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O Apóstolo Paulo fundou a comunidade cristã de Corinto em sua segunda viagem missionária (Atos
18:1), na qual ele colocou a pedra fundamental aos Tessalonicenses.
No ano de 146 a.C. os romanos destruíram, na Grécia, a antiga e importante cidade de Corinto e a
colonizaram com prisioneiros livres e veteranos de guerra. Cem anos depois, no ano de 46 a.C. a
cidade de Corinto foi instituída por iniciativa de Julio César como colônia romana. Mais tarde, a
cidade se transformou na Capital da Província de Acaia e sede do governo. Com a existência do
grande porto, seu significado como cidade comercial cresceu. Corinto encontravase
geopoliticamente favorável no As ruínas do Templo de Apolo, a mais antiga construção de Corinto
(cerca de 540 a.C.). Na época do Apóstolo Paulo, o templo ainda estava de pé; foi destruído pelos
romanos em 146 a.C. e foi reerguido em 44 a.C.
canal, que unia a península ao continente.
Foi em Corinto que o Apóstolo Paulo encontrou os cristãos Áquila e sua mulher Priscila, vindos de
duas cidades romanas. Eles haviam fugido de Roma pouco tempo antes. Um edital do imperador
Cláudio do ano de 49 d.C. ordenou a saída dos judeus de Roma, esse também se aplicava aos
cristãos, que naquela época, eram considerados uma seita judaica.
Em suas viagens missionárias, era comum Paulo pregar na sinagoga local, onde também podia
converter judeus ao cristianismo; até mesmo Crispo, o principal da sinagoga, creu no Senhor (Atos
18:8). Até mesmo os gregos que eram tementes a Deus junto ao judaísmo, sem deixaremse
circuncidar, eram convertidos para Cristo (Atos 18:4). Paulo ficou um ano e seis meses em Corinto.










  





A primeira carta aos coríntios foi escrita devido à situação da comunidade naquela época. É difícil,
na atualidade, descrever a real situação daquela comunidade e os problemas que nela havia, uma
vez que Paulo só os mencionou sem maiores detalhes, pois os coríntios daquele tempo, para quem
a carta foi lida, compreendiam claramente a mensagem do Apóstolo, haja vista que estavam
inseridos no contexto. De qualquer maneira está claro que a comunidade inaugurada poucos anos
antes, encontravase em consideráveis dificuldades. Portanto a primeira carta aos coríntios nos dá
uma ideia de uma comunidade cristã ainda nova, que precisa lutar com seus problemas, sejam eles
de natureza pagã ou cotidiana que surgem em uma comunidade. A carta foi escrita em Éfeso,
aproximadamente no ano de 54 ou 55 d.C. (1º Coríntios 16:8). Depois que foi comunicado pela
família de Cloe que havia contendas entre Estéfanas e seus acompanhantes, Arcaicos e Fortunato;
(1º Coríntios 1: 11,16,17,18) e de uma carta da comunidade contando sua situação (1º Coríntios
7:1), Paulo passou a se dirigir por escrito à sua comunidade, que evidentemente estava muito
próxima de seu coração.

 



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Um problema da nova comunidade de Corinto era aparentemente as divisões que começavam a se

formar entre os cristãos dali. Grupos isolados começavam a identificar a si mesmo pelo seu líder:
uns diziam pertencer ao próprio Paulo, outros a Quefas, portanto o Apóstolo Pedro, outros ainda a
Apolo, e por último um grupo somente a Cristo. Paulo interveio para conter essa situação: Cristo não
está dividido, os cristãos são batizados em nome de Cristo, não em nome de Paulo ou Pedro; ele,
Paulo, não se vê predominantemente como aquele que veio para batizar, porém como o que veio
para anunciar o Evangelho. No centro desse Evangelho está a cruz de Cristo (1º Coríntios 1:1025)


 

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No convívio com o ambiente pagão, era inevitável que os novos cristãos encontrassem dificuldades.
Cristãos, assim como todos os outros também, compravam carne no mercado; mas eles não podiam
saber se a carne oferecida provinha do açougue ou se era sobra de uma oferenda aos ídolos, pois
pedaços de carne que sobram do ritual de sacrifício aos ídolos eram vendidos no mercado. Como
deveria então o cristão proceder? Paulo respondia: deuses pagãos não existem, senão só um Deus,
o Pai de Jesus Cristo (1º Coríntios 8:4). Porém um cristão, que tem consciência da liberdade desses
ídolos, não deveria consumir abertamente a carne da sobra dos rituais ± ele poderia escandalizar
outros irmãos que não estão tão firmes na fé (versículo 13).

   
 




 

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Depois disto, partiu Paulo de Atenas e chegou

a Corinto. E achandoumcertojudeude nomeÁquila, naturaldoPonto,que havia pouco tinha vindo da
Itália, e Priscila, sua mulher (pois Cláudiotinhamandadoquetodosos judeussaíssemdeRoma), se
ajuntou a eles. E todos os sábados disputava na sinagoga e convencia judeus e gregos. Apanhado
da carta emÉfeso: 1ºCoríntios 16:8 Ficarei, porém, emÉfeso atéPentecostes.

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A explanação de Paulo a respeito da ressurreição contestava as declarações feitas pelosmembros
da comunidade que negavam a ressurreição e insistiam que Cristo não tinha realmente retornado
dosmortos: ³Ora, se se prega que Cristo ressuscitou dos mortos, como dizem alguns dentre vós que
não há ressurreição de mortos?´ (1º Coríntios 15:12). Em sua argumentação contra essa falsa
orientação, refere-se Paulo a uma antiga confissão da ressurreição de Cristo (1º Coríntios 15:3-4) e
esclarece que Cristo ressuscitou dos mortos como primícia (versículo 20) e que a ressurreição é
uma ressurreição da carne (versículo 39-41). L.S.


 


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