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Comunicação Empresarial
Junho de 2008
Curso Tecnológico de Administração Catarina Sofia Pereira da Silva
Comunicação Empresarial
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AGRADECIMENTOS
A todas as pessoas que, de uma forma directa ou indirecta, me ajudaram a concretizar este
trabalho.
Aos meus familiares e meus amigos, que facilitaram a minha entrega total ao trabalho e
contribuíram com o seu apoio pessoal para que a sua concretização se tornasse possível.
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ÍNDICE
INTRODUÇAO ...................................................................................................................................... 7
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CONCLUSÃO ...................................................................................................................................... 40
BIBLIOGRAFIA................................................................................................................................... 41
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INTRODUÇAO
Há centenas e milhares de anos que tentamos comunicar, mas ainda não o fazemos muito bem,
especialmente nas empresas e na indústria; os membros da equipa que fazem o mesmo trabalho
comunicam, por vezes, entre si, muito menos do que os nossos antepassados, grunhindo em volta de um
mastodonte encurralado. Mas recentemente, a palavra «Comunicação» tem vindo a estar mais na moda, e
há já muitas empresas que gastam muito tempo e dinheiro para melhorar a comunicação com o pessoal e
mesmo com o cliente. Existem também imensos cursos e publicações sobre o assunto. Portanto, porquê
este trabalho? A resposta é: porque preenche uma lacuna importante.
Com este trabalho pretende-se encontrar análises profundas sobre a teoria da comunicação,
aspirações sindicais, democracia industrial.
Não podemos esquecer-nos de que, embora estejamos na era da comunicação de alta tecnologia,
não há aparelhos sofisticados que valham uma palavra dita ao ouvido de alguém.
Objectivos do projecto
Este projecto tem como objectivo essencial ajudar todos os alunos que, no âmbito da disciplina de
projecto tecnológico, adquiram conhecimento de temas relativos á sua área de estudo do curso que estão
adquirindo, como:
• Definição clara do produto concreto pretendido e dos objectivos prosseguidos pelo seu
projecto
• Enquadramento do projecto proposto nos objectivos dos seus projectos de vida profissional e
pessoal
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• Identificação dos problemas que se foram colocando e das respectivas soluções com referência
às razões justificativas de eventuais reformulações
Fundamentação do projecto:
Gerais
Revela conhecimentos básicos nas várias áreas do conhecimento social, científico, artístico e
tecnológico;
Comunicação Social
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Revela conhecimentos sobre esta actividade e sobre as características das suas diferentes fases
de desenvolvimento.
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1. História da comunicação
Vários aspectos da comunicação têm sido objecto de estudo. Na Grécia Antiga, o estudo da
Retórica, a arte de discursar e persuadir, era um assunto vital para estudantes. No início do século XX,
vários especialistas começaram a estudar a comunicação como uma parte específica das suas disciplinas
académicas. A Comunicação começou a emergir como um campo académico distinto em meados do
século XX.
2. Teoria da Comunicação
As teorias dão diferentes pesos para cada um dos componentes da comunicação. As primeiras
afirmavam que tudo o que o emissor dissesse seria aceite pelo receptor (público). Daí surge a Teoria
Crítica que analisa profundamente a transmissão/dominação ideológica na comunicação de massa.
Depois disso passa-se a criticar o modelo. O receptor, dizem os estudiosos, tem consciência e só
aceita o que deseja. Do ponto de vista de Barbero, o que o receptor aceita (ou melhor, compreende) varia
grandemente conforme sua cultura, no sentido mais amplo da palavra.
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O emissor,
O receptor,
A mensagem,
O canal de propagação,
O meio de comunicação,
A resposta (feedback)
4. Comunicação e Tecnologia
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5. Dinamismo da Comunicação
Comunicação é uma palavra de sentido amplo e como tal abre um leque de possibilidades em
vários segmentos. Com o surgimento de novas tecnologias, além da sofisticação e aperfeiçoamento de
métodos de comunicação já existentes, afloram a cada dia novas alternativas tornando-se mais dinâmicas
as possibilidades de comunicação.
Podemos afirmar que as organizações, independentes do tamanho, são alvo de conspirações, visto
que só é possível despertar interesse, através da comunicação. Os segmentos de mercado correspondem a
pequenas parcelas dessa sociedade e estas estão cada vez mais sensíveis e consequentemente mais
exigentes. Daí a necessidade de utilizar-mos, não só todas as possibilidades de comunicação existentes
mas fazer disso uma forma correcta de procura pertinente e individual, de acordo com cada ramo de
actividade, ou seja, atingir o segmento de mercado correcto (procurar não só os meios de comunicação
correctos mas também utilizarmos a linguagem correcta para cada tipo de “media”). Procurar não só o
universo correcto desses meios de comunicação mas também saber dosear as inserções em cada um deles.
Com a evolução das novas tecnologias a palavra comunicação amplia ainda mais o seu significado,
chegando a níveis de dinamismo que transcendem as eras. Apesar disso, as decisões ainda são individuais
dentro dessa sociedade.
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6. Telecomunicações
7. Comunicação Segmentada
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Neste processo de comunicação procede-se à pesquisa, selecção e distribuição das notícias aos
colaboradores, para que todos os intervenientes organizacionais possam estar em contacto permanente
com as actividades que são desenvolvidas nessas áreas, com os desafios e inovações que vão surgindo.
Por outro lado, pretende-se desta forma, estimular simultaneamente a procura pela actualização da
informação e despertar a motivação para o exercício de um papel activo na construção do conhecimento,
em diferentes contextos.
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Outra área na qual a empresa pretende apostar é na formação a nível cultural, nomeadamente
através da organização de visitas guiadas a diversos espaços culturais e dirigidas aos quadros da empresa.
Como organização aprendente que é, incrementa propostas no sentido de se desenvolver em áreas que
digam respeito à Educação, Arte e Cultura.
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pessoal quer profissional, poderá conduzir ao aumento da auto-estima e auto-confiança dos intervenientes
organizacionais e consequentemente ao aumento das suas competências e desempenho.
A comunicação tornou-se uma árvore profissional com muitos ramos: anunciantes, especialistas
de relações públicas, emissoras, desenhadores, técnicos gráficos… mas, no fundo, é essencial para
qualquer gestor. Todos temos interesse, todos fazemos parte do sistema. Quanto tempo é gasto a
comunicar no trabalho, durante um dia normal? Provavelmente, todos apontaríamos para um número alto,
mas, mesmo assim, talvez pudéssemos comunicar mais. O importante é a eficácia da comunicação: a
mensagem deve ser transmitida. Mas a comunicação é, essencialmente, uma questão pessoal, e por isso
cada vez mais empresas a incluem nos seus programas de avaliação da gestão. Seja qual for o cargo
(encarregado, gestor, executivo ou director), podem melhorar-se a eles próprios e encorajar os outros.
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Na presente década, já há um movimento perceptível no seio de muitas empresas, que mais uma
vez mostra como é importante o estabelecimento de um programa estruturado de comunicação na
empresa.
Na verdade, o uso crescente da frase «marketing interno», sugere que, finalmente, se considera
que o pessoal contribui para o aumento da margem de lucro da empresa.
A taxa de desemprego está a diminuir lentamente. Já se admite em larga escala que, num futuro
próximo, vai haver falta de quadros e licenciados em engenharia. O alargamento do mercado comum
europeu vai não só aumentar a concorrência entre as empresas e acentuar as margens de lucro, mas vai
também tornar prioritário que se evite disputas entre elas. Estas mudanças, tanto fora como dentro do
mundo empresarial, significam que deve dar-se uma maior atenção à motivação do pessoal. Assim, para
que as mudanças sejam positivas, é essencial uma forte estratégia de comunicação.
Não há dúvida que a comunicação interna bem planeada é parte essencial de qualquer empresa,
pois, entre outras coisas, uma comunicação deficiente com o pessoal leva:
A distinção mais óbvia está entre os gestores e o pessoal cujas necessidades partilham objectivos
comuns, mas que variam muito relativamente ao grau e à profundidade da informação requerida.
Por exemplo, o pessoal da sede de um grupo, fábrica, escritório ou delegação, talvez precise de:
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É impossível falar-se muito tempo das razoes de ser da comunicação, sem se entrar no domínio
dos estudos de mercado (EM).
Quando olhamos para as necessidades, medos e esperanças dos empregados dos nossos dias,
encontramos áreas significativas, que requerem uma comunicação mais eficaz.
Satisfação no trabalho: uma boa parte dos empregados parece satisfeita com o seu emprego,
mas o moral diminui com o tempo de serviço e a lealdade para o empregador tende a ser baixa. A situação
pode ser melhorada através da comunicação
Carreira: Nem todos os empregados se sentem seguros quanto às suas oportunidades
profissionais. Um programa de informação/avaliação poderia ajudar.
Salários e regalias: Um grande numero de empregados não esta satisfeito com o seu salário.
Muitos acham que poderiam estar a ganhar mais se fossem trabalhar para a concorrência. Um programa
de informação mais aberto aumentaria a lealdade à empresa.
Comunicação: parece que as empresas estão a fazer um esforço no sentido de falarem com
os seus empregados, mas esses empregados não acreditam necessariamente no que lhes dizem: uns
afirmam que a informação vinda da administração é muitas vezes enganadora
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Precisamos de comunicar porque áreas como estas devem preocupar-nos enquanto gestores e
porque as expectativas dos empregados aumentariam significativamente nestes últimos anos, tanto
relativamente à maneira como se faz a comunicação como ao que lhes deveria ser dito. Se tivermos
acesso a estatísticas, vemos que os principais tópicos que fazem parte da lista de informações do
empregado médio, são:
Nos nossos dias, uma estratégia de comunicação forte, eficaz, bem estruturada e com recursos
adequados é essencial em qualquer actividade empresarial.
Em suma, quando se diz aos empregados o que se passa e a direcção mostra que está interessada,
eles sentem-se mais envolvidos. Ao sentirem-se mais envolvidos, trabalham melhor, causam menos
problemas e mantêm-se mais tempo na empresa. E quando os empregados trabalham melhor, causam
menos problemas e se mentem mais tempo na empresa esta ganha mais dinheiro e a organização tem mais
êxito. O senso comum e o bom altruísmo de outros tempos não são de modo algum suficientes. Mas mais
dinheiro e sucesso são de certeza incentivos suficientes para qualquer empresa ou organização levar a
comunicação a sério.
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Falar com as pessoas é uma coisa que devia atravessar qualquer empresa de quaisquer dimensões,
de qualquer tipo e a todos os níveis. E não se aplica só ao mundo empresarial.
Bastam as conversas travadas ao tomar o café e uma comunicação do género «ah! é verdade…»
para se aprender que a comunicação, tal como as vendas, finanças ou qualquer parte da empresa, para ter
sucesso, precisa de ser administrada.
Não há dúvida de que as pessoas são mais comunicativas quando se sentem envolvidas no que
fazem. E começam a sentir-se envolvidas quando a comunicação básica de baixo para cima e de cima
para baixo funciona bem.
A resposta á pergunta «quem e onde» é «todos e em todo o lado»: a todos os níveis e entre toda a
gente.
É muito vantajoso tornar algumas pessoas responsáveis pela comunicação e diferentes níveis
através de toda a empresa. Por exemplo:
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Supervisores;
«Correspondentes» do jornal interno/circulares;
Secretários dos clubes desportivos, sociais, etc.
8.1.6.1.1. Sindicatos
Nenhum sindicato digno desse nome deve interferir num verdadeiro programa de comunicação de uma
empresa desde que seja consultado e mantido informado. Nada deve ser dito aos empregados que não
tenha sido já dito aos dirigentes sindicais – antecipadamente se possível – e o sistema de comunicação
não deve ser utilizado para propaganda ou em tentativas de ultrapassar o sindicato nas suas funções.
Eles podem contestar muitos aspectos da vida da empresa, mas enquanto tacto e senso comum forem
utilizados não há razão porque direcção, sindicato e pessoal não possam trabalhar em conjunto quando
se trata da importante tarefa da comunicação, para benefício de todos.
8.1.6.1.2.Consultores
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O consultor experiente pode ser precioso para detectar os pontos fracos, estabelecer um programa de
comunicação e usar a sua experiência noutras empresas para apontar coisas que não sabíamos ou de
que não nos tínhamos lembrado.
Claro que podemos ter um consultor sempre ao nosso lado, mas devemos servir-nos dos seus
conselhos, ideias e outros recursos apenas quando estes forem necessários. E não podemos esquecer-
nos nunca de que não há nenhuma consultadoria que nos isente minimamente da nossa
responsabilidade numa boa comunicação.
A comunicação escrita tem diversas vantagens: não deixa muito espaço para ambiguidades nem
más interpretações, ao contrário da comunicação oral; a sua distribuição é normalmente de grande
simplicidade e eficácia, e relativamente barata; e fica para a posteridade, podendo ser lida e relida sempre
que se quiser.
Recebemos informações escritas sobre milhares de aspectos do mundo que nos rodeia, não so
através dos jornais e revistas, mas também através de folhas informativas, anúncios, formulários,
relatórios, boletins, contas, extractos de conta, livros, brochuras, cartas, folhetos e manuais de instruções.
Documentos de serviço;
Comunicados;
Boletins informativos;
Jornais e revistas de empresa;
Relatórios;
Cartas, cartazes e folhetos
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Instruções correntes;
Regulamentos;
Manuais de operação;
Memorandos;
Organigramas.
Trata-se, em resumo, de todo o material escrito que tem a ver com o funcionamento da empresa.
Os documentos de serviço são aqui mencionados porque tendem a ser vistos como meras
formalidades e não como transmissores de informação.
8.1.7.2. Comunicados
O comunicado típico descreve, por exemplo, os pormenores das últimas regalias e salários
negociados entre o sindicato e a direcção. A informação é preparada pela direcção e impressa e
distribuída pelos meios mais rápidos e eficazes.
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O boletim informativo é um dos métodos mais preciosos de comunicação. As suas vantagens são
simples e concisas. Não é por coincidência que os boletins informativos abundam em paróquias, escolas e
clubes desportivos e sociais de todos os géneros. São comuns em determinados ramos, como o serviço de
refeições, finanças, construção de edifícios para habitação e comercio automóvel.
Frequência
O boletim informativo pode ser semanal ou quinzenal, mas o ideal é ser mensal e sair, tanto
quanto possível no mesmo dia de cada mês.
Quem escreve?
O ideal seria que todos dessem a sua contribuição. Num mundo perfeito, o trabalho do editor
deveria ser o de pedir artigos aos vários departamentos, recolhe-los e edita-los, mas a responsabilidade
máxima tem de estar nas mãos de uma só pessoa que é, normalmente o director do pessoal ou o director
de relações industriais da unidade, mas pode ser igualmente tarefa de um director-adjunto, um director de
relações públicas ou, simplesmente, um entusiasta com talento.
Formato
O boletim informativo deve ter de duas a quatro páginas (normalmente paginas A4)
devidamente agrafadas, se tiver mais que 4 páginas e menos provável que seja lido.
Os artigos devem ser curtos, um título simples, mas graficamente bem concebido é eficaz. E
se for impresso a duas cores na parte superior da folha, o boletim adquira entidade própria.
Estilo
Deve ser simples, com palavras, frases e parágrafos curtos. Não há vantagem nenhuma em
usar palavras compridas, frases muito elaboradas ou gíria. E também não se perde nada por se ser franco e
aberto, desde que, claro, se salvaguardem os segredos da empresa.
Produção
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Distribuição
Lista de verificações
Quem quer que seja responsável pelo boletim informativo, pode facilitar a vida todos os meses
por meio de uma simples lista de verificações. As linhas «informação de» são para os nomes e números
de telefone de contactos e colaboradores úteis.
O jornal da empresa é altamente benéfico para a comunicação com o pessoal, pois proporciona
uma informação regular sobre o que acontece na empresa, o que faz a concorrência, novos processos e
desenvolvimentos, actividades dos empregados, características da empresa e notícias de interesse geral,
anúncios classificados, desporto, humor e um vasto leque de material que, de outra forma, se perderia. A
contrapor a estas vantagens há a considerar o custo, que varia muito conforme o formato, periodicidade,
pessoal e circulação.
Forma e estilo
O que interessa é que o jornal seja de fácil manejo e leitura e que os custos de impressão se
mantenham dentro dos limites do razoável. Deve ser o bom senso de quem dita se o jornal é grande e
brilhante de mais ou pequeno e que suja de mais.
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Deve criar nas pessoas a vontade de pegar nele e lê-lo quando o vir pousado na recepção. E
cada artigo deve ser apresentado de modo que o leitor se sinta tentado a ler mais.
Liberdade editorial
A publicação da empresa deve ter uma grande liberdade editorial. O seu responsável tem de
ser experiente e compreensivo relativamente aos dois lados de cada história.
A coisa mais difícil do mundo é relatar no jornal da empresa os pontos de vista da direcção e
do sindicato sobre qualquer contencioso. A direcção tem de aprender que, embora pague o jornal, o pior
que pode fazer é exercer o «direito de soberania» jornalística sobre o seu conteúdo.
Pessoal
Há pessoas que sustentam que o jornal da empresa deve ser produzido «na casa», enquanto
outras advogam a sua produção no exterior. Os argumentos a favor da sua produção exterior são que, uma
vez que deste modo o jornal é composto por profissionais, o seu conteúdo é imparcial e aceite como tal
pelos leitores. Os que concordam com a produção interna do jornal, argumentam que é preciso pessoal da
empresa a tempo inteiro para este ter o toque certo, que faz dele uma verdadeira publicação da empresa.
Agência
Embora seja melhor fazer tudo internamente, há muitas empresas que preferem mandar fazer o
jornal numa agência. Ao princípio, é natural que a agencia se encarregue de tudo, mas, aos poucos,
podemos ser nos a tomar a tarefa em mãos. Uma agência planeia o conteúdo, escreve os artigos, edita, faz
o layout e encarrega-se da impressão. A empresa só fornece a informação e o material fotográfico,
pagando a fotografia e a impressão.
Conteúdo
É incrível a quantidade de informação contida num jornal, mesmo pequeno. Vejamos os seus
conteúdos típicos que são:
Identidade
Primeira página
Noticias
Artigos
Editorial
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Desporto
Concursos
Notícias breves
Anúncios publicitários
Fotografias
Grafismos
Layout
Papel
Nome
Títulos
Subtítulos
Tipo
Assuntos estimulantes
Variações
Impressão
A nossa primeira tarefa é procurar uma tipografia da nossa zona, podemos então escolher a
que queremos, na base da qualidade e dos preços. O melhor é pedirmos aos seus gerentes de vendas
amostras de algum trabalho semelhante que tenham feito e conseguirmos que nos digam por alto quanto
custaria, baseando-se na nossa descrição daquilo que queremos, é bom também certificarmo-nos de que
eles conseguem, sem grandes dificuldades, fazer sair o jornal no dia aprazado.
Edição electrónica
Distribuição
Se o jornal não for directamente enviado para casa dos empregados, é extremamente difícil
ter-se a certeza de que chega a toda a gente. Nesse caso, dentro de cada local de trabalho, os métodos
usados para os jornais. A sede tem duas tarefas: fazer chegar, na devida altura, aos vários locais de
trabalho, jornais em número suficiente e verificar, de vez em quando, a eficácia da distribuição de cada
um deles.
Custos
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Algumas empresas cobram um preço de capa, minorando assim os custos de produção. Isto,
pensa-se, tem mais duas vantagens: provavelmente, proporciona uma visão mais exacta da circulação (há
menos perdas se as pessoas tiverem de pagar) e, já que o jornal foi comprado, é natural que seja mais lido.
Há também quem defenda que o jornal comprado não é considerado um meio de propaganda como é de
distribuição gratuita. No entanto, a maioria das empresas edita o seu jornal gratuitamente, defendendo o
critério de que o jornal da empresa é serviço prestado ao pessoal. Com ou sem preço de capa, o jornal de
empresa é, claramente, oneroso, mas quando se pensa nos milhares que se perdem por causa das greves,
de falta de comunicação e do facto de os empregados não se sentirem parte da empresa, a pergunta não é
tanto «Posso dar-me ao luxo de não ter um jornal?», e sim «Posso dar-me ao luxo de não ter um jornal?».
Uma vez por ano, a empresa tem de elaborar contas para apresentar aos accionistas e a quem a
financia; por isso não é muito complicado produzir-se uma versão simplificada do relatório anual e contas
acrescido de algumas informações que afectem os trabalhadores, e pô-lo à disposição do pessoal. Pessoas
que passam as suas vidas a trabalhar numa empresa tem o direito de saber como vão as coisas e alguns
dos seus planos futuros.
Sempre dentro dos limites de algumas páginas simples e perfeitamente claras, eis alguns
pontos que não devem ser esquecidos em qualquer relatório para o pessoal;
Declarações do presidente
Os números principais (lucros e perdas)
A actividade do ano
Para onde vamos
Mais – valia
Emprego
Inflação
A imagem a longo prazo relatório social coerência
Gráficos
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Produção
O relatório para o pessoal pode ser apresentar varias formas. A mais simples é, provavelmente,
a sua inclusão no jornal de empresa, com a vantagem de proporcionar assim maior economia de
produção. Mas tem desvantagens: (a) não se destaca como uma coisa especial; (b) devido ao processo de
impressão, pode acontecer que a cor só possa ser utilizada em metade das paginas; (c) em papel mais
barato a cor resulta muito mal.
Painéis de notícias
Mensagens anexas aos recibos dos salários
Circulares
Jornais do exterior
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A comunicação oral (ou seja, a fala) é o método mais antigo de todos. A palavra e a
imagem mental tem uns milhares de anos, os grunhidos e os ruídos remontam a uma existência
pré-humana.
Em discursos formais, o produto final da palavra vai sendo pensado enquanto se fala.
Isto é especialmente verdade quando se responde a perguntas.
A gestão da imagem é um dos aspectos mais relevantes para uma empresa, não só na sua apresentação
e divulgação mas também por constituir um factor considerável para o seu sucesso.
Comum mente considera-se que a primeira percepção da imagem é aquela que assume um maior
peso na formação de impressões; no entanto, apostam-se numa abordagem visuo-estética conducente a
uma reflexão constante não apenas do que se vê, mas como se vê.
Neste contexto, contrariamente à maioria das empresas, existe um ânimo colectivo da equipa na
tentativa de sintonizar constantemente a imagem que vai ser exteriorizada com o conceito que está a
abordar para os produtos a disponibilizar.
Outra das formas que é utilizada para a divulgação da imagem da empresa passa pelo contacto
com a comunicação social disponibilizando informação sobre suas áreas de intervenção e acontecimentos
relevantes na vida desta organização.
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O emissor tem algo a transmitir que traduz numa mensagem através de um código.
8.3.1. Comunicar
No caso dos clientes, os clientes devem ficar com a ideia de que foram escutados, que foi
compreendida a sua necessidade e que o profissional ofereceu-lhe uma solução eficaz.
Quando nos relacionamos com os outros devemos ter os seguintes pontos de partida: Centrarmo-
nos nas diferenças e centrarmo-nos nas semelhanças, ou seja, naquilo em que há concordância
(pensamentos, sentimentos, opiniões). Portanto, quando nos centramos nas semelhanças devemos ter em
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atenção que estamos numa situação de rapport (ressonância), que significa tratar as pessoas ao mesmo
nível, fazendo-as sentirem-se confortáveis, desta forma conseguimos diminuir conflitos, medos,
inseguranças ou dúvidas. Assim, quem está em contacto directo com o publico deve prestar uma especial
atenção a este conceito, pois para atingir uma relação de rapport é necessário estar atento a factores como:
Linguagem Corporal
Forma como nos sentamos;
Movimento e posição das pernas;
Movimento dos braços;
Postura geral;
Ângulo da cabeça;
Forma de andar e vestir;
Respiração;
Contacto.
Tipo de Discursos
Tom de voz;
Velocidade;
Vocabulário empregue;
Termos técnicos;
Estrangeirismos;
Calão.
Assim podemos concluir que quanto mais diferentes forem as pessoas no que se refere às
suas experiências, valores ou crenças, mais difícil é comunicar, porque existe grande
probabilidade de darem significados diferentes às palavras e também podemos afirmar que
comunicar eficazmente significa corresponder às expectativas do interlocutor e criar um elevado
nível de satisfação com quem se comunica.
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Comunicação
Podemos analisar no esquema que se segue uma classificação da comunicação, de forma sintetizada
tendo em consideração alguns factores indispensáveis do ponto de vista do trabalho de secretariado.
DIRECTA
Oral
o Reuniões
o Entrevistas
o Diálogo
o Conferencia
o Videoconferência
o Outros
INDIRECTA
Oral
o Telefone
o Dictafone
o Intercomunicador
o Outros
Escrita
o Relatórios
o Memorandos
o Cartas
o Ofícios
o Faxes
o Circulares
o Convocatórias
o Actas
o Planos
o Propostas
o E-mail´s
MULTIMEDIA
o Televisão
o Internet
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o CD ROM’S
o Apresentação Electrónica
o Outros
4. Falar Pausadamente – Todas as informações que se transmitem são importantes e devem ser
bem entendidas;
5. NÃO Interromper – Evitar a interrupção constante só discurso do nosso interlocutor,
deixando-o terminar para posteriormente colocar as dúvidas que foram surgindo;
Tomar Notas – Sempre que necessário devem ser feitos registos das informações recebidas de forma
a evitar possíveis esquecimentos.
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Hoje em dia, o êxito de qualquer empresa depende em grande medida de eficiência, oportunidade
e racionalização dos sistemas e canais de comunicação, exigidos pelo número, sempre crescente, de
interlocutores e pela variedade de situações vividas.
Comercial
Marketing
Publicitária
Paracomercial
Administrativa
Socioprofissional
O fluxo de Informação é influenciado pela estrutura da organização diz-nos quem deve comunicar
com quem.
a) Comunicação descendente;
b) Comunicação ascendente;
c) Comunicação horizontal ou lateral;
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d) Comunicação em diagonal.
Na Comunicação descendente, a informação fluí de cima para baixo, dos superiores para os
subordinados; a existência é parte da estrutura de comando e de «reporte» (dependência).
Tem início na gestão de topo e fluí descendentemente, através dos níveis de gestão, para os
empregados. Visa informar, dirigir e instruir os subordinados e proporcionar-lhes informação relacionada
com as tarefas.
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pontos de vista dos empregados; manifesta-se assim um processo de distorção, onde esta última será
menor se houver confiança nos superiores.
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Estes respeitam ao emissor, mas o destinatário também tem grande significado na melhoria da
eficácia da comunicação; o seu papel relevante é sobretudo o saber escutar.
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Existem várias ferramentas da comunicação, as duas mais importantes são escutar e perguntar,
assim devemos ter em atenção que perguntar não ofende bem pelo contrário, pois perguntar evita discutir;
dá tempo para pensar; impede de falarmos demais; ajuda a conhecer o interlocutor e o seu estado de
espírito; auxilia o interlocutor a expressar os seus pontos de vista e transmite uma ideia de segurança tanto
ao cliente como ao atendedor.
4. Elimine as distracções.
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CONCLUSÃO
Em conclusão, tem que se dar à comunicação o lugar que lhe cabe: o de importante
instrumento de gestão, e não o de panaceia para todos os males empresariais. A comunicação
raramente proporciona resultados imediatos e exige muito esforço.
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BIBLIOGRAFIA/WEBGRAFIA
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http://moodle.ips.pt/ese
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http://bocc.ubi.pt/pag/baptista-renato-comunicacao-gestao.html
http://www.videogest.pt/catalogo/cg100001.htm
http://ambienteaprendiz.bvs.br/processos/GA_-_Unidade_de_Comunicacao_Integrada_-_
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2.jpg
http://ambienteaprendiz.bvs.br/php/level.php?lang=pt&component=36&item=43
http://www2.ideavalley.com.br/aberje/flip/
http://www.akademia.ubi.pt/_listas/tematica.php?codtema=5
http://www.agronline.com.br/artigos/artigo.php?id=93
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CURRICULUM VITAE
Europass-Curriculum
Vitae
Informação pessoal
Apelido / Nome próprio Silva / Catarina
Morada Rua da estrada velha / Lugar do Barreiro, Adães 4755-006, Barcelos
Telefone 253914064 Telemóvel: 967520138
Fax
Correio electrónico Pessega_04@hotmail.com
Nacionalidade Portuguesa
Sexo Feminino
Experiência profissional Estagio no gabinete de contabilidade – CONTICELOS, Lda. em Barcelos com a duração de dois meses
Comunicação Empresarial
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Curso Tecnológico de Administração Catarina Sofia Pereira da Silva
Aptidões e competências
pessoais
Aptidões e competências Domínio de Software Office (Word; Excel; PowerPoint; FrontPage e Access) e Primavera Software
informáticas
Informação adicional
Anexos
Comunicação Empresarial
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