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MISSÃO CRISTO PARA TODOS
Impressão e Acabamento:
S&R Encadernadora Ltda. - Fone 223-9054
PREFÁCIO E RECONHECIMENTO
Jesus veio para salvar o mundo e para este fim Ele morreu. Durante sua vida
ele deu prioridade ao ministério do discipulado, treinando seus discípulos para
também discipularem outros.
O discipulado de Jesus se tornou um padrão para todos seguirem,
lamentavelmente, porém, poucos cristãos entendem o que significa fazer discípulos;
poucos têm esta visão, e consequentemente, não sabem como ensinar outros "a
guardar todas as coisas que vos tenho ordenado" e integrá-los na igreja local.
Somente através desse processo de investir na vida de outros homens, que
cumpriremos a grande comissão: "Ide. . . Fazei discípulos de todas as nações. . .".
Este livro não é resultado do esforço de uma única pessoa. Muitas
contribuições foram feitas por vários irmãos.
Cooperaram grandemente como redatores o Pastor Marcos Teixeira, de São
Del Rei, MG., Pastor Nestor H. Mesquita, de Campinas, SP., Pastor Sóstenes Apoios,
de Brasília, DF., Pastor Milanei Chrisóstomo, GO., Pastor José Clarismundo, GO.,
Pastor Odimar Nascimento, GO., e o Presbítero Lázaro Rodrigues, GO.
Sem a ajuda da minha esposa Raimundinha, esta obra não seria possível. Além
de dar apoio moral, ele serve de modo muito eficiente como minha secretária.
No serviço de Mestre:
Pr. Gilmar Santos
Presidente da Missão Cristo Para Todos
INSTRUÇÕES PARA ESTUDO
Prefácio e Reconhecimento
Apêndice 1
Apêndice 2
Apêndice 3
LIÇÃO 1
A IGREJA E A INTEGRAÇÃO
INTRODUÇÃO
"Evangelismo não é evangelismo se não ganhar a vida de uma pessoa no seu
todo".
"As estatísticas das maiores denominações nos últimos 20 anos revelam que
aproximadamente 40 por cento dos decididos nos esforços evangelísticos se afastam
da igreja dentro de sete anos". A Igreja deveria dar a cada um novo convertido, um
programa equilibrado de desenvolvimento. O alvo do evangelismo não é apenas
almas, mas também vidas para Cristo.
Cada organização da Igreja é inútil e vã se não é veículo para edificação dos
crentes. Muitas igrejas têm restringido a responsabilidade de integração dos novos
membros apenas a uns poucos setores do seu programa. Que este método não tem
sido bem sucedido, demonstra-o o fato de estarem arrolados na Igreja centenas e
milhares de membros praticamente desconhecidos, sempre ausentes, e totalmente
inúteis para o reino de Deus.
Pela integração começamos a lidar concretamente com crentes que não
freqüentam os cultos, que não participam das atividades da Igreja, que não produzem
o que não ganham almas para o Senhor.
CONCLUSÃO
Através da aplicação dos princípios de integração encontrados no Novo
Testamento, conseguiremos conservar os membros que provavelmente se afastariam
da Igreja, conseguiremos o aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu
serviço, para a edificação do corpo de Cristo. (Ef. 4.12).
LIÇÃO 2
INTRODUÇÃO
Cristo nos deu a responsabilidade da integração e discipulado dos recém-
convertidos na fé cristã.
Integração significa: ajuda inicial ao novo convertido.
1 - CONTATO PESSOAL
Um dos métodos mais eficientes ou eficazes é o contato pessoal. Através de
encontros diários, tanto Paulo como o próprio Senhor Jesus ministravam a muitas
pessoas. Jesus pode conhecer seus discípulos, com suas necessidades e seus desejos,
suas fraquezas e pontos fortes, através desse contato pessoal (1 Jo 1.1,2; Lc 6.13; Mc
3.14, At 1.4). Paulo viajou pela maior parte da Ásia Menor, mas investiu quase todo
seu tempo com poucos homens individualmente. Em At 20.4, lemos que Paulo gastou
muito tempo com certos homens. Paulo sabia o valor do Contato Pessoal.
2 - O REPRESENTANTE PESSOAL
Às vezes nós não podemos ajudar na integração pessoal do novo crente que nós
ganhamos para Cristo. Por exemplo: quando uma pessoa mora em outra cidade,
podemos avisar e mandar um outro crente em nosso lugar.
O método mais eficaz é o contato pessoal, mas se isso nao for possível, mandar
um representante pessoal (fp 2.19.22). b Quando Paulo não podia visitar as Igrejas
na Ásia Menor, ele costumava enviar um representante em seu lugar; Timóteo era o
representante pessoal de Paulo à Igreja de Filípos.
3 - ORAÇÃO PESSOAL
Mais um método muito eficaz de integração que Jesus, como Paulo, usaram, é
o da oração pessoal pelos novos convertidos.
a. Jesus orava muito com os seus discípulos. Ele intercedeu por Pedro, para que
a sua fé não desfalecesse (Lc 22.32). Outros exemplos: (Lc6.12; Jo 17; Ef 1.16,17;
3.14,21; Fp 3.4).
b. Paulo orava muitas vezes com e pelos seus conhecidos e filhos na fé. A
maioria de suas cartas começa dizendo que ele orava diariamente por eles.
4 - CORRESPONDÊNCIA PESSOAL
A correspondência é excelente recurso para integração.
a. Cartas de incentivos podem ajudar imensamente um novo convertido (Lc
1.3,4; 2Pe 1.12,15).
b. Cartas com estudos bíblicos anexos são um exemplo de correspondência
pessoal.
c. Estudos bíblicos através de cartas que podem ser usadas com os novos
convertidos:
— Você tem uma nova vida
— Convivência com Cristo
— A vida controlada pelo Espírito
— Convivência com outros crentes
— Falando a outros de Cristo
— Certeza da presença de Cristo
5 - O DISCIPULADO
Quando o novo crente está integrado na fé cristã, assistindo e fazendo parte da
Igreja local, mesmo assim o trabalho de sua edificação ainda não está completo.
a. Ele precisa ser discipulado, isto é, ser levado à maturidade Cristã.
b. Quanto ao discipulado, vamos examinar dois versículos básicos a respeito
desse assunto: Leia 2 Tm 2.2 e Cl. 1.27b, 28. Nestes versículos, Paulo está nos dando
tarefa de ensinar os homens, com finalidade de nos apresentar perfeitos a Cristo.
A idéia de perfeição aqui não é no sentido de um homem sem pecados, mas de
um homem maduro (adulto) em Cristo.
c. Para realizarmos o nosso trabalho de discipular um novo crente, é preciso
que ele seja alimentado e treinado. Este treinamento inclui:
1 - Como estudar por si as escrituras.
2 - Como comunicar o evangelho.
3 - Como reagir às circunstâncias difíceis na vida cristã.
d. Se o novo crente depender sempre de outras pessoas para auxiliá-lo no seu
estudo bíblico, ele será muito limitado no seu crescimento, ou seja, na maturidade da
sua fé cristã.
e. Junto com o próprio estudo bíblico, o novo crente tem necessidade de
aprender como testemunhar o evangelho de Cristo.
f. É bem claro que para fazer outros discípulos cada crente deve saber como
comunicar o evangelho de Cristo.
g. E quando o novo crente começa a comunicar o evangelho no poder do
Espírito Santo o resultado será mais crentes novos para serem "integrados e
discipulados".
- Como é lindo este ciclo!
1º. Novo Crente
2º. Novo Crente integrado na fé Cristã
3º. Novo Crente treinado para comunicar o evangelho a outros
4º. Outros Crentes Novos.. .
Isto é Integração, Discipulado, é Multiplicação, é o Grande Plano de Deus!
LIÇÃO 3
ACONSELHAMENTO E INTEGRAÇÃO
INTRODUÇÃO
O trabalho de integração começa com o apelo. Durante o apelo vem o segundo
passo que podemos chamar "Aconselhamento". O propósito do aconselhamento é
afirmar a pessoa na sua decisão. Muitas vezes a pessoa que atende ao apelo não está
realmente tomando uma decisão, mas manifestando o desejo de decidir-se. Neste
caso, o trabalho é esclarecer essa pessoa sobre a aceitação de Cristo, levando-a a
afirmar na sua decisão.
ACONSELHAMENTO - A arte de dar conselhos a uma pessoa indicando(o)
lhe o modo de agir (modus faciendi) modo de fazer (modus vivendi) o modo de viver
(Lc. 10.28)
2. DEPOIS DA ORIENTAÇÃO
Um dos mais difíceis e mais importantes aspectos dessa obra de aconselhar é a
verificação regular e sistemática que deve ser feita, no intuito de ver se o decidido
está seguindo a orientação em casa.
É necessário determinar alguém que, se mantenha em contato com o novo
convertido, observando e anotando o seu progresso e desenvolvimento e servindo de
elo entre o decidido, o Pastor e a equipe de conselheiros.
INTEGRAÇÃO E DOUTRINA
INTRODUÇÃO
Integração não é entregação. Doutrina não é mero costume. Conheceremos a
definição destas duas palavras e estudaremos alguma coisa mais em relação ao título
deste nosso singelo estudo.
Em primeiro lugar veremos a definição de integração e depois a da doutrina:
I - O PORQUE DA INTEGRAÇÃO
1. Porque sem integração não há participação e nem união...
2. Porque integrar-se é preparar-se para participar, colaborar, realizar e receber
os frutos, os resultados, com os demais do grupo, dos demais membros integrantes.
3. Na integração está a conscientização dos deveres e privilégios de todos que
compõem o grupo e/ou sociedade.
4. Na integração cria-se e vive-se a fraternidade.
5. Na integração sabe-se e vive-se a nova filosofia de vida.
6. É na integração que se respira o ar do novo ambiente.
7. É na integração que somamos esforços, forcas e recursos para a edificação e
consolidação do corpo ou grupo social.
1. EVIDÊNCIA DA SALVAÇÃO
- Podes provar teu nascimento espiritual?
- Tua nova vida em Cristo?
4. A CEIA DO SENHOR
4.1 Foi instituída por Jesus com duas finalidades:
A - Relembrar sua morte em nosso lugar.
B - Anunciar a sua volta para os seus.
C - Os elementos usados para realização desse santo ato:
- Pão - simbolizando seu corpo
- Vinho - simbolizando seu sangue.
4.2 0 preceito bíblico para os membros da Igreja participarem desse ato santo:
"Examinar-se a si mesmo" (1 Co 11.28).
5. A VIDA DE SANTIDADE
Deus opera a santificação do crente, mediante:
1. O precioso e poderoso sangue de Jesus Cristo.
A- Veja (Hb 13.12; 9.12,13)
B - Esta é chamada santificação judicial, que tem lugar norapte o Deus Pai.
2. O Espírito Santo
A- Veja (1 Pe1.2; Rm8.2)
B - O Espírito Santo livra da lei do pecado. Esta é a santificação interior,
afetando nossa natureza.
3. A palavra de Deus
A- Veja (Jo 17.17; Ef 5.26)
B - É a santificação interior, afetando nossa vida, costumes e práticas.
C - Se o crente continua fazendo as mesmas coisas que fazia antes de se
converter, isto é porque a santificação não está operando em sua vida.
Vivamos uma vida santificada, isto é, separada do mal para Deus e a Seu
serviço - (Hb 12.14).
LIÇÃO 5
INTRODUÇÃO
Segundo alguns eruditos, os Nicolaítas eram seguidores de um certo Nicolau
que visava implantar na Igreja a "Lei da Sucessão Apostólica". Marginalizava os
leigos quanto ao serviço cristão, a exemplo do Judaísmo (Jo 7.15; 9.29-34). Por isso,
Jesus elogia a Igreja de Éfeso pela resistência feita às suas práticas, e censura a Igreja
de Pérgamo por conservar em seu seio os seus ensinos. Daí, concluímos que Jesus
além de ser o IMPLANTADOR do serviço Laical da Igreja (At 1.1), era também o
DEFENSOR (Mt26.1, 10-12) e INCENTIVADOR (Mt 28.9-10).
-INTRODUÇÃO
"ENSINA A CRIANÇA NO CAMINHO EM QUE DEVE AN-DAR E
AINDA QUANDO FOR VELHO NAO SE DESVIARA DELE" Pv 22.6. Apesar de
a maioria de nossos obreiros pensarem que este versículo é enii: ' ;.?do somente aos
pais, afirmamos que, pelo contrário, é endereçado à Igreja. Pouco se tem feito pela
salvação dos pequeninos, mas esperamos que esta situação mude após meditarmos no
assunto.
- UMA VISÃO DISTORCIDA SOBRE O ASSUNTO Constantemente se vê
obreiros maltratando crianças, quando as mesmas não têm sequer lugar adequado
para sentar; não têm uma retribuição de amor por parte da Igreja e nem um
reconhecimento de que são filhos de Deus, assim como os adultos o são.
A realidade é que nossas crianças estão sendo marginalizadas e suas almas se
perdem por falta de alguém que se disponha em ajudá-las buscando sua amizade e
fazendo-lhes uma programação adequada.
- CRIANÇAS, UMA GRANDE PREOCUPAÇÃO
Nossa alma chora de amor por tantos coraçõezinhos que poderiam continuar
com Cristo, mas não conseguimos fazê-lo. A maioria se perde por falta de apoio,
amor e compreensão por parte dos líderes da Igreja. Muitas delas chegam na
adolescência, encontram o mundo e nunca mais voltam para a Casa Paterna.
- QUEBRANDO O PRECONCEITO
Somente após quebrarmos esse gelo em relação às crianças, teremos condições
de pensar em um trabalho de integração das mesmas; do contrário não haverá
condições.
Os discípulos tentaram impedir as crianças de irem à Cristo (Lc 18.15,16), mas
o Mestre por excelência chamou-lhes à atenção dizendo: ". . . Deixai vir a mim as
criancinhas", trazendo várias delas para junto de si. Conclamo-vos, vamos amar
nossas crianças fazendo com que tenham uma vida de comunhão com Deus.
- CONFIRMANDO PELA PALAVRA
A palavra de Deus vem de encontro com tudo o que já dissemos até agora,
confirmando. Vejamos o que Deus fez através das crianças:
- SL 8.2 - SUSCITA FORÇA. Até mesmo através do choro de uma criança
move-se o braço do poderoso de Israel.
- Mt 21.15,16 - LOUVAM COM PERFEIÇÃO - Enquanto muitos adultos
cantam para comércio e nome, a criança canta adorando a Deus.
- Jr. 1.6,7 - DEUS CONSTITUIU CRIANÇAS POR ATALAIAS - "... A
quem eu te enviar, irás, falarás.. .".
- Jr. 1.10 - PODEROSO "... Hoje te constituo sobre as nações. ..".
- Mc 9.33-37 - HUMILDADE - Homens sem humildade alguma, buscam as
melhores posições. Crianças, uma lição de humildade.
- A INTEGRAÇÃO DA CRIANÇA
Nunca poderíamos falar em integração sem antes ter comentado sob, OS
grandes problemas existentes em nossas Igrejas que impedem a integração das
crianças. Agora sim, entraremos no assunto para o qual fomos designados a discorrer.
Há muito que podemos fazer para integrar uma criança: 1. Conhecer as
características da criança.
— 1 Co 13.11 - "Quando eu era menino, falava como menino, pensava como
menino". Não conseguíamos de maneira alguma integrar uma criança com nossas
maneiras de adultos: sermões. Preleções, seminários. Temos que falar e pensar e agir
co.i.o meninos para chegarmos até eles. Programando festinhas com balões, bombons
e muita cor.
1a A CURIOSIDADE
Um dos meios mais importantes para se integrar a criança é a sua curiosidade.
Sendo elas curiosas podemos usar atividades que mexam com sua curiosidade.
— Nunca deixar uma pergunta sem resposta.
— Despertar o interesse dos pais para esse fato.
— Usar brincadeiras curiosas. Ex. Uma caixa de segredo. Um sábio nunca
desprezará a curiosidade da criança.
1.b A ATIVIDADE
Uma criança é cheia de energia, e só com exercícios animados podemos
prender sua atenção. Elas gostam de muito barulho. Gostam muito de exercícios
arriscados.
Procurando realizar um trabalho que explore bem estas áreas você estará
integrando a criança à salvação e à Igreja.
2. As Crianças dos Obreiros
É imperioso que aqueles que se dedicam a trabalhar com crianças conheçam
pormenores pertinentes a esta área? Qual a maneira de integrar os filhos dos obreiros,
especialmente pastor, na Igreja? Existe alguma diferença entre estas e as demais
crianças? O que queremos chamar a atenção é para o fato de muitos considerarem os
filhos do pastor como os piores da Igreja. É um pesado estigma que as próprias
crianças aprendem e põem em prática, hostilizando os filhos dos obreiros. E estes, os
filhos, sentem o peso desta discriminação. Daí a necessidade de se conhecer esse fato
e lutarmos contra esta discriminação, para que os filhos dos obreiros não sejam os
primeiros a sairem da Igreja, mas que sejam integrados e alicerçados na fé.
OS ADOLESCENTES
- INTRODUÇÃO
O termo adolescente vem do latim "adolesco", crescer, desenvolver-se para a
idade varonil, É uma idade intermediária, de tanta transição entre criança e jovem.
1 - O ADOLESCENTE E SEU CONVÍVIO NA IGREJA
Ao chegar na adolescência, o indivíduo passa por sérias e fortes mudanças
físicas, mentais, sociais e espirituais. E na maioria dos casos a Igreja não está
preparada para ajudar esse adolescente a enfrentar tal situação.
O que está ocorrendo é que, por falta de visão da Igreja, estamos perdendo
estes "pequenos jovens".
Para podermos ajudá-los veremos a seguir, algumas características
relacionadas a eles.
II - CARACTERÍSTICAS DO ADOLESCENTE
a. Físico
O adolescente tem agora mais energia que antes. Suas glândulas sexuais já
amadureceram, seu físico (corpo) ainda em rápido crescimento torna o adolescente
desajeitado e com isso ele se sente envergonhado.
b. Mental
O adolescente pensa que não precisa mais receber ordens pois já se acha adulto
o bastante para resolver tudo sozinho. Com isso ele se torna rebelde, responde os pais
e líderes da Igreja.
c. Social
Nesta idade este "pequeno jovem" gosta de companhias que tenham as mesmas
idéias, procura uma namorada; quer ser independente.
Os pais e líderes da Igreja devem orientá-los a que cultivem boas amizades
pois do contrário, no mundo existem muitas "amizades".
d. Espiritual
Se bem orientados, nesta idade poderão fazer uma entrega de suas vidas ao
Senhor. Caso contrário, dificilmente continuarão na Igreja.
INTEGRAÇÃO E MULTIPLICAÇÃO
"ORA, quem despreza o dia das coisas pequenas? (Zc 4.10)" "O mais pequeno
virá a ser mil, e o mínimo uma nação forte; eu o Senhor, apressarei isso a meu tempo"
(Is 60.22)".
-INTRODUÇÃO
Integração é o melhor meio de fazer atuante na Igreja o princípio da
multiplicação. No momento em que um recém-convertido, "educado" (amadurecido)
espiritualmente, ganha sua primeira alma para Cristo, o princípio da multiplicação
entre em ação.
Ganhar uma alma, edificar-lhe a vida em Cristo, acompanhá-la com
doutrinamento até que ela mesma possa ganhar uma outra alma, ensiná-la e treiná-la
para também frutificar, isto é multiplicação, É isso que devemos ter em mente ao
trabalhar no reino de Deus, esta é a visão de que carecemos, aquela que contempla
futuras gerações atingidas através daqueles que ganhamos para o Salvador.
1. MULTIPLICAÇÃO ESPIRITUAL NO NOVO TESTAMENTO
No Novo Testamento vemos exemplos de terceira e quarta gerações de crentes.
1.1- ANDRÉ
— Nos evangelhos. André estava sempre trazendo pessoas para Jesus. Ele
levou o seu irmão, Simão (Jo 1.40-42).
— Este Simão se tornou Pedro, o gigante da fé. André encontrou o menino
cujo lanche Jesus multiplicou para alimentar cinco mil pessoas (Jo 6.8,9). E quando
os gregos disseram: "Senhor, queríamos ver a Jesus" (Jo 12.21), André sabia onde os
levar.
— Contudo, foi ao alcançar o seu irmão Pedro, que o Ministério de André
estendeu até os nossos dias. No pentecostes, Pedro evangelizou milhares de judeus,
que confiaram em Cristo (At 2). Os que converteram em Jerusalém mais tarde saíram
de lá por causa da perseguição (At 8.1-4) e viajaram para a Antioquia (At 1b.19),
onde outros judeus se converteram através da evangelização pessoal deles.
— Quanto Pedro cresceu em graça, depois da ressurreição, Deus lhe deu
poder para abrir a porta para a conversão dos gentios, quando Cornélio e sua família
creram (At. 10).
— Isto é multiplicação: Desde André, a Pedro, aos milhares convertidos em
Jerusalém e a primeira Igreja missionária em Antioquia.
André realizou a sua pregação através de evangelização pessoal: ele levou
pessoas a Jesus uma por uma.
— Ao levar o seu irmão Pedro a Cristo, André participou das recompensas de
tudo o que Simão Pedro mais tarde realizou para o reino de Deus.
1.2 - JOÃO
— O apóstolo João treinou homens: as suas três epístolas, dirigidas a líderes
eclesiásticos, revelam a sua contínua responsabilidade como pai espiritual.
— A história da Igreja registra que João ganhou e treinou uma testemunha
dinâmica, chamada Policarpo, que, por seu turno, alcançou Irineu. Esses homens
deram vidas durante as perseguições do segundo século. Contudo, através da multi-
plicação o seu ministério continuou a viver.
1.3- BARNABÉ
— Em At 4, encontramos um cristão chamado José, homem suficientemente
próximo dos apóstolos para receber um novo nome: "Barnabé", o encorajador. Que
homem! Ele ouvira o testemunho de um jovem convertido, chamado Saulo de Tarso,
e creu que era genuíno.
— Barnabé sempre olhava para os problemas passados das pessoas, a fim de
visualizar o potencial que enxergava nelas pelas obras da graça de Deus.
— Quando Saulo viajou para Jerusalém, todos tinham medo dele. Barnabé,
todavia, confirmou Saulo diante dos irmãos. Mais tarde eles,se empenharam juntos,
durante um ano, num ministério pessoal em Antioquia (At 11.22-26).
— Paulo já havia sido ensinado particularmente pelo Espírito Santo durante
três anos, no deserto. Mas Deus usou Barnabé para encorajar, refinar e fortalecer esse
rabi de muitos talentos, de quem outros não ousariam se aproximar.
— Barnabé decidiu-se a discipular o seu sobrinho João Marcos. Quando
Marcos abandonou a primeira viagem missionária, Paulo recusou-se a dar-lhe uma
segunda oportunidade. Na Divisão de opinião com Barnabé, a respeito de Marcos,
Paulo escolheu Silas e Timóteo, e entrou na história.
— Barnabé permaneceu com Marcos. Porém, em 2 Tm 4.11, quando Paulo
pede a Timóteo para mandar os seus livros e a sua capa, ele também escreveu: Toma
a Marcos e traze-o contigo, porque me é útil para o ministério, o que transformou um
desertor em um ajudador.
— Certamente não somos capazes de avaliar Marcos a parte do tempo, do
amor e do treinamento que recebeu tanto de Pedro quanto de Barnabé. Deus usou
esses multiplicadores para desenvolver aquelas qualidades em Marcos que estavam
escondidas dos olhos de Paulo.
1.4- AQUILA E PRISCILA
Paulo começou outra cadeia de multiplicação quando encontrou com Aquila e
Priscila.
— Este casal cuidou e discipulou um homem chamado Apoio (At 18.24-28).
Os Judeus ficaram "poderosamente convencidos", através do ministério
didático de Apoio. Deus formou uma cadeia de quatro gerações espirituais: de Paulo
a Aquila e Priscila, depois a Apoio e, finalmente, aos judeus (aleluia). Paulo alcançou
muitos outros de maneira pessoal, que continuaram a exercer um impacto sobre a
história, inclusive Lucas.
— Lucas se dedicou a escrever tanto o seu evangelho quanto o livro de Atos,
para realizar o seguimento de um homem: Teófilo(Lc 1.1-4 e At 1.1).
— Tito, outro fruto do ministério de Paulo, mais tarde veio a pastorear uma
Igreja em Creta.
CADEIA DE MULTIPLICAÇÃO:
JESUS:
André - Simão - Pedro - Pentecostes - Antioquia - Barnabé - João - Marcos -
Paulo - Timóteo - Priscila e Aquila - Apolo - Judeus - Lucas - Teófilo - Tito - Creta -
Outros também 2 Tm 2.2.
— Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações. . . (Mt 28.19,20).
— O mais pequeno virá a ser mil, e o mínimo, uma nação forte; eu o Senhor,
apressarei isso a seu tempo (Is 60.22).
APÊNDICE 1
CARTA AO NOVO DECIDIDO
APLICAÇÃO:
Procure testemunhar (contar sua experiência de conversão) a uma pessoa hoje
mesmo. Ore para ter essa oportunidade. Deus colocou você neste lugar por um
motivo especial. Seja natural e use as palavras certas. Não force a pessoa a ouvir. Ao
terminar seu testemunho, pergunte se a pessoa não gostaria de ter a mesma expe-
riência. Em caso positivo leve-a a falar com Deus, aceitando a Cristo e entregando-se
a ele. Ajude-a, se preciso, nesta oração.
Interesse-se por ela e, mais tarde, volte para ajudá-la a crescer espiritualmente.
Procure orar diariamente, ao levantar-se. Diga a Deus: "Senhor, eu pertenço a
ti e este novo dia é teu. Ajude-me a ser sensível ao teu Espírito em cada contacto que
eu tiver hoje. Dá-me sabedoria e poder para que Cristo seja uma realidade em mim e
eu possa falar dele aos outros".
Agradeça a Deus porque alguém falou de Cristo a você e peça-a ele que lhe
ajude no privilégio de falar de Cristo a outrem.
Sinceramente em Cristo,
APÊNDICE 2
FICHA DE DECISÃO
NOME..............................................
ESTADO CIVIL.........IDADE.........SEXO.........
ENDEREÇO........................... . .CEP.........
PONTO DE REFERÊNCIA...................FONE.....
ASSINALE QUAL O TIPO DE DECISÃO:
( ) ACEITAÇÃO DE CRISTO COMO SALVADOR E SENHOR
() RECONCILIAÇÃO
() BATISMO
( ) OUTRO
CONSELHEIRO......................................
DATA DE DECISÃO___/___/____
SP. HORÁRIO PARA VISITA
APÊNDICE 3
PERGUNTAS E EXERCÍCIOS