Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
1
Docente, Disciplina de Cirurgia Vascular. 2Docente, Disciplina de Gastroenterologia. Departamento de Cirurgia e Anatomia. Faculdade
de Medicina de Ribeirão Preto - USP.
CORRESPONDÊNCIA: Departamento de Cirurgia e Anatomia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - USP.
Av. Bandeirantes, 3900, 14049-900 - Ribeirão Preto / SP.
Moriya T, Módena JLP. Assepsia e antissepsia: técnicas de esterilização. Medicina (Ribeirão Preto). 2008;
41 (3): 265-73.
265
Assepsia e antissepsia técnicas de esterilização Medicina (Ribeirão Preto) 2008; 41 (3): 265-73.
Moriya T, Módena JLP http://www.fmrp.usp.br/revista
266
Medicina (Ribeirão Preto) 2008; 41 (3): 265-73. Assepsia e antissepsia técnicas de esterilização
http://www.fmrp.usp.br/revista Moriya T, Módena JLP
267
Assepsia e antissepsia técnicas de esterilização Medicina (Ribeirão Preto) 2008; 41 (3): 265-73.
Moriya T, Módena JLP http://www.fmrp.usp.br/revista
268
Medicina (Ribeirão Preto) 2008; 41 (3): 265-73. Assepsia e antissepsia técnicas de esterilização
http://www.fmrp.usp.br/revista Moriya T, Módena JLP
menos irritantes e menos tóxicos que o fenol e pare- 4.12- Derivados furânicos
cem possuir ação anti-séptica mais poderosa.
Os derivados halogenados dos fenois são tam- A nitrofurazona (furacin) tem amplo espectro
bém antimicrobianos mais potentes que o fenol, como antibacteriano, interferindo no sistema enzimático dos
o hexilresorcinol, por exemplo. microorganismos pela inibição do metabolismo dos
Os derivados fenólicos são usados principal- hidratos de carbono, sendo usada apenas como tópico
mente para desinfetar objetos porque são cáusticos e no tratamento de certas infecções assestadas na pele,
tóxicos para os tecidos vivos. O fenol e os cresóis não feridas infectadas ou queimaduras, o uso continuo pode
devem ser usados para desinfetar artigos de borra- provocar intolerância e sensibilização. Não afeta a
cha, de plástico, ou tecidos que possam entrar em con- cicatrização, a fagocitose e a atividade celular e a sua
tato com a pele, de que podem resultar queimaduras. eficácia persiste na presença de sangue, pus ou exsu-
Atualmente não mais se usa fenol como dato, diminui o mau cheiro e quantidade de secreção
antisséptico ou desinfetante. da ferida .
Em resumo: O derivado fenólico tem ação Em resumo: Os derivados furanicos têm ação
bactericida e não esporocida, utilizados em instrumen- bactericida.
tal.
4.11- Aldeídos 5- TÉCNICAS DE ESTERILIZAÇÃO
O aldeído fórmico, também chamado formal- Esterilização é a destruição de todos os orga-
deido, formol, formalina ou oximetileno, resulta da oxi- nismos vivos, mesmo os esporos bacterianos, de um
dação parcial do álcool metílico. Sofre ação da luz, objeto.
polimerizando e dando origem a paraformaldeído. Para isso dispomos de agentes físicos e quími-
O formol é um líquido límpido, incolor, picante, cos.
sabor caustico. Seus vapores são irritantes para as
mucosas (nariz, faringe, olhos etc.), que podem ser 5.1- Meios de esterilização:
combatidos usando-se amoníaco diluído. Físico
É desinfetante potente, com poder de penetra-
• Calor seco
ção relativamente alto e baixa toxicidade, seu poder
- Estufa
de potente redutor, reage com substâncias orgânicas
- Flambagem
e precipita as proteínas, germicida por excelência, age
- Fulguração
inclusive sobre os esporos. Desnatura as proteínas,
reagindo com os grupos aminos livres, e isso faz a • Calor úmido
transformação de toxina em toxóide ou antoxina, con- - Fervura
servando assim o poder de antigenicidade. - Autoclave
O aldeído fórmico, com sabão, forma o lisol. O
lisoformio tem na sua composição além de outros in- • Radiações
gredientes , o aldeído fórmico e sabão em solução a - Raios alfa
1% a 10%. - Raios gama
O dialdeído fórmico ou aldeído glutárico (Cidex) - Raios x
é usado em soluções aquosas a 2%, previamente
Químico
alcalinizadas, é menos irritante que o formaldeido, tem
• Desinfetantes
menor índice de coagulação de proteínas, não é cor-
rosivo, não altera artigos de borracha, de plástico, de
Para conseguir-se a esterilização, há vários fa-
metal ou os mais delicados instrumentos de corte e
tores importantes:
instrumentos ópticos, não dissolve o cimento das len-
Das características dos microorganismos, o grau
tes dos equipamentos ópticos em exposições por perí-
de resistência das formas vegetativas; a resistência
odos curtos. É nocivo à pele, mucosa (olhos) e ali-
das bactérias produtoras de esporos e o número de
mentos.
microorganismos e da característica do agente em-
Em resumo: Os aldeídos têm ação bactericida
pregado para a esterilização.
e esporocida.
269
Assepsia e antissepsia técnicas de esterilização Medicina (Ribeirão Preto) 2008; 41 (3): 265-73.
Moriya T, Módena JLP http://www.fmrp.usp.br/revista
270
Medicina (Ribeirão Preto) 2008; 41 (3): 265-73. Assepsia e antissepsia técnicas de esterilização
http://www.fmrp.usp.br/revista Moriya T, Módena JLP
271
Assepsia e antissepsia técnicas de esterilização Medicina (Ribeirão Preto) 2008; 41 (3): 265-73.
Moriya T, Módena JLP http://www.fmrp.usp.br/revista
272
Medicina (Ribeirão Preto) 2008; 41 (3): 265-73. Assepsia e antissepsia técnicas de esterilização
http://www.fmrp.usp.br/revista Moriya T, Módena JLP
Moriya T, Módena JLP. Asepsy and antisepsy: technics of sterilization. Medicina (Ribeirão Preto). 2008; 41 (3):
265-73.
ABSTRACT: The hospital is considered a virtual place for contamination. The technics of
asepsis or antisepsis and sterilization are of extreme importance to reduce the risks of infection.
In this work the main antiseptics and technics of sterilization are presented.
273