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CURITIBA
2009
BRUNO GUILHERME ANDRETTA DE MIRANDA
CELSO WOLSKI
EMERSON SHIGUEO SUGIMOTO
FERNANDO HIROSHI SUEMITSU
RODRIGO CIRINO
VAGNER VENGE
CURITIBA
2009
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO..................................................................................................... 4
2. CAPÍTULO 1: ALIENAÇÃO............................................................................... 5
3. CAPÍTULO 2: IDEOLOGIA................................................................................ 10
5. CONCLUSÃO....................................................................................................... 16
INTRODUÇÃO
A ALIENAÇÃO
Ideologia foi definida por Marx como uma “teoria geral das idéias”,
utilizada com o fim de deformar a realidade. Ou seja, um conjunto de
idéias produzida por classes dominantes para dominar mais ainda o resto
da sociedade, manter os ricos onde no poder e a sociedade sobre seu
domínio. Cria uma falsa consciência, voltada no interesse da classe
dominante (http://pt.wikipedia.org/wiki/Ideologia).
Existem diversos tipos de ideologias e essas usam como meio de
propagação os meios de comunicação, as instituições de ensino, as igrejas,
as entidades assistencialistas entre outras. A ideologia é uma ordem que
quando todos estão de acordo com ela ninguém a questiona e ela esta lado
a lado com os processos de alienação.
A ideologia suprime uma pessoa de seus conceitos e idéias próprias,
segue dominada pela ideologia do sistema.
A ideologia muitas vezes confunde-se com a religião, mesmo que
ambas tenham como ideal ser um sistema que visa transmitir uma doutrina
de conduta e de verdade a seus seguidores elas se diferem em seus
métodos de persuasão.
A religião defende uma idéia de sociedade justa, uma sociedade que
convive em ajuda mútua, ou seja, viver harmoniosamente em comunidade,
porém não possui uma relação com política ou econômica de um país, o
método de convencimento é feito pelo uso da fé e do culto no qual o
indivíduo busca na espiritualidade a redenção do espírito e da sua
purificação.
Já a ideologia tem como base o convencimento de um indivíduo, um
grupo, ou até mesmo uma nação pelo uso legítimo da razão (mesmo que de
forma falsa) para valorizar suas idéias.
No século XV a religião aproximou-se muito da ideologia, quando
surgiu a idéia proferida por Girolamo Savoranola na qual inspirou os
movimentos de reforma religiosa com o desenvolvimento do calvinismo e
as comunidades puritanas e com a relutância da igreja católica sobre esses
novos movimentos impondo uma rígida doutrina: a Contra-Reforma.
As ideologias tiveram um grande vigor no século XX destacando-se:
Ideologia anarquista – defende a liberdade e a eliminação do estado
e de suas formas de poder.
Ideologia conservadora – Vigora a idéia de manutenção de valores e
costumes de uma sociedade. No Brasil, essa idéia procura valorizar o
paternalismo herdado na época da colônia.
Ideologia nacionalista – tem a visão de exaltar e valorizar o seu
próprio país, promovendo a cultura nacional e os seus valores,
normalmente essa ideologia é utilizada para unificar a nação, um exemplo
será citado a seguir.
Ideologia fascista - Surgida por volta da década de 30 na Alemanha
que na época vivia uma crise econômica e política necessitava de uma
ideologia para evitar um desastroso declínio, adotou essa ideologia que
tinha como preceitos um caráter nacionalista extremista, que utilizou do
autoritarismo para unificar a população. Essas idéias foram adotadas
também por outros países europeus como a Itália e Portugal.
Ideologia comunista – Implantado na Rússia após a Revolução Russa
em 1917, o regime ideológico baseava-se numa sociedade em que o
proletariado tivesse o controle sobre os meios de produção, tornando-se
assim, uma sociedade com valores igualitários e coletivos.
Ideologia democrática – Surgida em Atenas, na Grécia Antiga, tem
como ideal a participação de cada cidadão na vida política. Atualmente,
essa ideologia é manipulada pela classe dominante que distorce
informações para se manter no poder e de forma enganosa, controlar o
povo.
Ideologia capitalista – Surgiu na Europa no século XV, com a
ascensão da burguesia ao poder, tornou-se a principal ideologia do mundo
contemporâneo. Valoriza o lucro e o acúmulo de riqueza. Proporcionando
o surgimento de novos valores na sociedade: tornou o capital como fim do
processo de produção, o setor terciário tornou-se o mais importante e o
homem busca no trabalho e no dinheiro a realização pessoal.
O MITO NA ATUALIDADE