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Teoria Musical

Teoria Musical

INTRODUÇÃO

Sabe-se que muitos consideram a Teoria Musical como


algo muito chato e difícil. Porém, quando
compreendida, torna-se fácil e muito interessante.
Graças à sua linguagem universal, a mesma pode ser
lida, estudada e apreendida em qualquer parte do
mundo.

A Música é arte de expressar sentimentos diversos


através dos sons e a Teoria é o conjunto de
conhecimentos que proporcionará as explicações
necessárias para o entendimento desse sentimento. A
teoria é uma ferramenta muito importante na
formação dos conceitos de percepção musical,
metodologia de estudo, maneira de pensar e entender o
que fazemos. É a parte científica do estudo da música.
Mas, a teoria só faz sentido se puder ser aplicada na
prática, pois, a mesma sem prática é como a “fé sem
obras”.

A música é a Arte e a Criatividade e, apesar de todo o


conhecimento teórico, o som (princípio básico da
existência da música) é gerado pela prática. Com isso,
percebe-se que a prática e a teoria devem caminhar
sempre ju...
Conteúdo
• A Pauta Musical ou Pentagrama é a estrutura usada para a escrita da notação
musical. É um conjunto de cinco linhas e quatro espaços paralelos e...
• A notação musical é feita utilizando-se linhas, espaços e posicionamentos
próximos da pauta.
• 2.1.2. Linhas e Espaços Suplementares
• Apenas a Pauta Musical, com suas cinco linhas e quatro espaços, não seria
suficiente para anotar todos os sons nas várias alturas, por isso...
• As linhas suplementares só aparecem quando necessário. Não há um limite para
a utilização de linha suplementares, porém não é comum usar mais de cinco...
• 2.2. Notas Musicais
• Notas são as anotações dos “sons” por meio de pequenos círculos (bolinhas)
escritos na Pauta, sendo definidas como os valores positivos na música....
• As notas musicais podem ser compostas somente de cabeça, cabeça mais haste e
cabeça mais haste mais colchete. Dependendo do tipo de nota musical e da...
• Como já foi dito anteriormente, na música existe o silêncio, que também recebe
o mesmo tratamento das notas musicais. Por não representar um “som...
• Para cada tipo de nota musical, existe um tipo de pausa correspondente.Na
figura abaixo, pode-se ver as notas musicais, as pausas correspondentes e os...
• 2.2.1. Nomes das Notas Musicais
• Como já foi dito anteriormente, os nomes das notas musicais são: Dó, Ré, Mi,
Fá, Sol, Lá, Si. As notas se organizam em ordem gradual de altura...
• As notas vão se repetindo em alturas diferentes por toda a extensão da escala do
instrumento.
• 2.3. Claves
• É um sinal colocado no início da pauta e serve para determinar o nome da nota
musical e a sua altura na escala. As claves são uma “referência” para os...
• 2.3.1. Clave de Sol
• A Clave de Sol é assinalada na segunda linha da pauta, determinando que toda a
nota que estiver nesta linha corresponde à nota sol. A partir desta...
• Sons de instrumentos anotados na Clave de Sol: violino, trompete, saxofone
alto, flauta, oboé, clarinete, cavaquinho, violão, soprano, etc.
• 2.3.2. Clave de Fá
• A Clave de Fá pode ser assinalada na terceira e na quarta linha. Por convenção,
utiliza-se a clave fá assinalada na quarta linha, determinando que...
• Da mesma maneira que na clave sol, da nota Fá, pode-se definir facilmente o
posicionamento de todas as outras notas que estão escritas nas linhas e...
• A Clave de Fá é usada para sons graves.
• Sons de instrumentos anotados na clave de Fá: contrabaixo, sax tenor, trombone,
violoncelo, tuba, fagote, tenor, etc.
• 2.3.3. Clave de Dó
• A Clave de Dó pode ser assinalada na primeira, na segunda, na terceira e na
quarta linha. A mais usada é na terceira linha.
• A Clave de Dó é usada para sons médios e é de pouco uso. Anota-se nesta clave
o som da viola.
• 2.3.4. Notas Importantes:
• Apesar de algumas pessoas acharem que a clave de sol se parece com uma letra
"s" invertida, ela é uma evolução da letra G, que representa também a...
• Com o decorrer do tempo, os copistas (pessoas encarregadas de copiar
partituras), foram deformando essas letras, até que elas adquirissem as formas...
• - É muito importante perceber que, quando se muda a clave, altera-se o
posicionamento das notas na pauta.
• - Para os objetivos deste curso, serão estudadas apenas as claves de Sol na
segunda linha e a de Fá na quarta linha. O aluno poderá estudar a clave de...
• --------------------------------------------------------------------------------------------
• MÓDULO 02
• 1. A ESCRITA MUSICAL Abaixo, pode ser vista a escrita musical na clave de
Sol e na clave de Fá. Na figura abaixo, pode-se visualizar a...
menosmais
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Marcelo Viana Portela. Teoria Musical:Teoria Musical [internet]. Versão 78

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O ESTUDO DA MÚSICA NESTE MÉTODO SERÁ DIVIDIDO DA


SEGUINTE MANEIRA:

MÓDULO 01
Conceitos Iniciais - É o conjunto de informações conceituais que darão base
para os estudos seguintes.

MÓDULO 02
Notação Musical - Estudo da escrita musical, onde o leitor poderá evidenciar
as particularidades relativas à escrita musical .
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MÓDULO 01

CONCEITOS INICIAIS
O Som
Como já foi dito anteriormente, o princípio da música é o som[1]·. Este é
produzido pelos movimentos de corpos vibratórios, transmitindo essa vibração
para o ar (ondas sonoras) e chegando ao ouvido humano. Suas características
são:
Intensidade - É a propriedade de o som ser fraco ou forte (dinâmica e
volume).
Altura - É a propriedade de o som ser grave, médio ou Agudo. Sons Graves
(baixos, mais grossos) e Sons Agudos (altos, mais finos).
Timbre - É a qualidade e a característica particular de um som que permite
reconhecer sua origem. Exemplo: Pode-se observar um cantor interpretando,
cantando bem suave ou soltando a voz bem forte. Isto é Intensidade.
Cantando agudo (fino) como voz de mulher ou baixo (grosso), isto é Altura.
Pode-se identificar de quem é a voz pelas qualidades e características, isto é
reconhecer o seu Timbre.

OS ELEMENTOS DA MÚSICA
Conforme definido, a música é a arte de combinar os sons. Ela é constituída
por três elementos:
Ritmo - É a divisão ordenada do tempo, da pulsação, da batida da música.
Exemplo de instrumentos de ritmo: Instrumentos de Percussão (bateria,
pandeiro, tamborim, etc.)
Melodia - É a sucessão de sons (um após o outro), repetindo ou variando
tempo, altura e intensidade.

Exemplo de instrumentos de melodia: Aqueles que tocam apenas uma nota


por vez, como instrumentos de sopro (Saxofone, flauta, clarinete, oboé, etc.) e
a própria voz humana.
Harmonia – São os sons tocados simultaneamente, formando acordes. A
Harmonia é a ciência da combinação dos sons, um assunto profundo que será
abordado futuramente.
Exemplo de instrumentos de harmonia: Todos aqueles que podem soar sons
simultâneos (Piano, Violão, Órgãos, Harpa, etc.).
1. NOTAÇÃO MUSICAL
1.1. A Escrita Musical – Uma pequena história
A escrita musical é, de fato, bastante complexa. Vez ou outra, não é
difícil encontrar alguém que diga: “Nossa! Não entendo como você
consegue compreender tantas bolinhas juntas. Eu não consigo ler
isso”. Muitos músicos, entretanto, embora compreendam
perfeitamente a lógica da notação musical, desconhecem as origens
desse processo. As origens do sistema musical atual têm, na verdade,
raízes muito simples. No início, a música do mundo ocidental era
transmitida oralmente. Foi só no século IX que os primeiros sinais
musicais chegaram até a população. Chamavam-se Neumas e tinham
sua origem nos sinais de acentuação gráfica. Eles funcionavam como
um lembrete que viria para “sugerir” a música tocada. No século X, os
neumas passaram a ser posicionados em alturas diferentes, de modo
a propor uma correspondência entre os sons graves e agudos. Como
ainda era impreciso, o sistema recebia o auxílio de outras indicações,
como letras que serviam para identificar determinada nota. Por
exemplo:

A=Lá, B=Si, C=dó, D=Ré, E=Mi, F=Fá, G=Sol,

Aos poucos houve uma evolução na escrita musical. Os sinais


começaram a ser distribuídos em linhas melódicas, para melhor serem
compreendidos. No começo, traçava-se uma linha e ali desenhavam a
nota fá, na cor vermelha e, a partir dela, várias outras linhas, onde
cada linha e entrelinha correspondiam a um único som. No final do
século XI, a sociedade adota a pauta de quatro linhas. Quando veio o
século XIV, surge a pauta de cinco linhas. Entretanto, mesmo assim,
para a notação do cantochão[2], opta-se por continuar usando a
pauta de quatro linhas.
Dentre aqueles que em muito contribuíram para que a escrita musical
se consolidasse, pode-se citar Guido d’Arezzo. Arezzo era um monge
italiano (990-1050) que viveu por volta de 1030 e era o responsável
pelo coro da catedral de Arezzo. Ele criou o sistema que deu nome às
notas musicais - o chamado sistema de “solmização”.
Pensando em auxiliar o aprendizado de seus alunos, incentivou
algumas inovações na escrita musical. Aqui, pode-se citar: o sistema
de hexacordes, a solmização (introdução do nome das notas) e o
próprio aperfeiçoamento dos sinais (neumas). Cada articulação da
mão do monge Guido correspondia para os alunos, a um intervalo da
escala, de modo que, a cada gesto, os coralistas sabiam exatamente
como deveriam cantar.
O nome das notas (dó, ré, mí, fá, sol, lá, sí) tem a sua origem na música coral
medieval. Guido d'Arezzo utilizou as sílabas das primeiras 06 frases do texto
de um hino a São João Baptista em que cada frase era cantada um grau a cima
na escala.
As frases iniciais do texto, escrito por Paolo Diacono (aprox. 720 - 799),
eram:
Original Tradução Literal Tradução poética
Utqueant laxis Que os servos possam Doce, sonoro
Resonare fibris Ressoar com suas fibras Ressoe o canto
Mira gestorum Tuas obras maravilhosas Minha garganta
Famuli tuorum Fazei com que todas Faça o pregão
As manchas sejam
Solve polluti Solta-me a língua
perdoadas
Labii reatum dos nosso lábios impuros Lava-me a culpa
Sancte Ioannes Oh, São João Ó São João!

A tradução poética foi feita de forma que as sílabas iniciais fiquem


conforme os nomes das notas que se utiliza, para que se possa
compreender melhor a idéia da utilização deste poema. Outro fato
interessante é que a cada verso o tom era aumentado para o grau
seguinte da escala musical, o que facilitava ao estudante a
compreensão do nome da nota em relação ao tom correspondente.
A palavra Ut ainda é usado na França. Mas, como ela era difícil de ser
falada, principalmente nos exercícios de solfejo, foi mudada para um
som mais suave e acabou ficando a palavra Dó. Esta mudança foi
estabelecida teoricamente por Giovanni Maria Bononcini em seu
tratado "O Músico Perfeito", publicado em 1673.
O Si foi formado da primeira letra de Sancte e da primeira de Ioannes,
que era a grafia latina para o nome João.
Um coral de meninos daquela época costumava, antes de suas
exibições em público, cantar este hino, pedindo com fé a São João
Batista que protegesse suas cordas vocais (Teoria Musical e Solfejo,
Mário Mascarenhas).

[1] Lembrar-se também que o silêncio é o oposto do som, o que


confere ao mesmo muita importância na música.
[2] Cantochão: È um canto utilizado nas liturgias cristãs, herdado de práticas
nas sinagogas judaicas e influenciado pela música pagã. Tem o âmbito de
aproximadamente uma oitava e é cantado em uníssono, originalmente sem
acompanhamento.Consistindo principalmente de intervalos pequenos como
segundas e terças, o cantochão se desenvolve suavemente, sendo seu ritmo
baseado na prosódia dos textos em latim e, portanto, irregular.

2. PAUTA, NOTAS E CLAVES

2.1. Pauta Musical ou Pentagrama


A Pauta Musical ou Pentagrama é a estrutura usada para a escrita da
notação musical. É um conjunto de cinco linhas e quatro espaços
paralelos e horizontais. As linhas e espaços são contados de baixo para
cima.

A notação musical é feita utilizando-se linhas, espaços e posicionamentos


próximos da pauta.

2.1.2. Linhas e Espaços Suplementares

Apenas a Pauta Musical, com suas cinco linhas e quatro espaços, não
seria suficiente para anotar todos os sons nas várias alturas, por isso
utilizam-se linhas e espaços adicionais.

As linhas suplementares só aparecem quando necessário. Não há um


limite para a utilização de linha suplementares, porém não é comum usar
mais de cinco linhas.
2.2. Notas Musicais

Notas são as anotações dos “sons” por meio de pequenos círculos


(bolinhas) escritos na Pauta, sendo definidas como os valores positivos na
música. Dependendo da duração, as mesmas têm construções diferentes.

As notas musicais podem ser compostas somente de cabeça, cabeça mais


haste e cabeça mais haste mais colchete. Dependendo do tipo de nota
musical e da altura da escrita musical, os posicionamentos das hastes
podem ser para cima ou para baixo.

Como já foi dito anteriormente, na música existe o silêncio, que também


recebe o mesmo tratamento das notas musicais. Por não representar um
“som musical”, o mesmo é definido como um valor negativo, ou seja, o
contrário das notas musicais. Os mesmos são representados da seguinte
maneira, dependendo da sua duração:

Para cada tipo de nota musical, existe um tipo de pausa


correspondente.Na figura abaixo, pode-se ver as notas musicais, as
pausas correspondentes e os nomes das figuras de notas.
2.2.1. Nomes das Notas Musicais

Como já foi dito anteriormente, os nomes das notas musicais são: Dó, Ré,
Mi, Fá, Sol, Lá, Si. As notas se organizam em ordem gradual de altura
(escala), na ordem ascendente ou descendente.

As notas vão se repetindo em alturas diferentes por toda a extensão da


escala do instrumento.

2.3. Claves

É um sinal colocado no início da pauta e serve para determinar o nome


da nota musical e a sua altura na escala. As claves são uma “referência”
para os músicos no momento de fazerem a leitura das notações musicais.
Existem três tipos de claves:

2.3.1. Clave de Sol


A Clave de Sol é assinalada na segunda linha da pauta, determinando que
toda a nota que estiver nesta linha corresponde à nota sol. A partir desta
nota, pode-se definir facilmente o posicionamento de todas as outras
notas que estão escritas nas linhas e nos espaços. A Clave de Sol é usada
para os sons agudos.

Sons de instrumentos anotados na Clave de Sol: violino, trompete,


saxofone alto, flauta, oboé, clarinete, cavaquinho, violão, soprano, etc.

2.3.2. Clave de Fá

A Clave de Fá pode ser assinalada na terceira e na quarta linha. Por


convenção, utiliza-se a clave fá assinalada na quarta linha, determinando
que toda a nota que estiver nesta linha corresponde à nota fá.

Da mesma maneira que na clave sol, da nota Fá, pode-se definir


facilmente o posicionamento de todas as outras notas que estão escritas
nas linhas e nos espaços.
A Clave de Fá é usada para sons graves.
Sons de instrumentos anotados na clave de Fá: contrabaixo, sax tenor,
trombone, violoncelo, tuba, fagote, tenor, etc.

2.3.3. Clave de Dó

A Clave de Dó pode ser assinalada na primeira, na segunda, na terceira e


na quarta linha. A mais usada é na terceira linha.
A Clave de Dó é usada para sons médios e é de pouco uso. Anota-se nesta
clave o som da viola.

2.3.4. Notas Importantes:

Apesar de algumas pessoas acharem que a clave de sol se parece com uma
letra "s" invertida, ela é uma evolução da letra G, que representa
também a nota sol, assim como a clave de Fá é uma evolução da letra F e
representa a nota Fá e a clave de Dó é uma evolução da letra C, que
representa a nota Dó.
Com o decorrer do tempo, os copistas (pessoas encarregadas de copiar
partituras), foram deformando essas letras, até que elas adquirissem as
formas atuais, como mostra a figura abaixo.

- É muito importante perceber que, quando se muda a clave, altera-se o


posicionamento das notas na pauta.
- Para os objetivos deste curso, serão estudadas apenas as claves de Sol na
segunda linha e a de Fá na quarta linha. O aluno poderá estudar a clave
de Dó num momento oportuno. A próxima fase é o Módulo 02, que trata
especificamente da Escrita Musical.

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MÓDULO 02

1. A ESCRITA MUSICAL

Abaixo, pode ser vista a escrita musical na clave de Sol e na


clave de Fá.
Na figura abaixo, pode-se visualizar a escrita musical em duas
claves, abrangendo quatro oitavas.

1. 1. Regras para a escrita musical

1.1.1. Pentagrama ou Pauta Musical


As linhas do pentagrama ou da pauta musical são sempre
eqüidistantes e isso serve também para as linhas e espaços
suplementares superiores e inferiores.

A única exceção é quando a música é manuscrita e tem-se que


representar muita linhas suplementares. Onde daí os espaços
entre essas linhas suplementares podem ser reduzidos.
As linhas suplementares são apenas um pouco maiores do que
as cabeças das figuras que representam notas musicais.

1.1.2. Claves
Sobre as claves, as regras de formação e utilização foram
descritas anteriormente.

1.1.2. Figura Musical ou Nota Musical


Como já foi visto anteriormente, a figura musical ou nota musical
pode dividir-se em três componentes:

No caso da semibreve, da mínima e da semínima não se utiliza


colchetes ou bandeirolas.

1.1.3. Cabeça da Figura que Representa uma Nota Musical


Em casos específicos, a figura musical será desenhada de maneira
diferenciada. Quando a música é impressa, a cabeça da nota pode ter sua
forma oval ou redonda;
Já na representação de sons harmônicos, a forma de losango
pode representar a cabeça das figuras;

Quando a escrita se referir a instrumentos cuja altura for sempre


definida ou inalterada, a cabeça das figuras musicais pode ter as
seguintes formas:

Essas diferenças se dão, em função de sempre buscar a


facilidade da leitura.

1.1.4. Hastes das Figuras Musicais

As hastes são sempre verticais e perpendiculares ao pentagrama.

No caso da cabeça da figura ficar abaixo da haste, ela deve


sempre ser escrita a direita da cabeça da figura. No caso da
cabeça da figura ficar acima da haste esta deve sempre ser
escrita à esquerda da cabeça da figura. Portanto, as figuras
musicais que representam notas musicais não podem parecer-se
jamais com o número 6, tampouco com o número 9.
1.1.5. Comprimento das Hastes
O comprimento da haste é de aproximadamente o dobro da
cabeça da nota.

A exceção é quando a figura está anotada além da 1ª linha


suplementar (superior ou inferior), quando a haste se prolonga
até tocar a terceira linha do pentagrama.

1.1.6. Posição das Figuras


As figuras das notas musicais são escritas com a haste voltada
para cima, quando estiverem posicionadas das linhas
suplementares inferiores até o 2 º espaço do pentagrama.

As figuras das notas musicais são escritas com a haste voltada


para baixo, quando estiverem posicionadas das linhas
suplementares superiores até o 3 º espaço do pentagrama.

As figuras das notas musicais podem ser escritas com a haste


para cima ou para baixo somente na terceira linha do
pentagrama, de acordo com a seqüência das notas vizinhas, ou
então para facilitar a leitura.
No caso de acordes, a direção da haste é sempre para dentro do
pentagrama.

Há exceção, quando num mesmo pentagrama forem


representados dois instrumentos ou vozes, onde as hastes são
voltadas para fora do pentagrama.

1.1.7. Bandeirolas ou Cochetes

As bandeirolas, quando as figuras as possuem , devem sempre


estar voltadas para a direita. Na música impressa ela é ondulada.

Na música manuscrita é comum encontrar as bandeirolas retas e


oblíquas à haste.

1.1.8. Posição do Traço de União das Bandeirolas

As notas sucessivas com igual número de bandeirolas podem ter


a ponta da haste de todas elas unidas por traços que
representem o números de bandeirolas que possuam.
A direção do traço é horizontal quando as notas têm a mesma
altura.

Quando um grupo de notas começa e termina com notas de


mesma altura.

Num grupo de três notas com alturas diferentes, a do meio é mais


baixa ou mais alta.

Nos casos onde as notas se sucedem em alturas


consecutivamente crescentes ou decrescentes, o traço
acompanha a direção de escrita das notas.

Quando as notas de um grupo seguem direções diferentes, a


primeira e a última determinam a orientação do traço.

Em duas notas conectadas por suas bandeirolas, a direção das


hastes também é orientada pela nota mais distante da 3ª linha do
pentagrama.

Três ou mais notas unidas pelas bandeirolas: a maioria, acima ou


abaixo da 3ª linha do pentagrama, determina a direção das
hastes.
Outra maneira de identificar a direção das hastes é pela nota mais
distante da 3ª linha do pentagrama.

Não havendo maioria e se as notas forem eqüidistantes da 3ª


linha do pentagrama, a preferência é direcioná-las para baixo.

1.1.9. Ligaduras
A ligadura é uma linha curva que une a cabeça de notas musicais
de mesma altura, com a finalidade de prolongar a duração do
som.

Na música vocal, quando uma sílaba se prolonga por diversas


notas, estas são abrangidas por uma linha curva, que não é uma
ligadura. O mesmo ocorre nos instrumentos de sopro, quando
uma seqüência de notas deve ser executada sem articulações ou
simplesmente ligadas. Essa linha também pode ser chamada de
linha de fraseio.

1.2.0. Compasso

Nem sempre a música começa no primeiro tempo do primeiro


compasso. Ela pode iniciar em qualquer parte do compasso.
Sendo assim, quando as primeiras notas da música somarem
mais da metade de um compasso binário ou quaternário, ou mais
de 2/3 de um compasso ternário, escreve-se um compasso
inteiro, iniciado com pausas.

Quando as primeiras notas da música somam menos da metade


de um compasso binário ou quaternário, ou menos de 2/3 de um
compasso ternário, escrevem-se apenas as notas, sem completar
o compasso.

É costume, neste caso, fazer com que o último compasso da


música, complemente o que falta do compasso inicial.

1.2.1. Ponto de Aumento

No compasso quaternário, a mínima pontuada só deve ser escrita


no 1º ou no 2º tempo, nunca na parte fraca do 1º tempo.
No compasso quaternário, se o 2º tempo se prolonga para o 3º,
usa-se a ligadura e não o ponto de aumento.

No compasso quinário, se a parte ternária se prolonga para a


binária, deve-se utilizar a ligadura e não o ponto de aumento.

O mesmo acontece se é a parte binária que se prolonga sobre a


ternária.

IMPORTANTE: O mesmo se aplica ao compasso setenário.

1.2.2. Distribuição das Notas no Compasso

As bandeirolas podem ser unidas, nos casos das figuras:


colcheia, semi-colcheia, fusa, semi-fusa e quartifusa. Contudo,
deve-se evitar uní-las ligando-se os tempos entre si.
Há, porém as exceções! No caso do compasso ternário, pode-se
ligar as bandeirolas de todas as COLCHEIAS, assim:

No caso do compasso quaternário, pode-se ligar as colcheias


assim: 1º + 2º e 3º + 4º tempos, mas não 2º + 3º.

Nos compassos que têm como unidade de tempo a colcheia,


deve-se ligar os tempos da seguinte maneira:

Compassos 2 x 8 e 3 x 8:

Compassos 4 x 8: 1º tempo + 2º e 3º + 4º (mas não 2º e 3º):


Quanto aos compassos quinário e setenário:

Se a unidade de tempo possui bandeirola, a união delas indica


claramente a acentuação.

Se a unidade de tempo não tem bandeirola, indica-se a


acentuação, separando com uma linha pontilhada as partes do
compasso:

Ou escrevendo a fórmula do compasso da seguinte maneira:

1.2.3. Distribuição das Pausas no Compasso

Quando a pausa abrange todo o tempo de um compasso, pode-se


escrever a pausa de semibreve, qualquer que seja a fórmula do
compasso.

A pausa pode somar tempo:


Mas não pode somar parte de um tempo com parte de outro
tempo.

No compasso quaternário, a pausa não deve somar o 2º e o 3º


tempos.

Não é costume usar pausa de mínima no compasso ternário:

Em um compasso composto, a pausa pode ser pontuada ou


desdobrada:

Existe ainda muito assunto sobre a escrita musical a ser visto.


Na medida em que os novos conceitos forem surgindo, as suas
formas de grafia serão tratadas. Por ora, as informações acima
são o suficiente para se fazer uma boa leitura e entendimento da
escrita musical.

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