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INTRODUÇÃO:

Os microorganismos existem por todo o lado, desde a superfície terrestre até


altitudes elevadas, em todas as áreas continentais, nos ambientes marítimos, desde a
superfície até as profundezas abissais. Estima-se que a massa microbiana total seja 25
vezes superior à massa total da vida animal. Os animais transportam enormes
populações microbianas, por exemplo, o corpo humano tem 10 bilhões de células e 100
bilhões de microorganismos.
Dos milhares de microorganismos conhecidos, apenas um número reduzido
causam doenças. Todos os animais e plantas dependem de transformações químicas
efetuadas por microorganismos no ambiente. Os micróbios promovem a reciclagem da
matéria na natureza transformando compostos complexos em outros mais simples. Os
produtos de degradação são absorvidos pelas plantas, e posteriormente as plantas são
ingeridas pelos animais. Por fim, as plantas, os animais e os seus dejetos são
depositados no ambiente e o processo repete-se. Na ausência dos microorganismos a
matéria orgânica acumular-se-ia indefinidamente.
Com o início dos estudos dos microrganismos, ficou claro que a divisão dos
seres vivos em dois reinos (animais e plantas) era insuficiente. Em 1866 foi sugerida a
criação de um terceiro reino (protista), que englobava as bactérias, algas, fungos e
protozoários.
Essa classificação foi satisfatória até que estudos mais avançados sobre a ultra-
estrutura celular demonstraram duas categorias de células (procarióticas e eucarióticas).
Em 1969 foi proposta a classificação baseada na organização celular e na forma de obter
energia e alimento. A nova classificação dividiu os seres vivos em cinco reinos:
Reino Plantae, Reino Animália, Reino Fungi, Reino Protista (microalgas e protozoários)
e Reino Monera (bactérias e cianobactérias).
No ano de 1979, C. Woese estudando as similaridades e diferenças do RNA
ribossômico propôs uma nova classificação para os seres vivos. Domínio
arquibactérias (bactérias metanogênicas, bactérias termófilas, bactérias acidófilas e
bactérias halófilas), Domínio Eubactérias (inclui as demais bactérias e cianobactérias) e
Domínio Eucarioto (inclui plantas, animais, fungos, protozoários e algas).
Os vírus não se enquadram na classificação dos seres vivos, por não
apresentarem uma estrutura celular. São formados basicamente por uma porção de
material genético (DNA ou RNA), envolvido por proteína. Alguns vírus com estruturas
mais complexas possuem sobreposto a camada protéica um envoltório lipoprotéico.
Fora das células, os vírus não possuem atividade metabólica própria. São classificados
de acordo com o ácido nucléico, composição química e morfologia.
As bactérias são conhecidas desde 1674, mas a sua estrutura é ainda objeto de
estudo, são os seres vivos mais simples do ponto de vista estrutural, e de menor
tamanho, podendo ser conhecidas também como micróbios. As bactérias são
microorganismos unicelulares, procariontes, e algumas causam doenças. São
abundantes no ar, no solo e na água, e na sua maioria inofensivas para o ser humano,
sendo algumas até benéficas.
Por serem microrganismos procariontes, não apresentam um núcleo definido,
estando o seu material genético compactado e enovelado numa região do citoplasma
chamada de nucleóide.
As bactérias reproduzem-se por divisão celular, as causadoras de doenças
denominam-se patogênicas. Estas possuem diversas formas, que podem variar de
acordo com o meio e com o tipo de associação.
A cultura de bactérias é o crescimento de colônias de microorganismos induzida
pelo homem para facilitar o seu estudo.
Para a realização de uma cultura bacteriana, precisamos de um inoculo e de um
meio de cultura. O meio de cultura é uma substância líquida ou sólida, simples ou
complexa, que permite a nutrição, o crescimento e a multiplicação dos microorganismos
do inoculo. Os meios de cultura são selecionados dependendo do tipo de bactéria a
observar. As bactérias multiplicam-se em meios de cultura apropriados desde que sejam
respeitadas as condições de temperatura, pH, umidade e composição.
Esta atividade tem como objetivo inocular (introduzir artificialmente
microrganismos num meio específico) microrganismos a partir de qualquer objeto de
uso corrente num meio de cultura esterilizado e não esterilizado, com o intuito de se
observar as bactérias que se encontra nesses objetos, e sua multiplicação formando
colônias.

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:

Material:
1. Seis (6) Placas de Petri com meio de cultura (Meio de Cultura (MC))
2. Seis (6) Placas de Petri com MC mais Antibiótico (cloranfeniol)
3. Swabs

MÉTODO:

1. Numerar as placas de MC de um (1) a seis (6);


2. Inocular seguindo os procedimentos seguintes descritos de A a F;
3. Numerar as placas de MC mais antibiótico também de um (1) a seis (6);
4. Inocular da mesma maneira como descrito no item dois (2).

Procedimentos de A a F:

A. Placa 1 – Passe o swab pela superfície de um objeto ou aparelho qualquer do


laboratório e a seguir, passe-o em forma de estrias, sobre a superfície do agar da
placa de Petri. Tomar cuidado para não ferir o agar.
B. Placa 2 – Tocar a superfície do agar em vários lugares com seus dedos.
C. Placa 3 – Remover a tampa da Placa de Petri e, com a cabeça em direção à placa,
correr seus dedos vertiginosamente pelo cabelo.
D. Placa 4 – Inocular, tossindo diretamente sobre a superfície do agar.
Muitos outros objetos poderão ser examinados (lenço, moeda, dinheiro, óculos,
lápis, pele, etc).
E. F. – Escolher dois deles e fazer a inoculação (Placa 5 e 6) da mesma maneira que
a Placa 1. Especificar nas placas o tipo de inoculação que foi feita.
Colocar para incubar na estufa regulada a 28°C e deixar incubado por 48h.

INOCULAÇÃO DAS PLACAS:

1. Placa 1 – Coletamos com swab, amostra da superfície da cuba da pia do


laboratório, em seguida inoculamos em forma de estrias a amostra na placa de
Petri, que continha apenas o meio de cultura agar. Repetimos o mesmo
procedimento na placa de Petri que continha o meio de cultura agar acrescido
com antibiótico. Com o auxilio de uma caneta, identificamos a parte inferior da
placa com nome do grupo, turma, data e o local de obtenção da amostra.
2. Placa 2 – A aluna Mariane tocou levemente com as pontas dos dedos o agar
contendo apenas o meio de cultura enriquecido e em seguida repetiu-se o mesmo
processo no agar contendo o meio de cultura acrescido com antibiótico. Repetiu-
se o mesmo processo de identificação.
3. Placa 3 – A aluna Mariana inclinou a cabeça sobre a placa de Petri contendo o
agar nutriente, e correu vertiginosamente o dedo por entre os cabelos, fazendo
com que qualquer resíduo presente nos mesmos, caísse no agar. Realizou-se a
mesma atividade no agar acrescido com antibiótico. Repetiu-se o mesmo
processo de identificação.
4. Placa 4 – A aluna Vanessa, que no dia da aula prática, estava com inflamação na
garganta, tossiu diretamente sobre a placa de Petri com o meio agar nutriente e
também no meio com agar acrescido de antibiótico. Repetiu-se o mesmo
processo de identificação.
5. Placa 5 – A aluna Laís coletou amostra do tênis com o swab. Em seguida
inoculou-se a mesma em forma de estrias no meio agar nutriente e em seguida
no meio acrescido com antibiótico. Repetiu-se o mesmo processo de
identificação.
6. Placa 6 – Escolheu-se um objeto de uso coletivo dos alunos para a próxima
inoculação. Coletou-se com swab amostra do botão de pressão de água do
bebedouro, que se encontra no corredor da faculdade, e logo em seguida
realizou-se a inoculação na forma de estrias no meio agar nutriente e no meio
agar acrescido com antibiótico. Repetiu-se o mesmo processo de identificação.

As placas foram levadas à estufa permanecendo na mesma por mais de 48 horas,


para posterior verificação.

PRECAUÇÕES:

As placas devem ser armazenadas na estufa com a tampa para baixo. Para que, caso
ocorra da água se condensar, a mesma ficará na tampa e não no meio de cultura.
Pode ocorrer a formação de colônias de bactérias patogênicas, por isso, não se deve
abrir as placas ou tocar nas colônias formadas. A observação é através da tampa.
Esterilizar novamente as placas no final do trabalho.
RESULTADOS OBTIDOS:

1. Placa 1 - Foi observado que na placa contendo apenas agar nutriente houve
crescimento de bactérias e fungos, estes em maior quantidade.
Na placa contendo agar acrescido com antibiótico, observou-se a presença de
fungos e bactérias, estas em maior quantidade. Formação de colônias em estrias,
de aspecto leitoso, sendo que quatro das colônias de bactérias apresentaram
aspecto alaranjado. Houve um espalhamento dessas colônias por toda a placa,
sem a formação de colônias definidas. Não foi possível precisar o número
correto de colônias de bactérias.
2. Placa 2 – Na placa contendo apenas agar nutriente, observou-se o crescimento de
inúmeras colônias de bactérias, sendo que uma colônia era maior e sem forma
definida ocupando quase toda a extensão da placa, sendo circundada por
colônias menores. Todas as colônias apresentaram um aspecto leitoso, opaco, de
textura mucóide com pequena elevação.
Na placa contendo agar acrescido com antibiótico, observou-se o crescimento de
duas pequenas colônias, com aspecto esbranquiçado, com ligeiro relevo, sem
forma definida e coloração amarelada.
3. Placa 3 – Na placa contendo apenas agar nutriente houve crescimento de várias
colônias de bactérias, de aspecto leitoso, opaco, com pequena elevação e
coloração amarelada. Colônias por toda a superfície do agar. Diversos tamanhos
e sem forma definida.
Na placa contendo agar acrescido com antibiótico não foi possível verificar a
olho nu o crescimento de microrganismos.
4. Placa 4 – Na placa contendo apenas agar nutriente houve crescimento de várias
colônias de bactérias, de aspecto leitoso e coloração semi-amarelada, de diversos
tamanhos, predominando colônias pequenas. Espalhadas por toda a placa de
Petri.
Na placa contendo agar acrescido com antibiótico não foi possível verificar a
olho nu o crescimento de microrganismos.
5. Placa 5 – Na placa contendo apenas agar nutriente houve intenso processo de
competição de crescimento entre as várias colônias bacterianas. Não possuindo
forma definida, com coloração alaranjada, aspecto leitoso, opaco. Algumas
colônias apresentaram pequena elevação. Houve proliferação por toda a placa de
Petri.
Na placa contendo agar acrescido com antibiótico não foi possível verificar a
olho nu o crescimento de microrganismos.
6. Placa 6 – Na placa contendo agar nutriente, verificamos o crescimento de várias
colônias pequenas, de aspecto leitoso e opaco, que proliferaram por toda a placa
de Petri. Algumas com textura rugosa e achatada.
Na placa contendo agar acrescido com antibiótico não foi possível verificar a
olho nu o crescimento de microrganismos.

DISCUSSÃO DE RESULTADOS:

Através desta prática pode-se observar o crescimento de bactérias em meio


contendo antibiótico. Isso se deve ao fato da inoculação ter sido feita de maneira
errônea ou o fato dessas bactérias apresentarem resistência ao antibiótico cloranfeniol.
A existência de fungos em algumas placas pode causar inconvenientes, pois
estes podem crescer significativamente e isso acarreta uma competição com certas
bactérias. Como a nossa cultura foi de tamanho reduzido não houve nenhum prejuízo.
A placa com maior índice de crescimento de microrganismos foi a de número 1
(um), onde a amostra colhida foi da cuba da pia do próprio laboratório. Isto se justifica
por ser uma área de freqüente manipulação de diferentes microrganismos.

CONCLUSÃO:

Após a realização da atividade prática, pode-se concluir que os objetos de uso


corrente possuem inúmeros tipos de microrganismos, que em condições propícias
podem se desenvolver. Recorre-se assim à cultura em meios apropriados, para se
conseguir um elevado número de microrganismos, de modo, que seja possível estudar
assim suas características.
Observou-se ainda que os microrganismos em forma de colônias são observáveis
a olho nu após algum tempo de incubação.
BIBLIOGRAFIA:

TRABULSI, L.R.; ALTHERTUM, F. Microbiologia. São Paulo: Atheneu, 2005.

PELCZAR JR, M.J.; CHAN,E.C.S.; KRIEG, N.R. Microbiologia. Conceitos e


Aplicações. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 1997.

RIBEIRO, M.C.; SOARES, M.M.S.R. Microbiologia Prática. Roteiro e Manual. São


Paulo: Atheneu, 2005.

http://www.biotecnologia.com.br/bioglossario/c.asp, acessado em 26/03/2011.

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