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Sala dos Doutrinadores - Ensaios Acadêmicos Autoria:
Ensaios Acadêmicos Direito Eleitoral
Luiz Flávio
ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA Matos Medrado
ELEITORAL NO BRASIL
Bacharelando em Direito pelo Centro
Texto enviado ao JurisWay em 6/7/2010. Universitário Jorge Amado.

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Filosofia
LUIZ FLÁVIO MATOS MEDRADO

RESUMO
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O presente trabalho se propõe a estudar a organização da justiça eleitoral brasileira. Para tanto se buscará
fazer um breve intróito histórico, destacando a criação e evolução da justiça eleitoral no Brasil. Após a referida Os partidos políticos e a fidelidade partidária à
luz da Constituição Federal do Brasil de 1988
apresentação, se analisará os órgãos que compõem a referida justiça, bem como suas funções e importância.
O trabalho então conclui-se com o ressalte de algumas das peculiaridades da justiça eleitoral e confronto das Direito Eleitoral: Propaganda eleitoral-
idéias de doutrinadores. alterações para as Eleições de 2006
SISTEMAS PARTIDÁRIOS E SISTEMAS
1. INTRODUÇÃO ELEITORAIS

A Justiça Eleitoral Brasileira foi criada em 1932 por Getúlio Vargas tendo sua estruturação atualmente CORRUPÇÃO-POLÍTICO ELEITORAL
determinada pela Constituição Federal de 1988. Exerce atividades administrativas, de jurisdição contenciosa, A Internet como instrumento político livre e
criminais e não criminais e de jurisdição voluntária, além de deter função normativa e consultiva, sendo restrito
composta pelo Tribunal Superior Eleitoral, Tribunais Regionais Eleitorais, Juízes Eleitorais e Juntas Eleitorais.
Integram esses órgãos advogados, magistrados de outras justiças e cidadãos aos quais compete organizar, Juiz Eleitoral, Federal?
executar e fiscalizar o processo eleitoral. Reforma Política

2. ÓRGÃOS DA JUSTIÇA ELEITORAL ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA ELEITORAL


Reforma Política para distrair a opinião pública
2.1. TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL
Os Desafios da Campanha 'Ficha Limpa'
Situado em Brasília é o órgão mais importante da Justiça Eleitoral, sendo colegiado, produtor de decisões Mais artigos da área...
irrecorríveis, exceto quando estas contrariam a Carta Magna, denegam “habeas corpus” ou mandado de
segurança e é responsável pela elaboração das normas que deverão ser observadas pelos outros órgãos no
decorrer do processo legislativo.

Composto de no mínimo, sete membros, que serão escolhidos mediante eleição interna por voto secreto dos
membros do Tribunal. Dentre eles estarão os três mais votados do Supremo Tribunal Federal e os dois mais
votados do Superior Tribunal de Justiça que passarão a ser chamados de Ministros. O Presidente escolherá
dois nomes dentre os seis indicados pelo Supremo para compor o número necessário de integrantes que
deverão atender às seguintes exigências: ser advogado com atuação na área jurídica, honesto e detentor de
vasto conhecimento jurídico. Formada a composição do órgão será escolhido o Presidente e o Vice dentre os
três Ministros escolhidos do STF e o Corregedor-Geral Eleitoral, devendo este último cargo ser ocupado por
um dos dois Ministros escolhidos do STJ.

Possui grande número de atribuições jurisdicionais, normativas e administrativas elencadas nos artigos 22 e
23 do Código Eleitoral podendo citar a título exemplificativo a competência originária e privativa para processar
e julgar os conflitos de jurisdição entre Tribunais Regionais e Juízes Eleitorais de Estados diferentes, os
crimes eleitorais e os comuns que lhes forem conexos cometidos pelos seus Juízes e pelos Juízes dos
TRE´s, as impugnações impostas contra à apuração do resultado geral, proclamação dos eleitos e expedição
de diploma na eleição de Presidente e Vice-Presidente da República, recurso especial (contra decisão ilegal

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ou inconstitucional e dissídio jurisprudencial) e recurso ordinário (contra diplomação e denegação quaisquer
dos remédios constitucionais).

2.2. TRIBUNAIS REGIONAIS ELEITORAIS

São órgãos colegiados que desempenham suas funções no âmbito do território dos Estados aos quais
pertencem e do Distrito Federal. Assim, determinam as normas que devem ser seguidas pelos Juízes e pelas
Juntas Eleitorais do Estado em que atuam, sendo, de forma administrativa, hierarquicamente superior a estes.
Contudo, não podem influenciar o livre convencimento Juízes no julgamento das causas de cunho eleitoral.

Representam o segundo grau de jurisdição da Justiça Eleitoral e sua composição resulta de eleição interna e
secreta semelhante à mencionada para seleção dos componentes do TSE, diferindo apenas na quantidade de
juízes e do órgão ao qual provêm. Desta forma, será integrado por sete magistrados que exercerão o cargo por
dois anos, renováveis por igual período, sendo eles: dois Juízes, dentre os Desembargadores do Tribunal de
Justiça; dois Juízes, dentre os Juízes de Direito escolhidos pelo Tribunal de Justiça; um Juiz, Desembargador
do Tribunal Regional Federal ou um Juiz Federal escolhido pelo TRF quando o TRE não for sede de TRF; e
dois Juízes que serão nomeados pelo Presidente da República dentre os seis indicados pelo TJ, desde que
possuam dez anos na prática jurídica, notório conhecimento jurídico e moral ilibada.

A competência desses órgãos é limitada quando comparada à competência do TSE, vez que sua atuação
restringe-se aos limites territoriais de uma determinada região, podendo decidir, apenas, questões referentes
às eleições do território no qual está situado o que se verifica nos artigos 29 e 30 do Código Eleitoral.

Cumpre Esclarecer que caso não haja TRE num determinado território, o TSE designará o TR que ficará
responsável por tal circunscrição eleitoral.

2.3. JUÍZES ELEITORAIS

Os territórios são divididos em Zonas Eleitorais pelo TRE que, também escolherá o Juiz de Direito que ficará
encarregado da jurisdição eleitoral. Nessa perspectiva os Juízes atuarão nas suas Comarcas e serão
responsáveis pela operacionalização das eleições na referida circunscrição jurisdicional, o que envolve a
instalação das urnas e cabines de votação, apuração dos votos e por fim deve informar ao TRE o resultado
obtido.

A competência dos Juízes Eleitorais é determinada pelo artigo 35 do Código Eleitoral e dentre elas podemos
citar o dever de cumprir e fazer cumprir as decisões e determinações emanadas do TSE e do TRE, fazer as
diligências que julgar necessárias à ordem e presteza do serviço eleitoral, dirigir os processos eleitorais e
determinar a inscrição e a exclusão de eleitores, dividir a Zona em Secções Eleitorais e tomar todas as
providências necessárias para evitar atos viciosos nas eleições.

2.4. JUNTAS ELEITORAIS

As Juntas Eleitorais, criadas sessenta dias antes das eleições, também são órgãos colegiados de primeiro
grau de jurisdição que objetivam administrar as eleições na referida comarca, sendo encarregadas pela
organização como se infere do artigo 40 do código eleitoral transcrito a seguir:

Art. 40. Compete à Junta Eleitoral:


I - apurar, no prazo de dez dias, as eleições realizadas nas Zonas Eleitorais sob a
sua jurisdição;
II - resolver as impugnações e demais incidentes verificados durante os trabalhos da
contagem e da apuração;
III - expedir os boletins de apuração mencionados no art. 179;
IV - expedir diploma aos eleitos para cargos municipais.
Parágrafo único. Nos Municípios onde houver mais de uma Junta Eleitoral a
expedição dos diplomas será feita pela que for presidida pelo Juiz Eleitoral mais
antigo, à qual as demais enviarão os documentos da eleição.

A composição da junta varia de acordo com o tamanho da cidade a qual pertence. Assim, pode ser composta
por um Juiz Eleitoral que será o Presidente e mais dois cidadãos idôneos, por um Juiz Eleitoral Presidente e
mais quatro cidadãos quando a cidade é grande e quando alem de grande for dividida em vários territórios
eleitorais poderá conter mais de uma Junta para atender a todas as etapas do processo eleitoral que lhe
compete. Entretanto, não podem ser nomeados membros das Juntas, escrutinadores ou auxiliares os
candidatos e seus parentes consanguíneos até segundo grau ou por afinidade e o cônjuge, os que pertencem
ao serviço eleitoral, entre outros previstos no artigo 36, § 3° do Código Eleitoral.

3. MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL

O Ministério Público é um órgão autônomo que possui independência funcional e é essencial à função
jurisdicional do Estado, vez que atua na defesa dos direitos constitucionais dos cidadãos. Cabe ao Ministério
Público a defesa dos interesses sociais e individuais indisponíveis, da ordem jurídica e do regime democrático
de direito. É também de sua competência a proteção ao patrimônio público, bem como o papel de custus
legis (fiscal da lei), tendo suas atribuições elencadas no artigo 129 da Constituição Federal de 1988.

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O Ministério Público Eleitoral, assim como o Ministério Público descrito acima recebe semelhante conceito,
consistindo a diferença em promover as supracitadas defesas junto à Justiça Eleitoral sob a égide dos
princípios institucionais: unidade, indivisibilidade e independência funcional.
Possui diferentes atuações que variam de acordo com o órgão eleitoral ao qual se dirige. O Procurador Geral
Eleitoral e o Procurador Regional eleitoral terão mandato de dois anos, não podendo haver recondução, e
atribuições parecidas modificando apenas o órgão ao qual se reportam, sendo eles o Tribunal Superior
Eleitoral e o Tribunal Regional Eleitoral respectivamente. Os Promotores Eleitorais atuam no primeiro grau de
jurisdição executando nesse âmbito as funções do MPE e são indicados pelo Procurador Geral de Justiça e
escolhidos pelo Procurador Regional Eleitoral.

Importa salientar que, no âmbito criminal, ação da Justiça Eleitoral se dá mediante provocação por ação penal
pública que será instaurada por denúncia do Ministério Público Eleitoral.

4. CONCLUSÃO

No que tange às peculiaridades da Justiça Eleitoral vale abordar o uso de Juízes da Justiça Comum e a não
formação de um quadro fixo de magistrados, o que permite a mudança de perspectiva, evita que sejam
arraigados pensamentos limitados e viabiliza a possibilidade de aperfeiçoamento como bem explanou o
Ministro Sepúlveda Pertence:

"Entre tantos desalentos da nossa História republicana, a Justiça Eleitoral é uma


instituição vitoriosa. Em meio às suas deficiências, tem estado sempre na
vanguarda do aperfeiçoamento do processo eleitoral brasileiro."

Outra característica que merece destaque é a função normativa que pode ser exercida com discricionariedade,
mas que deve ser exercida com cautela, atuando dentro de padrões razoáveis e fixando apenas o poder
jurisdicional dos tribunais eleitorais, vez que a Constituição não especificou os limites da competência
outorgada ao legislador.

Urge a informação de que a informatização do processo eleitoral e do sistema de votação veio para facilitar a
execução das atribuições das Juntas Eleitorais e efetivar a sua competência, não esvaziá-la como afirma o
autor Roberto Moreira de Almeida em sua obra Curso de Direito Eleitoral.

Vale ressaltar que não há representantes do Ministério Público participando diretamente do processo eleitoral,
visto que não são escolhidos para ocupação de nenhum dos cargos o que deveria ocorrer de forma diversa, por
ser ele fiscal da lei e principalmente defensor dos direitos coletivos.

A Justiça Eleitoral Brasileira foi estruturada e dividida em órgãos com o objetivo de suprir as necessidades de
cada etapa do processo eleitoral, buscando assegurar a celeridade e a legalidade.

REFERÊNCIAS

A Justiça Eleitoral. Disponível em: <http://www.tse.gov.br/ines/justica_eleitoral/a-justica-eleitoral.html>


Acesso em: 25 de Abril de 2010.
ALMEIDA, Roberto Moreira de. Curso de Direito Eleitoral. 3ª Ed. São Paulo: JusPodivm, 2009.
História das Eleições no Brasil. A Justiça Eleitoral. Disponível em:
<http://www.tse.gov.br/institucional/biblioteca/site_novo/historia_das_eleicoes/capitulos/justca_eleitoral/justica_eleitoral.htm>
Acesso em: 25 de Abril de 2010.

NOBRE, Edilson Pereira Júnior. Justiça Eleitoral: Organização e Competência. Disponível em: <
http://www.paranaeleitoral.gov.br/artigo_impresso.php?cod_texto=8>
Acesso em: 25 de Abril de 2010.
SMANIA, Taciana Cristina. Direito Eleitoral – Órgãos da Justiça Eleitoral I, II, III e IV.
Disponível em: <http://estudandojunto.blogspot.com/2009/02/direito-eleitoral-orgaos-da-justica.html>
<http://estudandojunto.blogspot.com/2009/02/direito-eleitoral-orgaos-da-justica_26.html>
<http://estudandojunto.blogspot.com/2009/02/direito-eleitoral-orgaos-da-justica_3057.html>
<http://estudandojunto.blogspot.com/2009/02/direito-eleitoral-orgaos-da-justica_5915.html>
Acesso em: 25 de Abril de 2010.

Importante:
1 - Todos os artigos podem ser citados na íntegra ou parcialmente, desde que seja citada a
fonte, no caso o site www.jurisway.org.br, e a autoria (Luiz Flávio Matos Medrado).
2 - O JurisWay não interfere nas obras disponibilizadas pelos doutrinadores, razão pela qual
refletem exclusivamente as opiniões, idéias e conceitos de seus autores.

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