materno sob livre demanda.
9. Não dar bicos artificiais ou chupetas a crianças amamentadas ao seio.
10. Encaminhar as mães, por ocasião da alta hospitalar, para os grupos de apoios ao
aleitamento materno na comunidade ou em serviços de saúde.
DIFICULDADES NO ALEITAMENTO
2. FISSURAS (rachaduras)
* Evitar fissuras, colocando o bebê para mamar na posição correta e de forma que ele
apreenda a mama corretamente.
* Manter as mamas secas, não usando sabonetes, cremes ou pomadas.
* Tratar as fissuras com leite materno e sol. O importante é corrigir a “pega”.
* Quando estiverem com fissuras, a mãe deve ser orientada para iniciar a mamada pela
mama sadia ou menos comprometida e depois passar para a outra mama, pois o bebê está
menos faminto e suga com menos voracidade.
* Se elas não forem completamente esvaziadas desta maneira, deverão ser esvaziadas
após as mamadas.
3. MAMAS INGURGITADAS
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* As mamas ingurgitadas são dolorosas, edemaciadas (pele brilhante), podendo estar
avermelhadas e a mulher ter febre.
* É diferente das mamas cheias que são pesadas, endurecidas, quentes, mas a mulher não
tem febre e o leite está fluindo.
* Para evitar ingurgitamento, as mamas devem ser esvaziadas como explicado
anteriormente.
* Quando a mama estiver muito ingurgitada, fazer, antes de colocar o bebê para mamar, a
expressão manual para facilitar a pega.
* Caso a mulher não consiga dar o peito, o leite deve ser retirado por extração manual ou
por bomba.
* Se não ocorrer melhora nas 24 horas, e a mama estiver quente, com a pele avermelhada
em determinado local, e a mulher apresentar febre, provavelmente estará ocorrendo uma mastite
que deverá ser corretamente diagnosticada e tratada.
CONTRA-INDICAÇÕES
MATERNAS
1. Mulheres com câncer de mama que foram tratadas ou estão em tratamento;
2. Mulheres com HIV+ (só pode dá o próprio leite se este for pasteurizado);
3. Mulheres com distúrbios da consciência ou comportamento grave, entre outras.
NEONATAIS
1. Alterações da consciência da criança de qualquer natureza;
2. Baixo peso com imaturidade para sucção ou deglutição (dar leite por sonda orogástrica);
3. Fenda palatina que impossibilite o ato de sugar (oferecer leite materno ordenhado).
FISIOLOGIA DA LACTAÇÃO
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MAMOGÊNESE
- O desenvolvimento da glândula mamária inicia com a puberdade e termina com o
climatério.
- Na gravidez o seu desenvolvimento é acelerado.
LACTOGÊNESE
A prolactina (PRL), hormônio do crescimento (GH), cortisol, tireoxina e insulina durante
os primeiros dois dias pós-parto há pouca transformação nas mamas, apenas secreção
de colostro, substância amarela e grande concentração de proteínas e anticorpos.
Após o 3º dia de pós-parto ou apojadura. O aumento de fluxo sanguíneo local e a
intensificação dos fenômenos secretários produzem calor na região (febre do leite).
É a “subida do leite” o leite materno na sua constituição de proteínas, carboidratos,
lipídios, sais minerais e vitaminas.
LACTOPOESE
Inicia a lactação (lactogênese) ela é mantida (lactopoiese) pela existência do reflexo
neuroendócrino da sucção.
A sucção do lactente age no eixo hipotalâmico-hipofisário e acaba por determinar a
liberação da prolactina, aumento dos níveis de 6 a 9 vezes, e de ocitocina.
8. ALOJAMENTO CONJUNTO
• O alojamento conjunto é fundamental para o incentivo do aleitamento materno, uma vez
que a mãe poderá oferecer o seu leite e satisfazer a criança sempre que ela demonstrar
fome.
• Além disso, o alojamento conjunto coletivo dá a mulher a oportunidade de observar outras
mães no cuidado com o filho.
• A mãe deve proceder à higiene das mãos, com água e sabão, antes de amamentar.
• Ensinar a mãe a oferecer o peito antes da apojadura, pela importância do colostro e
também pelo estímulo à produção do láctea.
• A amamentação deve ser iniciada pela mama que se encontra mais cheia de leite,
geralmente a que foi utilizada por ultimo . Caso a criança não consiga mamar nas duas
mamas, na próxima mamada começar pela mama que não foi solicitada.
• O local para amamentar deverá ser escolhido por ela, desde que se sinta confortável.
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• A melhor posição para a mãe amamentar depende de vários fatores, dentre eles o tipo de
parto, o dia do puerpério que se encontra. Considera-se importante que, em qualquer
posição, a mulher esteja confortável e relaxada.
• O posicionamento da criança para amamentar é importante para determinar uma
amamentação efetiva. A posição mais usualmente utilizada pela mãe para amamentar seu
bebê é a sentada.
• O posicionamento correto implica colocar o bebê de frente para a mama, com seu queixo
tocando a mama e o corpo | cabeça | membros em linha reta.
• A pega adequada será feita com sua boca bem aberta abocanhando toda a parte inferior
da auréola e parte superior.
• Verifica-se se a pega está correta se o bebê estiver fazendo sucções longas, seguidas de
pausas e pequenas sucções, e observando a deglutição.
• A pega correta nunca dói; se a mãe referir dor é porque o bebê não está pegando bem.
• Sabe-se que a amamentação é uma prática que deve ser aprendida, tanto pela mãe
quanto pela criança. Desta forma, é esperado que, nos primeiros dias, a mulher ainda
apresente dificuldades em posicionar corretamente a criança e que, no decorrer dos dias,
aprenda.
• Se a aréola estiver endurecida, deve-se retirar o excesso de leite por ordenha manual, até
que se consiga a flexibilidade desejada. Isto é importante, pois permite que o RN apreenda
completa e corretamente a região mamilo-areolar (pega correta), facilitando o
esvaziamento das mamas e prevenindo traumas mamilares.
• A duração de cada mamada é variável. Geralmente a criança se satisfaz mamando 10 a
15 minutos em cada peito, podendo se estender. Porém, deve-se deixar a criança mamar
enquanto a mesma estiver sugando.
• Para terminar a mamada, o ideal é que a criança solte o peito espontaneamente. Quando
este fato não ocorre, a mãe coloca a ponta do dedo mínimo na boca da criança. Dessa
forma, o vácuo se desfaz e a criança solta o peito, sem machucá-lo.
• Colocar o bebê para arrotar, em posição vertical, com a cabeça apoiada no ombro
materno. Pode ser feita uma leve massagem nas costas até que ele arrote. Crianças
maiores podem ser também colocadas no colo materno, sentadas e com o corpo inclinado
para a frente e apoiadas no braço da mãe.
ÁREA FÍSICA DA UNIDADE
• O ideal seria não existir área para o récem-nascido ficar junto à mãe. Só em casos
especiais o RN deveria ir à unidade de atendimento.
• A unidade tem por finalidade abrigar o RN durante sua permanência no hospital. Deve-se
proporcionar, no entanto, à mãe uma orientação tal que lhe permita atender às
necessidades do neonato.
• A função da enfermagem é facilitar para que mãe e filho fiquem juntos e que a mãe possa
identificar as necessidades do RN e satisfazê-lo ao máximo.
* Estas dependências, deverão ser de material não absorvente, lavável, com todos os
cantos e rodapés arredondados para facilitar a limpeza.
* A construção da parede ideal é de 1,20m de alvenaria e daí para cima de vidro facilitando
a supervisão do pessoal e observação das crianças.
* A pintura deve ser à óleo e de cor suave, o teto, principalmente da sala dos prematuros
deve ser de material que isole os ruídos, o piso, de material lavável e as janelas providas
de telas.
CARACTERÍSTICAS
1) CAPACIDADE
Um berço normal para cada leito obstétrico;
Uma incubadora para cada 10 ou 15 berços normais.
3) A área de cada sala não poderá ser inferior a 1,80 m2 por recém-nato.
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B. SALA DE TRABALHO
# Deve ser separada por parede de vidro, um metro acima do piso para manter a
visualização.
VENTILAÇÃO E UMIDADE
ILUMINAÇÃO
EQUIPAMENTOS
INCUBADORAS
PESSOAL
CONSTITUIÇÃO DA EQUIPE
A equipe de sarn deve ser composta pelo corpo médico e de enfermagem, e deve manter
estreita ligação com a equipe obstétrica.
Corpo médico: os RN necessitam de assistência médica especializada permanente.
Corpo de enfermagem: deve ser dirigido e supervisionado por enfermeira que além dos
conhecimentos técnicos básicos, seja especializada ou pelo menos, já tenha adquirido
bastante experiência no trabalho com rn.
SELEÇÃO DE PESSOAL:
Para este serviço, a seleção de pessoal deve ser muito rigorosa, levando-se em
consideração, não somente fatores técnicos , mas também boas condições físicas,
gosto pelo trabalho com criança, delicadeza de gestos e grande responsabilidade.
Deverá ser precedido exame de saúde periódico em todo o pessoal.
Os prematuros, sempre que possível, devem ser cuidados por enfermeiras e técnicas
de enfermagem.
Antes de iniciar as atividades é necessário lavar as mãos e vestir avental de uso
exclusivo do sarn.
ALOJAMENTO CONJUNTO
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Enfermagem Materno-infantil | Obstetrícia
Gleysa Vasconcelos
através desta, aproximação e o contato fisíco prolongado, o atendimento das
necessidades afetivas, sociais e biológicas da criança e de sua mãe.
ATRIBUIÇÕES DE ENFERMAGEM
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