Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
.
Exemplar autorizado para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31
______________
Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210 -3122
Fax: (021) 240-8249/532-2143
Endereço Telegráfico:
NORMATÉCNICA
Sumário Introdução
Prefácio
Introdução A lavagem das embalagens vazias, por reduzir consi-
1 Objetivo deravelmente os resíduos de agrotóxicos nelas contidos,
2 Definições é uma prática absolutamente indispensável para a sua
3 Requisitos destinação final, correta e segura.
ANEXOS
A Lavagem de embalagens rígidas vazias que conti- A lavagem, tríplice ou sob pressão, prática extremamente
veram formulações de agrotóxicos miscíveis ou disper- simples, já é normalizada na maior parte dos países
síveis em água - Procedimentos laboratoriais desenvolvidos, está amplamente divulgada no meio rural
B Lavagem de embalagens rígidas vazias que conti- de praticamente todos os estados brasileiros e já faz parte
veram formulações de agrotóxicos miscíveis ou disper- de algumas legislações estaduais sobre a destinação
síveis em água - Procedimentos no campo final das embalagens vazias de agrotóxicos.
1)
ppm = parte por milhão.
Entretanto a NBR 11564:1991 - Embalagem de produtos 2.3 tríplice lavagem: Lavagem interna da embalagem
perigosos - Classe 1,3,4,5,6 e 8 - considera que os recipi- por três vezes consecutivas, vertendo o líquido gerado,
entes vazios mas não limpos, que contiveram substâncias no tanque do pulverizador.
perigosas, devem ser considerados potencialmente
perigosos. 2.4 lavagem sob pressão: Lavagem interna das embala-
De outra parte, a Lei 1797, de 25.01.1996, dispõe no item gens com equipamento especial de admissão de água
1.2.1.2.2 da “Classificação dos Pesticidas” que as prepa- sob pressão, no interior da embalagem, sendo o líquido
rações contendo a substância ativa em concentrações gerado coletado no tanque do pulverizador.
inferiores às indicadas nas colunas correspondentes ao
Grupo de Embalagem III não são consideradas perigosas 2.5 central de recebimento: Edificação, aprovada pelos
e, portanto, também, suas embalagens. órgãos ambientais competentes, destinada a receber as
embalagens vazias lavadas de agrotóxicos para serem
A classificação das embalagens vazias lavadas de encaminhadas à destinação final.
agrotóxicos como não-perigosas tem por objetivos prin-
cipais agilizar o transporte e a armazenagem dessas
2.6 fonte de fornecedor: Propriedade rural de onde
embalagens desde o usuário final até o destinatário final
provêm as embalagens vazias de agrotóxicos.
da embalagem, responsável final pela sua destinação
correta e segura.
2.7 fornecedor: Proprietário rural que detenha a posse
Mas o objetivo principal desta Norma é alavancar proce- das embalagens vazias de agrotóxicos.
dimentos tecnológicos mais complexos para a norma-
lização da retirada dessas embalagens do meio rural onde
3 Requisitos
nas condições atuais representam um risco para a saúde
e para o ambiente em que vive a população rural do país.
3.1 Procedimento
1 Objetivo
3.1.1 A determinação do teor de resíduo de agrotóxicos
Esta Norma estabelece os procedimentos para a ade-
remanescentes nas águas de lavagem da embalagem
quada lavagem de embalagens rígidas vazias de agro-
deve ser feita de acordo com os procedimentos labora-
Exemplar autorizado para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31
/ANEXO A
Anexo A (normativo)
Lavagem de embalagens rígidas vazias que contiveram formulações de agrotóxicos miscíveis ou
dispersíveis em água - Procedimentos laboratoriais
O propósito desta Norma é descrever os procedimentos Agitar numa média de dois impulsos por segundo e numa
de maneira a determinar o teor de resíduo de agrotóxicos distância de 10 cm a 15 cm. Após 10 s, e mantendo um
remanescentes nas águas de lavagem, em embalagens movimento contínuo, girar a embalagem por 90°, de
comerciais, com capacidade de até 20 L inclusive, maneira que a tampa ou a parte superior da embalagem
lavadas pelos métodos tríplice ou sob pressão. fique em direção ao solo. Continuar agitando com os
mesmos impulsos por mais 10 s e girar a embalagem de
A.1 Comentários gerais e instruções maneira que a tampa ou a parte superior da embalagem
fique voltada para cima. Continuar agitando até completar
A.1.1 Seleção de embalagens os 30 s.
Para o agrotóxico selecionado, retirar do estoque três A.1.8 Posição da embalagem durante o esvaziamento
embalagens seladas do mesmo número de lote de
produção. A embalagem deve ser invertida durante o esvaziamento.
A palavra “invertida” deve ser interpretada da seguinte
A.1.2 Dispositivo para lavagem sob pressão forma: a embalagem deve ser mantida em uma posição
que maximize a quantidade de líquido que deve fluir em
Bico metálico perfurante, conectado por mangueira fle- um período mínimo de tempo.
xível à linha de abastecimento de água que serve o
A.1.9 Drenando a embalagem
laboratório, provido de gatilho que permita liberar
ou interromper o fluxo de água sob pressão. O esvaziamento correto é feito deixando-se a embalagem
drenando por 30 s após remover o conteúdo original ou a
A.1.3 Vasilhames de coleta água de lavagem da embalagem. Este período de 30 s
começa a ser contado depois que o fluxo do líquido do
Vasilhames limpos e descontaminados devem estar bocal da embalagem não mais puder ser descrito como
disponíveis para acondicionar a formulação contida um fluxo contínuo. As embalagens com alça não
na embalagem e as águas resultantes das lavagens, para bloqueada devem ser posicionadas conforme as figu-
Exemplar autorizado para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31
As amostras das águas de lavagem devem estar Manter a embalagem nessa posição por 5 s e então girar
à temperatura de 23°C ± 3°C no momento do ensaio. de volta à posição original de esvaziamento (figuras A.1
e A.2).
A.1.7 Agitação da embalagem
Aos 15 s do início do esvaziamento, girar a embalagem
de maneira que o lado da abertura esteja perpendicular
Durante o processo de lavagem, a embalagem deve ser
ao solo (figuras A.3 e A.4).
agitada manualmente e nenhum dispositivo mecânico
deve ser utilizado. A embalagem deve ser agitada por Aos 20 s do início do período de esvaziamento, girar a
um tempo total de 30 s para cada lavagem. O movimento embalagem de volta novamente à posição original de
para agitá-la deve ser o seguinte: começar por segurar a esvaziamento (figuras A.1 e A.2).
embalagem no plano horizontal, com a tampa ou a parte Para as embalagens sem alça (figura A.5) ou com alça
superior da embalagem sendo segura pela mão es- bloqueada (figura A.6), manter o lado da abertura da
querda. Agitar a embalagem para frente e para trás, embalagem paralelo ao solo, no início do período de
durante os primeiros 10 s, mantendo-a paralela ao chão. esvaziamento.
Figura A.5 - Embalagem sem alça Figura A.6 - Embalagem com alça bloqueada
No programa de amostragem são oferecidos três níveis No programa de amostragem de nível “aceitável”, a quarta
diferentes: água resultante da lavagem deve ser coletada e anali-
sada.
a) o nível classificado como “aceitável”, que indica o
menor esforço analítico exigido por esta Norma; No programa de amostragem de nível “bom”, a terceira e
a quarta águas resultantes das lavagens devem ser cole-
b) o nível classificado como “bom”, que oferece mais tadas e analisadas individualmente.
informações sobre a lavagem;
No programa de amostragem de nível “preferencial”, a
c) o nível classificado como “preferencial”, que au- segunda, a terceira, a quarta e a quinta águas resultantes
menta substancialmente o esforço de análise, mas das lavagens devem ser coletadas e analisadas indivi-
resulta na melhor visão da eficácia do processo de dualmente.
lavagem.
Todas as águas resultantes das diversas lavagens devem
Pode ser utilizado qualquer um dos três níveis do progra-
ser analisadas em laboratórios adequados às boas
ma de amostragem.
práticas laboratoriais (BPL)2) . É importante assegurar que
A.2 Ensaios quaisquer resíduos de agrotóxicos sejam mantidos em
suspensão durante todo o processo de ensaio.
A.2.1 Tríplice lavagem
A.2.1.5 Análise das amostras
Exemplar autorizado para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31
2)
BPL - Princípios das Boas Práticas de Laboratório - INMETRO - CTLE 06, vol.1, 1995, 48 p.
vasilhame coletor que tenha volume suficiente para coletar de tratamento físico e/ou químico para assegurar a esta-
60 s de vazão do fluxo. Deve haver espaço suficiente en- bilidade de seus componentes antes da análise, anotar
tre a embalagem e o vasilhame para permitir a amostra- esse dado no relatório. Se a água for analisada direta-
gem segura da água de lavagem. mente, isto é, não for utilizado qualquer procedimento de
extração ou concentração, o método adotado deve ter
Com a ponta do dispositivo de lavagem sob pressão, um nível de sensibilidade igual ou abaixo de 0,5 ppm.
perfurar a embalagem em um ponto, na parte mais alta
da embalagem, de modo a maximizar a lavagem das Devem-se indicar, no relatório, a sensibilidade e o limite
superfícies internas da embalagem. Uma vez inserido na de detecção do procedimento. Se as amostras de água
forem extraídas, anotar esse fato no relatório.
embalagem e acionado o gatilho para a liberação da
água no interior da embalagem, a ponta do dispositivo A.2.2.5 Relatório de ensaio
deve ser movida para todos os lados, para assegurar
que todas as superfícies internas da embalagem recebam Os resultados do ensaio devem ser expressos como
jatos diretos de água sob pressão. Antes de acionar o segue:
gatilho para a liberação do jato, lavar a face interna da
abertura e as ranhuras da rosca do gargalo Concentração final de ingrediente ativo da água de lavagem (mg/mL) = A
Concentração original de ingrediente ativo (mg/mL)
da embalagem.
(1,0 - A) x 100 = Porcentagem de remoção
Lavar a embalagem, internamente, por 30 s.
A.2.2.6 Descarte de produtos
Coletar na boca da embalagem a água de lavagem gerada
durante os dois últimos segundos (29º segundo e As águas de lavagem e as sobras da formulação con-
30º segundo). Medir e registrar o volume total da água centrada remanescentes coletadas neste ensaio devem
de lavagem coletada. Medir e registrar o volume das ser descartadas, seguindo-se procedimentos aprovados
amostras coletadas durante os dois últimos segundos de disposição final de acordo com a legislação específica
(29º segundo e 30º segundo). do órgão responsável pelo meio ambiente.
/ANEXO B
Anexo B (normativo)
Lavagem de embalagens rígidas vazias que contiveram formulações de agrotóxicos miscíveis
ou dispersíveis em água - Procedimentos no campo
B.1 Embalagem com capacidade até 20 L jato de lavagem. A água de lavagem gerada é auto-
maticamente conduzida para o interior do tanque do
B.1.1 Tríplice lavagem pulverizador.
B.1.1.1 Imediatamente após o esvaziamento da embala- B.2 Embalagem com capacidade maior que 20 L
gem, mantê-la invertida sobre a boca do tanque do
pulverizador, em posição vertical, durante 30 s, até que o
B.2.1 Tríplice lavagem
gotejamento fique bastante espaçado.
B.1.1.2 Voltar a embalagem à posição normal e colocar B.2.1.1 No caso de embalagens com volume maior que
água limpa no seu interior, em volume correspondente a 20 L, após adicionar a água de lavagem em volume
25% da capacidade da embalagem. adequado (25% da capacidade da embalagem), colocar
a tampa, apertar adequadamente para evitar vazamentos
B.1.1.3 Fechar a embalagem com a tampa original e aper- e rolá-la no chão durante aproximadamente 30 s.
tá-la o suficiente para evitar vazamento durante a agitação.
B.2.1.2 Completar a agitação, elevando, alternadamente,
B.1.1.4 Agitar a embalagem em todos os sentidos, durante
as extremidades da embalagem, apoiando uma delas no
30 s.
solo; esta operação deve durar 30 s.
B.1.1.5 Abrir a embalagem e verter a água de lavagem no
tanque do pulverizador aguardando por 30 s, até que o B.2.1.3 A retirada da água de lavagem da embalagem
gotejamento fique bastante espaçado. deve ser feita da mesma maneira utilizada para a retirada
do produto para colocá-la no tanque do pulverizador
B.1.1.6 Repetir os procedimentos referidos em B.1.1.2 a (tratorizado ou de aeronave).
B.1.1.5 por mais duas vezes.
Exemplar autorizado para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31
B.1.2 Lavagem sob pressão B.2.1.4 Repetir as operações de lavagem por mais duas
vezes. Na última, esvaziar totalmente a embalagem em
B.1.2.1 Com equipamento independente vasilhame adicional, colocando sempre as águas de
lavagem no tanque do pulverizador.
B.1.2.1.1 Imediatamente após o esvaziamento do con-
teúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a B.2.2 Lavagem sob pressão
boca do tanque do pulverizador, em posição vertical, du-
rante 30 s, até que o gotejamento fique bastante espa-
A lavagem sob pressão de médias e grandes emba-
çado.
lagens, pode complementar o processo da tríplice lava-
B.1.2.1.2 Manter a embalagem nessa posição, introduzir gem na admissão de água no interior da embalagem,
a ponta do equipamento de lavagem sob pressão na parte mas não substitui os procedimentos estabelecidos em
superior da embalagem e acionar o gatilho para liberação B.2.1.1 a B.2.1.4.
de água do equipamento por 30 s, movimentando a ponta
do equipamento de modo que o jato atinja todas as partes B.2.3 Inutilização da embalagem
da superfície interna da embalagem. Toda a água de
lavagem deve ser conduzida diretamente para o tanque
Quaisquer que tenham sido os procedimentos para
do pulverizador.
a lavagem das embalagens vazias e para evitar a sua
B.1.2.2 Com equipamento montado sobre trator reutilização, devem as mesmas ser inutilizadas, furando
o fundo das embalagens metálicas e plásticas, mas
Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo da em- mantendo intactos os seus rótulos e quebrando
balagem, emborcá-la sobre o dispositivo automático de as embalagens de vidro diretamente em um recipiente
lavagem e acionar, por 30 s, a válvula de liberação do destinado a recebê-las.